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Teatro - O espetáculo, os ovos e os pokémons de fogo

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Por alguns instantes, Joul acabou esquecendo completamente que ele estava participando de uma incenação, afinal de contas, a fala dita pelo ator a frente do rapaz era realmente algo primoroso que aguçava o ego até do mais cético dos indivíduos. Contudo, com toda a movimentação no palco, saída de um ator e permanência somente da bela Vivienne, naquele caso Alice, o dialogo do script continuou e rapidamente o Terri voltou a sim.

Então, com o retorno de sua consciência a continuidade do espetáculo, o que quase causou um mal estar com o silêncio que por pouco não se instaurou, o jovem aspirante a ator começou, de forma lenta e majestosa, a caminhar pelo palco enquanto discursava mais uma parte de suas falas:

- Me sinto lisonjeado por compartilhar este grandioso título com vossa senhoria. - E depois de uma pequena referência: - Sinta-se a vontade, mediante ao que tiver sido traçado, para me apresentar o plano criado por nosso rei. - E fincando a espada contra o chão, o jovem prosseguiu: - Garantirei que darei minha vida para te proteger. Vou a honra a confiança de meu nobre mestre.

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


Vendo que Joul já estava pronto, Alice logo o puxava pelo braço, andando pelo palco (nas telas podia-se ver que estavam descendo a elevação). Tudo ficava escuro e a cortina se fechava. O diretor repassava o texto rapidamente com Joul enquanto movimentos aconteciam no cenário escuro. Depois de alguns segundos, tudo se reabria e uma lenta música de fundo, imitando a natureza, surgia.
 
No palco, havia apenas uma espécie de “tronco”. Grande e marrom como de uma árvore mesmo. Acima dele, um grande mapa que parecia ser do reino (na tela, mostrava eles em meio a uma floresta densa). Por fim, havia um amontoado de pokemons também no palco, dos mais variados tipos.
 
Alice logo voltava a falar – Estes aqui são os animais encantados que vão nos ajudar a chegar nos locais – abria os braços, mostrando os pokemons – Apesar de muito da floresta ter sido destruído... o “muito” dos humanos e cartas significa pouco para os animais. Eles podem nos fazer chegar nos objetivos de forma mais fácil e rápida. Enfim, vamos ao plano – terminava a frase colocando seu indicador no mapa em cima do tronco, para Joul visualizá-lo.
 
O mapa era bem detalhado, cheio de nomenclaturas e desenhos indicativos. Logo Alice apontava em um dos quadrados grandes, dentro do quadrado maior que representava o reino de Gwent – Esta é nossa primeira parada, o Distrito de Paus. Lá é o lugar do povo trabalhador do reino. Eles são pessoas simples, mas vigorosas e batalhadoras... infelizmente, fáceis de manipular também. Foi o segundo distrito a sucumbir aos boatos e à Trinca de As. Eles vão ser nosso primeiro passo por lá possuir o maior contingente de pessoas e por consequência, tem mais aliados também... mais fáceis de persuadir também, tendem a acreditar muito em lendas e histórias, um prato cheio para eu usar. Tendo eles conosco, vamos ter a vantagem numérica... acalme-se, logo falarei sua parte, estou dando o panorama geral primeiro.
 
Em seguida, ela apontava para outro distrito, mais ao norte – Este aqui é o Distrito de Copas, o lugar onde fica a Biblioteca, é como se fosse a escola e a universidade juntas. É o distrito da inteligência... foi o último a cair, mas como pode imaginar, não é um lugar conhecido por sua força. Mesmo com suas engenhocas, não quis lutar contra seu próprio povo. Lá é o segundo ponto pois são os que mais conhecem o reino, as histórias, forças, fraquezas... poderemos conseguir derrotar melhor a Capital subjugando eles também. Com o povo e os estudiosos de nosso lado, somente restará o último...
 
Desta vez Alice observava um tempo antes de apontar para o último distrito. Joul percebia, assim como a plateia também, que ela havia aumentado a força ao colocar o indicador por ali – Ao contrário dos outros Distrito, bem guarnecidos de tropas, no Distrito de Ouro, não há nenhuma. Nós também não vamos entrar lá para dominar... apenas precisamos de duas coisas. Primeiro, roubar as armas e armaduras que estão lá, confiscadas dos outros Distritos, para dar ao nosso “exército”. Segundo e o ponto mais importante de todos. Derrubar o líder das Trincas, o braço direito do Chapeleiro... vamos derrubar o poder simbólico deles! O Distrito de Ouros foi o grande responsável pela vitória da Trinca de Às! É o distrito dos ricos! Usaram seu dinheiro para promover os boatos e deram apoio monetário à trinca, tudo em prol de seus lucros... o que é mais barato que trabalhadores humanos...escravos animais! São porcos gananciosos... todavia, são o símbolo e força maior dessa Ditadura que se instaurou!
 
Com uma forte bufada, mexendo nos cabelos para retira-los um pouco de seus olhos, Alice fitava Joul – Sei que deve estar se perguntando... “mas porque não tentaram invadir antes, com os animais”... eis o grande problema. Quero que preste bastante atenção nesta parte, tudo bem? É onde você vai entrar e fazer seu serviço. Você combate, eu persuado! Antes de iniciar, então, tenho que perguntar se entendeu tudo da parte inicial do plano, antes que eu comece com a sua finalidade nestes eventos. Então, entendeu tudo?



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Durante os instantes em que escutou as falas ditas por Vivienne, Joul foi completamente tomado pelo contexto da história e, como em uma passe de mágica, o rapaz esqueceu-se que ele estava em uma espetáculo teatral e olhava para a atriz a sua frente como se tudo ali fosse realmente verdade, o que, querendo ou não, certamente transpareceria a realidade e naturalidade que o diretor tanto queria. Entretanto, com o final da fala da mulher, o Terri voltou novamente a si e se deu conta que suas falas precisariam ser proferidas.

Então, procurando conter toda a admiração que ele estava sentido pelo profissionalismo de Vivienne, afinal era o tamanho talento da atriz que fizera com que o viajante de Cinnabar se perdesse em cena, Joul, tentando expelir algum tipo de nobreza de cavaleiro, uma vez que era assim que ele criara a personagem lhe entregaram, novamente falou sua parte no script:

- Nobre Alice, estou entendendo perfeitamente o contexto geral de nossa campanha. - E olhando para a plateia como se procurasse o horizonte. - Tenha plena certeza que estou apostos para combater qualquer que for o inimigo. Quero honra a confiança de meu rei e lutar com minha vida para recuperar tudo o que é de meu senhor. Por isso, - Com uma leve reverencia. - Continue com a estratégia traçada, estou todo ouvidos para descobrir o que tenho que fazer para ajudar.

Ao final de suas falas, Joul voltou suas atenções para Vivienne estando pronto para escutar o que lhe seria dito.  E, tentando se manter focado, o rapaz procurava controlar sua mente para que ele não fosse tomado novamente pela emoção e deixasse que as coisas se misturarem, o Terri buscava manter o treinador longe do cavaleiro do reino de espada.

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


Após a resposta afirmativa de Joul, Alice continuava a falar – Como eu estava dizendo, você vai conhecer a sua parte agora. Cada um dos distritos possui grandes torres fortificadas de vigilância. Como o nome já diz, elas eram usadas para vigiar o distrito e mantê-lo seguro e protegido. Contudo, a chegada da Trinca mudou tudo. As torres agora servem para vigiar a cidade contra motins e revoltas... só que com muito mais força! O Chapeleiro colocou um feitiço em cada torre e para acessa-la sem permissão, precisa resolver a charada que protege o local. Pelo que entendi, eles já tentaram antes desvendar, mas nunca obtiveram êxito. Sem conseguir entrar, esse Bastião consegue se defender das revoltas, com as Trincas usando seus pokemons para derrubar todos. Cada torre é protegida pelos 3 membros mais fortes de A Trinca de Às: a Trinca de Valete, a Trinca de Damas e a Trinca de Reis!
 
Alice dava uma pausa para uma respirada cansativa, de olhos fechados, como que se concentrando para continuar – Estes são seus trabalhos. Sei que o Rei lhe treinou para não somente lutar, mas para ser esperto! Por isso é o Witcher! Seu valor não é medido apenas em sua habilidade na espada, mas também em sua grande inteligência e capacidade de resolver os problemas. Sei que vai conseguir resolver as charadas! Outra coisa. Na batalha contra o primeiro, a Trinca de Valete, e também contra os outros, você deve ter ciência que em nosso reino, não é apenas a vitória que basta, você tem que mostrar que é superior ao oponente em todos os aspectos! Portanto, não apenas o derrote, humilhe ele para que ele perca toda sua confiança e seu espírito seja quebrado! Assim que se ganha batalhas por aqui, como você bem deve lembrar! A Trinca de Às adotou este mesmo critério!
 
É isso! Eu vou distrair eles e você vai fazer seu papel! Espero que possamos conseguir! Vamos logo, temos poucos dias até o festival que vai acontecer em Paus. Nessa hora a cidade vai estar mais em festa...será o momento oportuno para atrair a atenção deles. Eu explico mais quando for o momento certo. É hora de irmos! – Então, com um assobio de Alice, surgiu um Dodrio e um Tauros no cenário, levando a dupla. Assim, as cortinas se fecharam e tudo voltava a ficar escuro.
 
Desta vez, porém, um pouco de luz aparecia e logo Joul poderia ver a “mágica”. O piso rodava sobre seu próprio eixo, trazendo para cima objetos que estavam “virados para baixo” do grande palco. Surgia uma grande mesa, onde começavam a se sentar várias pessoas. Chegava algo parecido com uma “banda” também. Em segundos, quase que um verdadeiro “show” estava pronto!
 
Na volta, com as cortinas se abrindo a luz voltando, Alice acenava para Joul observar atentamente às telas. Era impressionante. Apesar da luz no palco, as 3 telas mostravam um cenário de noite densa, com a dupla adentrando uma “cidade”, com os dois no canto do grande palco. As pessoas na mesa e a banda permaneciam estáticos, como se fossem estátuas esperado seu momento! Que talento!
 
Alice fingia abrir algo, mostrando nas telas que era um grande portão de ferro escondido. Ela o chamava e logo Joul a seguia. Nas telas, tinham várias fábricas soltando fumaça e diversos barulhos de equipamentos trabalhando. Haviam pessoas e animais puxando diversos cabos e empurrando objetos à força ao som de ordens dos oficiais e chicotes que acertavam com muita força as costas dos trabalhadores... ou seriam, escravos?
Guardas em preto e vermelho caminhavam para lá e para cá... mas somente nas telas, no palco, havia somente o de antes, apesar de somarem-se, agora, 4 pessoas vestidas de guardas, com suas armaduras vermelhas e preto, carregando lanças. Ficavam nas “pontas” da mesa, como se estivessem em uma grande sala... que era o que seria aquilo nas imagens, como Joul bem sabia.
 
Ao olhar ao redor, Joul via, na entrada da cidade, um grande portão escuro de pedras sólidas, com aqueles portões de estilo “medieval” que eram puxados para subir e permitir a passagem. Em seu alto (apenas nas telas), havia a inscrição, bem grande: “Arbeit Macht Frei”. Sem saber o que seria aquilo ou se havia no roteiro, logo Alice o puxava. Estavam andando abaixados, como se estivessem se escondendo dentro das moitas e outras construções que apenas eram mostradas na tela. Agora sim estavam quase entrando no “bar”, onde os atores e a banda começavam a realizar seus papeis. Com canecas nas mãos e comida por toda a mesa, os atores, vestidos de roupas surradas e sujas, como se estivessem saindo do trabalho nas fábricas, cantavam e bebiam ao som forte da banda
 
Pela tela, Joul podia perceber que era um grande bar de pedra, bem iluminado com os 4 guardas dentro para garantir a ordem. Ele e Alice estavam em uma espécie de passagem lateral escondida e logo um homem aparecia, os chamando para dentro. A mulher se virava para falar com Joul – Eu os vou distrair enquanto você vai seguir o vocalista da banda que vai lhe levar à passagem secreta direto para uma das entradas da torre. Tenha cuidado para não ser visto! Está pronto?



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Joul fazia o possível para manter seu autocontrole, afinal, ele estava cada vez mais maravilhado com tudo a seu redor e como a companhia teatral havia criado aquele espetáculo de forma fantástica e realmente bastante tecnologia. Contudo, o admirado rapaz rapidamente voltava a si, pois depois de todo aquele desenvolvimento em cena, a nova oportunidade do treinador de tentar colocar suas habilidades em prática mais uma vez aparecia.

Então, procurando se manter focado e fiel ao roteiro que lhe deram, o Terri, tratando de manter a fisionomia de um cavaleiro centrado e determinado a cumprir a campanha proposta por seu rei, sem pestanejar falou:

- Sim, estou ciente de minhas funções e pronto para cumpri-las. - E depois de dizer sua parte no script de forma sussurrada, o rapaz rapidamente colocou-se em posição, para seguir com sua parte no plano, e, com olhos focados em Vivienne, ele concluiu: - Vamos lá! Quero acabar com eles o quanto antes!!!

Agora, com as responsabilidades voltadas para a atriz, Joul esperava para ver como a excelente profissional conduziria sua personagem naquele momento realmente interessante do espetáculo.

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


Com a confirmação do cavaleiro, Alice adentrava o recinto com ele, bem devagar para passarem despercebidos... com a banda tocando um rock pesado, não seria problema, até mesmo os guardas pareciam estar gostando. Alice parava um tempo, deixando-se ser vista pelo vocalista que logo esbanjava um sorriso para ela.
 
Adoráveis trabalhadores, é chegada a hora da apresentação principal! – os atores sentados na mesa se entreolhavam. Então as luzes se apagavam e podia-se ouvir barulho de contendas. Quando a luz voltava, membros da plateia de atores haviam rendido os soldados. Aquilo deixava o resto deles inquieto e protestando sobre o que seria aquilo. Logo Vivienne, com todo a determinação, firmeza e classe no movimento, subia na mesa.
 
Esse é o povo de Paus? Quando foi que ficaram tão covardes! Quando eu deixei este reino, eu sabia que vocês eram o povo trabalhador! A alma de Gwent! Quando retorno, vejo um bando de acovardados! De espírito fraco! Acreditam em todos os boatos torpes contra o Rei Julius! Foi para isso que salvei o reino de vocês! – a luz do local então batia em sua cicatriz em forma de raio na testa e as pessoas se levantavam, boquiabertas, não acreditando na pessoa que estava diante deles.
 
Sim, sou eu, Alice! – os atores se entreolhavam, incrédulos... mas logo seus olhos brilhavam ao ver aquela figura lendária diante deles... Alice tinha razão, eram mais fáceis de se persuadir – Honrem o lema do Distrito de vocês: “O trabalho nos torna livres!”. Que liberdade é esta? Vocês vivendo em regime de escravidão, tanto do seu povo quanto dos aliados de longa data, os animais! Como puderam fazer isso! O trabalho honrado os dignifica e os torna livres – ela erguia a mão, com o punho fechado e vários “vivas” eram entoados – Deixem de ser escravos de pessoas nefastas, vilanescas.... vocês não são assim! São o povo honrado de Gwent, a marca de um reino é o seu povo! Vocês serão escravos... ou livres de verdade? – os presentes agora, em uníssono, diziam “Livres” – Trabalhadores de Gwent! Uni-vos, vós não tendes nada a perder a não ser vossos grilhões!!! – o povo já estava efusivo, gritando sem parar e logo os animais entravam no recinto, trazendo armas para o povo que saiam do bar para a luta, juntamente com Alice, portando seu Bisharp. Alguns “vivas” também podiam ser ouvidos da plateia, que assistia a tudo como se estivessem lá.
 
Enquanto as poderosas palavras de Alice eram entoadas, o vocalista levava Joul para a passagem secreta (ia para fora do palco, apenas acompanhar aquele forte discurso). Ao voltar ao palco, depois de as cortinas fecharem e as luzes se apagarem por instantes, Joul pôde ver, pelas telas, que estava em túnel e apenas imitava o ator a sua frente, andando meio abaixado. Eles saiam na parte de trás da torre, perto de uma das 4 portas. A revolta tomava conta do local, com os soldados da Trinca claramente em desvantagem numérica e com a ajuda de Alice e Bisharp, estavam sendo rapidamente acuados. O home o desejou sorte e voltou para o túnel. Joul saia ladeado pelas fábricas, agora já paradas, pois os trabalhadores estavam lutando (conforme podia ser visto nos telões... apesar da realidade mostrar pouco mais de 30 pessoas no palco).
 
Ele se aproximava da porta, mas logo vinham dois guardas para o parar. Lembrando os movimentos de espada treinados e os atos que ele devia fazer, contidos no roteiro, Joul sacava sua arma e rapidamente duelava com os dois. Fazendo movimentos belos também. Depois de diversos golpes trocados, o Witcher logo derrubava os dois guardas e, embainhando a espada, encarava a forte porta de ferro (mostrada apenas nas telas, para ele era apenas uma porta de papelão preta). Logo uma face aparecia na porta (mais uma vez, apenas na tela) – Ora Ora, faz tempo que não vejo intrusos por aqui kikiki. Acha mesmo que essa rebelião vai durar? Logo o senhor Valete vai esmagar esses imundos! Todavia, vamos lá, mostre-me que és digno de ter a atenção do meu senhor:
 
"Ando, e do sítio em que estou,
por mais que ande, não me bulo;
aqueles mesmo regulo
por quem regulado sou.
Preso numa corda vou
onde me querem levar;
tenho um pé, mas para andar
nunca me pode servir
e sendo posto a mentir,
minto às vezes sem falar."
 
Quem sou eu? Kikiki. Duvido um mero cavaleiro me desvendar!



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O desenrolar de toda aquela etapa do espetáculo colocou toda a pouca habilidade do jovem treinador de Cinnabar em prova. Isso, porquê, se o próprio Joul analisasse todo aquele contexto, ele se daria conta que várias sequências que requeriam habilidade interpretativas dele foram colocadas em jogo. Lutas de espada, cenas envolvendo um número grande de outros atores e, o principal deles, um show grandioso de tecnologia fornecido pelos organizadores da apresentação. Tecnologia esta que não parava de surpreender o jovem treinador.

Então, depois de toda a sequência de ação, o Terri se via em uma complicada situação, pois, ao escutar o enigma dito pelo guardião da entrada, o rapaz se deu conta que, em nenhum momento do roteiro, constava qualquer resposta para aquela charada, já que, querendo ou não, ele havia feito questão de decorar a fundo o roteiro de seu personagem. Sendo que, no fim, mesmo que ele procurasse ajuda do diretor ou de qualquer outro ator, ele precisaria resolver aquela questão sozinho para não destruir a verdade que eles criavam ali.

Deste modo, o cavaleiro acabou se fundindo ao treinador, uma vez que Joul começou a andar pelo palco, praticamente andando em circulos, procurando entender e pegar um ponto chave que lhe ajudasse com a resposta. Para isso, o rapaz, em alto e bom som, como se agir assim o ajudasse a interpretar o enigma, começou a falar:

Ando, e do sítio em que estou,por mais que ande, não me bulo; - E com uma face visivelmente perdida: - Como assim ando e do sítio que estou? Aqueles mesmo regulo por quem regulado sou, como assim alguém regula outro e por ele foi regulado? - Com a duvida cada vez mais prendendo sua atenção: - Isso faz mesmo sentido? Preso numa corda vou onde me querem levar;tenho um pé, mas para andar nunca me pode servir...

Por fim, quando já estava se sentido perdido, preocupado com sua posição no espetáculo e, principalmente, se responsabilizando pelo atraso na apresentação, uma vez que ele poderia estar colocando tudo por água baixa por não saber a resposta, um estalo, como se mostrasse do que realmente se tratava, acabou por fazer o Terri raciocinar em voz alta:

- Atraso, tempo, regular.... - Com um nítido olhar de espanto. - Só pode se tratar daquilo que monitora o tempo e pode ser atrasado ou adiantado. RELÓGIO!! Mas, pensando bem, para ter corda e te acompanhar... como se tivesse a te regular... É um RELÓGIO DE BOLSO!! Só pode ser! Certo? - Concluiu o Terri olhando entusiasmado para o guardião do esplendido portão.

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Joul parecia se atrapalhar um pouco, mostrando que sabia interpretar um personagem pensando... apesar de a resposta já constar no roteiro e provavelmente ele sabia. Ele matutava e refletia, por vezes em voz alta. A plateia até gritava algumas palavras para ajudar o nobre cavaleiro que continuava em sua busca.
 
Ao final, dava um chute meio que consciente... digamos que estava com uns 80% de certeza, pela forma devagar que fala a resposta. A face em sua frente (apenas na tela) arregalava seus olhos negros e logo se quebrava, com a porta imediatamente se abrindo. Alguns na plateia aplaudiam e assobiavam forte pelo desempenho de Joul.
 
O cavaleiro podia ver um salão escuro, sem janelas, com apenas uma pequena luminária acima de uma mesa, revelando uma escada em espiral que levava para outros andares (as “maquetes” estavam presentas no palco... mas os efeitos para deixar tudo mais realista e escuro somente estavam na tela).
 
Joul então adentrava o recinto... logo tudo se escurecia e as cortinas se fechavam. O projeto de ator logo se acomodava para a mudança de cenário. Aproveitava para revisar o que viria em seguida. Ele teria que andar em lateral, entre um caminho pontilhado no cenário... na tela ia parecer que ele estava subindo a escada. Iria dar de cara com portas que iriam revelar perigos diferentes.
 
AMBIENTAÇÃO

Quando tudo estava pronto, as luzes voltavam, assim como a imagem na tela e as cortinas se abriam. Por olhar as telas, podia ver que a escada era alta, provavelmente uns 4 andares. Logo o rapaz ia subindo (apenas na tela, na realidade estava andando em círculos pela área pontilhada). No primeiro andar, ao abrir a porta, se deparava com um guarda pego de surpresa. Ante a demora do adversário em sacar a espada, Joul logo executava seus golpes e o derrubava.
 
No segundo andar, já haviam 2, mais preparados. A luta era mais expositiva e cheia de acrobacias, com Joul, já sabendo, levaria alguns golpes e iria cair, para dar mais dramaticidade ao ato. No fim, contundo, o cavaleiro venceria! Agora cansado, seguia a passos lentos para o 3 andar e nada encontrava lá... restava apenas o último.
 
A porta deste andar era mais pesada (como ele podia ver na tela, tendo que demorar mais para abrir, apesar que na realidade as portas eram as mesmas). Ao empurrar, gritando e usando o resto de forças que restavam ao seu eu cavaleiro, via um grande salão, bem iluminado, cheio de relógios por toda a parede e o teto (na tela, claro. No palco, a única coisa que via era um “ser” sentado em uma escrivaninha). A música anterior parava e agora o silêncio preenchia o palco
 
Ao fundo, estava um “ser”, vestido de coelho, que parecia digitar rapidamente em um computador com uma das mãos e preencher vários papeis com a outra. Era acelerado, nem notando a presença do cavaleiro, mesmo com o forte barulho da porta se abrindo. Falava várias coisas que o pseudo ator não conseguia discernir de tão veloz.  O que Joul faria? Chamaria a atenção deste ou já iria logo tentar ataca-lo?



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O desenrolar de toda a cena deixou Joul, naqueles primeiros momentos, visivelmente preocupado se ele estaria ou não desempenhando seu papel da forma que deveria, afinal de contas, mesmo que os grandes telões estivessem apresentando algo coerente com o script, o jovem treinador tinha medo de sua expressão de duvida e receio, já que ele simplesmente andava em circulo dentro de cenário em desenvolvimento digital, estarem estragando tudo em que eles vinham trabalhando, pelo menos até aquele momento, com sucesso. Contudo, como tudo parecia estar dentro dos conformes, uma vez que o rapaz não notara nenhuma expressão de desaprovação por parte da equipe,o aspirante a ator mantinha a forma de conduzir aquele contexto do espetáculo.

Então, ao se ver diante de uma espécie de criatura, mais uma vez caracterizada pelos efeitos visuais, o Terri viu que o melhor mesmo era seguir o script que lhe foi entregue. Assim, procurando transparecer um ar de supremacia, o rapaz, com uma voz forte, fez questão de chamar a atenção do ocupado individuo a sua frente:

- Não farei qualquer tipo de cerimônia para apresentar a razão de eu estar aqui. - E batendo a espada, recém-saída dos ensaiados combates pessoais, contra o chão, ele prosseguiu: - Por isso, oferecendo a misericórdia que eu tenho certeza que você não merece, deixarei que se renda sem que tenhamos que partir para o confronto direto. Entretanto, caso se sinta no direito de negar esta tamanha benevolência, saiba que eu não pararei até humilhá-lo. - E com uma altiva expressão, ele concluiu: - Estou aqui para cumprir o desenho de meu saudoso rei.

Nos instantes que se passaram, Joul fez questão de repassar o texto mentalmente para ter certeza que ele não havia esquecido de nada. E, ao confirmar que tudo aconteceu de forma fiel ao roteiro, o treinador se colocou a espera da reação do ator fantasiado a sua frente.

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As palavras de Joul eram firmes e contundentes e logo que ele terminava, o ser, que não era apenas de tela, mas estava de fato na sua frente, parava o que estava fazendo. Virava-se, junto com a cadeira... era um homem com uma fantasia de coelho, com 3 cigarros na boca. Sua fantasia era bem “surrada” e ele logo se levantava para se aproximar de Joul.
 
O que há, velhinho? Parece agitado... hehehehe. Nunca vi ninguém entrar aqui sem minha permissão... você deve ser Joul Terri. O Witcher. Quanta estupidez... já esta bem tarde para eu brincar com você. Tenho metas e tarefas a cumprir para meu superior – o ator interpretava muito bem, movendo os braços e pernas de tempos em tempos, como se fossem espasmos, soprava as fumaças de cigarro constantemente e estava sempre de olho no relógio em seu pescoço, segurado por um cordão de ouro.
 
Eu não vou parar... mas acho que você deveria. Para que lutar para um rei tosco e benevolente? A sociedade é desigual, assim como esse mundo. Os animais estão em minoria, então devem se curvar à maioria... eu sei, eu, um animal, dizendo isso. Pois é, eu reconheço a superioridade dos humanos e logo quis trabalhar para eles, ganhando muito prestigio e destaque por ser rápido e inteligente. A supremacia humana pode ser relativizada em alguns aspectos.
 
O sonho do rei, de deixar uma sociedade feliz e em paz... puff, que besteira! Sempre vai haver aqueles que sofrem e aqueles que riem... veja esses trabalhadores, trocam a única coisa que tem e que não podem reaver depois... tempo de vida! Para que? Em troca de alimento! Hehehehe. Eles não vivem, sobrevivem... e é assim que tem que ser. Para alguns desfrutarem do que há de bom na vida, vários tem que pagar este preço. Eles valem aquilo que produzem.
 
Para que lutar contra a ordem natural das coisas? Seu rei não passa de um banana que nunca vai conseguir o que quer... por que você, um valoroso guerreiro, não se junta a nós? Poderia ser rico... alguém com suas habilidades e expertise, receberia muito pelo seu tempo de vida. Pare de desperdiçar sua vida trabalhando para um lunático idealista... trabalhe para um lunático realista! A vida é tão simples, quando se olha de cima!
 
O que Joul Terri iria fazer com a proposta do coelho? Iria se deixar levar?



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