Pokémon Mythology RPG
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[OLIVINE] 013 - Sal, Suor e Saudades

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013 - Sal, Suor e Saudade

Após finalmente conseguir negociar dois TRs na Base de Sienna, caminhei até o Deck com o Transporte que me levaria até o objetivo da minha Missão como Voluntário, a Cidade de Olivine. Apesar da ilha ser enorme, era muito fácil se localizar, já que as placas existiam até em excesso. Nas proximidades do transporte havia um balcão de atendimentos com um Computador Público próximos, onde poderíamos escolher um time definitivo de até seis Pokémon antes de confirmarmos nossa inscrição para aquela localidade e apenas aquela, sem a possibilidade de passear pelas Regiões semi-destruídas. Além disso, era ali que receberíamos Missões de Reforma de acordo com nossas capacidades e as dos nossos companheiros. Sendo assim, tratei de colocar todos para fora de suas esferas. Deixei apenas o Toggy dentro da cápsula, pois eu o troquei por Syd, o Dwebble, que não via e interagia corretamente há um bom tempo.

— Olá Syd! Estava com saudades... Eu infelizmente estou te trazendo para trabalhar, mas prometo que no fim disso tudo iremos nos divertir também! O pessoal todo tá aqui também e vamos fazer um excelente trabalho juntos. Pode ter certeza! — Informei o Pokémon que certamente estava boiando naquele assunto e depois segui até o atendimento. Eu havia escolhido Olivine por um motivo bem específico, lá era a Cidade Natal de Natalie e eu gostaria de conhecer mais sobre o lugar onde cresceu, além é claro de doar minha energia e esforço para fazer com que seu lar retorne ao estado anterior e seja novamente habitável. Quem sabe assim não poderíamos passear com ela por ali e ouvir tudo o que tinha a dizer sobre suas lembranças...? Bem, isso se ainda estivesse tudo bem entre nós. Não que a negativa fosse inviabilizar o que estou fazendo aqui agora, que vai muito além de interesses pessoais...

— Bom dia! Sou Luch Valassa Drac e esses são meus Seis Pokémon Elegíveis. Vim procurar uma Missão de Reconstrução para a Cidade de Olivine. É esse transporte aí que me levará, certo? — Apresentei-me e depois questionei o atendente em busca de informações. Se tudo estivesse certo, ficaria a disposição para viajar até o local da missão, pronto para agir. Também mantinha minhas documentações em mãos caso precisasse apresentar qualquer uma das credenciais. Enfim, aguardei.... Entretanto, algo roubava minha atenção quase que imediatamente depois... Uma menina, de cabelos azul ciano e razoavelmente baixinha se aproximava com um sorriso sarcástico no rosto. Ela havia me notado e a presença não era mero acaso. Brooklyn... Novamente... De forma impulsiva comecei a falar quando ela finalmente parou diante de mim. Talvez de um jeito que fosse grosseiro, fazendo parecer que não fazia o seu feitio "ajudar ao próximo" — Você... Por aqui? Digo. Você está aqui para ajudar?



Resumo escreveu:


Olá Narrador o/ Tudo bem?

Estou começando de forma atrasada a minha Rota de Tohjo, mas com muita disposição
Como as regras dizem, eu posso escolher Pokémon do Storage além dos da BOX, só dizer no primeiro post sobre a decisão de time, então aqui estou para isso. Além disso, posso levar um NPC e pretendo levar a Brooklyn Valdstok, uma NPC liberada para a Staff e criada por mim como uma espécie de rival amigável... Ou não q. É a primeira vez que vão interagir de fato em Rota, então vou tentar dar uma ajudada sobre ela no que precisar, mas lendo a bio dela já dá pra ter uma ideia da relação com o Luch...


DA BOX, usarei:

- Roserade (Buddy)
- Ivysaur (Ume)
- Meowth (Meo-Mey)
- Honchkrow (Lenora)
- Wooloo (Florisbela)

Do STORAGE usarei:

- Dwebble (Syd)

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Off escreveu:
Olá Luch, estou assumindo a rota, espero conseguir narrar a Brooklyn bem, peço que vá me dando toques sobre a interpretação da personagem já que é a primeira vez que interpreto um NPC dessa forma!


Luch se mostrava um garoto bastante prático, logo ao chegar a base de operações, ele conseguia facilmente chegar ao local onde deveria fazer sua identificação e de seus pokémon.

 - Obrigado por sua ajuda Luch, o transporte para Olivine deve sair em meia hora, pode se direcionar ao Hangar B7.


Ao se preparar para dar rumo em sua missão, o garoto tinha uma sensação de que estava sendo observado, quando ele finalmente percebia o que estava acontecendo já era muito tarde para fugir. 

Brooklyn vinha em direção do garoto, a jovem que ele havia deixado para trás junto com sua vida em Unova o olhava de cabeça aos pés enquanto se aproximava, com um sorriso sarcástico em seu rosto, porém conforme se aproximava esse sorriso ia desaparecendo e Luch podia ver que cada vez com mais força ela cerrava os dentes.

Ela parava frente a frente ao garoto, tendo que levantar um pouco a cabeça para poder olhar ele olho no olho.

Luch disse escreveu:
— Você... Por aqui? Digo. Você está aqui para ajudar?


O garoto terminava a frase e tinha como resposta um instante de silêncio seguido de um forte tapa em sua face direita do rosto, o que deixava Luch surdo desse lado por alguns instantes. 

Isso deixava todos ali surpresos, dando até mesmo um susto na Ranger responsável pelos cadastros, ela dava um salto de sua cadeira.

O tapa era seguido de um abraço apertado que ela dava no garoto, que era pego novamente de surpresa com tudo aquilo acontecendo ao mesmo tempo. 

Todos ao redor os observavam, deixando-o levemente encabulado com toda a situação em que se encontrava.

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Por um pequeno instante eu deixei todo o meu planejamento e comprometimento para trás, sentindo-me completamente preso ao momento, às lembranças e ao peso daquele encontro. Não que fosse o primeiro, longe disso... Eu já havia a encontrado no Mt. Pyre, por alguns minutos, e também no Hospital, onde não interagimos de fato. Não, não foi por mal que eu a abandonei pela segunda vez, mas foi por medo! Medo do passado que me atormentava, mesmo eu tentando afirmar para mim mesmo que isso não mais poderia me afetar. Foi por isso talvez que emiti uma pergunta tão cínica quanto aquela. "Veio para ajudar"? Estaria eu falando sobre o Voluntariado ou sobre mim mesmo? Seria uma tentativa de questionar sobre o fatídico dia em que escapei de Unova para não mais voltar? Enfim... A resposta foi veloz como um relâmpago e acertou minha face na forma de um tapa muito bem aplicado, daqueles de deixar marcas vermelhas e ensurdecer um dos ouvidos.

— BROOKLYN?! — Questionei bem alto, sobrepondo todas as interjeições de espanto das pessoas ao meu redor... Entretanto, ao invés de ser respondido com palavras, fui arrebatado por um abraço de finos braços ao redor da cintura. Pude sentir o rosto da garota, bem quente, tocando o meu peito e me arrancado violentamente de volta a dois anos atrás, instantaneamente e carregado de vergonha. Aquela menina que até agora parecia apenas uma estranha para mim - se pararmos para analisar meus constantes abandonos mesmo em momentos difíceis - voltava a ser a amiga de sempre, a quase irmã das ruas de Nimbasa, que jamais reencontrei e isso gerou um aperto no peito tão forte que não cabia em mim — Droga Brooklyn... Droga, me desculpa... — Respondi com a voz embargada, retribuindo com cuidado o abraço e repousando minha testa sobre a sua cabeça.

— Eu... Eu... Estava com medo. Eu sou um covarde, sabia? Eu só queria fugir, eu só queria fingir que nada daquilo tinha acontecido, mas eu não consegui. Eu não pude! Eu comecei a melhorar, a tentar fazer de tudo para "pagar" os erros. Eu to aqui e um dos motivos ainda é esse... Eu quero fazer mais — Desabafei para a garota, com os olhos em lágrimas. Bem... Era evidente que eu estava superexpressando sentimentos, como acabava fazendo inconscientemente e de forma constante na minha vida. Na verdade, talvez estivesse cortando o tempo da menina responder, mas Brooklyn sabia muito bem como eu era, então era provável que entendesse, como sempre entendeu — Eu... Enfim! Hangar B7! Que tal a gente ir conversando melhor e indo para lá? — Comentei, esboçando um sorriso e limpando o rosto, enquanto fazia menção de seguir adiante, esperando que ela viesse comigo.





OFF escreveu:


Já aamei o tapa na cara! Vamos em frente!

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Off escreveu:
Mto tsundere '3'


De fato a ação de Brooklyn fazia com que Luch quebrasse por completo, afinal ela não era apenas uma garota, uma amiga, eles haviam tindo uma forte história juntos e mesmo ele tendo fugido (mais de uma vez), isso não apagava o passado e toda a carga emocional que isso carregava, a barreira que havia sido formada dia após dia, por ambos os treinadores, quebrava e isso era mais do que visível pelas lágrimas que Luch tinha em seu rosto.

 - Eu... - Claramente a voz de Brooklyn se encontrava tão embargada quanto a de Luch - Eu também fugi... Eu também tive medo... Mas nunca mais desapareça dessa forma. - Dizia a garota enquanto usava o peito de seu amigo para secar suas lágrimas, que eram discretas, mas eram lágrimas. 

Quando ambos se recuperavam, todos ao redor já passavam a ignorar a dupla, menos a mulher que havia atendido Luch no registro.

 - Vocês poderiam liberar a fila? Por favor? - Dizia tensa, com medo das ações imprevisíveis de Brooklyn.

 - Não, quero mudar meu destino - Dizia a garota para a ranger - Eu quero ir para onde ele está indo, B7 né? - Perguntava - Eu quero ir para B7.


Na teoria não poderia ser feita tal troca, porém a Ranger sabia que era melhor fazer e evitar mais confusões.

Finalmente a dupla podia se dirigir para o hangar, como toda a ilha era um lugar bem sinalizado acabaram chegando com facilidade, assim tiveram alguns minutos para conversar. 

 - Sabe, quando eu acordei no hospital, me disseram que um homem alto havia ficado comigo por um momento, a descrição que me deram era muito parecida com a sua, mas não queria acreditar que era você... E agora pensar que em tão pouco tempo nos encontraríamos nessa situação. Como está a vida morando em Hoenn? - Brooklyn tinha muitas coisas para falar a Luch, mas não sabia ao certo como também, já que possivelmente ele não sabia de tudo que havia acontecido em Unova depois que havia partido.

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Era bem provável que todos ao redor estivessem pensando as coisas mais absurdas sobre nós dois após a cena que protagonizamos, mas eu realmente não estava me preocupando com isso no momento. Na verdade, a "ficha apenas caiu" quando notei o semblante tenso da Ranger e a forma como tentava se "livrar" de nós, liberando a fila para que finalmente seguíssemos adiante. Antes disso contudo, Brooklyn ainda teve tempo de me revelar que também teve medo e fugiu da situação de Unova, o que certamente significava não estar ali para se "vingar" de mim ou algo parecido. Ou será que estava? Bem, eu realmente pisei na bola mais de uma vez, então o voto de confiança era mais do que necessário... Em pensar que eu cheguei a cogitar a opção dela ter feito algo com a Natalie no Mt. Pyre, quando na verdade havia sido quase carbonizada pelo Zapdos enfurecido. De todo modo tínhamos que seguir para os Transportes e a menina de cabelos azuis não pensou duas vezes antes de pedir uma substituição do "alistamento" para a mesma Cidade que eu, assim poderíamos conversar melhor.

Com uma aceitação bastante nervosa, a moça nos liberou e seguimos lado a lado, enquanto Brooklyn me contava mais detalhes sobre o que houve no Hospital depois de minha saída. A Enfermeira a avisou sobre a minha presença e a clara constatação de que eu a conhecia, apesar de não ter querido me identificar e nem revelar minha presença. Entretanto, a forma suspeita com que agi havia despertado a curiosidade da funcionária, que certamente não perdeu tempo em me descrever para a garota — Eu admito que... Eu pensei no pior. Você encontrou com a Natalie, não é? Lá na Rota 121 e no Mt. Pyre. Ela me informou por PokéNav e eu achei que estava atrás de mim, nem que fosse para dar um cascudo. Qualé Brooklyn, eu sei que você não deixa as coisas baratas e sempre vai até o fim para resolver... — Expliquei a situação para ela, adiantando-me em justificar a afirmação antes mesmo que ela tivesse tempo de franzir o rosto. Brooklyn era uma menina das ruas e tinha uma personalidade forte. Até tinnha consciência, mas fazia as coisas necessárias para cumprir seus objetivos, independente das consequências para as demais pessoas.

— Eu disse! Fui fraco, mas que bom que nos encontramos, quer dizer que deveríamos nos encontrar e resolver isso de uma vez por todas! — Desabafei, coçando a cabeça e dando um sorrisinho maroto, enquanto andava há alguns passos na frente dela, olhando para trás. Enquanto conversávamos o transporte se aproximava cada vez mais e no momento que finalmente o alcançamos, não perdemos tempo em embarcar, afinal havia muito tempo para conversas depois que nos passassem nossas Missões e nos alocassem na Cidade de Olivine.


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Luch explicava a situação que haviam passado com o encontro do pokémon lendário, mas principalmente questionava Brooklyn, conhecendo a personalidade da garota sabia que ela não deixaria tudo que havia acontecido entre os dois para trás.

 - Natalie? - Perguntava, tentando se lembrar de quem Luch estava falando - ... Ah, sim aquela garota na rota 121, sim, nos encontramos lá. - Pausa dramática - Mesmo que tivéssemos nos encontrado antes, não acho que seria muito diferente, por mais que temos muita coisa para resolver, é bom ver um rosto conhecido, mesmo querendo pegar você pelo pescoço - Dizia para Luch. - Afinal, diferente de você que ainda tem sua família, eu estou sozinha.


Mesmo que Luch quisesse dar um ponto final nos problemas que tiveram, parece que ali não seria o momento que isso seria resolvido. Antes que pudesse dar uma resposta ao desabafo de Brooklyn, ele e seu grupo, composto por seis pessoas, era guiado para dentro do helicóptero que o mandaria para a cidade de Olivine.

 - Meu nome é Sophia - falava uma ranger alta, de pele bronzeada e cabelo cacheados que iam até a sua lombar. - Aqui estão todos os equipamentos que vocês precisaram para essa missão, se alguma coisa faltar pode falar comigo que eu irei providenciar. Vocês terão desde utensílios básicos até suprimentos. 


Uma vez que ela falava todos iam para seus lugares e em poucos minutos estavam decolando.

A viagem não era demorada, e logo que chegavam em terra firma eles eram separados, por sorte Luch e Brooklyn estavam no mesmo time, eram os dois e mais uma dupla de irmãos gêmeos.

 - Como vocês podem ver, Olivine por ser uma cidade litorânea, sofreu muito com a inundação, nosso maior foco agora é a reconstrução do centro pokémon e a reativação do farol do farol, vocês podem conversar entre si e quando chegarem em um consenso podem me informar onde desejam trabalhar.


A Ranger dava alguns minutos para que o grupo se reunisse e discutisse qual missão deveriam pegar.

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Apesar de sentir que estávamos no caminho certo para que tudo fosse de fato resolvido entre nós, ainda haveria de enfrentar uma parede resistente à esta solução que se materializava na forma da Personalidade de Brooklyn... De todo modo eu não lhe tirava a razão, afinal se ela já não tinha antes motivos antes para me odiar, com tudo o que ocorreu em Hoenn esses motivos só tenderiam a aumentar. Mesmo assim, ela não me matou. Não ainda pelo menos... E eu aproveitaria esse momento de trégua e com testemunhas para tentar evitar que essa situação chegasse a qualquer extremo indesejável. Tinha tanta cautela na forma de agir que preferi nem argumentar diante da sua clara referência a como estava sozinha durante todo esse tempo, enquanto eu possuía pessoas ao meu redor, começando pela minha família que aceitou meus erros e cuidou de mim. Algo que Brooklyn definitivamente não tinha. Para isso, apenas esbocei uma reação silenciosa de vergonha e arrependimento, que felizmente foram rapidamente interrompidos pelas responsabilidades do voluntariado.

Seguindo adiante, entramos no Helicóptero e fomos encaminhados até os arredores de Olivine enquanto recebíamos as orientações sobre nossas Missões futuramente em terra. A Ranger responsável, chamada Sophia, nos explicou os detalhes da operação e nos dividiu em grupos de em média quatro pessoas, o que me colocou no "esquadrão" de Brooklyn e de dois gêmeos. Aparentemente, pessoas tranquilas... Além disso, fomos apresentados a duas possibilidades de ação, a recuperação do Centro Pokémon da Cidade ou do Farol. Ambos bastante importantes para uma Cidade estruturada e de difícil decisão — Eu voto por começarmos pelo Centro Pokémon, acho que se ele for reativado poderá servir como uma base para qualquer futuro voluntariado, em caso de acidentes ou coisas parecida. Não acham? — Comentei, tomando a iniciativa e deixando a dúvida pairar no ar para que Brooklyn e os gêmeos também dessem suas opiniões.

Se esse fosse mesmo o nosso "ponto de início" dos trabalhos eu acredito que poderia dar mais utilidade para meus Pokémon. Além disso, caminhar pelas ruas da Cidade me daria o vislumbre do lar de Natalie... Certamente ela havia percorrido cada uma dessas ruas quando criança e cada pedacinho deste lugar guardaria lembranças preciosas para a garota. Será que reconstruir a Cidade de suas memórias também serviria de alguma forma para reconstruir sua alma tão despedaçada por problemas do passado? — Bem, apesar da sugestão eu estou pronto para começarmos por qualquer lugar! Eu quero poder ver essa Cidade reformada o mais próximo do que já foi um dia! Cada coisa no seu devido lugar! — Afirmei, em um tom divertido, rindo em seguida, mas sem tirar os olhos de tudo ao meu redor.


OFF :

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Off escreveu:
Ah que bom então, pq eu fiquei sem internet até ontem e tb só consegui entrar no fórum hj kk.


Luch não se sentia 100% ao lado de Brooklyn, era como se andasse sobre ovos, com medo de quebrar eles a qualquer momento. Para a sorte do garoto, aquele drama pessoal precisaria esperar por um tempo, ainda mais que o foco sli não era a história dos dois mas sim recuperar Olivine.

O grupo então chegava em um impasse, qual missao escolheriam. Os gêmeos se mostravam indiferentes então deixavam a decisão para Brooklyn e Luch

- Bem... No papel os dois são equivalentes num grau de importância. - Dizia a garota de forma pensativa - Eu soube que Goldenrod já teve seu centro recuperado e estava chegando no seu limite de capacidade por estar recebendo pokemons de varias regiões.

- Sim, Goldenrod tem atendido Eucruteak, Olivine e Cherygroove atualmente - Dizia um dos gêmeos, o outro por sua vez completava - A maioria das viagens tem sido feitas por helicópteros, pouca coisa tem vindo por mar.

- Então está decidido, vamos cuidar do centro Pokémon - Exclamava Brooklyn - Quem gostou bate palma, que não gostou paciência.

Assim o grupo informava a Ranger que iriam seguir para auxiliar no centro Pokémon.

- Ótimo, pra começar podem carregar os materiais do próximo helicóptero que esta chegando logo mais, são materiais para reconstruir o prédio e também uma aparelhagem nova, já que a antiga acabou quebrando com os eventos. O cadete Jorge irá guiar vocês até o centro Pokémon.

Após dar as instruções, Sophia se retirava para resolver outros problemas e logo o helicóptero chegava.

- Bom dia pessoal, eu dou Jorge, prazer em conhecer vocês, fiquem a vontade para usar seus Pokémon para carregar os materiais, provavelmente precisaremos fazer umas três viagens, então não precisam exagerar na carga.

Dentre os materiais haviam sacos de cimento e areia, uma grande carga de tijolos, outra carga fechada em caixas que provavelmente eram os equipamentos médicos para o centro Pokémon, um cuidado maior deveria se ter com esses últimos.

Como o grupo lidaria para carregar tudo até o local indicado?



Última edição por Bedendo em Qui Jul 02 2020, 20:48, editado 1 vez(es)

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Minha breve distração com o cenário de Olivine foi interrompido logo pela continuação do debate por parte dos outros membros da equipe. Os gêmeos não pareciam muito interessados em expressar opinião e deixaram a decisão para Brooklyn e eu, mas pelo menos foram bastante úteis em nos dar algumas informações do que ocorria nas Cidades vizinhas, informação importante para a tomada de decisão final pela reforma do Centro Pokémon. Era engraçado e até mesmo nostálgico ver Brooklyn agindo novamente com sua maneira tão impulsiva e incisiva de ser. Apesar dos problemas e preocupações, essa experiência certamente seria um grande "respiro" de toda a confusão que venho vivenciando em minha vida — Ótimo! Então temos um primeiro passo! — Comentei com um amigável sorriso, enquanto a Ranger Sophia nos dava as instruções da Missão...

Nosso trabalho inicial seria bastante objetivo. Havia um segundo helicóptero chegando com uma provável carga de materiais, dos brutos aos mais sensíveis, para que levássemos até o Centro Pokémon. Como eu já esperava, as tarefas começariam por um trabalho mais braçal, mas que certamente não dispensaria uma boa estratégia de execução. Meus Pokémon não eram os mais fortes do mundo em questão de força física. Provavelmente apenas Lenora aguentaria a maior parte do "tranco", mas isso não impediria de que todos agissem, afinal eu vinha treinando alguns atributos físicos de todos eles, inclusive com Meo-Mey. Essa oportunidade seria uma "mão na roda" para potencializar esse treinamento. Mas enfim... Todos precisariam ajudar e é por isso que não pensei duas vezes em libertar eles de suas Poké Balls, deixando-os ao meu redor à espera de uma ordem.

— Olá pessoal! Hoje vamos ter um trabalho bem diferente do que estão habituados! — Comecei explicando, após recebê-los com um grande sorriso — Nós e essas outras pessoas estamos ajudando a reconstruir uma Cidade inteira! E começaremos pelo Centro Pokémon. Nossa primeira missão é carregar alguns materiais pesados até o local da reforma e acho que não tem muito mistério, pelo menos com os materiais mais brutos. É isso, vamos carregá-los!  — Terminei de explicar a situação para os seis companheiros, apenas para ver Mey bocejar, fazer pouco caso e então ameaçar "enrolar-se" no próprio corpo para dormir, arrancando-me uma risada.

— Sem essa Mey! Você vai começar levando aqueles sacos menores ali junto do Syd! Ume, Florisbela e Lenora, os Sacos maiores estão bem embalados pelo visto e podemos arrastar sem dó! Vou amarrar cordas em vocês para a gente fazer o serviço, enquanto eu e Buddy damos apoio por trás dos materiais, ajudando a empurrar e tirando obstáculos do caminho... Ok? — Finalizei a explicação para os Pokémon, já caminhando até outra parte dos materiais, em busca de corda que pudesse atar os objetos ao corpo dos Pokémon. Ao mesmo tempo, questionava Jorge se estava tudo certo — Se precisarmos ter mais cuidado com alguma coisa é só dizer, ok? Estamos às suas ordens! E inclusive... Pode me ajudar achando alguma corda? — Questionei o cadete, enquanto observava a movimentação de Brooklyn não muito distante dali — Ei Broo, você está com a Naville, certo? Estive pensando... Talvez o gelo dos movimentos dela seja útil depois quando levarmos os equipamentos mais sensíveis...


OFF :

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Ao chegar em um consenso o grupo começava a trabalhar rapidamente. Luch tratava de trazer todos seus pokémons para fora, e dessa forma o grupo acabava o copiando.

Brooklyn trazia Sneasel, Shedinja, Rattata e Bunelby para fora.

 - Bunelby, Rattata ajudem Mey e Syd a carregar o que for de pequeno.


Os dois pokémon iam rapidamente se juntar ao seus colegas de grupo e começavam a carregar as coisas conforme podiam, Shedinja por sua vez não saia das costas de Brooklyn, não parecia que seria útil para aquele momento, e Naville olhava de canto para Luch, parecia que não estava muito contente com a presença do treinador ali.

 - Naville, não se preocupe, por enquanto ele é um aliado, temos coisas mais urgentes no momento.


A ideia de Luch parecia bom, mas a garota ainda ficava pensativa a respeito dela.

 - É uma boa ideia, o problema é de perdermos o controle das caixas sobre essa camada de gelo, seria bom se tivéssemos como proteger ela contra os impactos.


Os gêmeos também comandavam seus pokémon, juntos eles tinha um Lucario, uma Loppuny, um Tauros, um Bouffallant e uma Flaaffy.

 - Caso precisem arrastar alguma coisa Tauros e Bouffalant podem dar conta do recado, força é o que não falta. - Dizia um dos garotos com um pedaço de corda em mãos - Encontramos cordas em nossas mochilas, provavelmente vocês devem ter nas suas também.


Loppuny e Lucario se juntavam a Florisbela, Ume e Lenora e ajudavam a carregar as caixas que aguentassem. Flaaffy por outro lado se mostrava bastante tímida e optava a ficar grudada em seu treinador. 

Achando a corda em sua mochila Luch amarrava ela ao redor das cargas e dava um pedaço para seus três pokémon que começavam a puxar. 

Com a ajuda de todos, grande parte dos produtos brutos haviam sido carregados, restava agora eles decidirem como iriam carregar os componentes mais delicados, Brooklyn ainda estava a pensar em como levar eles até o local indicado.

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