A Gray Opening Wings

stormy days

Hokori ainda era um tanto quanto inexperiente ao utilizar seu movimento psíquico para fazer com que coisas, incluindo seu treinador, levitassem. Por tal motivo, houveram algumas outras conturbações físicas, mas nada que fosse motivo de grande preocupação, uma vez que logo passaram.

Ele conseguira trazer de volta ao chão os pequenos pokémon não nativos, e estes pareciam estar bem, mesmo com todo o susto e adrenalina. Os Dustox ainda estavam desmaiados, com as frutas em sua frente, para que pudessem comê-las quando acordassem. Ao ver do garoto, não havia necessidade de preocupar-se mais com os insetos, estavam em seu último estágio evolutivo, um casal. Dificilmente alguma outra criatura ousaria atacá-los assim, sem mais ou menos, ainda mais que não teriam como saber que as mariposas estavam desmaiadas. Além disso, logo elas acordariam, e Ren não gostaria de estar por perto quando isso acontecesse.

— Puxa vida, quanto trabalho vocês me deram! Infelizmente, não tenho nada que possa ajudá-los com seus ferimentos, no momento, mas há uma opção... Podem vir comigo, e receber o tratamento adequado com a tecnologia de última geração. Além disso, poderei ensiná-los alguns passos de dança, como disse antes. O que acham? Apenas não demorem muito, logo as Dustox acordarão! — disse o rapaz para Minccino e Kricketot, após agradecer seus próprios pokémon. Ele estava feliz por ter terminado tudo bem, na medida do possível. Só restava saber a resposta dos selvagens, para saber se ele deveria realizar a captura.

OFF:
Hm, desses não precisa mudar nenhum, apenas o Wish da Floette, no lugar de Lucky Chant, Como disse ^^

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Com sorrisos e carícias, Ren recebera aquilo que parecia ser um "Sim". Assim sendo, ele retribuiu o sorriso, rindo com os gestos dos pequeninos. Há pouco, evitavam contato físico, mas nada que salvar suas vidas não resolvesse. Dessa maneira, o mono treinador pegara duas esferas de sua bolsa, uma para cada pokémon, e gentilmente apertou-as sobre a testa de cada um deles, primeiro sobre Minccino e depois, Kricketot.

Sorrira mais uma vez, agora para Hokori e Dandara, contente por ter feito novas amizades. Mas ainda não estava pronto, ele precisava dar uma olhada mais à fundo nas redondezas do Mt. Pyre antes de voltar para a cidade. Liberando Fly, a Pidgeotto que seu amigo e superior Sckar emprestara, Ren pediu orientação para chegar até o monte. Daria tudo certo?

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Após tudo dar certo e os pokémon serem capturados, era hora de seguir em diante, e dar uma olhada nos arredores do Mt. Pyre, para juntar alguma informação, assim como Ren havia comentado com Ryousuke e Sckarshantallas, no Centro Pokémon de Forina. Logo após, ele provavelmente iria embora, de volta para Lilycove da maneira mais rápida e simples possível. Pensando assim, o mono treinador liberou a pequena ave para guiá-lo em seu caminho.

Entretanto, no instante em que Fly descia para poder realizar tal orientação, todos ouviram um som, mais especificamente, um uivo. Sem saber exatamente o que seria isso, e como deveria reagir, ele chamou seus pokémon para perto, pedindo para que a Pidgeotto continuasse. Talvez não fosse nada, afinal. Mas de qualquer forma, seria interessante sair do alto e grosso matagal em que estavam, seria mais seguro de inúmeras formas. Apressando seus monstrinhos, ele foi abrindo caminho em meio ao mato, seguindo o pássaro que voava acima de sua cabeça. Não parecia que a chuva iria parar tão cedo.

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O garoto não tão rapidamente afastou-se do ninho de Dustox, nem ao menos apercebendo-se que algo poderia acontecer caso elas ainda não tivessem acordado. Mas logo ele chegou até o mar, e pôde ver o Mt. Pyre ao longe, notando que tinha mais uma decisão para tomar: como atravessaria as águas turbulentas, e chegaria aos pés do monte? A resposta veio não muito tempo depois, foi apenas olhar para Fly e pensar um pouco.

Ele recolheu Dandara e Hokori para suas respectivas Poké Ball, e soltou a de Raptor, o Tranquill. Depois disso, pegou seu cesto de vôo e entrou nele, realizando todas as ações necessárias para poder voar, após pedir a permissão dos pokémon. Atravessaria voando, com a ajuda dos voadores de Sckar. Talvez chegasse rapidamente, dessa forma.

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Em meio à fúria da tormenta e a pressa rotineira para enfim chegar no Mt. Pyre, talvez Ren tivesse acabo por ser um pouco precipitado. Certo, muito precipitado. Logo ele, que costumava pensar e calcular em todas as possibilidades, preferindo antecipar todos os possíveis contratempos para que pudesse fazer tudo da melhor maneira possível, acabara por esquecer-se de fazer tudo isso.

Com a ajuda de Fly e Raptor, ele rapidamente montara seu cesto de vôo, realizando todos os procedimentos necessários, aqueles ensinados na escola para voar, e logo estava aventurando-se acima das águas. Mas não fora a melhor das ideias. Com a chuva a cair constante e aguda, as penas dos pássaros obviamente ficaram molhadas, obrigando-os a voar em uma altitude mais baixa. O cesto balançava muito, e com ele, o jovem dentro dele também.

As águas marítimas traziam consigo uma ira agressiva e insana, com ondas violentas a acertar o cesto de vôo, uma após a outra. Só então que o garoto lembrou de pensar “É, essa ideia pode dar muito errado.”, mas tarde demais. Os instantes foram passando aterrorizantemente, enquanto o trio lentamente caía em um gélido turbilhão azul, uma prisão sufocante. Até que nada mais poderia ser visto ou sentido, nada além do grande e escuro vazio. Mas a luz aos poucos voltava ao mundo.

A rapaz via a luz aproximar-se gradualmente, enquanto sentia seu corpo mover-se ao seu comando e seu não tão comando, como a água que era expelida aos litros de seu pulmão. Atônito, o mono treinador finalmente localizou-se como na praia do Mt. Pyre, machucado e confuso, mas lá. Após procurar brevemente por seus equipamentos e pokémon, ele logo fora capaz de encontrá-los, e Ren tratou de fazer os primeiros socorros nas aves, que certamente estavam com alguma espécie de ferimentos. Enquanto gentilmente tirava água dos pequenos pulmões e enrolava em gaze que trazia na bolsa uma patinha aqui ou outra ali, ele pedia desculpas aos pokémon, repetidamente, garantindo que erros previsíveis e banais como estes acontecessem.

Ele queria garantir o bem estar das aves, e estava dando seu melhor. Entretanto, ele estava sendo um tanto quanto chamativo ali na praia, e qualquer um poderia vê-lo. O que aconteceria agora, após tantos fatos?.