Depois de atravessar um árduo caminho entre todos os acontecimentos que se desenrolavam no distrito de Ouro, o surpreso Joul enfim se via diante de mais um guardião. No entanto, diferente dos outros, aquele era completamente fabuloso, adornos de ouro envolvia a face e deixavam-na realmente com a aparência de algo grandioso e, acima de tudo, digno de guardar a entrada da Bastilha, o que, querendo ou não, poderia indicar que, toda a riqueza explicada por Alice, quando falava a respeito daquele lugar, era mesmo a pura verdade, não que o jovem cavaleiro por algum motivo tivesse duvido da mártir.
Então, com os dizeres proferidos pela face que, assim como suas antecessoras, sombavam do jovem Witcher, uma nova batalha mental se iniciou na mente do Terri, pelo menos era isso que ele tentava transparecer a plateia que se mostrava cada vez mais afoita, em busca da resposta para o novo enigma. E, enquanto andava de um lado para outro, a forma escolhida pelo aspirante a ator para indicar o período de raciocínio, algumas palavras eram balbuciadas por Joul:
- Quando diz: " - Os bens deste mundo não têm duração", a claramente uma referência de que, no fim, qualquer coisa vai mesmo acabar e que a utopia da imortalidade realmente não existe. Sendo que, isso, fica ainda mais claro quando ela continua: " - com a pressa que vêm com a mesma que vão", afinal de contas, muitas vezes ninguém pensa que tudo que é vivido pode mesmo acabar sem que se faça a menor cerimônia. - E olhando para a plateia com um olhar longínquo, como se estivesse de encontro a resposta, ele prosseguiu: " - E quando parece que fazem amanho,ela vem de surpresa e nos deita o gadanho". - Daí com o olhar, por alguns segundos, fixo no chão, antes de enfim retomar o olhar para a face, ele murmurou antes de enfim dizer em alto e bom som: - ... é a morte... É A MORTE!
Com aquelas palavras, o Terri, que por alguns instante tentava transparecer a expressão de alguém que estava com o batimento a mil por hora, colocou-se a espera da resposta que seria dada pelo guardião. Agora, era questão de tempo para que a passagem fosse liberada ou uma nova sequência de pensamentos se iniciasse...