Oldale Town - Capítulo 3
O jovem ficou um pouco surpreso com a interrupção de Amanda, ao mesmo tempo feliz e aliviado. Hora de descansar um segundo! Olhou-a por uns segundos adentrando o palco, seus movimentos eram meigos, ao mesmo passo que firme. Parecia que tudo que fazia era ensaiado. Esse era um lado de Amanda ao qual Tielo não conhecia, provavelmente agia assim quando estava em ambiente profissional. O trovador tentara adivinhar a personalidade da garota neste momento, interiormente: Doce, porém dura. Assim como doce de rapadura. Ela devia gostar muito do que fazia, ser bondosa com as crianças, ao mesmo tempo que disciplinada.
Rapidamente voltou ao mundo real com a deixa que ela havia lhe dado. Seu cérebro processou neste momento todas as últimas frases de Amanda em um segundo, e dando a oportunidade do garoto reagir como se nada houvesse acontecido.
— Que tal aquela pequenina ali? - Apontou para a criança com o aparelho auditivo. Tielo era um jovem que não apontada o dedo para ninguém, nem como referencia, sempre ao indicar algo, ele esticava a palma da mão aberta em direção ao que se referia. Mas aprendeu que para Amanda aquele era o melhor jeito de compreender o que se queria mostrar, então, fez sem o menor dos problemas. - Posso escolher mais? Vem você e você! - Apontou para uma das crianças com pele mais escura e o cabelo um pouco bagunçado, e uma outra criança com a pele bem branca, e os olhos bastante puxadinho, porém a estatura parecia ser menor que as demais.
Saiu do palco para ajudar todos a virem consigo. Uma vez todos no palco, Tielo encaminhou-se ao lado deles e questionou:
— Eu quero saber a mesma opinião dos três pra cada pergunta: Qual foi a parte da história que vocês mais gostaram? - Esperaria todos responder para continuar. - O que vocês aprenderam na história, que não podemos fazer com ninguém? - Novamente uma pausa para as respostas e retornou á ultima pergunta. - E o que acontece quando temos coragem para defender nossos amigos?
Tielo estava se esforçando muito para falar uma linguagem que as crianças entendessem. Apesar de ter pensado nisso enquanto narrava a história, falhou algumas vezes em palavras difíceis. Porém estava fazendo de bom coração, e não tinha nenhum conhecimento pedagogo. Mas a experiencia era para a vida inteira.
À narradora: Que bom. Acho bom fugir um pouco do monótono também, por isso criei uma espécie de trovador e bufão. Quanto a demora, desculpe a minha também, também estou em semana de provas e esse final de semana estive sem computador...