CERULEAN CITY
goddess
Spoiler :
Olá, narrador. Essa rota será em grupo com Sleepy e Ayzen, que devem chegar em breve; iremos interagir antes, então quando finalizarmos diremos que pode postar. Nada mais a acrescentar, espero que nos divirtamos sz.
Depois de minha noite de sono no Centro Pokémon, tudo parecia mais tranquilo, mesmo que minha mente ainda estivesse a mil; eu iria numa viagem ainda mais longe que Hoenn, e aquilo me deixava completamente animado. Vir para o continente tropical já era bastante excitante para um jovem-adulto que sequer saiu da região metropolitana de Castelia muitas vezes, então sequer dava para imaginar como poderia ser ainda mais legal visitar outro continente, bem no início de minha jornada. Muita coisa já havia acontecido comigo, isso era fato; fundei uma sociedade, conheci meu avô materno, explorei Meteor Falls e agora estava a ir para Kanto. Ainda assim, não estava cansado, e meu espírito aventureiro, a tanto adormecido, agradecia tamanha recompensa.
Depois de me levantar, fiz minhas higienes rapidamente e trajei a roupa mais confortável que tinha em minha bolsa, deixando o Centro Pokémon logo em seguida; tratei de recuperar meus Pokémon antes de deixar o local, aos poucos fui mandando mensagens para Ayzen e Kathryne, perguntando por seu paradeiro e dizendo que já estava a caminho do aeroporto. Demorei bastante tempo até chegar lá, mas tinha certeza que valeira a pena; certifiquei-me que tudo estava comigo antes de embarcar, e assim, adentrei o avião que rumava a Cerulean, uma cidade bastante movimentada de Kanto.
Meus dois companheiros estavam comigo no avião, mas não sentamos próximos pela falta de oportunidade, muitos treinadores também estavam indo ajudar a reconstruir os continentes inundados, o que era extremamente bom para as corporações envolvidas; afinal eles gastaram milhões em comunitarismo, e não ter adesão da própria comunidade seria um completo fracasso comercial. Aproveitei as horas que tinha entre uma placa tectônica e outra para ler um pouco; estava estudando ainda mais os venenosos, descobrindo curiosidades e interações que desconhecia e que me seria útil em batalhas daqui pra frente. Por fim, acabei cochilando e acordando novamente apenas quando o grande ônibus aéreo pousou em terra firme, a tempo de ouvir o anúncio do capitão
Não demorou muito para estarmos fora da máquina voadora e basicamente sem teto, já que sequer conhecia a cidade, mas Ayzen parecia bastante curioso com o estado catastrófico do local, e eu aproveitei para me aproximar dele, puxando justamente esse assunto. - Você era de Kanto, não era, Ayzen? - Questionei, erguendo uma sobrancelha com a curiosidade. Queria ser mais amigo dos dois, mas não iria forçar nada; bem sabia que amizades levavam tempo para enraizar e dar frutos, aprendi da pior maneira possível que forçar intimidade cedo só trazia malefícios para um relacionamento duradouro.
Depois de ouvir sua resposta, virei-me para analisar por mim mesmo o estado da cidade e cheguei a apenas uma conclusão: teríamos bastante trabalho. Olhei dessa vez para Kathryne, desferindo uma pergunta a ela, para também a manter dentro da conversa; a garota parecia mais tímida, então com ela a abordagem seria diferente da do Ranger. Teria de frequentemente puxar ela pra dentro do assunto, mas também sem ser contra sua vontade; o equilíbrio na relação com ela seria o essencial. - Sua primeira fora de Hoenn, Kath? - Nada muito invasivo, mas ao mesmo tempo me permitiria conhecer mais a garota aos poucos. A Requiem obrigava-nos a criar laços, e eu estava bastante disposto a tal, se eles também estivessem, é claro.
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