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[Missão] - Kindergarten's Rainbow

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Forina Streets


Não fazia muito tempo desde a última vez em que Ren estivera em Forina. Se ele fizesse algum esforço, poderia ver a multidão nas ruas, aguardando pelas peças do Teatro Continental. Fora uma experiência um tanto quanto estressante, mas ainda assim, agradável, e ele confessava, sentia falta de Ryousuke e suas aventuras como Suitless e Wallace. Agora que não estava completamente lotada por conta de um evento, Forina parecia muito mais calma, apreciável e encantadora. O que pessoas em excesso não faziam à um belo lugar?

O céu era de um azul intenso, contrastando com o cinza tempestuoso que Ren encontrara da última vez. Ao longe, podia ver alguns poucos Swablu a misturar-se com as nuvens no céu, e a cidade cheirava a terra molhada, grama cortada. Fazia sentido o ginásio de tipos planta ficar ali, afinal. Para além das belezas naturais, também eram visíveis as construídas pelo homem. A cidade era famosa por seus diversos museus, centros culturais e tudo mais, e estes certamente eram muito mais atraentes quando não emporcalhados por ondas de turistas mal-educados.

Ren vestia um shorts jeans ligeiramente rasgado, assim como uma camisa de mangas curtas marrom e um tênis de cano alto, que continha ambas as cores. Era um dia quente, e o garoto não queria passar calor. Afinal, tinha muito a fazer. Seguindo ordens da líder de ginásio e top coordenadora Lisia, o mono treinador faria um trabalho voluntário na creche local, a Kindergarten's Rainbow. Não era sempre que as crianças tinham algo diferente no cronograma, tal como o próprio rapaz, e um pouco de animação seria beneficente para todos. A pop star dera ao jovem toda a liberdade para criar formas de entreter as pequeninas, então ele tinha um longo dia pela frente. Entretanto, imprevistos poderiam surgir, e Ren precisaria estar pronto para eles.

Havia saído do Centro Pokémon já há algum tempo, fazendo algumas mudanças em sua equipe, e após andar mais um pouco, ele finalmente chegou à creche, que mesmo com todas as cores vibrantes e desenhos nas paredes, parecia estar um pouco... morta. O que fazia sentido, na verdade. O mono treinador havia chegado uma hora e meia antes do horário em que as crianças chegavam, para que pudesse arrumar todas as suas coisas, preparar-se para o dia. Então haviam apenas os trabalhadores no lugar, já arrumando tudo que podiam. Afinal, querendo ou não, crianças acabavam por dar trabalho.

Ren bateria à porta do lugar, esperando por algum dos cuidadores. Explicaria quem era, e por que estava ali, e era quase que certo que já sabiam da vinda do rapaz. Cumprimentaria quem estivesse por ali, e se conseguisse entrar na creche, começaria a arrumar as coisas e pensar melhor nas atividades que realizaria. Provavelmente, a pró atividade das crianças seria essencial para um bom desenvolvimento dos métodos de entretenimento. Talvez ele tentasse terminar de treinar alguns golpes com seus pokémon, uma vez que ainda tinha tempo de sobra.


OFF :


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OFF: Ola jovem! Espero que essa rota seja tranquila e de boas. Se o haru nao gostar, ele que lute pra cuidar das crianças XD

Quanto ao treino de TM, so ao final da rota... se você passar rsrs


Uma fada perdida na creche!


Depois do evento do Teatro em Forina, Ren estava de volta à aquela cidade de muita cultura e diversidade! Porém, vinha com uma missão em mente, se tornar aprendiz da poderosa Lisia... sua tarefa não parecia das mais difíceis, afinal, o que poderia dar errado ao cuidar de crianças? Enquanto passeava pelas ruas, podia ver as diversas formas arquitetônicas das casas e empreendimentos da cidade.
 
Apesar de bem menos gente nas ruas, em comparação a Lilycove, a cidade tinha seu charme. Era notável como sem a grande gama de turistas Forina parecia bem mais bonita. Tinha menos lixo nas ruas e as pessoas próprias da região se vestiam muito bem, ao contrário dos turistas que pouco ligavam para a rica cultura da região. Forina podia estar em dificuldades financeiramente... mas a beleza e riqueza cultural da cidade eram coisas que nunca poderiam ir embora, ao contrário de outras que eram ricas, mas pobres de cultura!
 
Depois de sair do Centro Pokemon, onde fez uma troca de seus bichinhos, seguia para a Creche, conforme indicado por Lisia. Não era longe, mas... parecia menos atraente do que a líder fez soar. A entrada principal, com seus largos portões, estava aberta com diversos funcionários indo e vindo do grande casarão um tanto quanto antigo, onde ficava a Creche. Outros funcionários estavam pintando as paredes do local... haviam escolhido uma combinação de verde com azul que ficava meio estranho.
 
Independentemente disto, Ren iria tentar falar com alguém sobre sua missão... mas os trabalhadores pouco ligavam ou até o chamavam de “mendigo” por sua roupa meio rasgada, e o mandavam dar o fora. Bem rudes mesmo! No afã de tentar achar alguma luz para sua situação, encontrava uma mulher com um vestido meio antiquado, mais parecida com uma freira, toda coberta e com as cores pretas e branca. Não tinha glamour ou requinte.
 
A mulher não parecia velha, apesar de suas roupas e estava mandando nos trabalhadores. Ao se aproximar, ela nem deu moral para o rapaz que deveria ser mais incisivo em seu questionamento. Bufando, a mulher, de cabelos loiros cobertos pelo véu, falava com o jovem – O que é pirralho, não vê que a gente ta ocupado?? Não temos dinheiro para você comer, pode dar o fora!
 
Ren, então, puxava sua carta na manga, falando que era um enviado de Lisia. A mulher apenas ria – e eu sou a enviada do Richard! Estou aqui a pedido dele para cuidar das crianças da cidade! Tenho cara de idiota, rapazinho? Cadê seus pais? Não tem nada melhor para fazer não do que mentir para os outros? – o nosso protagonista teria que mostrar para a mulher ranzinza que era de fato quem clamava ser, um enviado de Lisia!
Valeu Ranzito!

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Forina Streets


Ren estava completamente animado para sua tarefa, e queria cumpri-la com excelência. Os trabalhadores da creche pareciam mal-humorados e sem senso de estilo algum. Pintavam com duas das cores do arco-íris, provavelmente tendo em mente realmente retocar as cores que davam nome à creche. De fato, apenas as duas cores juntas ficavam horríveis, mas qualquer jumento poderia perceber que aquele não era o trabalho completo, e que havia muito mais significado por trás daquilo.

O mono treinador fora friamente ignorado pela maioria dos funcionários, mas não deixou a ignorância deles afetá-lo, aprendera desde cedo que a opinião alheia e desconstrutiva poderia ser facilmente deixada de lado. Ao achar o que parecia ser a supervisora local, resolveu aproximar-se, mas também teve uma grosseira resposta. Ren revirou os olhos. Não estava lá para discutir com alguém, por mais que este alguém fosse extremamente indelicado. Mas ainda assim, não pôde deixar de fazer um comentário. — Bem, então acho que posso deixá-la aliviada, afinal, não como dinheiro.

Assim que terminou de responder a cuidadora, tirou de sua bolsa um documento. Não era algo de fato oficial, mas o jovem havia pedido para Cassandra, sua amiga da recepção do ginásio de Lilycove mandar-lhe alguns documentos caso precisasse lidar com a parte burocrática. Provavelmente os escritos da amiga poderiam ajudar a convencer o projeto de freira, uma vez que continha a assinatura de Cassandra, citava o nome de Ren e possuía o carimbo oficial do ginásio de Lilycove.

Hmm, desculpe se começamos com o pé esquerdo, mas estou disposto a tentar novamente. Sou Ren Hughes, enviado pela líder Lisia. Imagino que a senhora seja uma das superiores, então certamente sabe das ligações e contatos que a conhecida top coordinator fez à está creche, não é mesmo? — disse ele, desculpando-se e mostrando alguns fatos para ela. Caso ela fosse uma profissional decente, manteria-se informada das mudanças de programação e de que alguém tão famoso quanto Lisia estava interessada na creche. Isto é, supondo que a loira não fosse um completo desastre em sua área. — E convenhamos, em um dia quente como este, não haveria outro motivo para eu estar aqui, certo? Poderia muito bem estar na praia ou qualquer outro lugar mais fresco. Mas ficarei feliz em oferecê-la uma mão, e tentar entreter as crianças. — finalizou, como que decepcionado o comportamento institivo da moça.

Para negar fatos tão explícitos quanto os que Ren mostrara, a pessoa precisaria realmente ser muito ignorante, e dificilmente alguém desta forma ficaria por muito tempo em um serviço que incluía cuidar de crianças. E claro, nem mesmo uma força superior qualquer poderia ousar ser tola o suficiente para fazer com que a mulher se recusasse a ouvir.

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OFF: aqui é puro interpretativo teu. Eu citei algumas coisas que tem na área pra dar um aspecto geral, mas tu pode escrever na tua narração outros locais, dentro do possível e pertinente para a rota. Alem disso, o casarão tu imagina como tudo quiser, mas pensa em algo feito de madeira e já meio velho tentando ser pintado novamente. 

Deixe sua imaginação fluir XD


Uma fada perdida na creche!



A situação com a moça da “recepção” não fora das melhores, com certeza. A mulher fazia pouco caso de nosso protagonista e o confundia com um mendigo qualquer, sendo ríspida com o jovem contesteiro. Todavia, as coisas pareciam mudar quando Ren entregava a carta para ela. Ficava olhando para o que tinha escrito lá e olhava para Hughes... parecia não acreditar em seus olhos.
 
Como poderia um rapaz daquele, de roupas rasgadas e sem nada de “glamoroso” em seu corpo. Certamente não parecia um candidato a aprendiz de Lisia. Antes que a mulher pudesse responder, Ren tentava conversar melhor com ela, para que o clima não ficasse muito ruim, apesar de nada daquilo ser culpa dele.
 
Bom... parece que é o que diz aqui mesmo. Não sabia que Lisia estava mandando pivetes para fazer um trabalho tão importante quanto este. Ela sabe bem o quanto nos esforçamos para atender todas as crianças da cidade... e desculpe pelo tratamento ríspido, mas muitas mães mandam seus filhos vir aqui implorar para que o aceitemos, para que possam pelo menos ter uma refeição decente... com essa crise que assola a cidade, o número de miseráveis cresceu e a cidade não consegue dar conta deles. Temos que ser ríspidos para eles não voltarem... doí o coração, mas é o único jeito de nos mantermos funcionando... espero que o Richard consiga dar um jeito nisso logo...
 
A rispidez da mulher não era algo natural... foi forçada àquilo pelas circunstâncias. Devia ser muito triste cuidar de crianças e ao mesmo tempo ter que dizer não para outras, pois já estavam lotadas – Como veio aqui para nos ajudar e pretende ser aprendiz da Lisia... nos dê uma força na decoração primeiro, vou lhe mostrar o local por fora primeiro, para você dar sua opinião... siga-me! – a mulher acenava para outra garota que parecia se vestir como uma freira, mandando ela cuidar do pessoal que estava trazendo as coisas
 
Enquanto adentravam o recinto, a mulher complementava algumas coisas – Meu nome é Lily, fiquei encarregada de montar o design do evento... já que fiz um curso de decoração... mas crianças não é muito meu forte. Espero que possa me ajudar! Nosso evento aqui é a abertura do ano letivo para as crianças de Forina. Com doações externas, inclusive da Lisia e do Richard, conseguimos abrir novas alas para termos mais crianças, em período integral. Estamos comemorando isto, convidando todas para cá.
 
A dupla ia andando e Ren poderia ver com mais detalhes. Os corredores externos eram de paralelepípedo, com uma vegetação sem flores pelos lados, apenas um verde bagunçado entre várias plantas. Em um dos caminhos, havia uma grande piscina rasa, com as cores já desbotadas, o fundo já banco e um jardim natural acima, levantada por vigas que se encontravam, fazendo uma espécie de “estufa” e deixando o local escuro.
 
Pelos caminhos, também, não tinha nada decorado, apenas uns corações grudados nas paredes do aparentemente velho casarão de cores marrom com cinza, apesar de alguns locais estarem pintados de azul claro e verde forte... pelo visto esse era o objetivo, pintar tudo destas cores. Em um dos caminhos mais afastados, dava em um parquinho... mas os brinquedos eram todos pretos ou brancos, sem nenhuma cor mais viva. Chegando à entrada principal, depois do pequeno tour, Lily voltava a perguntar para Ren – E ai, o que achou de tudo? Com uma opinião sua, um enviado de uma de nossas grandes patrocinadoras, talvez possamos deixar isto aqui com mais vida, não?
Valeu Ranzito!

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Forina Streets


Felizmente, os esforços do mono treinador não pareceram ir em vão. Após ouvir um pouco da situação, ele pareceu entender também. De fato, medidas extremas precisavam ser tomadas em situações delicadas. Ren conseguia ver um pesar e infelicidade no semblante de sua interlocutora. Mas eles não poderiam ficar ali para sempre, tinham coisas a fazer, então assim que tudo estava resolvido, o jovem acompanhou Lily em seu pequeno "tour" pelo lugar.

Não foi algo muito bonito de se ver. O estado da creche era um pouco... deplorável. Mesmo a palavra utilizada para caracterizar o casarão não era lá muito agradável. Entretanto, Ren conseguia notar as tentativas dos trabalhadores em tornar o lugar melhor, com pinturas e itens pendurados pelos corredores. Não que eles estivessem tendo muito sucesso. Conforme a mulher falava, o mono treinador ia assentindo com a cabeça, mostrando que ouvia tudo que ela dizia.

Ao fim de tudo, Lily pediu a opinião do jovem, aparentemente querendo a ajuda dele. E realmente, seria necessária uma bela ajuda. Felizmente, ainda tinham um bom tempo antes de as crianças começarem a chegar. — Bem, parece que teremos um longo trabalho pela frente. Pude perceber que minhas roupas não lhes pareceram as mais belas, mas as escolhi por serem mais casuais e confortáveis. De qualquer forma, não vem ao caso agora. Disse que fez curso de decoração, certo? Imagino que isto seja de seu feitio. — disse Ren, tentando justificar sua escolha de vestimentas, também apontando os brinquedos do parquinho, além de lembrar de algumas poucas pelúcias pelas quais viram anteriormente, na mesma escala de cores.

Realmente, preto e branco costumam ser uma opção segura, que combina com quase tudo. Mas temo que este não seja um dos casos. As crianças gostam de coisas coloridas e variadas, a visão costuma ser o principal fator na hora de escolherem o que querem. — apontou ele, lembrando-se de um artigo que havia lido uma vez.

Além disso, temos "Rainbow" no nome da creche, certo? Parece-me mais do que correto as coisas serem das cores do arco-íris. Acho que também deveríamos incluir isso na pintura das paredes. O azul e o verde são bonitos, mas apenas os dois fica um pouco... estranho. — adicionou, pontuando mais algumas observações que fizera sobre o lugar. Lily estava mostrando-se compreensível depois dos primeiros ocorridos, então o mono treinador esperava que ela não achasse ruim.

O que acha? Temos um pouco de tinta e algum Smeargle aqui? Tive uma ideia de como... Acelerar as coisas. — por fim perguntou, exibindo um sorriso. A pressa poderia ser inimiga da perfeição, mas com certeza essa regra não se aplicava tão bem em um mundo onde os pokémon existiam.

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Uma fada perdida na creche!



Depois do breve tour, Ren ia aprendendo tudo o que poderia mudar para deixar mais aprazível o local para as crianças que chegariam dentro de horas. O local de fato poderia ter um pouco mais de brilho e logo que paravam, na entrada para o casarão, o treinador de fadinhas logo fazia seus comentários para Lily.
 
A mulher ouvia tudo de forma atenta agora... parecia que ela e Ren estavam em sintonia desta vez. O começo com o pé direito havia sido dado. Ela anotava as coisas em um caderno velho, com sua caneta preta. Ao final das inscrições, ela dava um pequeno riso e olhava para cima por alguns instantes – Você realmente parece saber coisas de crianças... afinal, é uma! – Lily gargalhava um pouco com a piada besta... parecia que todo aquele tour e as palavras de Ren tiraram um grande peso de suas costas e ela conseguia até aproveitar mais aquele momento.
 
Então, seus apontamentos são realmente bons, principalmente o Arco-Íris... antes nós éramos assim, à alguns anos atrás, cheio de arco-íris e cor... mas com a Crise, parece que as pessoas não queriam mais saber muito de pinturas vivas e então a Madre Superiora decidiu adotar uma postura... conservadora, voltando-se ao clássico preto e branco. O resto do Conselho, outras velhas, adoraram a ideia... não gostam da ideia de mudar e ter vida, aparentemente! Ainda bem que finalmente alguém com uma mente mais aberta e... atual, veio para nos socorrer!
 
Lily logo entregava o caderno para Ren, juntamente com a caneta – Veja se está tudo bem ai e faça suas correções que achar pertinente.... de agora em diante, vai escrever suas ponderações ai! – quando Ren pegou o surrada caderno... as anotações de Lily estavam perfeitas! Tinha anotado literalmente tudo o que jovem tinha falado. Que memória!
 
A ideia do Smeargle de Ren fez a mulher rir novamente – Nós até temos... mas ele ta velho e muito preguiçoso... mais tarde você pode tentar convencê-lo a agir. Com ele realmente era bem rápido pintar tudo, mas como ele ta chato e resmungão, a Madre deixa ele de lado. Outra coisa... é que nosso tour ainda não acabou! Ainda falta a parte de dentro do casarão, a principal! Além disso... você não falou nada de decoração externa, apenas pintura... não tem nenhuma ideia ai sobre objetos que podemos usar para decorar e onde colocar? Achou a piscina bonita também? Os parquinhos? Preciso de mais do que apenas a pintura, Ren! - apesar das diversas perguntas, Lily parecia bem contente de estar discutindo aqueles assuntos com o nosso protagonista... parecia que ela estava querendo que ele opinasse de tudo, para que ao final a Madre não tivesse do que reclamar!
Valeu Ranzito!

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Forina Streets


Observando a moça fazer suas anotações no caderno negro, Ren riu um pouco do comentário que ela fizera. De fato, às vezes o garoto se pegava sendo a criança que nunca tivera a oportunidade de ser. Afinal, sua infância não fora muito parecida com aquilo que se tem de imagem de 'infância', propriamente dita. Lily parecia aliviada pela presença do mono treinador, uma mão a mais, agora que os desentendimentos anteriores haviam sido resolvidos. Compreensível, dado o fato de que tinham muito a fazer antes de as crianças chegarem.

A mulher explicou também sobre o por quê de as coisas estarem naquele estado, mais uma vez enfatizando a crise que assolava a cidade. Ao que parecia, nem mesmo um grande evento como o teatro fora capaz de reanimar Forina por muito tempo. Também mostrou o caderninho, detalhadamente informado das opiniões de Ren, suas ideias. Realmente, era incrível como Lily fora capaz de lembrar exatamente o que ele dissera, como o jovem fizera questão de ressaltar, elogiando tal característica da loira.

Quando questionado sobre o restante das coisas, recebendo alguns poucos cutocões, o mono treinador logo respondera, as palavras como que na ponta da língua. — Ah sim, perdão. É que a pintura me parece ser o ponto principal, uma repaginada nela já faria uma grande diferença. Como eu disse, os brinquedos do parquinho e até mesmo as pelúcias também precisam ver uma tinta, para serem mais vívidos. — começou a dizer, enquanto seguia-na para parte principal do casarão, provavelmente onde passariam a maior parte do tempo com a maioria das crianças.

A piscina está um pouco... decadente também. Mas ainda não pensei em algo para que possa melhorá-la, talvez surja alguma ideia, ou algum outro funcionário possa nos iluminar em relação à isto. — refletiu, quase que conversando consigo mesmo, sendo a informação mais para si mesmo que para a freira. Tomou a liberdade para escrever no caderno que lhe fora dado, colocando um grande ponto de interrogação em frente à palavra "piscina". — Já tenho algo em mente para o jardim, se me permitir fazer algumas mudanças. Talvez uma mudança do ambiente superior colabore para transformar a piscina em um ambiente mais agradável. Estava pensado também, e os corações foram uma ótima ideia, mas quem sabe complentá-los com alguns desenhos das crianças? Se não tivermos eles agora, já prontos, podemos pedir para que façam depois. — pontou, fazendo a caneta percorrer mais uma vez sobre a superfície do papel. Ideias e ideias, precisariam agora dar um jeito de começar a colocar tudo em prática.

Pois bem, onde estaria este Smeargle teimoso? Quero falar com ele, para já agilizar as coisas! Não temos tempo a perder, então que continuemos os afazeres! — disse então, relembrando do que Lily havia falado, sobre o velho e rabugento Smeargle que ficava no casarão, negligenciado pelas freiras que já haviam cansado de tentar conversar com ele. Aproveitou também para liberar seu inicial, o Mr. Mime, de sua Poké Ball, para dar sequência ao tour. — Lily, este é meu parceiro, Hokori. Ele costuma ser de grande ajuda, e tenho certeza de que não fará feio agora. Hokori, esta é Lily, nossa anfitriã. Não haveria problemas em ele nos acompanhar, pois não?

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Uma fada perdida na creche!



Depois do gentil “puxão de orelha”, Ren logo dava suas opiniões sobre alguns dos outros pontos, mas focando nas cores como aspecto principal para chamar a atenção da criançada. Quanto à piscina, porém, foi sincero... tinha alguns pensamentos iniciais, mas nada acabado ainda, não podendo ajudar muito Lily quanto a isto.
 
A mulher parecia ter gostado da sinceridade – Muito bem, Ren! Você passou no meu primeiro “teste” de integridade! Lhe mostrei diversas coisas do local... mas já sabia que não iria ter respostas para todas, afinal, é muita coisa para pensar em pouco tempo! Em vez de mentir e achar que sabia de tudo, foi honesto... isso eu aprecio muito! – terminava com um doce sorriso.
 
A ideia dos desenhos é realmente muito boa! Temos vários desenhos de décadas de crianças que vem por aqui! Vou pedir para outra funcionária os separar – com um breve aceno, logo “fisgava” uma outra mulher que se vestia como ela, apesar de parecer bem mais jovem e nervosa. Elas conversavam por uns instantes e logo a mais nova maneava a cabeça afirmativamente, correndo para fazer o ordenado – Pronto! Logo teremos várias opções para você e eu selecionarmos!
 
Quanto ao Smeargle... seria realmente uma ótima ideia convence-lo antes... eu pensei em fazer isso depois da aprovação pela Madre, mas se você conseguir antes, será ainda mais pontos para nós! Com vários quesitos favoráveis a nós, a Madre não terá muita escolha! – Lily parecia realmente surpresa e contente por aquela ideia, logo puxando o braço do jovem e o levando para fora do casarão, até um local mais afastado onde ficavam alguns outros pokemons...a análise da pintura interna seria outra hora.
 
Era uma área relativamente grande, com algumas Miltanks, Lombres, Mightyenas e outros – Aqui é o nosso criadouro! Os pokemons aqui tem tarefas específicas e nos ajudam muito a prosperar: Os Lombres checam a qualidade das flores e plantas, junto com as Irmãs; As Miltanks geram nosso leite, base de vários alimentos e os Mightyenas servem de proteção, rodando os limites da Creche... enfim. O Smeargle deve estar por aqui. Ele se chama Gogh!
 
Enquanto a irmã estava indo atrás dele, Ren apresentava seu Mime! Lily ficava muito feliz em ver aquele pokemon lindo (opinião dela, não a do narrador XD) e encantada de conhece-lo! – Nossa, que pokemon incrível! Uma ótima aquisição Ren! De fato, se planeja se tornar um adepto das artes e do Contest, um Mime é um ótimo aliado! – Com o Mime se apresentando e tudo, um barulho era ouvido dentro de um dos “dormitórios” de madeira dos pokemons.
De lá saia uma espécie de cachorrinho com a cauda em forma de... pincel? Isto mesmo, Gogh estava na área! Porém, ele era bem estranho! Portava uma garrafa de Whisky em uma das mãos e andava cambaleando, com os olhos vermelhos. Lily fazia um “facepalm” e revirava os olhos ao ver aquela situação deplorável. Como marca ainda mais distintiva, ele não possuía uma das orelhas!
 
Com um ar de pesar e arrependimento – Perdão, caro Ren! Gogh vive perambulando por ai... e rouba bebida das casas vizinhas... mesmo a gente recolhendo, ele continua furtando! Essa orelha dele ai, ele mesmo cortou... um dia depois da Madre superiora decidir por transformar a Creche Arco-Íris em creche preto e branco! Desde então, ele nunca mais foi o mesmo... se puder ajudar a deixa-lo como era antes, certamente ganhará muitos pontos com o Conselho e a Madre!
 
Gogh cambaleava até cair no chão, dormindo e as vezes soluçando de tão bêbado! O que Ren faria?
Valeu Ranzito!

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Forina Streets


As ideias do jovem eram todas acolhidas com muita alegria. De fato, a creche parecia carecer de águas mais jovens, os ares precisavam ser renovados. Elogiando a atitude de Ren, Lily logo esquematizou tudo, inclusive apresentando-no ao criadouro, para que pudesse colocar em prática uma destas grandes ideias. Bem, falar era fácil, mas será que o mono treinador realmente conseguiria fazer?

O lugar em si era antigo, mas grande, de certa forma até mesmo acolhedor, e cumpria seu propósito. As freiras conseguiam de alguma forma fazer com que o lugar não cheirasse mal, talvez fossem as divinas dádivas de Arceus, ou quem sabe os aromatizantes de lavanda que uma Spritzee ou outra carregava por aí. Enquanto seguiam pelo criadouro, a mulher aproveitou para inflar um pouco o já alto ego de Hokori, que definitivamente ficou mais que lisonjeado com o elogio. Ele parecia gostar de Lily, e já pensava em quais truques mostraria para ela, quando foram interrompidos.

Sacudindo sonoramente uma das várias cabanas de madeira que ali existiam, surgiu um ser de aparência destruída. Ren já havia visto Smeargles antes, em sua rica casa em Petalburg, quando iam realizar algum trabalho artístico para seus pais, mas os caninos sempre pareceram felizes e vívidos, apesar de um pouco assustados com os grandes guarda costas do pai do garoto, fossem eles Toxicroaks ou o Nidoking.

Mas este era diferente. Não tinha vida. Até mesmo seu pincel parecia ressecado, como se não visse uma lata de tinta há éons. Isso também para não falar da postura cambaleante, os olhos irritados, a garrafa de bebida na mão, e claro, a orelha cortada. Parecia até mesmo ter saído de um livro de artes sobre os autores mais depressivos da história! Mas não era motivo para julgá-lo, Ren não sabia muito mais do que as freiras haviam dito. Quer dizer, pelo menos até o momento, um pouco antes de Lily terminar de explicar a situação.

Obrigado, Lily. Sinceramente, acho que esperava mais de você, Gogh. Como pôde ficar parado e fazer coisas estúpidas com tanta rapidez? Se a pintura era importante para você, que lutasse pelo seus desejos. — agradeceu a sua anfitriã, e já começou a dar um sermão no bêbado Smeargle. As coisas poderiam não estar fáceis, mas nunca eram. Não poderiam apenas desistir. — Sentar, chorar e beber não resolverá nada. Seria preciso agir, opinar, convencer. Se fosse para eu apenas chorar quieto, estaria muito longe de Forina agora mesmo, sem nenhuma companhia e nem ao menos uma alegria. Eu levantei e corri atrás de meus sonhos, como ainda estou fazendo.

O jovem falava alto, bem próximo do pokémon, para garantir que este ouvisse tudo. De fato, a lamentação não era útil, o mono treinador sabia muito bem. Já havia lamentado o suficiente para uma vida inteira. Mas não mais. Então doía-lhe ver alguém, mesmo que um pokémon, a sofrer naquele estado. Não esperando para ver se o canino daria uma resposta ou qualquer mínimo sinal de que havia ouvido algo, Ren tomou a mão dele, crente de que suas palavras teriam a capacidade de interferir, mudar, ajudar. — Vamos, eu preciso de sua ajuda. Todos nós precisamos. Vamos transformar isto aqui naquele belo arco-íris que um dia já viu!

E com essa frase de impacto, que provavelmente seria capaz de afetar Gogh, ele terminou sua fala. Mas será que o pokémon ao menos daria bola? Estava bêbado, confuso e talvez, não são. Mas a tentativa valia a pena, certo? Além disso, Ren acreditava no poder das palavras, e tinha até mesmo um pokémon psíquico, capaz de manipular mentes. Definitivamente, tentar valia muito a pena.


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Uma fada perdida na creche!



Diante daquele decrépito pokemon, na beira do abismo, no fundo do poço, Ren já sabia que provavelmente teria trabalho pela frente. O treinador de fadinhas não vinha com discurso pronto ou frases feitas... falava do coração, daquilo que viveu e de tudo que tinha feito, das lutas vencidas para buscar seus sonhos.
 
Apesar de impactante, o canino continuava a dormir no chão, tombado. Ren, então, em um ato de corajoso, se adiantava na frente para pegar o braço do pokemon e o levar à força. Lily tentou impedi-lo, mas era tarde. Quando o contesteiro tocou em seu braço, Gogh usava sua cauda e o fazia cair de costas no chão. Certamente um galo iria aparecer na cabeça do jovem Ren.
 
Com o estagiário de aprendiz passando a mão na cabeça, que latejava, Gogh passava um pouco de álcool na ponta da cauda e “pinta” a face do jovem, fazendo Ren cuspir aquela bebida e logo sair dali, cambaleando, para se limpar. Hokori e Lily observavam tensos aquela cena. Enquanto Ren se recuperava, com a ajuda dos outros dois, o pokemon começava a falar, apontando para o rapaz de cabelos rosa.
 
Ren não entendia nada, muito menos Lily... mas Hokori parecia espantado, até mesmo colocando as mãos na face diante de tamanha... baixaria? Provavelmente deve ter sido algo do tipo. O pokemon estava bravo, e apontava para o Casarão e outros lugares próximos, gritando de fúria e batendo sua cauda no chão!
 
Lily, vendo que Ren havia criado uma abertura, pois o pokemon passava a demonstrar toda sua insatisfação, se aproximava do pokemon – Gogh... sinto muito por tudo que lhe aconteceu, sei que você amava as cores deste lugar e sempre foi sua casa... vê-lo mudar assim deve ter sido difícil...mas, você me conhece, estava aqui quando eu cheguei, bem pequena, deixada na porta desta creche com não mais que um bilhete de perdão de meus pais, por não conseguirem me criar. Apesar disto tudo e todos os problemas que passei aqui, eu tinha uma frase em mente que sempre me ajudava a superar as dores de crescer sozinha neste mundo... estava em um livro sobre Richard: “Toda a negatividade, pressões, problemas, dificuldades... tudo isto são oportunidades para que eu possa crescer e ir cada vez mais longe”. Eu me apeguei a estas palavras e as usei para chegar onde estou hoje... dê uma chance para o Ren... ele veio aqui de longe para fazer este um local melhor... acredite nele!
 
Falando, assim como o treinador de fadas, do coração, Lily parecia ter conseguido amainar a fúria de Gogh. Apesar do semblante ainda carrancudo, o pokemon agora já não respirava “com raiva” como antes e até se propunha ao diálogo.
 
Como um gesto de desculpas, se aproximava de Ren, explicando, em gestos, que iria limpa-lo propriamente com sua cauda. O pokemon então, passando a parte final de sua cauda lim... wait what? Depois que Gogh “pintava” Ren, ria bastante e até Lily fez um pequeno riso. Hokori, ao ver, mal conseguia conter a gargalhada. – Desculpe por isso, caro Ren... ele aprendeu essas traquinagens com as várias crianças que já passaram por aqui... não se preocupe, se ele esta fazendo isso, é porque está melhor e mais aberto – Sem saber o que era, Lily tinha pena de Ren e lhe apontava um espelho próximo... Gogh havia desenhado um pênis em sua face!
 
Enquanto Ren reagia ao desenho abobalhado, Gogh conversava com Hokori e Lily. A mulher, depois de tentar entender tudo, conversava com o treinador de fadas – Ren... você conseguiu! Olha, garoto, você tem estrela viu? Já dá pra ser aprendiz de Lisia de cara! Só tem um último obstáculo... ele quer saber se você é bom mesmo e se tem convicção... terá que derrotar ele no que mais gosta de fazer, desafios de Contest! Se conseguir isso, certamente ele ajudará, o que acha? Você conhece as regras não?
Valeu Ranzito!

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