Pokémon Mythology RPG
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Ruas de Slateport - A lembrança de um pai

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Remember Me


Mattew era quem chegava primeiro, se muito um minuto antes do horário combinado, uma pontualidade britânica de quem já estava começando a se acostumar com o trajeto entre a sede e o restaurante. ao chegar no estabelecimento começava a divagar a respeito da pokemon que era o símbolo do Senkyuu Cabaret, Flogers, e se atrairia pessoas caso fizesse algo ao estilo Kimono girls, e espalhar a beleza daquele pokemon que tanto apreciava pelo mundo... suas divagações o levaram a pensar em Isis, a pokemon que estava com Ren, e a aspirante a coordenadora que tinha sido a inspiração para seu nome... Com tanto em mente foi a voz de Lilith que lhe trouxe de volta lhe chamando a atenção, lhe mostrando sua mesa (havia separado a melhor do estabelecimento, e perguntando se ja desejava pedir algo. pediu alguns aperitivos de entrada e aguardava o rapas rosáceo...
Ren havia se dado ao luxo de ficar mais cinco minutinhos em companhia da pokemon ao qual tanto se afeiçoara, e chegava alguns segundos depois dos aperitivos serem servidos, cumprimentava o Ás meio sem jeito e incerto sobre o quão formal deveria soar, se esquecendo de desfaçar o ar melancólico pela despedida. Lilith logo retornava, e perguntava se gostariam de olhar o cardápio, agia de maneira extremamente profissional, e sempre com um largo sorriso no rosto



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A Lembrança de um Pai



Assim que recebido, fui direcionado a mesa que reservei. Ficava bem no centro do estabelecimento, iluminado por um lustre belíssimo. Estava muito contente pelo resultado na decoração. Os detalhes em ouro apresentavam a elegância de um restaurante classe S, mesmo sendo nosso primeiro.

Me sentava após retirar o sobretudo, depositando-o nas costas da cadeira. Me trouxeram uma pasta de humus acompanhado por broas e uma taça de água. Não muito depois de mim, avistava o jovem que encontrei no Centro Pokémon logo antes de me aventurar em Forina. Ela não sabia muito bem o que eu, ou melhor, o Thito, usei ela no Teatro, mas foi de boa ajuda. E como sempre, estava ali para honrar minha palavra e devolver o que não era meu.

Ren! Obrigado por aceitar o convite — me levantei, apontando a cadeira para que ele se sentasse. — Vou pedir para adiantarem nossa refeição.

Levantava o indicador e aguardava até que fosse novamente atendido para fazer nosso pedido. Não queria um tratamento diferenciado do restante do nosso público, que aliás, pareciam gostar muito das opções veganas. Eu gostava muito de carnes, mas depois de ter uma relação tão profunda com os meus Pokémon me parecia cruel oferecer matança num restaurantes de treinadores. Aquele ambiente devia beirar vida e alegria. Ao menos assim desejava.

Pode trazer as entradas e o prato principal... nos surpreenda. Para beber, uma jarra de gin com frutos vermelhos. Suave, por favor! — Pedia, assim que atendido.

Pisquei para o garoto de madeixas rosadas ao pedir gin. Sabia que Ren era menor de idade, mas estava acompanhado de alguém maior e atualmente responsável por ele, então só permitiria que bebesse uma taça. Meu sorriso quase entregava que éramos dois jovens aprontando na noite, mas não esperava que ninguém ali contrariasse minha decisão. E eu também tive o cuidado de me vestir com elegância. Quando se está nos bastidores de grandes eventos, meio que somos obrigados a aprender a nos vestir para toda ocasião.

Me conta Ren, como está sendo sua jornada! Não tivemos muito tempo para conversar da primeira vez que nos encontramos. Gostaria de conhecer melhor o mais recente agente da Ouros.

Comia uma broa com a pasta enquanto aguardava por sua história. Queria saber mais dele para entender como enquadraria o menino na divisão. Tatsuo era meu redator. Dominic não reclamava em batalhas - tanto de bater quanto apanhar. Quem Ren seria, se eu já era o rostinho bonito e a mente arquiteta da divisão?


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Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
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❁      Memories of Today

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Slateport Streets


Como foi-lhe pedido (e como já pretendia fazer), Ren sentou-se na outra cadeira da mesa em que Matthew estava. Lillith, a atendente, logo aproximou-se para anotar o pedido de seu chefe. — Ah, não foi nada! Eu que agradeço. — respondeu o mono treinador.

O loiro logo tomava a iniciativa e pedia. Parecia conhecer bem aquele cardápio, com todas suas maravilhas veganas. Era reconfortante saber que nenhum pokémon fora machucado em processo algum. Ren arqueara uma de suas sobrancelhas, exibindo um sorriso de canto quanto Matthew pedia pela bebida alcoólica. Ah, ele parecia saber muito bem que o garoto era um menor de idade, mas isso não parecia impedi-lo. Além disso, não era como se o chefe de Ren estivesse tentando deixá-lo bêbado, certo? Seriam apenas alguns goles...

O que mais pegou o aprendiz de surpresa fora a pergunta de seu chefe, em relação a sua jornada. — Eu diria que está sendo... Corrida. — começou ele, sorrindo um pouco, como se pensasse em todas as coisas que andou fazendo. — Foram tantas as coisas que aconteceram desde que saí de casa... Nem sei mais se parece muito ou pouco tempo. — riu de si mesmo.

Mas estou gostando. Definitivamente melhor que ficar trancafiado em Petalburg. Participei do Teatro de Forina, enfrentei a estranha tempestade da Rota 121, até consegui participar do Battle Tower! — exclamou, animado consigo mesmo, como se não pudesse acreditar que havia passado por tantas coisas em um intervalo tão curto de tempo. Poderia-se dizer que os olhos do mono treinador brilhavam enquanto citava os fatos.

Recentemente, ontem, sendo mais exato, eu voltei para Forina. Mas por motivos bem distintos daqueles de quando nos vimos pela primeira vez. — disse, enquanto escolhia um pedacinho da broa para apreciar. — Foi um pedido de Lisia. Fui atrás dela, pedindo conselhos, uma oportunidade. Afinal, ela é uma grande treinadora de tipos fada, além de uma exímia coordenadora e pop star. — comentou, após encarar a broa em suas mãos por cerca de um minuto, para enfim saboreá-la lentamente. Estava perfeita.

Estava na creche local. Kindergarten's Rainbow, já ouviu falar? Bem, o fato é que a cidade está passando por algumas dificuldades financeiras, não é mais como um dia já foi. — continuou, agora brincando com uma mecha de seus fios rosas, um pouco distraído. — Passei um dia com as crianças, fazendo um evento de reabertura da creche, após terem recebido alguns investimentos. Ajudei na decoração, entretenimento, e até mesmo com uma burocracia interna!

Ren arrepiou-se apenas de lembrar da sala circular na qual tanto fora julgado pelas três feiras. Era grato a sua amiga Lily que também estava lá, e salvou-o das monstruosas irmãs. — Acho que posso chamar de... Serviço voluntário? Senão, algo semelhante. Foi bem gostoso, foram poucas as vezes em que me senti tão bem. Até fiz uma pequena apresentação aos moldes de Contests! — disse, mais uma vez orgulhoso de si mesmo. Então notou que talvez estivesse sendo arrogante demais, então fez questão de "baixar a bola". — Mas nada demais, apenas algo belo para que pudéssemos divertir-nos e relaxar.

Acima de tudo, devo dizer que conheci pessoas, pokémon e lugares maravilhosos, que vou guardar dentro de meu coração e memórias para sempre. — concluiu, após uma longa inspiração. Parecia-lhe ser um bom resumo dos fatos importantes que havia feito até então. — Ah, desculpe, acho que acabei falando demais. —  repreendeu a si mesmo assim que terminou, temendo ter excedido o limite.

E você, Matthew? Já é treinador há um bom tempo, não? Como foram as coisas desde então? Imagino que tenha passado por muita coisa... —  perguntou, em uma mistura de curiosidade e dúvida. Tinha falado bastante sobre si mesmo. Gostaria de ouvir um pouco sobre o Ás também.

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Rayssa.bolt escreveu:
Remember Me


Assim que era recebido pelo Ás Ren era convidado a se sentar para comer e beber um pouco junto com Mattew, que sempre era pego admirando o belo resultado da decoração do estabelecimento, mas com a chegada do jovem, passou a lhe dar atenção e fazer algumas perguntas a respeito da jornada jo jovem de cabelos rosas. Esse então se distrai em uma longa fala onde fala a respeito de várias experiências que vivera desde que o tinha visto pela primeira vez, e não conseguia deixar de se pagar imaginando o quão distante aquele dia parecia... e de sua partida de Petalburg então.. pareciam mesmo eras atrás... Ao perceber que poderia estar falando demais, o jovem mono treinador devolve a pergunta, igualmente curioso a respeito da jornada do loiro. Mas eis que antes que o Ás pudesse responder, ouviam um educado "-Com licença.." e lilith lhes servia uma bela entrada, uma variação vegana da deliciosa salada de alface


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A Lembrança de um Pai



Não havia nada em mal por falar demais, aliás, não fora eu quem o tinha pedido para falar? Pois bem, Ren era realmente um jovem treinador, mas que parecia estar bem focado, principalmente com concursos e o tipo do ginásio de Lisia. Ainda não tinha tido a oportunidade de desafiá-la, e pensava muito se o faria tão logo, mas me recordava dele comentar de estar se especializando em apenas um tipo. Seria os Fairy? Me recordo de ter pensado muito em me tornar especialista em Water, assim como meu pai, mas não me via tão preso a um recorte de criação tendo inúmeros Pokémon para se criar relações. Se eu tivesse escolhido esse caminho, nunca teria conhecido Mr. Pig e meu Eros provavelmente seria um Vaporeon a esta altura. Então escolhi meu Totodile, como forma de honrar meu velho e seguir meu coração.

Estava para respondê-lo quando as entradas chegaram. Agradeci e pedi para que Ren aproveitasse a refeição. Antes de comer, eu aproveitava para falar.

Estou em jornada tem alguns anos. Vi e vivi muitas coisas, sempre em aventuras e cheio de adrenalina, passando por Kanto e agora Hoenn — eu dava uma gargalhada tímida até lembra o desastre que me aprisiona por aqui. — Mas penso sempre em voltar para Johto assim que possível. É lá que está minha mãe e o meu futuro.

Baixei o olhar para a salada. Estava bem colorida, mas ainda permitia que o verde saudável das folhas sobressaíssem o prato.

Desculpa, o passado para mim é sempre um desafio. É por isso que prefiro viver o presente e planejar o futuro a remoer o que já passou! Acredito que tudo que vivemos até hoje ajuda a nos moldar. É preciso ter consciência disso sem olhar demais para trás, só o suficiente para lembrar das origens, das vitórias e das derrotas que não ajudam a evoluir todos os dias.

Gostaria de poder viver aquele conselho, mas enquanto não houvesse justiça sobre a memória de meu pai, eu não teria paz. Mas isso era pessoal demais. Não iria incomodar ninguém, nunca, com isso a menos que precisasse de ajuda para realizar algo que fosse perigoso sozinho.

Comia um pouco mais da minha entrada antes do prato principal chegar. Não precisávamos terminar de comer aquilo tudo, apenas por tempo o suficiente do prato ser trocado.

Hm.. mas é interessante que goste de concursos. Temos poucos membros na agência que tenham habilidades e carisma com público. Só não se permita nunca ficar à sombra de alguém, principalmente se for muito famosa.

Claro que era uma farpa à Lisia. Tivemos nossas diferenças quando ela esteve presente para julgar o contest de Lillycove na qual Thito foi premiado, mas ao invés de tê-lo escolhido como aprendiz, preferiu Ruby. Desde então Lisia não passa de mais uma rival a ser superada no palco.


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Slateport Streets


Ren gostava de saladas. Ah, se gostava. A entrada trazida por Lillith, então, era uma agradável surpresa. E saborosa também. O mono treinador comeu toda a porção que tinha em seu prato enquanto ouvia Matthew falar. E de fato, o loiro parecia ter passado por bastantes coisas.

Entendo. Nunca viajei muito antes de sair de casa, mas quem sabe um dia não me torno tão experiente quanto você? — comentou rindo, assim que terminou de engolir seu pedaço de rabanete. — Que bom que você tem uma boa relação com seus pais. Não posso dizer o mesmo de mim.

Tal como o loiro, Ren também tinha seus fatos passados com os quais não se sentia à vontade para comentar, então respeitou a decisão de seu superior, concordando com a cabeça quando este terminou de falar. Todos têm seus próprios demônios. E eles não costumam ser bonitos.

Esperou pelo próximo prato enquanto escutava o Ás comentar sobre o interesse que Ren dizia ter. — Eu gosto do espírito e ideias que os concursos trazem. É algo diferente das incessantes batalhas, e gosto disso. Ver a beleza no laço entre pokémon e treinadores, enfim materializada.

Ah, pode ficar tranquilo. Já estive oculto nas sombras por tempo demais. Não planejo ficar novamente. — respondeu, apesar de sentir uma ligeira alfinetada para com o nome do Lisia. Matthew não parecia ser o melhor simpatizante da top coordenadora. Bem, quem poderia julgar?



OFF :

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Remember Me

Bem verdade que Ren havia falado bastante, mas igualmente verdade que o fizera para responder uma pergunta feita pelo seu ouvinte, então não seria uma problema, nem precisaria se preocupar. o Ás por sua vez de como se sentia a respeito, evitando falar do passado, ainda havia questões pessoais ainda pendentes, nas quais ele não tinha intenção alguma de envolver ninguém, não se houvesse qualquer outra opção

Ao ouvir os sonhos do Jovem, Mattew se mostrava bastante interessado. a conversa estava agradável, e a comida muito saborosa, então talvez não tenha sido espanto ao perceberem que os pratos de entrada estavam vazios ao serem substituídos pelo prato principal, uma verdadeira sinfonia de cheiros, texturas e sabores únicos, proporcionados pela flora local, perfeitamente harmonizados pelo habilidoso cozinheiro, servido com mais um educado "-Licença" de Lilith
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A Lembrança de um Pai



Assentia ao ouvir os planos e aspirações do novo vingador. No entanto, quando fez o comentário "incessantes batalhas" fiquei na dúvida quanto ao seu talento enquanto treinador, o que me questionava para onde poderia usar seus interesses para servir à agência enquanto melhorava seus atributos pessoais. Gostaria que assim como para os outros, sua estadia conosco fosse uma via de mão dupla. Um crescimento horizontal.

Logo chegava nosso prato principal e eu sentia aquele aroma divino invadir minhas narinas. Se o ar condicionado do lugar não estivesse ligado, nos proporcionando um clima agradável, tenho certeza que estaria suando por aquele ratatouille.

Obrigado, querida. O cheiro está ótimo.

Antes de comer, nos servia com a bebida que nada mais era que uma água tonificada com pequenos frutos vermelhos. Não era alcoólico o suficiente para deixar alguém embragado, mas o bastante para relaxar alguém tenso ou inibido. Entreguei um taça cheia até a metade para Ren e decidi tomar o mesmo.

Um brinde. Que a glória seja associada à divisão de Ouro, tanto por prestígio quanto por poder! Saúde — dizia ao esticar meu copo esperando que ele fizesse o mesmo para só então aproveitar daquela comida e bebida.

...

Logo que terminávamos o jantar, pedia sorvete de ananas com mel para a sobremesa e ficava encarando Ren, com um sorriso fraco por alguns segundos, pela ressaca do dia tranquilo, quando me lembrei de algo.

Oh, espero que não tenha feito falta. Agradeço por ter me emprestado naquela ocasião.

Eu falava isso tirando do bolso do casaco às costas da cadeira a echarpe rosa que aprimorava o ganho de pontos em golpes fofos executados nos concursos oficiais. Levava o objeto até ele, esperando que o pegasse.


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Slateport Streets


Logo Lillith chegava, interrompendo educadamente o diálogo que já havia acabado (pera que) ao trazer o prato principal. Cheiroso, belo, e claro, delicioso. Os chefs realmente estavam esforçando-se muito! Para acompanhar, Matthew entregou ao mono treinador uma taça com a bebida de frutos vermelhos. Era adocicada, gasosa, e muito, muito boa. Quando reparou, Ren já tinha virado a taça sem nem mesmo tocar seu prato, após brindar com seu Ás.

Terminaram a comilança com um sorvete vegano, que o mono treinador estava muito curioso para experimentar. Era cremoso e doce, e o mel certamente fazia uma total diferença! Ren estava contente — talvez até demais — e o dia fora incrível. Mas... Havia esse "porém" que Matthew fizera questão de relembrar. A troca. Aquela maldita troca.

Ah... Acho que sou suposto a pegar a Poké Ball, certo...? Deixe-me ver onde eu coloquei... — disse o garoto, meio confuso. O álcool definitivamente não fizera bem a ele. Parecia... Embriagado. Mas puxa vida, ele mal bebera! Ainda assim, parecia que Ren Hughes já não era mais dono de sua própria língua. Maldita substância inebriante que afeta o cérebro.

Sabe, eu acho que não queria muito te ver... — começou ele, levantando-se, após encontrar a Poké Ball de Ísis. Sua fala parecia um pouco enrolada e estranha. — É que eu sabia que seria a hora em que eu diria adeus para ela... Nós sabíamos que a hora chegaria, mas não pudemos evitar...

Ela é tão doce... Passamos por tanta coisa juntos... É injusto, eu sei, Mas eu não consigo evitar! — seu tom de voz começava a mudar, tornando-se um pouco mais agudo, além de alto. Ren estava oficialmente bêbado, produção! — Desculpe por isso, mas... Eu não quero deixar Ísis! — agora ele chorava, fazendo um certo drama ali. Mas ainda assim, ele estendia a Poké Ball para o dono original dela.

Um coração partido. Mas desta vez, não fora por nenhum garoto ou pai. Fora por si mesmo, por ter deixado seus sentimentos tomarem conta, por ter permitido a criação de um vínculo mais forte do que deveria ser. O mono treinador provavelmente não teria feito nada daquilo se não estivesse alterado pelo álcool. Agora estava fazendo seu chefe passar vergonha dentro de seu próprio restaurante. Eba!

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A Lembrança de um Pai



O sabor do alimento bem feito em minhas papilas gustativas me fazia querer guardar aquele momento de glória. Para alguém que já tinha varrido estádios de treinamento por alguns trocados, ser dono de um estabelecimento como aquele e poder saborear uma refeição quente e maravilhosa como aquela era privilégio demais. Gostava de prover essa oportunidade a Ren. Não sabia da realidade dele, mas se dependesse de mim, nem ele nem os outros meninos precisariam passar pelas dificuldades que passei em jornada para chegar num lugar de respeito. Aqui eles tinham casa, comida e família. Queria que sentissem que isso era real e verdadeiro. E contanto que não traíssem minha confiança, eu não tinha motivos para lhes negar algo.

Quando Ren também terminou a refeição e saboreou a sobremesa, agiu com emoção. Talvez um pouquinho demais. Ele se levantou do seu assento, fazendo barulho e falando num tom mais alto que o de uma conversa normal. Ele ao menos disse o que seu coração sentia, estendendo ainda a esfera que continha minha Fada de pétalas amarelas. Demorei alguns segundos observando sua atitude e ao redor, com minha visão periférica.

Hughes... por favor, se recomponha. Os clientes estão olhando.

Apoiava o cotovelo na mesa, segurando o rosto enquanto pensava, mas fui rápido nessa. Nem deixei que ele se acomodasse na cadeira.

Vem, vamos dar uma volta — dizia ao mesmo tempo que me erguia da cadeira e ignorava tanto o choro dele quanto os olhares dos estranhos — Agradeça ao chefe pela refeição, Lilith. Devo deixar Slateport pela manhã, mas volto no final do mês para a inauguração. Obrigado pelo atendimento, e ah! ofereça uma sobremesa gratuita aos clientes que aparentam ter se incomodado, ok?

Abria a porta e esperava que Ren passasse para só então sair e fechar a entrada do restaurante.

Com o sobretudo sobre os ombros, sem estarem cobrindo os braços, procurei caminhar ao lado do garoto por algum tempo, sem dizer nada, convivendo apenas com sua presença e as pessoas que passavam por nós, iluminados pela luz da lua, provavelmente fraca, ofuscada pelas luzes da cidade. mantinha minhas mãos nos bolsos da calça e inspirava o ar marinho salgado da região litorânea, que tanto adorava. Sentia de leve uma ardência nos seios da face pela exposição ao sol, horas mais cedo.

Depois de alguns minutos chegamos ao Centro Pokémon da cidade. A esta altura, esperava que tanto o álcool quanto as lágrimas do rapaz tinham se apagado. Não entramos no edifício. Caminhamos pela lateral, onde havia um campo um pouco menor que da liga oficial, mas perfeito para um desafio.

Eu acredito que a relação mais pura entre Pokémon e Treinador se estabelece durante um desafio de perigo real. É nesse momento que sabemos se entregaríamos nossa vida pelo do outro, mesmo que algumas decisões sejam irracionais. Ren, me prova que você tem a lealdade da Isis numa batalha de duplas. Quero ver se o que me disse é verdade e se ela confia em você e nos seus Pokémon como se fossem família.

Revelava Eros e Ymir como seus oponentes. Aquilo não era um desafio de vida ou morte, mas um teste. Queria provar, não só a lealdade de Ren, como sua força enquanto treinador.


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