Valhalla, I am coming!

Off escreveu:

Só porque eu sou bom? u.u

Era estranho ver um membro de uma equipe criminosa dizer que "não era injusto", o que me fez realmente duvidar de seus ideais maléficos. Seriam eles vilões mesmo ou apenas vítimas da sociedade? Muitas perguntas para quando se está sendo atacado.

Breloom entrava em campo e derrotava o Pokémon aquático com um golpe, com o peixe regional de Hoenn caindo nocauteado. Com a vitória fácil o lutador que já gostava pouco de se vangloriar começou a dar socos para o alto e chutes no ar além de encarar o adversário humano esperando o próximo Pokémon.

Sem delongas o adversário lançou um oponente mais perigoso, mas que eu também já conhecia bem. Golbat entrava em campo e era ordenado que usasse um Wing Attack, seu treinador queria nocautear Breloom nessa rodada mesmo assim. Peguei minha Pokébola para retornar o gramíneo e até tentei trazê-lo de volta para a esfera, porém o Pokémon desviou do raio e impediu de ser retornado, iria lutar aquela também. O cogumelo agora colocava sua mão com a palma virada para cima e fazia um movimento bastante característico, indicando que o morcego devia vir ataca-lo. Suspirei fundo e, contrariado, dei minhas ordens:

- Ah, já que você prefere assim. Dois Stone Edges no Golbat devem ser o bastante.

Observei o Aqua do outro lado do campo, tinha que aproveitar aquele momento para tirar alguma coisa dele. Precisava descobrir o que faziam ali.

- O que o Mt. Pyre guarda de tão importante pra vocês? Além é claro de uma caralhada de túmulos.

Off escreveu:

Pior que não, só achei que dava conta XD

A sorte estava ao nosso lado e a vitória de Breloom sobre o Golbat mostrava isso. Com o morcego derrotado e o cogumelo cansado decidi retornar Mush para a Pokébola antes que outra demonstração de força acontecesse, agora restávamos apenas nós e os Aquas.

Não sei se por intimidação ou alguma outra coisa, mas os criminosos acabaram abrindo o bico com o motivo de estarem ali. Aparentemente haviam encontrado uma barreira que impedia a passagem para o topo do Mt. Pyre, mas como haviam descoberto isso? Antes que eu pudesse questionar a dupla fugiu, mas deixaram a localização da tal barreira para nós.

- Você vem? - Perguntei para Paula.

Assim subi até a fenda na montanha e a observei bem de perto, caso não houvesse nada estranho e eu sentisse que fosse seguro adentraria.

O trajeto até a luz foi rápido, mesmo que estivesse escuro ninguém nos surpreendeu ou tentou nos atacar, nem Pokémon nem humano. Tanto eu, quanto Paula e Edward fazíamos silêncio, já havíamos passado por situações como aquela muitas vezes para imaginar o que nos aguardava no fim do corredor.

Ao sair do corredor senti que minhas galochas faziam barulho ao tocar no chão, ao observá-lo notei que estava bastante molhado. No centro do local uma bateria repousava em cima de uma grande pedra, porém a surpresa mesmo foi ver o que havia atrás da pedra. O Pokémon amarelo listrado olhava para gente e entrava em estado de fúria, o que na verdade era até um pouco ridículo devido ao fato dele vestir uma capa roxa e uma venda branca.

O motivo das faíscas estava ali, um Electabuzz furioso e que, por termos interrompido seu lanche, provavelmente iria nos atacar. Antes que o Pokémon pudesse fazer menção à chegar mais perto já separei uma das Pokébolas em meu bolso e liberei o monstrinho, trazendo Néftis para a batalha.

- Use um duplo Earthquake. - Ordenei.