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Teatro - O espetáculo, os ovos e os pokémons de fogo

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Off: :


Depois de perder alguns instantes no centro pokémon da cidade, Joul enfim se sentiu preparado para rumar ao teatro local visando participar de mais um espetáculo teatral, o que, para o jovem viajante de Cinnabar, não era nenhum pouco uma novidade, afinal de contas, aquela experiência já havia sido vivida anteriormente por ele. E, graças a todos estes pensamentos que tomavam conta de sua mente, uma vez que ele não tinha ideia do que poderia estar o esperando, o rapaz rapidamente se viu na entrada do monumental Teatro Continental de Hoenn, isso, sem que, ao menos, tivesse se atentado aos passos dados até chegar ao lugar.

Minutos se passaram, mas Joul ainda continuava parado na entrada avaliando se aquela era mesmo a melhor das decisões. Entretanto, isso não perdurou na mente do rapaz por muito tempo, pois, com passos confiantes, o Terri seguiu para o interior do lugar certo que aquela era mais uma oportunidade inegável que a vida lhe dava. Chance esta que certamente traria experiências inimagináveis aos pokémons escolhidos para participar de tudo aquilo, no caso, Magmar, Fletchinder e Darumaka.

Logo nos primeiros instantes dentro da construção, o Terri tentou se localizar acreditando que as coisas poderiam ser parecidas com o que já havia sido vivido por ele, mas, querendo ou não, cada teatro tinha sim suas peculiaridades, o que deixava a situação do jovem nenhum um pouco confortável como ele esperava. Então, acreditando que o melhor mesmo a se fazer era encontrar alguém envolvido no evento, Joul resolveu explorar o local a procura do diretor ou até mesmo de um de seus assistentes. Sendo que, no momento que encontrasse alguém, o treinador rapidamente se colocaria a postos para a personagem que lhe fosse proposta.

Com isso, enquanto tentava imaginar qual poderia ser a possível fantasia que lhe dariam para o espetáculo, já que, no memento, ele vestia suas tradicionais roupas de treinador pokémon, o Terri seguiu procurando qualquer indivíduo que lhe apresentasse ao diretor para que, enfim, ele pudesse entender como todo aquele processo iria funcionar.

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OFF: Fala Joul! Espero que façamos uma boa rota, qualquer coisa que não entender, so me falar. Qualquer crítica, sugestão também... por fim, entra na Avengers, estamos todos te esperando XDDDD







Teatro Continental: A Trinca de Às!


O jovem Joul Terri chegava até a linda cidade de Forina! Um local com muito verde em meio às construções humanas, dão ao local um aspecto único, conseguindo conciliar como poucos o desenvolvimento humano com o sustentável. Lá também existe uma linda orla marítima aproveitada por todos aqueles amantes do mar!
 
Todavia, o maior atrativo da cidade não está nesses pontos citados. Forina é conhecida por toda a Hoen como a cidade da Cultura! Diversos artistas, músicos, atores e Chefs de cozinha vieram de lá. Assim, ao se enveredar pela cidade, você sempre encontrará um bom local para comer, ouvir uma música, assistir uma peça e se divertir!
 
Neste contexto, temos o Teatro Continental de Forina! A cidade está patrocinando em peso o evento, querendo mostrar para as outras que apesar de ter decaído um pouco ao longo dos anos em relação a outros locais de Hoen, ainda é um poderoso polo da Região. Reformas e novas construções foram feitas para que esse espetáculo fosse inesquecível para os amantes da boa arte
 
Com tudo isso em mente, Joul era capturado belas belezas artísticas da cidade, potencializadas com o glamoroso Teatro. Quando o rapaz de cabelos negros, oriundo de Kanto (RIP), se aproximava, ficava deslumbrado com o tamanho e a beleza colossal daquela construção. Tinha um formato circular/oval, com diversos detalhes em mármore e uma cor vermelha que se sobressai por todo o Teatro. Em seu topo, um grande domo que deveria ter seu propósito também.
 
Apesar de já ter frequentado eventos parecidos, Terri ainda sentia o nervosismo por se apresentar em um Teatro. Afinal, não era ator, mas sim um grande treinador pokemon. Hoje, tentaria a sorte, aproveitando sua experiência de eventos passados com sua habilidade como contendedor pokemon!
 
O número de pessoas fantasiadas que se dirigia para lá era enorme... poucas pessoas eram vistas sem e logo podia-se saber quem veio preparado e quem não (será mesmo?). Joul encarava a fila e em alguns minutos o pessoal da Staff o chamava. Havia muita gente trabalhando para deixar aquele espetáculo indelével!
 
Um homem vestido de preto e com uma calça jeans ia na frente, pedindo para ele o seguir. O corredor era largo e por algumas portas entre abertas o jovem podia ver que vários pequenos palcos eram montados para as diversas apresentações sobre diversos temas diferentes... mas todos com o foco na história de Alice.
 
Passados alguns minutos de caminhada silenciosa por parte da dupla, Joul Terri chegava a uma sala que parecia um camarim. Era grande, com várias roupas para o jovem escolher. Uma velhinha um pouco corcunda, de movimentos lentos, mas sempre sorridente, o recebia feliz da vida – Oh! Mas que rapaz lindo temos aqui! É um prazer lhe receber nesse magnífico teatro de Forina. Seu bronzeado é bonito, sei que se souber aproveitar isso em um traje, poderá render pontos com o público feminino... e masculino também kikikiki. Enfim, aqui está seu roteiro, galante cavaleiro! – velhinha, fazendo uma respeitosa reverência para o rapaz, como se ele de fato fosse um cavaleiro real, lhe entregava vários papeis grampeados. Era o roteiro. Não era muito grande, mas Joul teria que ler tudo para aprender direitinho, afinal, um ator não pode errar suas falas assim!
 
Agora, assine esse formulário aqui – entregou para ele uma prancheta de madeira com um papel em cima e uma caneta – Você vai preencher os dados com sua interpretação. Se você vai entrar como treinador ou coordenador, quais pokemons vai levar, os itens equipados etc. Quando terminar de escolher sua roupa e preencher o formulário, siga até o final do corredor, vai ter uma grande porta com os dizeres acima – “Hora do Show” kikiki. Boa sorte! – Com isso, a velhinha saia da sala e fechava a porta, dando total privacidade para o jovem escolher seu traje, testando como quisesse as diversas roupas que haviam lá.



OFF: ---
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Off :


Depois de alguns instantes perambulando pelo interior do teatro Joul finalmente foi surpreendido por alguém da equipe organizadora que logo tratou de orientar o jovem treinador sobre um novo local que eles teriam que ir para que as instruções finais para o início do espetáculo pudessem ser dadas.

A caminhada até o lugar definido foi bastante silenciosa, o que, para o rapaz, era algo que certamente deixava a curiosidade que já era sentida por ele ainda mais aguçada. Contudo, no instante em que o Terri finalmente tomou coragem para puxar qualquer assunto aleatório, eles adentraram uma espécie de camarim, afinal eram várias roupas, fantasias, chapéus e tantos outros acessórios que se espalhavam pelo lugar. Situação que tornou desnecessária qualquer tipo de conversa.

Então, rapidamente, uma senhora, de semblante amistoso, se aproximou do jovem treinador e foi rapidamente tecendo instruções enquanto, paralelamente, deixava o rapaz visivelmente encabulado, pois, querendo ou não, tantos elogios como aqueles não eram coisas recebidas diariamente. Por sua vez, ao final das palavras da senhora, Joul falou:

- Agradeço sinceramente todos estes elogios, não sou assim um galã como a senhora disse, mas faz bem ouvir coisas assim. - E apanhando o formulário entregue pela mulher, o treinador logo falou: - Deixe comigo! Tratarei rapidamente de escolher minha fantasia, depois resolverei este papel e seguirei para o local indicado.

Com isso, se vendo sozinho no lugar, Joul começou a difícil tareta de escolher sua fantasia. Entretanto, depois de alguns minutos, a tarefa que poderia parecer complicada para o rapaz acabou sendo resolvido, já que, ao analisar algumas peças, o viajante enfim encontrou aquele que se encaixava perfeitamente no que ele esperava para o perfil proposto para sua personagem. Daí, com movimentos ageis, o Terri, depois de concluir a vestimenta do traje, completou o formulário e seguiu para o ponto indicado.

Agora, restava saber como as coisas iriam funcionar...



Fantasia :


Formulário :

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OFF: Sei que ficou meio viajado e tal kkkkk. Qualquer dúvida me fala no discord!







Teatro Continental: A Trinca de Às!


Joul ficava meio sem jeito com a forma bondosa com que a velhinha o abordava, mas logo que ela saia, o jovem tratava de fazer o que lhe fora pedido. A tarefa de preencher o formulário foi fácil, sabia tudo o que precisava na ponta da língua... a escolha da fantasia, por sua vez, eram outros 500. As opções eram muitas e o rapaz perdia alguns minutos vasculhando o imenso “guarda-roupas” ali.
 
A vestimenta que escolhia era típica de um verdadeiro cavaleiro! Uma espécie de armadura cheia de adornos e reluzente, com cores variadas que criavam um perfeito aspecto de imponência, próprio do papel que faria! O roteiro deixava claro que ele seria o principal cavaleiro do Rei na peça. Assim, devia se portar como tal e principalmente, se vestir como tal!
 
Depois de dar mais uma lida no roteiro, afinal estava nervoso com tudo aquilo e preferia prevenir a remediar, o jovem se achava pronto para o evento agora! Saia da sala e logo seguia as instruções: final do corredor, “Hora do Show”. O rapaz ia passando pelo largo local ainda, observando as outras portas com várias pessoas escolhendo suas fantasias e preenchendo seus formulários. Chegando no final, após alguns breves minutos, ele se via em uma área com várias aberturas grande, com cortinas pretas tornando impossível ver o que havia dentro, apenas conseguia ouvir sons de várias pessoas atuando, aparentemente.
 
Ele ia passando e vendo os nomes:  “Showtime”, “Luz, Câmera, Ação”, dentre outros. Finalmente chegava no seu, “Hora do Show”. A cortina negra impossibilitava Joul de saber ao certo se tinha achando o local. Entretanto, logo entrava. Abrindo as cortinas grossas, via várias pessoas caracterizadas de vários “seres” diferentes. A sua frente estava o palco, enorme. De fronte deste, várias cadeiras da plateia... aquilo poderia fazer Terri ficar bem nervoso, mas haviam poucas pessoas ainda. Em um corredor a sua direita, levava para os fundos do palco. Não sabia para onde ir.
 
Enquanto se perguntava o que deveria fazer, a velhinha volta a aparecer, com um sorriso no rosto – Que bom que já terminou, venha, vou lhe apresentar para o diretor que irá lhe explicar algumas particularidades da sua apresentação – Joul logo a seguia para os fundos do palco. No fim, ela falava com um homem todo de branco e bem estiloso, o diretor! Ele cumprimentava Terri cordialmente – Então este é nosso ator principal... muito bem, seu traje está ótimo, resta saber que vai conseguir atuar à altura. Com minhas dicas, eu sei que vai. Porém, primeiro devemos discutir a peça em si – A velha se despedia e deixava os dois conversando.
 
Bom, a peça aqui será inovadora, um diferencial que irá fazer bombar o evento! No palco, existem 3 grandes telas, aos fundos, e nas laterais que irão mostrar todo o ambiente, em vez da forma arcaica habitual, com maquetes e afins. Essas telas vão servir para mostrar para os atores todo o Environment e vocês saberem “onde” irão atuar. Deve olhar discretamente e rápido, não pode deixar o espectador notar que estão olhando! Venha comigo – O homem o puxava pelo braço e levava para o palco, mandando ligarem as grandes telas.
 
Pareciam telas de cinemas de tão grande! Todas mostrando um ambiente parecendo “medieval”. Logo o diretor treinava com Joul, para ele aprender a olhar sem demorar! Saber se ambientar rapidamente. Ao ver que o rapaz tinha pegado mais ou menos o jeito, ele continuava – A experiência será um teatro em realidade virtual! Suas fantasias serão adereçadas com isto – Ele tirava do bolso um pequeno “adesivo” negro e colocava na parte de trás da roupa, como se estivesse colando, literalmente! – Este pequeno chip irá prover toda o seu formato e ações para o computador que irá transmitir para os Glasses de Realidade Virtual que os espectadores usarão. Desta forma, para eles vocês estarão dentro da tela! Enquanto na realidade, vocês estarão atuando no palco. Todos os detalhes foram feitos pelo pessoal da High Tech! Brilhante! Entretanto, a parte principal ainda é com vocês. Saber as partes que devem interpretar, onde haver odor, as cenas... tudo será com vocês. Os espectadores poderão “sentir” também. Assim, vocês devem atuar conforme o Script! – Então, o homem dava um assobio e alguns segundos depois um jovem com roupas bem surradas aparecia correndo. O diretor logo o mandava trazer a “espada”.
 
Logo depois, o rapaz trazia uma espada ornamentada, claramente de enfeite, mas muito bem feita – Você terá que atuar com isso também. Como viu no Roteiro, terá partes em que terá que encenar luta de espadas contra grandes vilões! Deve saber manuseá-la! Vou lhe mostrar – O diretor ensinava Joul e logo deixava ele praticar. Após ver que ele havia aprendido o básico também, parava – Então, aprendeu tudinho? Alguma dúvida? Se não tiver, quero que me diga o papel que terá que fazer, mas diga como se estive atuando, como se fosse um cavaleiro real! – Enquanto a dupla conversava sobre tudo aquilo, diversas pessoas passavam por lá, cuidando da grande cortina frontal, das telas, figurino, outros atores... mas todos estavam de olho em Joul, sem ele perceber, esperavam grandes coisas!



OFF: ---
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Depois de tudo preparado, Joul enfim se viu no palco onde todo o espetáculo iria acontecer. E, antes mesmo que o treinador pudesse se sentir desconfortável ou qualquer coisa do tipo, a velha, que anteriormente colocara o jovem em uma descontraída situação, novamente apareceu e tratou de guiar o rapaz ao encontro da pessoa que ele tanto esperava encontrar, o diretor da peça teatral.

Ao final de uma um período de apresentação, o jovem treinador viu o quão tecnológico seria o modelo de espetáculo proposto, o que, querendo ou não, era algo bastante novo para o viajante de Cinnabar e certamente uma grande chance dada a ele. Afinal de contas, todo o sistema de exibição atrelado a todos os sensores e dispositivos de realidade aumentada era mesmo algo que fascinaria qualquer um que visse aquilo pela primeira vez .

Por sua vez, Joul, em posse da espada fornecida pelo diretor, que nada mais era que um dispositivo usado para o desenrolar do fantástico espetáculo, sentiu uma leve sensação de frenesi perante a proposta feita pelo diretor. Contudo, mostrando estar ciente do que poderia estar por vir, o Terri, mudando completamente sua feição, tratou rapidamente de entrar na personagem proposta e logo falou:

- Meu nobre senhor. - Iniciou o Teri de forma imponente. - Estou aqui para servir minha alteza visando acabar de uma vez por todas com aqueles que ousaram trair a confiança de meu nobre senhor. - E ficando a espada no chão do palco, enquanto mantinha ambas as mãos sobre o punhal do acessório. - Por isso, me leve a meu rei para que possamos partir de encontro àqueles que merecem a morte por todo este desrespeito.


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Teatro Continental: A Trinca de Às!


O diretor olhava para Joul, fitando-o por um tempo. Ainda não parecia convicto de que sua estrela principal estava pronta de fato. Passava a mão pelo queixo, pensando seriamente se Terri teria os dons artísticos que ele estava procurando. Quando bufou, para então abrir a boca e dar seu veredito, uma mulher, de longos cabelos loiros e trajando roupas simples aparecia, colocando a mão em seu ombro – Não se preocupe, senhor, ele está pronto... se não estiver, eu dou os toques nele in cena. Relaxe, vai dar tudo certo – O homem pareceu ficar mais aliviado após a fala da mulher e então voltava-se para Joul – Rapaz, essa aqui é Vivienne, a moça que será a atriz principal, contracenando com você por boa parte da peça
 
A mulher, linda e alta, virava-se para Terri com um sorriso delicado, uma verdadeira expressão gentil – Olá, é um prazer lhe conhecer... logo você irá saber o meu papel hihihih. Espero que possamos nos dar bem durante o espetáculo...isso de teatro de realidade virtual é eletrizante! Não vejo a hora de começar. Enfim, tenho que ir me vestir. Boa sorte! – A mulher dava um breve aceno e se retirava, dando uma piscadela para o diretor que pareceu ficar feliz
 
Vivienne é uma grande atriz aqui de Forina, uma joia rara que em breve irá despontar por toda Hoen! Quando lhe falei do grande Evento de teatro que teria e o tema, ela ficou louca! Então, conforme ela disse, qualquer coisa, durante a peça, ela irá lhe dar os toques... mas não se esquece de encenar tudo! As pessoas estarão vendo de muito perto! Agora vamos voltar para o backstage e aguardar o início da peça! – Assim, Joul e o diretor voltavam para os fundos, ainda discutindo alguns detalhes.
 
Alguns minutos depois, as luzes eram aperfeiçoadas, as cortinas vermelhas e grandes do palco fechadas e mais pessoas entravam, recebendo o aparelho de Realidade Virtual. As 3 grandes telas do palco eram ligadas. Então, quando todos haviam sentado, dando metade da ocupação já, as cortinas frontais vermelhas de abriam. Uma música lenta e melancólica começa a tocar de leve e ia aumentando à medida que as imagens iam passando pelas telas. Joul as olhava tenso. O show estava para começar!
 
O reino onde se passava a peça ia se formando nas telas, como se fosse maquete (ainda não era a hora dos espectadores colocarem o aparelho, havia um letreiro no alto que se iluminava quando fosse o momento) e ia montando as diversas partes do reino (Estilo a abertura de Game of Thrones –LINK). Com isso, o narrador aumentava seu tom e a história se iniciava!
 
“Há muito tempo atrás, O Reino de Gwent sofria com instabilidade política e social ocasionada pelas diversas brigas entre humanos e cartas contra animais e seres mágicos. Sem uma grande liderança, o Reino incipiente sofria para se firmar! Entretanto, uma grande menina à época, Alice a lendária! Fora a responsável por vir de fora e apaziguar os corações beligerantes dos habitantes do País das Maravilhas! Como seu grande carisma, ela conseguiu fazer com que todos conseguissem trabalhar bem e deu autoridade para uma das 4 grandes famílias do Reino, a de Espadas, para governar o local. Assim, depois que ela se foi de volta para seu mundo, o Reino prosperou sobre a guarda dos sábios reis desta casa que se seguiram.
 
Na última década, porém, os conflitos voltaram a crescer, em parte motiva pela ânsia de crescer dos humanos e cartas, aumentando o território de Gwent e a vontade de preservar sua casa, as grandes florestas, por parte dos animais e seres mágicos. Desta forma, conflitos iniciais se seguiram e sangue fora derramado em batalhas entre ambos. Vendo que a situação poderia gerar uma guerra civil futura, o Rei de Espadas, Julius Novachrona, se juntou com as lideranças de ambas as partes e definiu um acordo. Um mínimo que poderia ser cortado por ano e em troca, os humanos teriam que replantar tudo o que fosse cortado em outro lugar, para que ao final, houvesse a troca de uma floresta por outra, gradativamente. Ambos aceitaram de bom grande e paz voltou.
 
Todavia, a ganância humana e das cartas somada à irresponsabilidade de algumas das pessoas que realizavam o desmatamento, cortando mais do que deveria, fizeram os animais responderem, matando tanto culpados como inocentes! O rei teve que intervir novamente e agora mais segurança e fiscalização fora colocada nos locais desmatados. Dessa vez, pareceu ter dado certo... por enquanto.
 
Durante o tempo que se seguia, entretanto, os familiares dos mortos, tanto inocentes quanto dos culpados, começaram a mostrar insatisfação perante o rei, por não punir os animais responsáveis pelas atrocidades. O povo queria sangue! Porém, eles não eram fortes o suficiente para contestar o massivo apoio popular e a autoridade do rei. Assim, eles se juntaram a um grupo pequeno e que todos tratavam como chacota, A Trinca de Às (AAA). Uma seita, liderada pelo Chapeleiro Maluco, que pregava a supremacia dos homens e cartas perante os animais, defendendo que o País era deles e ou os animais se curvavam à vontade dos soberanos ou então iriam desaparecer!
 
Vendo que aquela seita crescia com o apoio dos insatisfeitos familiares, outros grupos opositores ao rei começaram a fazer parte também, desde pessoas que o achavam muito pacífico até a outros que odiavam o sistema monárquico. Como não tinham poder ainda, a seita tentava crescer cada vez fazendo o que o Chapeleiro fazia de melhor, espalhar boatos e mentiras infundadas. Essas até conseguiam boa margem de alcance... mas a figura do Rei ainda era poderosa demais e sua palavra tida como verdade absoluta. Ali estava um Poder que eles teriam que retirar, se quisesse crescer!
 
Em uma grande festa no reino, para celebrar o nascimento de sua filha primogênita, o Rei teve intoxicação alimentar e teve que ficar acamado por um tempo. Assim, a regência passou para sua esposa, a Rainha de Copas. Uma mulher muito influenciável e, à época ninguém sabia, gananciosa, queria conseguir mais poder... não importava os meios. Aquela figura tida como doce e acolhedora na verdade escondia uma busca por poder putrefata em seu coração!
 
Com isso, a o poder real foi perdendo espaço, pois a rainha regente não se certificava em combater os diversos boatos que assolavam o reino, desde escândalos sexuais do rei, até seu envolvimento com o Jaguadarte, um demônio que vivia nas montanhas. Desse modo, a Trinca de Às conseguia cada vez mais adeptos (e até mesmo a rainha se aliou a eles, às escondidas, vendo no Chapeleiro uma grande oportunidade de conseguir poder).
 
Quando o rei voltou ao seu posto, quase um ano depois... já era tarde, seu conselho real e seu exército já estavam cheios de membros da seita! Quando ele viu aquilo, escreveu um decreto criminalizando a Trinca de Às e que seus membros fossem presos... mas nunca conseguiu promulgar o ato. O Conselho Real votou, em maioria, para retirar o rei do poder e colocar a Rainha de Copas! Fora determinada também a prisão de Julius por promiscuidade e comungar com o Jaguadarte! Entretanto, quando os guardas foram cumprir a ordem, o Rei tinha seu último bastião, a Guarda Real! 7 cavaleiros juramentados e dos melhores do reino.
 
Apesar disto, o exército real era muito grande para 7 cavaleiros darem conta! Assim, na luta, Joul Terri, o líder da guarda real (Conhecido como Witcher), foi o responsável por retirar o rei em segurança do castelo enquanto os outros lutavam! Joul não saíra ileso, mas fugiu junto com Julius. Foram para as florestas e lá, os animais, grandes aliados do Rei, o ajudaram a se esconder em terras longínquas! ”
 
PAUSA (Cortinas se fechavam a luz apagava – Letreiro indicava que era hora de pôr os aparelhos)
 
Voltando ao normal, com as cortinas se reabrindo e as luzes voltando, agora mais fortes, com o ambiente se formando nas telas, o narrador continuava. - 5 anos depois, no Rei dos Encantados Animais, o Rei estava diante do Monte Vesúvio (de frente para a plateia). Com um sério e determinado, o Rei começava – Joul Terri, meu guarda e amigo mais que sublime! Peço para que venha ao meu encontro, tenho ótimas notícias e preciso saber se está apto para a tarefa a seguir! – O diretor tocava o ombro de Joul e então sussurrava para ele entrar no palco e fazer conforme estava no Script



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Por alguns instantes, o jovem Terri ficou atônito diante da bela atriz que aparentava estar disposta a ajudá-lo no que fosse preciso. E, isso, querendo ou não, era algo realmente válido para Joul, pois, mesmo com toda a experiência que ele achava que tinha, um suporte de uma admirável, bela e fantástica mulher como aquela, que deixou o rapaz corado depois de passar por ele com seu adocicado perfume, tornava aquele desafio algo até bastante animador.

Então, ciente de que precisava mesmo se preparar para o que estava por mim, principalmente com a introdução que se iniciara, Joul, que ainda era acompanhado pelo diretor do espetáculo, se atentava a cada informação que vinha sendo dita a platéia. O que, para um maior esclarecimento por parte do treinador, era uma excelente maneira de aperfeiçoar a personagem que o rapaz já havia desenvolvido em sua mente.

Tudo corria como o esperado a cada desenrolar da introdução. Contudo, com a entrada do ator que viveria o rei e o seguinte citar de seu nome, Joul rapidamente sentira um palpitar em seu coração, fato que evidenciava que o jovem já percebia que sua hora estava chegando. E, com o final do discurso do rei, a deixava para a entrada do aspirante ator vindo de Cinnabar acontecia:

- Minha alteza! - Iniciou Joul enquanto fazia uma longa reverencia e rapidamente tratava de seguir de encontro ao rei. - Me sinto honrado de meu nobre rei se sentir a vontade para compartilhar qualquer pensamento com minha pessoa. - E tratando rapidamente de se colocar em posição de servidão, encostando um dos joelhos no chão e colocando um dos braços apoiado sobre a outra perna que encontrava-se dobrada, ele concluiu: - No que eu poderia te servir meu senhor?

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OFF: opa, vlw, pelo menos isso tem que ficar bom ne XDDDD







Teatro Continental: A Trinca de Às!


Mesmo nervoso com tudo, apesar de ter sido ajudado bastante pelo diretor e ter o voto de confiança de Vivienne, Joul Terri entrava em cena, sempre se certificando de olhar para as telas para ter certeza de onde estava para fins de encenação. O cavaleiro real logo se prostrava perante seu rei, o grande Julius. O rei lhe dava um sorriso e logo o mandava levantar – Se ajoelhar é para os outros, você, meu amigo, não precisa disso. Se não fosse por você, nem vivo eu estaria – Falava como as mãos apoiadas nos ombros de Joul, o fitando alegremente. Sua expressão fácil, apesar de serena, emanava uma grande “autoridade”... aquele era um grande ator!
 
Andando pelo palco (que para os espectadores era o topo do monte, de onde se podia ver as grandes florestas e lagos), explorando-o por completo, Julius iniciava – Como bem sabe, faz 5 anos que sofremos nosso golpe de estado, depostos por minha própria esposa que preferiu se unir ao insano do Chapeleiro Maluco... eu devia ter previsto isso, maldita doença! – Sua expressão de ira era genuína no rosto – Desde então, eles veem provocando guerras contra os animais, escravizando os que conseguem, matando outros e, principalmente, pondo fogo em suas florestas! Um dano irreparável para o Reino de Gwent! Os animais, antes nossos melhores aliados e amigos, nos ajudando a crescer de forma respeitosa com o meio ambiente, foram acuados e forçados a se retirar para terras longínquas. É inaceitável isso!
 
Voltando-se para Joul, fitando nos olhos mantendo a postura serena – Agora chegou o grande momento que vínhamos esperando por todo esse tempo. Nossa grande aliada, a responsável por trazer a paz ao reino em uma época distante. Um símbolo de coragem e sabedoria, mesmo que fosse criança na época – Ele terminava erguendo os braços, como que apresentando algo que iria entrar... então a atriz de antes, que ajudara Joul, chegava ao palco. Seu caminhar era elegante, mas agora estava sem o sorriso habitual, entrando séria em um primeiro momento, até encontrar-se com o rei e Joul, quando exibiu um leve sorriso.
 
Majestade! – fez uma breve reverência. Seu novo vestido era deveras elegante, como se esta fosse membro da família real...mas tinha algo de diferente, agora ela tinha uma cicatriz no meio da testa, em formato de um raio – Eu, Alice, fico muito contente que tenha me chamado nesta época tão conturbada, quando uma seita tomou conta do meu estimado reino! Quando deixei este lugar, era um local virtuoso, sob o comando da família de Espadas... lamento muito o ocorrido e estou pronta para fazer esta terra ser bondosa e feliz novamente! - Está não era mais a criança das histórias, a criança que possuía uma estátua na capital do reino... agora já era uma mulher crescida e muito linda!
 
O rei também uma reverência para ela e a recebia com um sorriso acolhedor – Querida, não sabe quanto tempo tenho esperado pela sua chegada. O Chapeleiro Maluco, que todos troçavam, agora está no poder, reduzindo o Reino a um local de escravidão e tristeza! Sei que o plano já está pronto, demoramos eras discutindo com os seres encantados e com os humanos aptos que fugiram do reino para ficar com os animais também! Este aqui – apontando para Joul com o braço – É o seu cavaleiro, meu leal companheiro de todas as batalhas, ele irá proteger sua vida como protegeu e protege a minha. Você, Alice, será a encarregada de tratar com o coração das pessoas, temos aliados escondidos por lá. A função dele será lhe proteger e derrotar as 3 Trincas, os bastiões de poder em cada distrito grande do reino!
 
Alice sorria de leve para ele, se apresentando também para o jovem, que fazia uma breve reverência também – Muito prazer, Joul Terri, ouvir falar muito bem de você. Espero que esteja pronto para revolucionarmos este local! Vamos trazer alegria e felicidade para este povo uma vez mais! – ela falava com uma expressão determinada e com a voz forte! Era uma boa atriz também!
 
Então o rei, voltando a colar uma das mãos no ombro de seu cavaleiro – Está apto para a tarefa de voltar o reino como era antes? Se estiver, quero que faça o seu juramente real uma vez mais para mim, alto e claro, como no dia em que se tornou o meu Witcher! – agora as atenções de todos, desde os atores, até a plateia, estavam sobre Joul... parecia que ele era um grande elefante branco no meio do palco, impossível de escapar dos olhares!



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Nos primeiros instantes a unica coisa que Joul conseguia fazer era admirar o dialogo realizado pelos outro atores em cena. Isso, porquê, era indiscutível o quanto ambos tinham a experiência da atuação em cada movimento desenvolvido pelo palco, o que certamente justificaria, ou quem sabe atenuaria, qualquer limitação que o jovem Terri pudesse demonstrar junto a dupla cada vez mais deslumbrante em suas personagens.

Embora toda esta admiração do treinador de Cinnabar fosse realmente algo, para alguns, relevante, ele rapidamente teve que voltar a si. Afinal, como o script, havia anteriormente o preparado, chegava hora do aspirante a ator citar o juramente que se destacara no primeiro instante em que o rapaz avaliou o texto recebido. Sendo que, para isso, Joul, que naquele momento era tocado pelo rei do espetáculo, tratou de olhar por poucos segundos para a plateia como se estivesse a concentrar ainda mais a atenção de todos sobre ele. Daí, tratando novamente de colocar-se em posição de servidão, porém agora direcionado a plateia, o rapaz, que fortemente ficou a ponta da espada no chão, citou em alto e bom som:

- O dia chega, e agora começa a minha vigia. Não terminará até a minha morte. Não tomarei esposa, não possuirei terras, não gerarei filhos. Não usarei coroas e não conquistarei glórias. Viverei e morrerei no meu posto. Sou a espada na escuridão. Sou o vigilante no castelo. Sou o fogo que arde contra o frio, a luz que traz consigo a alvorada, a trombeta que acorda os que dormem, o escudo que defende os reinos dos homens e dos animais. Dou a minha vida e a minha honra à Guarda Real, por este dia e por todos os dias que estão para vir. - Concluíra Joul com voz forte e com os olhos completamente vidrados na plateia a sua frente.

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


Enquanto Joul Terri se preparava para refazer seu juramento, a música de fundo, melancólica e triste ia parando. O foco agora era apenas no rapaz. Ele fizera esplêndido, com entonação na voz, seriedade e olhando para a plateia. O rei e Vivienne pareciam gostar... mas não com seus personagens, como atores. Para um novato, Joul havia feito muito bem e recebia os sorrisos sinceros de seus companheiros momentâneos de profissão.
 
Muito bem, Witcher, agora, receberá a minha benção! – dizia Julius, retirando de dentro de seu longo manto real, sua espada sagrada – Brilhante Rugido! A espada que é passada de gerações ao soberano do reino de Espadas! A lâmina que derrotou Jaguadarte, pondo fim aos tempos sombrios em que ele dominava estas terras, na Era dos Heróis! – A espada era grande e magnífica, com sua lâmina, mesmo passado tanto tempo, continuava brilhante. Possuía o símbolo de Espadas quase em sua ponta, se destacando da lâmina.
 
Ajoelhe-se, Joul! – Com a voz imponente imperiosa, o cavaleiro se prostrava – Em nome de Tyrion, o cavaleiro da justiça – batia com a espada no ombro direito de Joul – Em nome de Varian, o Leão de Gwent – batia no lado esquerdo – E em nome de Uther, o Arauto da Luz – toca em sua cabeça – Eu lhe concedo a benção dos meus ancestrais e o responsáveis por torna o Reino de Gwent um lugar prospero! Que ela lhe guie pelo caminho da retidão e da justiça sempre! Pode se levantar! – Joul logo obedecia, ficando de frente para o implacável rei.
 
Você irá proteger Alice enquanto ela traz o povo de volta aos eixos, será a sua espada e o seu escudo! Enquanto isso, irei para o meu Distrito, de Espadas, organizar nosso polo central. Como era meu reduto, lá é um local de difícil acesso e passagem... mas tenho meus truques, o mais importante é a sua missão com Alice. Boa sorte! – O rei assobiava e logo um Arcanine entrava em cena. Ao ser montado por Julius, o pokemon de fogo empinava um pouco, fazendo uma pose e então ia para os fundos do palco.
 
Conforme instruções do roteiro, agora Joul iria se olhar, como se estivesse sentindo um “poder” percorrer suas veias. Havia sido abençoado com distinção máxima! Recebido o poder dos 3 grandes guerreiros do passado que haviam tornado a casa de Espadas a maior de todas e fonte do poder real.
 
Ainda entretido olhando para suas mãos e braços, Alice batia leves palmas e sorria para ele – Uau! O Símbolo Máximo da casa de Espadas... eu nunca tinha visto ninguém recebe-lo antes de mim, parabéns, agora fazemos parte do seleto de grupo de... duas pessoas hihihi. Enfim, como se sente? Se estiver tudo bem, temos muito a fazer. O plano já foi delineado e revisado pelo rei e os aliados animais encantados. Tenho que lhe passar o plano de ação e ordem dos afazeres, vamos lá?



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TAGS: Obrigado Shy <3










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