Pokémon Mythology RPG
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[OLIVINE] 013 - Sal, Suor e Saudades

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Mover a Miltank com o pedaço de viga atravessando sua perna com certeza não era uma tarefa simples, seja pela condição em que se encontra ou pelo seu peso nada sutil. Entretanto a missão complicava-se ainda mais pelo fato da viga não estar rompida e ainda ter quase dois metros de comprimento. Não tinha jeito, seria necessário cortar aquilo de uma maneira rápida e sem machucar ainda mais a Pokémon. Nesse instante Lenora chegava com a maca, apenas para constatar que ainda era cedo para a retirada. Entretanto, a Enfermeira Joy nós trazia uma solução que certamente poderia funcionar e necessitaria apenas de Brooklyn e Naville Eu, eu acho que ela consegue sim! Mas antes podemos fragilizar o metal, né? Hmmm! Ah! Naville, use Icy Wind bem aqui nessa parte e depois acerte o seu melhor Metal Claw pra um corte preciso e único! Não podemos mexer demais isso! Ordenou Brooklyn, recebendo uma concordância quase imediata de sua Pokémon que preparava-se para agir, enquanto a mim era solicitado a retirada da menininha para ser levada até seus pais — Certo! Pessoal, fiquem a postos para colocar a Miltank na maca e ajudar a carregar! Buddy, fique de olho no Pokémon. Se achar que o efeito da Seed vai passar, use de novo. Já você Syd, venha comigo! Se sentir que alguma coisa desses escombros vá cair, use seu X-Scissor para dividir em dois e tentar evitar a gente! — Expliquei ao pequeno inseto, me aproximando de Ann para pegá-la no colo e finalmente deixar o espaço do acidente, indo para perto dos pais dela. Já com a Valdstok, era Shedinja que retornava não tendo encontrado mais ninguém por perto. Resposta para qual Broo concordou com um aceno de cabeça, já retornando o Pokemon e se concentrando totalmente no corte da viga.

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Luch entregava Ann para os cuidados de seus pais, o grande homem segurava a pequena em seus braços, ela parecia bem, não havia sinais de trauma, sua respiração estava estável, talvez o susto tivesse a feito apagar e agora ela apenas dormia profundamente. 

Enquanto isso do outro lado...

Naville lançava um Icy Wind e se preparava para cortar o metal.

 - No momento em que Naville cortar o aço, todos vocês precisam me ajudar a carregar a Miltank e correr para fora daqui imediatamente, essa viga é o que tem sustentado esse espaço, no momento que cortarmos ela, tudo irá desabar. - Informava Joy

Eram momentos de extrema tensão, um pedaço do grupo de pokémon estava pronto para ajudar Joy a carregar, enquanto o outro já aguardava próximo a maca para carregar o pokémon.

Foram segundos, em que Naville cortava, Brook e Joy carregavam rapidamente com a ajuda de Mey e os outros e Syd usava de seu X-Scissor para reduzir a força dos escombros caindo, cortando eles em pedaços.

 - Para a ambulância agora!! Senhor Talon, venha junto com Ann, precisamos fazer um check-up nela também. 


Joy agora ia atrás na ambulância, junto da Joy de Eucruteak, juntos de Luch e Brooklyn, Talon e Ann iam na frente com o motorista.

As duas enfermeiras agora tratavam de fazer um acesso venoso no pokémon para administrar alguns analgésicos e antibióticos.

Em minutos chegava ao centro pokémon, os gêmeos já esperavam na porta junto de Audino, eles carregavam a Miltank para sala de cirurgia diretamente.

 - Um médico já esta a caminho para ver como Ann está. - Dizia a Joy de Eucruteak.

 - Muito obrigado pela ajuda, vocês quatro, agora deixem isso comigo e com a Joy - Pedia, afinal era uma cirurgia e eles não teriam habilidades para auxiliar nisso. - Tentem descansar um pouco. 


As duas enfermeiras Joys entravam para a sala de cirurgia enquanto Chansey e Audino preparavam Miltank para a cirurgia, agora restava o grupo apenas esperar.

O doutor logo chegava e ia com Talon e Ann para o ambulatório aonde iria realizar alguns exames.

Já era final de tarde e o sol começava a baixar, esse era o sinal de era hora de parar de trabalhar, pelo menos para os construtores.

 - Pelo jeito foi intenso o resgate... - Falava Leroy para o grupo - Venham, vamos comer alguma coisa.


Por enquanto não havia muito o que fazer, restava apenas esperar.


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Parecia que os momentos de tensão não teriam fim durante aquele resgate. Além da complicação com a viga que havia ferido a Miltank, ainda tinha o fato de que aquilo tudo iria desabar assim que a tirássemos de lá. Ou melhor, assim que Brooklyn, Joy e os demais Pokémon fizessem o resgate. Eu até gostaria de ajudar, mas tenho certeza de que seria mais um se arriscando se fosse para debaixo daqueles escombros instáveis, por isso fiz o melhor que podia apenas me mantendo distante e dando o apoio para o momento em que a Pokémon viesse. Já Broo, certamente passava por um dos momentos de maior tensão em sua vida... Ain, eu não imaginei que estaria numa situação dessas aqui... Ok, ok... No três então... E após a contagem, as duas mulheres e os Pokémon conseguiram colocar a Miltank na maca e levá-la em segurança, sob a proteção dos X-Scissor de Dwebble é claro.

Assim que passaram por mim, Joy também ressaltou a necessidade de levar Ann para um check-up, portanto recolhi todos meus Pokémon e acompanhei a menina e Talon até a ambulância, que logo se ocupou de todos os passageiros qe precisavam ir até Olivine, inclusive as duas Joy — Vai dar tudo certo! O pior já passou! — Comentei, observando a Miltank ser atendida na parte de trás do veículo, enquanto nos apressávamos de volta ao Centro Pokémon. Felizmente, por ser praticamente uma grande "descida" até o nível do mar, a volta foi mais rápida do que a ida e quando chegamos os gêmeos e Chansey já haviam preparado o Centro Cirúrgico, assumindo de vez a responsabilidade pelos cuidados da Pokémon e da humana. Isso, é claro, não nos deixava completamente aliviados, mas diminuía um pouco a preocupação, pois sabíamos que fizemos o melhor possível.

Brooklyn e eu então desabamos sobre um banquinhbo local, encostando as costas um no outro e relaxando um pouco de todo o duro trabalho que tivemos. Já era fim do dia e não haveria construções acontecendo pela madrugada, não necessitando da nossa ajuda momentaneamente Caraca, que sufoco! Será isso nosso pagamento por ter sido "vilões" em Unova? Comentou a garota, sorrindo de canto e virando levemente a cabeça para o lado, enquanto esperava a minha resposta — Vilões... Você acha isso mesmo? Bem, eu tenho feito de tudo para corrigir essa minha fase rebelde e realmente tenho apanhado bastante desde então. Acho que deve ser algum castigo mesmo, sei lá... Mas não fique falando dessas coisas em voz alta por aí. Podem não compreender, né? — Respondi a ela, fechando os olhos e dando um meio sorriso, enquanto erguia o rosto em direção o céu. Isso gerou um silêncio total entre nós dois, que foi interrompido apenas pela chegada de Leroy para comentar sobre o sufoco que passamos e sobre não termos mais coisas para fazer hoje. Uma "mini folga".

— Ok! Hora de comer alguma coisa então! Vamos Broo! — Levantei-me quase em um salto, sorrindo e esticando a mão para puxá-la também. Todo o sofrimento no celeiro caído havia me dado muita fome, mas era certo que eu não dormiria até ter notícias mais concretas sobre o estado da Pokémon e da garota. Enquanto andávamos, fui observando o PokéNav e notei a inscrição para o Contest de Lilycove. Eu havia perdido o de Mu Island, mas não perderia o décimo segundo da Temporada por nada, afinal tinha um tema bastante conveniente para mim e Roserade Contest, sério? Eu nunca entendi isso. É tipo os Musicais de Nimbasa? Eu assisti uma vez e quase dormi... Comentou Brooklyn, espiando o que eu fazia e relembrando sobre os tempos passados de Unvoa. Enfim... Era o momento de relaxar, pelo menos por enquanto.

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As Joys continuavam em cirurgia, era um procedimento delicado, devido ao local da perfuração, veias e artérias, enfim, coisas do mundo médico. Parando para pensar, as Joys faziam muito mais do que apenas enfermagem, talvez esse título devesse ser repensado. 

Devaneios do locutor a parte, Luch e Brook se mostravam exaustos, refletiam se aquilo poderia ser um Karma, por tudo que fizeram durante sua vida em Unova, poderia ser que sim, ou não, restava torcer para que as coisas não piorassem mais do que já estavam.

Ann e Talon retornavam, o pai explicava que estava tudo bem com a garota e o médico havia liberado os dois. Mesmo estando liberados eles optavam por ficar ali, apesar de ser apenas um pokémon, Milktank também era um membro da família e arriscou sua vida para proteger Ann.

 - Obrigado por sua ajuda! Não sei o que teria sido de nós se vocês não tivessem aparecido. - Agradecia o grande homem - Poderiam nos dizer seus nomes? Com tudo que aconteceu não lembro se vocês se apresentaram ou não.


 Nesse tempo Leroy chamava novamente o grupo.

 - Vocês dois também venham jantar, a Joy provavelmente vai demorar na sala de cirurgia. 


Com isso o grupo todo aproveitava uma deliciosa refeição, a cara não era bonita, mas o gosto compensava.

Quando terminavam de de jantar eles retornavam bem a tempo para ouvirem a voz de Joy chamando os gêmeos, era para eles entrarem no bloco cirúrgico pois precisariam de ajuda. Eles rapidamente obedeciam as ordens enquanto Talon ficava cada vez mais preocupado.

Eles não notavam o tempo passar, mas já era final da tarde, em alguns minutos o sol iria se por e os construtores todos se retiravam para suas acomodações. Em contrapartida novas caras apareciam, eram dois Rangers, um mais velho e outro mais novo.

 - Olha, parece que teremos ajuda hoje HC- Dizia o primeiro, um homem, por volta de 25 anos, cabelos loiros, magro mas bem definido. 

 - Meu nome é Henry - Dizia o outro homem, ele era alto, de ombros largos, cabelos escuros com bastante fixador - Eu sou o responsável pela patrulha da cidade, como o local está em reconstrução há diversos materiais de grande valia e para prevenir que isso seja roubado, aqui estamos.


Luch e Brooklyn eram pegos de surpresa, estavam desde manhã trabalhando, mas também não era com ose pudessem recusar os comandos daquele homem.

 - Eu ficarei cm o Barry na região oeste, pegando a região do centro pokémon e o ginásio. Vocês assumam a região leste, onde pega alguns bairros habitacionais e também o farol. Estamos entendidos?




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Enquanto Brooklyn e eu viajávamos em nossas reflexões pessoais, fomos surpreendidos pela aproximação de Ann e Talon, o pessoal da Fazenda. Eles vieram conversar um pouco conosco, uma vez que ajudamos bastante no resgate da menina e também da Miltank, que agora estava em cirurgia. Além de agradecer ele também perguntou nossos nomes, porque na correria não havia tido tempo para apresentações Brooklyn! Prazer! Não se preocupe, amamos ajudar as pessoas e fazer o melhor por elas! Disse Valdstok, assumindo a frente da conversa de uma maneira extremamente sociável e dissimulada. Felizmente os dois não sabiam o quanto ela podia ser fingida e debochada, apesar de acreditar que no fundo realmente acreditava nisso tudo que dizia — E eu sou o Luch! Nós somos de Unova, mas vivemos em Hoenn por enquanto...  — Comentei, tratando de me apresentar também — Fico feliz que Ann está bem e tenho certeza que a Miltank também ficará, afinal ela tá sob os cuidados das Joy e elas são muito competentes!

E enquanto conversávamos, Leroy retornou com o "convite incisivo" para que jantássemos. E bem, dessa vez não enrolamos e também chamamos Ann e Talon para o jantar. A refeição não estava incrível, mas alimentava e tinha um gostinho agradável. O foco ali não era um banquete afinal e sim ajudar. Bem, por falar nisso, logo após comermos, as Joy chamaram os gêmeos para continuar os cuidados médicos. Era notável que isso deixava os dois Fazendeiros bastante apreensivos, mas eu ainda tinha confiança de que tudo iria acabar bem. Para ajudar contudo, tinha algo em mente... — Não se preocupem... Aliás Ann... Você já viu a minha Pokémon? É uma Wooloo Shiny! O nome dela é Florisbela e é uma ótima Pokémon para se ter em Fazenda! — Puxei assunto com a menina, tentando distraí-la e apresentando a Florisbela para amenizar a ansiedade. Contudo, fui surpreendido era por outra coisa, a chegada de mais duas figuras...

Eram dois Ranger e além de se apresentarem, solicitaram os serviços da Brooklyn e de mim para que ajudássemos a patrulhar a cidade. Aparentemente isso serviria para coibir tentativas de roubo dos materiais mais caros daquele trabalho de reconstrução. Apesar de não esperar esse comando tão tarde da noite, rapidamente concordei, assim como a garota. Como Florisbela era mais útil ali do que comigo no momento, pedi que ela tomasse conta de Ann e também de Talon, servindo de companhia para os dois. Em seguida, parti com Valdstok para o lado da cidade indicado para nós... Hahahaha! Olha isso Luch, querem que EU, Brooklyn Valdstok, tome conta de coisas caras. É mole? O Mundinho dá voltas! Gargalhava a garota, quando finalmente ficamos à sós na Patrulha — Parece que todos caem na sua carinha de inocente, não é mesmo? Nem todos te conhecem tão bem como eu. Tão bem que sei que é só coisa "da boca pra fora". Você tá super empolgada em ajudar que eu sei... — Comentava com ela, caminhando um pouco mais a frente, com as mãos nos bolsos, apenas sentindo a brisa da noite. O que será que encontraríamos pela frente?

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Aquele estava sendo um dia cheio, assim como seus buchinhos estavam naquele momento. De volta ao centro pokémon, Ann e seu pai se mostravam apreensivos, mas Luch intervinha e distraia a pequena garota com Florisbela, seu Wooloo de coloração diferente.

Ann ficava impressionada e aproveitava para brincar um pouco com o pokémon, se distraia facilmente, seu pai vendo a cena também se tranquilizava.

Deixando o pokémon aos cuidados de pai e filha, Luch e Brooklyn saiam para seu terceiro turno de trabalho,, uma ronda pela cidade, aqueles uma vez trabalhavam com o crime organizado, se esforçavam contra ele. Brooklyn se mostrava um pouco incrédula, mas Luch acreditava que bem no fundo ela estava contente por ajudar.

O tempo passava com um piscar de olhos, e quando viram já era de noite, parte do distrito residencial já estava pronto, faltavam apenas algumas quadras com  casas sendo reconstruídas.  Os postes de luz ligavam pouco a pouco, mas o principal que era a grande luz do farol ainda estava desligado, sua estrutura externa parecia em bom estado, mesmo com a grande enchente, o que havia realmente estragado era sua estrutura interna. 

Num primeiro momento tudo parecia tranquilo, para que lado iriam primeiro? Em direção ao distrito residencial ou para o farol?





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Apesar de estarmos sozinhos agora e ser um momento perfeito para batermos um papo, eu tinha certeza que não era uma boa ideia simplesmente abrir mão do foco em patrulhar para isso. Sendo assim, passei a falar menos e observar mais. A Cidade demonstrava estar sendo lentamente reconstruída, mas faltava muito para poder considerar que estava habitável. Certamente outras equipes de Voluntários estariam focadas em coisas emergenciais, como energia elétrica, abastecimento de água e galerias de esgoto, mas isso não tirava a importância do nosso trabalho ali, afinal só o Centro Pokémon ativo já valia por mil ruas iluminadas. Mas enfim... O lado da cidade em que Brooklyn e eu patrulhávamos era a parte mais residencial de Olivine e o único Ponto de Interesse mais "diferentão" ficava por conta mesmo do Farol, ainda desativado..

Sei que você não gosta de reclamar e essas coisas, mas assim... O que a gente tá fazendo? Não disseram o que a gente poderia encontrar. "Patrulhar" sem motivo é coisa de Ranger coxinha que não patrulha e vai dormir na sombra... Comentava Brooklyn, andando mais a frente e chutando algumas pedras de vez em quando, sem se importar muito com o que iríamos encontrar. Não pude resistir a dar uma risada, pois de certa forma ela estava certa. Entretanto, quando nos dão um Limão temos que tentar fazer uma Limonada, ou no mínimo espremer o suco no olho de quem tentou nos sacanear... — Não está de todo errada... Mas olha só aquele Farol, todo escuro por dentro. Lembra da nossa época de Nimbasa, né? Esse seria o local perfeito para uns adolescentes revoltados se reunirem para fazer besteira!  — Comentei com ela, referenciando nossos tempos de "rebeldia".

Brooklyn ouviu tudo com bastante cautela e ficou em silêncio por alguns segundos pensando. Em seguida deu um sorrisinho malicioso e sacudiu a cabeça, concordando Eu estava pensando a mesma coisas sobre as casas, com certeza se tiver algum espertinho pode ter invadido para saquear o que sobrou ou só causar confusão... Apesar de que... Só deve ter voluntário aqui, né? Disse ela, argumentando outras possibilidades — Bem, só porque são voluntários não quer dizer que não possam ser babacas e tenham fugido do trabalho para vadiar. Vamos olhar! Lá pelas janelas a gente tem uma visão boa da Cidade! Aliás... Lenora! Quero que faça uma busca aérea daqui até o Farol para ver se tem algo escondido por aí... Ou se o caminho tá livre... — Comentei com a Honchkrow, que era a melhor opção para uma patrulha aérea. Já Brooklyn fez o mesmo com  Naville, Sneasel e o seu Rattata, ótimos para esgueirar-se nas sombras. Restava agora partirmos cuidadosamente até o Farol.

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O grupo acabava optando por ir em direção ao farol, mesmo não concordando muito com as ações do Ranger, acreditando que ele apenas ficaria encostado dormindo em algum ponto quieto do centro pokémon. Estando fazendo isso ou não, Brook e Luch já haviam sido arrastados para aquilo e não haveria volta, teriam que trabalhar de toda forma e por isso acabaram por se agilizarem e tentar se livrar daquele problema.

Liberando Lenora, Naville, Rattata e Bunnelby para ajudar a patrulhar o local, os pokémon se espalhavam pela região em busca de informações conforme os seus treinadores também avançavam, espreitando todo o local.

Tirando Naville, todos os pokémon ali eram de regiões diferentes, então isso com certeza era algo que chamaria a atenção de olhos atentos. Enquanto Lenora voava ao céu alguma coisa parecia lhe chamar a atenção de dentro de um dos andares do Farol, que naquele momento deveria estar vazio já que o trabalho de todos havia terminado.




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Depois que liberamos os Pokémon, continuamos nossa patrulha de forma habitual, conferindo alguns arbustos mais selvagens e que poderiam estar escondendo algo ou alguém. Contudo, nada de interessante era visto. Talvez estivéssemos fazendo muito barulho, afinal não possuíamos prática para ser sutis. Pensando assim, quem sabe nossos Pokémon fossem mais bem sucedidos? Sendo assim, apenas fizemos o "básico", aguardando o retorno das criaturinhas mais noturnas dentre a nossa equipe para nos trazer informações Estava aqui pensando... Os Ranger tem armas, não é? A gente só tem nossos dedos e nossos Pokémon! O que eu deveria fazer se algo acontecesse? Dar uma dedada nos vândalos? Questionou Brooklyn da forma "escrachada" de sempre, mas arrancando uma risada minha, inevitavelmente.

— Eu realmente não tinha pensado nisso. Não pensei na verdade que encontraríamos alguém. Mas agora que disse...  — Respondi, rindo no meio, mas depois ficando sério com a possibilidade levantada. Não estávamos preparados para algo assim, por mais que já tivéssemos enfrentado "malfeitores" alguma vez na vida. E o Mt. Pyre que o diga! Mas enfim... Enquanto refletíamos sobre tudo isso, Lenora retornou com alguma informação. Na verdade, ela era a única que tinha achado algo realmente interessante, pois os demais tiveram tanta sorte quando Brooklyn e eu, talvez por serem muito... Exóticos para o local, quem sabe? O importante é que tínhamos uma pista quente e ela levava diretamente ao Farol.

— Não gosto de dizer "eu disse", mas... Eu disse! Vamos para lá... Que tal nos separarmos? A gente vai cada um por um lado e ataca assim que algo se mexer. Se tem gente lá nessa hora não deve ser para coisa boa. Mas... Vamos usar algo não muito forte, né? Hehe...  — Sugeri para a garota, após vangloriar-me um pouco pela ideia certeira Concordo em nos separarmos para surpreender seja lá quem for, mas discordo de pegarmos leve! Olha só, estão nos dando trabalho essa hora da noite quando poderíamos estar dormindo. Eu quero é mandar eles daqui até Hoenn com uma explosão só! Respondeu a garota, gargalhando em seguida e jogando seus cabelos para trás do ombro. Bem... Ela tinha um ponto, mas isso não significava que eu iria pegar tão pesado assim. Contudo, achava justo ela agir como bem entendesse. Sendo assim, começamos a aplicar nosso plano, cercando a entrada do Farol por dois lados diferentes.

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A dupla divagava sobre o que fariam caso realmente encontrassem alguém escondido nas sombras, e se essa pessoa tivesse alguma arma ou coisa do tipo? Bem restava apenas rezar e torcer para que nada de ruim acontecesse.

Eles por fim se separavam conforme avançavam em direção ao farol, cada um avançava por um dos lados, andando pé por pé para fazer silencio até que chegavam propriamente dito na entrada do local e não encontravam ninguém, apenas uma porta com sinais de que havia sido forçada. 




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