CLEAN
A menina sentia que tinha errado com os pokémon, isso era bom, havia esperança ali. A Karinna que eu tinha presenciado não me agradava nenhum pouco, observei atentamente os detalhes do porão, nós estávamos bem ferradas se não agíssemos rápido.Comecei a caminhar pelo local, observando suas peculiaridades, a bicicleta, as paredes do local, a temperatura que estava, a conservação diante ao fogo e a lareira recém apagada, era muito estranho ali ter começado o fogo pois o resto do lugar estava intacto.
Karinna logo colocou seu pokémon para fora da pokébola e começou a dar ordens, era engraçado ver a menina usar todo seu conhecimento pokémon para tentar descobrir quais golpes seu recém capturado Ralts sabia. Não demorou para que ela acertasse e o pokémon infantil começou a brilhar e enviar ondas psíquicas na direção da porta que deveríamos quebrar, Khaki não era muito útil naquele momento, então liberei o Nincada.
Eu sabia que era um movimento arriscado, afinal o pokémon tinha sofrido bastante com o fogo, mas acho que não o suficiente para ficar incapacitado, a pokébola tinha propriedades de recuperação de vigor muito boas. Apontei minha pokédex que ainda estava funcionando na direção da ninfa e logo as informações foram processadas.
Nincada, o pokémon trainee
#290
Nincada vive no subsolo por muitos anos em completa escuridão. Esse pokémon absorve os nutrientes das raízes das árvores ao trinchar por elas, se mantendo imóvel esperando sua evolução, não suporta luz, por isso a evita. Por viver em completa escuridão usa suas antenas parecidas como bigodes para analisar suas redondezas no escuro já que é quase cego.
— Isso vai servir! Use Scratch na porta para tentar enfraquecê-la! — comandei o pokémon inseto, aquilo seria útil no combo de golpes que Abra e Ralts estavam fazendo, com a estrutura da porta fragilizada pelos golpes das patas afiadas do pokémon o balançar dos golpes da mente e sonoros seriam capazes de nos libertar dali.