Pokémon Mythology RPG
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003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte!

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Conforme contava a história de sua vida para o trio, Benjamin ficava surpreso com as reações deles. Mas o fato de ver o trio preocupado e querendo ajudar de todas as formas possíveis deixavam o garoto alegre. Aquilo que ele havia conquistado ali era algo que o dinheiro dos pais dele jamais conseguiria comprar: amizades genuínas.

- Muito obrigado por tudo, pessoal! Acho que podemos pensar em algo para fazer enquanto vamos até Lavaridge. - O garoto pareceu raciocinar por alguns segundos e então fez um adendo para Luch. - Acho que podemos pegar um caminho um pouco maior para a cidade. Tem uma parte próxima do Fiery Path que costuma ter alguns pokémons de fogo circulando. Talvez a gente encontre algo interessante por lá.

O garoto então fez sinal para que todos o seguissem. Ele parecia seguro do caminho e seguia de forma natural. Provavelmente os seus passeios pela rota eram frequentes, o que provavelmente explicava o esconderijo que ele havia encontrado pros insetos na rota 111. Enquanto caminhava, continuava o diálogo com os irmãos Macchiato.

- Eu agradeço a preocupação de vocês, mas não precisam se preocupar em relação a seguranças. Acho que a ideia do Luch de conversar com os meus pais é a melhor, mesmo achando que eles não vão querer dar muita atenção para gente. Se eu estiver junto, eles vão ver que vocês são de confiança.

Benjamin agora guiava o trio para uma subida, onde a trilha rochosa continuava presente. A temperatura local aumentava alguns graus e era possível ver suor escorrendo da testa do herdeiro dos Taillfeler. Apesar do leve cansaço, ele continuava animado em guiar todos pelo caminho.

- Podemos continuar mais um pouco? A tendência é a temperatura subir mais um pouco. Se estamos em busca de um pokémon de fogo, devemos procurá-los em um ambiente quente, certo? - Afirmou o garoto, mudando sutilmente de assunto enquanto prosseguiam com a caminhada. - Quanto aos insetos, eu vi a forma como vocês estão se dando bem com Shelmet e Joltik. Ficarei feliz em ver vocês cuidando deles daqui pra frente. Em relação aos outros, sinto que eles ficarão felizes com qualquer um de nós. Se quiserem, podem levar mais um deles com vocês. Mas peço para que eu fique com pelo menos um, já que acabei me apegando a eles...

A conversa então foi interrompida devido a um barulho estranho. O chão tremeu por alguns segundos e então uma chuva de fuligem começou a cair do céu. O que seria aquilo?

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Assim que todos nós abrimos nossos corações um pouquinho, Ben resolveu expressar sua opinião sobre tudo que dissemos. Certamente ele estava muito lisonjeado pela forma que nos oferecemos para ajudar e concordou que ir com ele até os seus pais para conversarmos melhor sobre o assunto seria a opção mais acertada, mesmo que não fosse garantia de que daria certo. Com isso em mente, concordei assertivamente e ouvi do rapaz que ele ficaria bastante contente que eu e Luci cuidássemos de Joltik e Shelmet, podendo levar mais um dos insetos conosco, contanto que deixemos pelo menos um deles com o próprio rapaz, pois ele já havia se apegado bastante a eles — Com certeza! Acho que Venipede está bastante disposto a ficar contigo e nem cogitaria ir com mais ninguém. Mas acho que Dwebble se apegou bastante a Yuri nesse rápido momento que passamos juntos... Se ele quiser, podemos seguir todos juntos!  — Comentei para Benjamin, enquanto caminhávamos.

Ao que tudo indicava, o rapaz levaria todos nós por um caminho mais longo até a cidade de Lavaridge, assim teria tempo para nos mostrar por onde eu poderia encontrar um Pokémon de fogo. Sem pestanejar o seguimos para onde é que ele fosse com toda a confiança do mundo. No duro trajeto ele inclusive nos falou melhor sobre sua casa, principalmente respondendo a pergunta de Yuri, sobre terem muitos seguranças por lá. Ele disse que isso não seria um problema e que sermos "levados a sério" seria o mais desafio, o que certamente era um alívio para todos nós que não poderíamos lidar com mais uma batalha difícil. Enquanto debatíamos o futuro, acabamos não notando o quanto estávamos subindo. O ar parecia ficar mais escasso e o suor era uma constante. Não poderia ser apenas do esforço físico, havia algo muito quente por perto!

— Nós com certeza estamos perto! Olha como está quente! Você é demais Ben... Não vejo a hora de achar um Pokémon de fogo!  — Dizia empolgadamente, mesmo que estivesse esbaforido. Yuri e Luci estavam em uma situação ainda pior e eu começava a me preocupar se havia sido uma boa ideia fazê-los subir tudo isso, mas desistir agora não era uma escolha e até os próprios irmãos ficariam decepcionados se eu tomasse essa decisão, portanto segui em frente. Pelo o que o rapaz explicou, estávamos nas proximidades de um lugar chamado Fiery Path e não seria tão difícil encontrar o que eu procurava Estão sentindo isso?  — Perguntou Yuri, olhando para sua irmã e depois procurando algo de estranho ao redor Não vejo nada...  — Respondeu Luci, bem no momento em que algo começou a trepidar sobre seus pés. Parecia uma espécie de tremor de terra, mas também havia algo como uma nuvem de fuligem descendo a encosta. Seria uma erupção vulcânica? — Acho que... Algo de errado não está certo. Digo. Acho que esse vulcão não gostou da gente aqui! Vamos recuar?  — Questionei Benjamin sobre a situação, afinal ele conhecia muito melhor a região. Estaríamos em perigo real? Se for o caso, mantive preparado para correr o mais rápido possível, arrastando as crianças se fosse necessário.

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O tremor e a chuva de fuligem acabou deixando os treinadores um pouco receosos, mas Benjamin parecia calmo quanto a aquilo. O jovem rapidamente fez um sinal de indiferença com os ombros e explicou a situação para eles:

- O habitat aqui é cheio de pokémons do tipo fogo e do tipo pedra. O vulcão do Mt Chimney está num estado que podemos chamar "semi-adormecido". Ele dificilmente entrará em erupção por um bom tempo, mas os pokémons da região acabam provocando pequenos abalos sísmicos e criam mini erupções. Por isso que é normal chover fuligem de vez em quando por aqui.

Não demorou muito para que outro abalo fosse sentido. Porém, dessa vez, ele parecia ter vindo de uma direção específica. Benjamin olhou em volta e não conseguiu identificar a origem do abalo, mas logo deu um aviso para Luci, Luch e Yuri e esperou que eles pensassem em alguma solução:

- Este tremor sem sombra de dúvidas foi gerado por um pokémon. Talvez ele possa até mesmo ser do tipo fogo! Mas eu não consegui identificar a direção de onde ele veio. Algum de vocês percebeu o sentido? Ou querem tentar arriscar seguir em alguma direção?

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O abalo sob nossos pés havia sido bastante forte e ameaçador, o que só me fazia pensar em deixar aquele lugar imediatamente. Eu não entendia muito bem sobre vulcões, mas o pouco que conhecia me fazia pensar que deveria ser um terreno instável demais para situações "agitadas" como essas e talvez um tremor de terra, mesmo que pequeno, pudesse ter consequências catastróficas! Entretanto, enquanto eu e as crianças pensávamos em fugir, Ben se mantinha extremamente calmo, como se estivesse na sala de estar de sua própria casa. Apesar do grande temor que me assolava, eu havia aprendido a confiar nesse rapaz, mesmo no pouco tempo em que nos conhecemos, por isso tentei me manter calmo também, tentando transmitir a mesma sensação para os Machiatto. Foi o tempo necessário para Benjamin explicar melhor sobre os Pokémon de fogo e pedra que haviam por lá, que acabavam por causar mini erupções de vez em quando e uma nuvem de fuligens como consequência de seus "terremotos" pessoais. Com essas palavras eu pude sorrir um pouco mais aliviado.

— Bom saber! Por um momento achei que poderíamos acabar soterrados por lava e fuligem! Hahaha  — Comentei com o rapaz, enquanto passava a mão pelos próprios cabelos, tentando disfarçar meu medo. Olhei então para Yuri e Luci, que estavam tentando também demonstrar confiança, mas com um pouco mais de dificuldades do que eu, já que seguravam-se um no outro para não cair e davam um meio sorriso, inteiramente de nervosismo. — Bem, continuem juntos mesmo e fiquem sempre bem atrás de mim, ok? A gente vai...  — E assim que comecei a falar, um novo tremor surgir, mas dessa vez menos generalizado e mais próximo que o anterior. Era possível sentir que havia uma origem bem específica para ele, como se houvesse alguém no subsolo dando chutes constantes de baixo para cima, ou algo parecido com isso... Entretanto, ficava difícil saber de onde veio, era tudo muito instável.

Ben ainda mantinha-se calmo, mas não parecia conseguir identificar também a origem daquele tremor, vindo até mim e os irmãos para questionar-nos se conseguimos compreender a origem exata dele. Eu realmente não tinha certeza se sabia da posição exata, mas ficava feliz em ouvi-lo dizer com tanta propriedade que aquele tremor era definitivamente causado por um Pokémon. — Olha, eu não sei dizer com certeza... Mas assim, somos quatro pessoas. E se cada um de nós seguíssemos para o exato lugar de onde a gente acha que veio o tremor e começasse a pular e pisotear o lugar para estimular o Pokémon a dar as caras? As chances são maiores de acertarmos se formos para um lugar só. Se a gente fizer ele sair de seu esconderijo eu tomo a iniciativa de enfrentar o Pokémon e capturá-lo o mais rápido possível. Até porque está um calor insuportável!  — E com isso, recebi a confirmação de Luci e Yuri, apoiando a ideia. Restava saber se Ben achava essa uma boa ideia e se sim, colocar o plano em prática!


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Com a pergunta de Ben, surgiu uma ideia de Luch que parecia mais eficiente: ao invés de seguirem em uma direção específica, o quarteto poderia se dividir e seguir em direções diferentes, ampliando o seu potencial de busca. E assim fizeram. Bastou que o quarteto andasse poucos passos para que fosse possível perceber mais um tremor. Luci deu a entender que foi ela que sentiu o fenômeno com maior intensidade.

- O chão tremeu tanto aqui que até pareceu que ia abrir um buraco! - Relatou a jovem, afirmando que o abalo sísmico havia sido mais potente do que aqueles que ela havia sentido.

Logo todos começaram a seguri na mesma direção que ela. Foi então que Yuri percebeu algo peculiar acontecendo e se aproximou de Luch, apontando na direção de Luci e falando em um tom de voz um pouco mais baixo, talvez para a garota não ficar assustada.

- Luch, é impressão minha ou aquelas pedras ali estão se movendo sozinhas?

Logo que o treinador observou a movimentação, constatou que o que Yuri havia dito era verdade: apesar de se moverem lentamente, as pedras claramente estavam "vivas". Teria aquele movimento alguma relação com os abalos sísmicos?

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Até que a minha ideia não havia sido ruim, nós nos dividimos e conseguimos cobrir um campo maior daquele lugar. Qualquer coisa que nos ajudasse a terminar a exploração e deixar o calor infernal para trás era muito bem-vindo. Sendo assim, os quatro afastaram-se, cada um para um canto, dando passos lentos e sentindo o chão sob os pés em busca de novos tremores, mesmo que pequenos. No lado escolhido por mim não parecia haver nada interessante, apesar do calor constante emanado pelo solo. Resolvi parar um pouco e esperar alguma atualização da situação, enquanto retirava finalmente o meu cachecol. Afinal, por que eu ainda estava com aquilo? Usei então o antebraço para limpar a lateral do rosto e as próprias mãos para tentar afastar o suor do pescoço, quando Luci nos alertou sobre algo!

Virei-me imediatamente para a menina, apreensivo. Ela estava na direção diametralmente oposta a minha e parecia empolgada com algum achado. Segundo ela o tremor ali, sob seus pés, era maior do que em outros lugares, parecendo até que se abriria um buraco. Era complicado saber até onde era real e onde virava um exagero típico de criança, mas eu com certeza confiava em Luci — Espere aí então! Não faça movimentos bruscos para não assustar o Pokémon, se for algum claro... Vou me aproximar devagar...  — E já segurava em mãos a Pokébola de Shelmet, enquanto dava alguns passos cautelosos até Luci.

Quando chegava mais ou menos na metade do caminho, fui abordado por um silencioso Yuri, que apontou disfarçadamente para onde Luci estava e perguntou se eu não estava vendo a movimentação estranha de pedras próximos à irmã, como se elas estivessem "vivas". Resolvi então falar baixo também para o menino Machiatto, para não despertar a atenção da garota — Talvez tenhamos mirado num Pokémon de fogo e achamos um de pedra.... O que acha? Faz assim... Vai até perto de Luci e eu vou pedir para ela correr até você enquanto tento surpreender o adversário...  — Disse para o garoto, guardando a Pokébola de Shelmet e trocando-a pela de Budew, que era sempre um fiel aliado para esses momentos. Assim que Yuri aproximou-se de Luci, ela notou que havia algo de errado, mas antes do pior, tentei acalmá-la e pedir que agisse.

— Luci, muita calma. Está tudo bem... Quero que você ande bem rápido até o Yuri, certo? Não se preocupe.... — Como acreditava que nem toda a calma do mundo faria com que ela não se desesperasse, já lancei a Pokébola do Pokémon de planta, solicitando uma ordem assim que a garota assimilou os fatos e começou a andar — Buddy! Stun Spore naquelas pedras! — Agora restava esperar que o movimento fosse certeiro e fosse capaz de "controlar" aquele possível Pokémon, ou o que quer que fosse. Enquanto isso, Luci finalmente "acordava" e saltava para perto do irmão. AAH! Que isso Luch?!

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Ao ver aquela movimentação curiosa, Luch logo compreendeu do que se tratava e agiu com maestria. Apesar de Luci ter ficado bem assustada com tudo aquilo, no final das contas a ação furtiva surtiu efeito. O pequeno Budew de Luch lançou seus esporos para o alto e acabou pegando as rochas que se moviam sozinhas de surpresa.

Um pouco atordoadas, revelaram ser uma dupla de Geodudes selvagens e, pela forma como se movimentavam, claramente estavam paralisados. Como a abordagem foi um pouco agressiva, os pokémons de pedra logo assumiram uma postura de combate e se prepararam para atacar. Conseguiria o pequeno Budew se virar sozinho?



Geodude:
Paralyze
Geodude:
Paralyze
Trait:
Sturdy
Trait:
Rock Head

Lv. 8 Geodude


24/24
Lv. 8 Geodude


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003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 12 Geodude003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 12 Geodude
003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 12 Budew
Lv. 21 Buddy


24/47
Trait:
Poison Point
Budew:
Poison

Campo: Proximidades do Fiery Path. O solo é rochoso, irregular e a temperatura é elevada.

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Felizmente a minha tática havia dado certo, ao menos para livrar Luci de algum ferimento ou coisa pior. O susto era algo contornável e era necessário aprender com ele para ser uma treinadora Pokémon independente, então considerarei isso como um aprendizado, parte do meu papel como tutor. Já no tocante a minha batalha, esperava que o uso de Buddy não fosse um erro, afinal eu não conhecia os Pokémon que viviam por aqui e poderia estar apostando em um adversário de pedra, quando na verdade seria um de fogo e estaria em maus-lençóis. Na pior das hipóteses o Stun Spore seria útil, mesmo em uma desvantagem. Enquanto a nuvem de esporos caia gentilmente sobre os possíveis Pokémon, resolvi avisar Luci e Yuri para que saíssem de perto o mais rápido possível.

— Rápido, venham para cá! Acho que a situação vai ficar bem... complicada...  — Comentei, com uma expressão séria, enquanto finalmente os Pokémon reagiam ao golpe e deixavam o "esconderijo", assumindo sua verdadeira forma, ou quase isso. O que surgiu ali era uma pedra bem disforme, que afastou-se do solo erguendo-se sobre uma espécie de braço, enquanto deixavam areia e cascalho escorrerem pelo seu corpo. Apenas quando eles abriram os olhos fui capaz de reconhecer do que se tratava, eram Geodados, Geodades... Geoductios, não... Geodudes! Apesar de já ter visto alguns em Unova, nós possuímos muito mais Roggenrolas em nossas cavernas do que Geodudes. Restava usar a Pokédex para absorver o máximo de informações novas:

"Beep! Geodude! Pokémon Rocha! Geodude pode ser encontrado em campos e montanhas. Confundido com pedras, geralmente as pessoas acabam pisando ou tropeçando neles por acidente, o que deixa este Pokémon extremamente enraivecido. Sua raiva é evidenciada pela forma como gira seus braços rapidamente. Ao subir uma montanha, Geodudes usam seus dois braços para escalar e saltar quaisquer elevações. Também são encontrados muitas vezes competindo uns contra os outros, utilizando-se de golpes onde lançam-se entre si com o corpo todo. Geodudes de idade avançada tendem a ter as bordas de seu corpo perfeitamente polidas até assumirem uma forma totalmente esférico, apesar de seu núcleo continuar rígido e intocável. Beep! Boop!"

— Apesar de não serem Pokémon de fogo, são muito interessantes, Ben! Obrigado por me trazer aqui!  — Comentei, deixando escapar um sorriso em meus lábios, Era normal eu me empolgar com batalhas, principalmente quando conhecia novas espécies de Pokémon pessoalmente. Pois bem, em meio a toda essa animação, notei que Buddy olhava para mim com um sorriso, esperando ordens. Quase havia me esquecido! Os adversários começavam a tentar avançar sobre nós, mas haviam sentido o efeito da paralisia — Não devemos ter problemas, Buddy! Só cuidado ao se aproximar, se eles girarem os braços você se afasta o mais rápido!  — Comentei com o pequeno broto, para que não fosse pego de forma desprevenida. Budew estava envenenado e essa batalha precisava acabar logo. Talvez fosse interessante usar um outro Pokémon para auxiliá-lo.

— Ok, isso vai ser arriscado, mas... — Dizia ao segurar uma nova Pokébola em mãos — Lira! Eu escolho você! Use seu golpe Splash para atrair a atenção do Pokémon da direita que parece ser uma fêmea! Afaste-a de Buddy e se possível salte sobre sua cabeça, mas não fique muito tempo parada!  — Ordenei para a Pokémon de água, que certamente não seria capaz de uma grande capacidade ofensiva, mas tinha seu valor! — Já você Buddy, aguente firme os golpes que receber, lembre-se sempre dos passos de dança, você pode tentar desviar dos ataques dançando e vai ser difícil te acompanharem. Assim que Lira atrair a atenção daquele Pokémon, use duas vezes Mega Drain sobre o mesmo Geodude!  — Informei o Pokémon de planta, esperando que a tática funcionasse. Com isso, dividiria a ofensiva dos Geodude para dois alvos diferente e ainda tentaria derrubar o mais rápido possível aquele que poderia detonar rapidamente com Lira.

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Para não deixar Buddy sozinho em campo, Luch decidiu chamar Lira de volta para o campo de batalha. Sua intenção seria usar a aquática para oferecer suporte ao pequeno Budew, garantindo que ele não fosse atingido pelos Geodudes. Yuri demonstrou clara simpática pela Magikarp assim que ela saiu de sua pokébola. Animado, o garoto torceu por ela:

- Vamos lá, Lira! Você consegue!

E, talvez pelo apoio do garoto, a carpa tenha se sentido animada o suficiente para ser a primeira a agir. Rapidamente ela projetou seu corpo na direção da Geodude fêmea, batendo com sua cabeça e rabo na cara da pokémon de pedra, deixando-a irritada e distraída. A pokémon de pedra então deu uma investida corporal na aquática, jogando-a longe. Apesar de ter parecido algo grave, a aquática se recuperou facilmente do impacto demonstrou orgulho por cumprir o seu papel. Essa foi a distração necessária para Buddy se aproximar e usar seu golpe, drenando boa parte das forças de sua oponente, quase nocauteando-a. Enquanto isso, o outro Geodude tentou agir, mas seu corpo permaneceu estático.

Não demorou para que Buddy emendasse outro Mega Drain e com isso a primeira baixa na batalha ocorresse. O outro Geodude parecia irritado com aquele nocaute, então prosseguiu na direção de Buddy e o acertou com um Tackle. Lira bem que tentou prestar suporte com seu Splash, mas ela estava distante demais do foco da batalha. Ainda assim se demonstrava determinada, quicando de forma desajeitada até o centro do embate.



Geodude:
Paralyze
Geodude:
Nocauteada
Trait:
Sturdy
Trait:
Rock Head

Lv. 8 Geodude


24/24
Lv. 8 Geodude


00/24
003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 12 Geodude003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 12 Geodude
003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 12 Budew003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 12 Magikarp
Lv. 21 Buddy


29/47
Lv. 9 Lira

08/22
Trait:
Poison Point
Trait:
Swift Swim
Budew:
Poison
Magikarp:
Poison

Campo: Proximidades do Fiery Path. O solo é rochoso, irregular e a temperatura é elevada.

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Não imaginava o que aconteceria ali quando enviei Buddy e Lira para o combate. Apesar de serem "resistentes" ao tipo pedra, o cenário em que os colocava não era nada propício à plantas ou Pokémon aquáticos. Era como colocá-los para serem refogados em uma grande frigideira, no vapor. Cada segundo que passávamos ali era um segundo de sofrimento para os dois e é por isso que não poderia me estender nessa empreitada por muito tempo. Pensando nisso, havia ordenado que Budew utilizasse seu melhor golpe sobre a Geodude distraída pelas peripécias de Lira e o resultado obtido foi mais surpreendente do que eu jamais poderia imaginar. Primeiro, o golpe do tipo planta afetou pesadamente a Pokémon pedra, atraindo-a para o verdadeiro agente desse combate. Ela ainda tentou revidar o golpe recebido sobre Lira, mas mesmo com bastante raiva e poder, não foi capaz de derrubar nenhum de meus Pokémon, sendo nocauteada por Buddy logo em seguida.

— Fácil, fácil! Um já foi, agora é a vez desse. Ok, Buddy? Ok, Lira?  — Comentei com os dois Pokémon, que responderam, cada um a sua maneira. Lira estava especialmente radiante e saltitante, graças a torcida de Yuri por ela. A Karpinha havia simpatizado bastante pelo garoto, assim como ele por ela. Eu apenas precisava derrubar aquele Pokémon para seguir em frente, então se mantivesse a mesma estratégia de antes nada de errado poderia acontecer. Ou poderia? Agora que a tática de usar Lira como distração havia sido compreendida pelo Pokémon selvagem, a Magikarp poderia recuar, deixando Budew agir com força total e de forma bem clara.  — Buddy! Tome a frente! Vamos manter a mesma tática de antes, aguente firme qualquer investida e aproveite a proximidade para dar o melhor de si com Mega Drain, quantas vezes forem necessárias, até o oponente cair! — Ordenei ao pequeno broto.

— Ei você Lira! — Chamei a atenção da Magikarp — Use seu Splash para vir saltando o mais rápido possível até aqui! Quero que fique sempre na retaguarda de Buddy e espere o momento certo. Eu sei que você é bem rápida, mas quero que ataque o Geodude com tudo que tiver, mesmo que tenha que se jogar sobre ele, porém APENAS quando Buddy já tiver atacado. Entendido? — Ordenei para Magikarp os seus comandos. Não valia a pena colocá-la em risco o tempo todo, mas era uma boa oportunidade da Pokémon entender como funcionava uma batalha de verdade e ao menos tentar derrubar o Pokémon pedra lhe seria uma boa fonte de inspiração e experiência. Restava saber se tudo terminaria bem logo ou se o adversário ainda guardava alguma carta nas mangas.

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