Re: A Gray Opening Wings

por **Renzinho** 01/01/20, 11:12 am

stormy days

Enquanto o garoto e os pássaros recuperavam-se na praia, ainda beirando a água, embora esta fosse um tanto quanto mais calma ali na beira, eles acabaram por ter uma grande surpresa. Ren não havia percebido até que a criatura aproximou-se dele, jogando uma deliciosa Sitrus Berry em sua direção, aparentemente preocupado com algo.

— Oh. Para mim? Obrigado, pequeno! Mas o que faz por aqui? Pode ser um tanto quanto perigoso, eu inclusive acabei de passar por uma experiência terrível, que poderia ter terminado muito mal, na verdade nem ao menos sei como cheguei aqui! — disse em tom simpático, enquanto limpava e guardava em sua bolsa a fruta. Ele não queria arriscar usar sua Pokédex molhada, então resolveu não utilizá-la no pokémon. Houve um momento durante sua fala que sua mente começou a divagar, olhando para o mar e as ondas furiosas que haviam mais adentro das águas. Ali na praia as coisas eram mais calmas, e o ambiente foi aos poucos acalmando e trazendo luz à mente de Ren.

— Não me diga que... Não acredito! Quanta força você tem nesses músculos! Ora bem, muito obrigado, meu querido. Você salvou as nossas vidas. Há qualquer coisa que eu possa fazer por você, depois de trazer-nos aqui e até mesmo continuar a cuidar de nós, gentilmente trazendo uma berry? — perguntou, sorrindo impressionado com os feitos da pequena foca. Tentou também passar sua mão sobre seu pescoço, procurando realizar carícias. O monstrinho parecia ser super simpático e carismático, e aquela língua para fora era impressionantemente fofa! Mas como o pokémon reagiria?

@Carol

por **Sckar** 01/01/20, 05:10 pm

Ren limpou e guardou a fruta, agradeceu ao pokémon e o acariciou. Graças à pequena foca, estavam vivos. Quando a elogiou pela suposta força, ela ficou "em pé" sobre a cauda e colocou as nadadeiras arqueadas na cintura, com o peito estufado. Como quem diz: "sou forte, mesmo". Depois voltou à posição normal e pareceu rir.

A tempestade continuava implacável, caindo forte. Ao ser questionada se o rapaz e os pokémons poderiam fazer algo pela foca, estava abanou a cabeça negativamente e sorriu. Dispensando a oferta do rapaz. As aves se emplumavam-se. Com asas abertas, penas esticadas, e uma apoiando-se na outra. Estavam em baixo de um abrigo que encontraram, algumas rochas amontoadas que formavam um pequeno vão entre elas, possibilitando uma "semi-gruta", onde as aves procuravam se abrigarem e se secarem.

OFF: Feliz ano novo. ^^ o/

por **Renzinho** 01/01/20, 06:10 pm

stormy days

O garoto rira com a exibição do pokémon. Seel definitivamente era muito animado e amigável, alguém de presença desejável e agradável, e quem sabe, um ótimo companheiro de viagem. Mas aparentemente, o monstrinho apenas quisera ser bom e salvar o treinador e seus pokémon, e não tinha muito mais o que fazer ali, negando o que lhe fora proposto.

— Oh, entendo... É que queria recompensá-lo por toda a ajuda, além disso, realmente estou aproveitando sua companhia, é muito simpático e divertido! Gostaria de passar mais algum tempo com você, mas se não quiser, não acho que haverá muito em que eu possa relutar. É... Obrigado de novo, você é incrível! — disse agora em resposta à reação do monstrinho. Enquanto isso, Fly e Raptor tentavam secar-se em uma espécie de gruta improvisada, e assim que isso aconteceu, Ren devolveu-os às suas respectivas Poké Balls, procurando trazer-lhes um maior conforto. Logo após, chamou a bela foca até a beira do abrigo, se esta quisesse continuar na presença do rapaz.

OFF:
Aaaaa, feliz ano novo pra vc tbm, Sckar <333
O post tá meio ruinzinho, mas é pq eu perdi ele e tive que escrever só zero kkkkk
Desculpe

@Carol

por **Sckar** 01/01/20, 06:35 pm

A foca ouvia o garoto atentamente, quando elogiada pela simpatia, corou e usou a nadadeira esquerda pra cobrir o rosto, enquanto virava-o para a esquerda também e soltava um risinho abafado. Depois voltou ao normal e olhar o menino. E ao ser elogiada novamente, agora de "incrível", ela ficou completamente corada, colocou ambas as nadadeira em frente ao rosto e abanou a cauda de um lado ao outro enquanto ria escandalosamente.

O garoto recolheu os pássaro e foi para a pequena gruta. Em seguida, a foca voltou ao normal e viu que o rapaz escondia-se ali e foi rapidamente para perto dele. Mas a gruta era bem pequena para um humano, ainda mais com aquela foca ao lado. A água entrava e molhava as calças do rapaz sentado. Obviamente ele já estava completamente encharcado antes mesmo de afogar-se, mas ele sentia a água com areia entrando na calça e roupas íntimas. Era um tanto desconfortável.

A foca usava a nadadeira direita para puxar a manga do garoto e ao ele olhar para ela, apontava com a mesma nadadeira num ponto à esquerda. Era uma caverna, uma entrada bem maior. Provavelmente a entrada do Mt. Pyre.

OFF:

por **Renzinho** 01/01/20, 07:13 pm

stormy days

Sem a mínima sombra de dúvidas, Seel era icônico. Ren estava encantado com a personalidade e carisma do pokémon, e realmente divertia-se com as reações da foca. Mas ali não havia muito espaço, e não era o mais confortável dos lugares, com areia a invadir o corpo do rapaz. Como já estava molhado, ele pediu para que Seel jogasse um pouco de água nele, gentilmente, para tirar a sujeira.

Logo após, o monstrinho puxou a manga da camisa do rapaz, pedindo atenção, querendo mostrar alguma coisa. Ren acariciou mais uma vez a pequena foca, e sentiu-se um tanto quanto intrigado com a entrada da caverna que Seel tentava mostrar. Ele perguntou se o pokémon queria que ele fosse até lá, acompanhado da foca, e que se sim, iria com gosto. Se esse fosse o caso, o mono treinador seguiria em frente, andando ao lado de Seel.

@Carol

por **Sckar** 01/01/20, 07:20 pm

A foca limpou o garoto, mas continuando ali dentro, logo se sujou novamente, quase instantaneamente. Então ao ver a caverna, questionou se a foca queria que fossem até lá e esta lhe respondeu como sabia.

Acenou com a cabeça, positivamente, balançando-a pra cima e para baixo, enquanto repetia o próprio nome e batia as nadadeiras, como quem bate palmas. As batidas faziam um som molhado e bafado, pois a foca estava tão molhada quanto o garoto, mas suas nadadeiras eram gordinhas e fofas, o que abafava um pouco o som.

Ambos então caminharam lado a lado, debaixo da chuva até entrarem na caverna. Era um pouco mais quente do que ficar debaixo da tempestade. Pois sim, ele vinha passando muito frio, deste que entrara na tempestade, com toda sua água e ventanias. O vento não entrava muito na caverna, nem a chuva, mas na beirada, ainda entravam um pouco. O problema era que se fossem mais para o fundo, para fugir do clima, precisaria de alguma fonte de luz, pois era um lugar muito escuro.

por **Renzinho** 01/01/20, 08:42 pm

stormy days

Ren sorrira com a empolgação de Seel. Era um bichinho muito animado, e tal animação era passada para o mono treinador também. Conforme adentraram a caverna, entretanto, logo pôde-se evidenciar mais um empecilho: o escuro. A iluminação lá dentro era baixíssima, e isto poderia trazer inúmeros riscos e perigos a se correr, não poderiam continuar dessa forma.

Mas logo o rapaz encontrara uma solução rápida e simples, sua Pokédex. Nessa altura, ela já deveria estar quase que seca, e após checar em sua bolsa, encontrou-a e ligou-a. Acendeu a lanterna embutida que esta apresentava como ferramenta e aproveitou para verificar a espécie da pequena foca. Então sinalizou para Seel que já poderiam continuar, enquanto cantarolava baixinho. Mesmo que estivesse molhado, sujo e tudo mais, Ren não se sentia mal, se fosse comparado com qualquer pessoa que passasse por tudo isso. Obviamente, não estava em seu melhor momento, mas também não sentia que estava destruído. Talvez a presença reconfortante dos pokémon fosse um fator.

De qualquer forma, eles continuaram a andar pelo lugar, agora iluminado pelo feixe de luz tecnológico. A caverna também produzia um calor, característico das profundezas da terra, o que faria com que as roupas de Ren lentamente secassem-se. Era uma sensação um tanto quanto agradável.

@Carol

por **Sckar** 01/01/20, 09:13 pm

O garoto esperava se aquecer e se secar, mas aquele lugar era muito escuro. Portanto, tratou de pegar a pokédex, que acreditava estar seca. Ledo engano, estava ensopada. Mas vendo uma luz de bateria acesa, decidiu testar e soube que mesmo assim, estava funcionando. Viu os dados do Seel, descobrindo ser uma fêmea e que a pokédex, provavelmente era aprova d'água.

Enfim, acendeu a lanterna embutida, não iluminava muito, mas era o suficiente.
Ele olhava ao redor e só via pedras e mais pedras, umas goteiras e ouvia o eco do vento entrando pelos túneis cavernosos.

Haviam diversos caminhos, para a esquerda, direita, para cima, para baixo... Mas o que mais chamava a sua atenção, eram as pedras arredondadas espalhadas por todos os cantos, parcialmente enterradas e com gravuras lapidadas nelas. E muitas goteiras. Parecia até que chovia dentro da caverna, exceto aonde ele estava.

por **Renzinho** 01/01/20, 09:25 pm

stormy days

Surpreendentemente, a Pokédex parecia ser "imune" à água. O que seria um grande problema, já que então estariam sem a luz que precisavam. Ren inspecionou brevemente o local em que se encontravam, curioso. Aproximou-se de uma grande rocha que estava incrustada no solo, observando as inscrições que estavam nela. O que seriam?

Depois disso, liberou Hokori de sua Poké Ball, pedindo para que ele fosse criando um "novo teto" invisível sob o cavernoso, utilizando sua habilidade especial, para evitar que a água pingasse neles. E então perguntou para Seel, que descobrira ser uma fêmea, qual caminho deveriam seguir.

@Carol

por **Sckar** 01/01/20, 09:47 pm

Curioso, Ren aproximou-se de uma das rochas, mas não conseguia identificar as gravuras. Seriam um idioma antigo? Ou apenas um idioma que ele não conhecia? Ou talvez, nem sequer fossem um idioma.

Liberou Hokori, que criou uma tela de energia cinética rosada e transparente, quase como uma tela de vidro, que levitava horizontalmente acima deles, protegendo-os da chuva. Tinha sido uma boa ideia.

Ren questionou a pequena foca, mas estava balançou a cabela de um lado ao outro, horizontalmente, negando. Talvez não tenha sido uma boa ideia perguntar o caminho dentro de uma caverna, para um pokémon marítimo, ainda mais, um estrangeiro.

Só que neste momento, algo chamou a atenção do garoto. Teve a impressão de que um vulto esgueirava-se rapidamente por trás das rochas encrustadas na parede. O que seria? Ele se importaria? Ou iria embora dali, seguindo viagem?

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