Ruas de Mountrock - Decolando na velocidade das sombras

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O sol brilhava forte nas ruas de pedra da cidade da escavação. Mountrock era conhecida por ser antiga e construída acima de uma civilização antiga. Esta história não era clara para o loiro que andava pelas ruas da cidade com dois elétricos e um item pra lá de chamativo. Mathito tinha alguns objetivos específicos na cidade, no entanto, ele estava calmo e tranquilo perante os compromissos que ele mesmo fez para si próprio, mal esperando o que o narrador tinha preparado para ele. Voltando um pouco para a cidade, bem, tinha um movimento considerável...

Tarde de uma segunda feira! Pessoas iam e vinham por todos os lugares. Não era uma cidade grande, mas era claro que o centro comercial estava ativo. Havia muitos ambulantes que vendiam pulseiras ornamentadas de pedras estranhas, mas que não tinham grande valor... Os carros iam e vinham e pelo menos nisso Hamtaro e Azula prestavam atenção, esperando o sinal abrir para os pedestres e assim conseguiam passar. A mensagem do menino era enviada para a líder do ginásio Ground, mas quem sabe o quando a resposta viria? Era difícil dizer! O foco do rapaz se direcionava para os seus Pokémons, que agora estavam animados por explorar a cidade!

Hamtaro parecia mais sociável com o seu treinador. O Pokémon sumia de vista por um momento e quando Mathito deu por si, Azula também desaparecia. Eram pequenos e velozes, podendo entrar em vários lugares e aparecer de novo. Foram minutos de desaparecimento para notar que tanto Hamtaro quanto Azula surgiam na frente de Thito como se nada tivesse acontecido, ambos, com alguns itens nas mãos: Hamtaro trazia um pote spray azulado, era uma Max Potion. Já Azula, achava um máximo ter aquelas pedrinhas amareladas que pareciam fragmentos de algo maior... Shards! Independente do que fosse, Azula notoriamente ficou incomodada pelo o de Hamtaro ter sido maior do que o dela! Não só em tamanho, mas em raridade... A Pokémon esquila não ia deixar aquilo barato...

+01 Max Potion [01]
+03 Yellow Shards [10]

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Após os primeiros itens encontrados, parecia que Hamtaro tinha levado a melhor, situação que Azula não ia deixar ficar por isso só. A Pokémon elétrica desaparecia de vista, após tentar bater no Dedenne, que conseguiu se safar... Mas a promessa de um retorno glorioso estava na mente da Pokémon brigona. Novo round! Os Pokémons se separavam e Thito ficava no meio da rua com o Pokénav que apitava. Infelizmente, ele não tinha o manual do aplicativo e não era tão intuitivo assim... Ele só conseguia ver um circulo verde sobre um fundo negro e uma linha que ia do centro até uma ponta do círculo que começava a se deslocar, com a ponta no centro fixa. Era um radar!

Enquanto o jovem tentava desvendar os mistérios do Pokénav e daquele novo aplicativo, vamos ignorar a história principal para fazer um mini plot com Pachirisu:

Azula’s POV

A Pokémon saia correndo pelas ruas de Mountrock. Os olhos dela tinha uma visão aguçada para os objetos e pessoas à longa distância, mas não era bem a visão mais ampla. Ela via sapatos pisando no chão, pessoas passando de um lado por outro como se não tivesse um roedor ali. Era uma Pokémon pequena, medindo os seus 40 cm, isso contando a cauda que era mais longa que o corpo. Talvez as pessoas notassem aquele longo prolongamento movendo-se naquele meio, mas quando tentavam reparar, Pachirisu já havia sumido.

A Pokémon avançava pelo centro da cidade. Passava por entre as barracas. Era difícil prever o que a Pokémon iria fazer. Queria algo grande, belo, brilhoso para seu treinador. Nas ruas, muitos turistas que andavam de um lado para o outro. Azula reparava em cada um. A Pokémon queria mesmo era uma oportunidade... E oportunidade era o que não faltava ali!

Entre as barracas e os comerciantes de rua, a menina reparava nas pulseiras sem graça de pedra. Uma loja de roupa chamava a atenção, mas era muito difícil transportar os tecidos até Mathito. Duas crianças brincavam de bola enquanto eram repreendidos pela sua mãe. Ao longe, os olhos da Pokémon cresciam era para o brilho de uma senhora de mais de 60 anos, usava um vestido vermelho-escuro até a altura do joelho, uma bolsa bege ao lado um chapéu da mesma cor do vestido para tampar o sol. Seus cabelos brancos encaracolados e maquiagem arregrada para disfarçar a idade pareciam deixar a senhora mais velha do que deveria ser. Mas o brilho dela não era nada senão um bracelete no braço esquerdo de prata. O ângulo que o sol fazia bater sobre ele deixava o objeto mais intenso, principalmente porque ela estava pagando o feirante pelas berries que havia acabado de comprar...

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Thito continuava brigando com o seu aparelho, enquanto os roedores se dispersavam cidade a dentro. O jovem olhava os detalhes daquela tela, tentando organizar seus pensamentos e criar uma lógica... Claro que a versão beta teria alguns problemas, por isso que o prof. Ernst pedia para testar... mas o jovem estava com pouca paciência (E quem não estaria?). Depois de um tempo olhando para aquele radar, Thito parecia encontrar lógica no meio das duas cores verde e negra, conseguindo situar o que era direita e o que era esquerda – parece que no aplicativo era ao contrário, quando você andava para a direita, o aplicativo mostra esquerda e vice-versa.

Depois de um tempo, a menino conseguia se mover, ignorando as pessoas ao seu redor, sentindo apenas as anteninhas balançarem em sua cabeça. Um brilhinho aparecia ali na tela... Deveria significar alguma coisa, eu acho... De qualquer jeito, o menino seguiu com o aparelho e foi avançando naquela região, procurando o brilhinho que tinha na tela, parando em cima de ... Em cima de uma lata de lixo! O brilhinho na verdade eram red shars... Aparentemente, o item era registrado na versão daquele app.

+4 Red Shard

Azula’s POV

Voltando para as aventuras de Azula, o sol quente de Mountrock energizava a mente maligna da Pokémon. Quem ver fofura não vê coração, não é mesmo? A esquila encarava o seu alvo e não teve pudor em criar um pequeno plano. Correndo mais uma vez, desviando das passadas das pessoas, Azula escalava aquela barrava de forma veloz, astuta, parecendo um ladino. A Pokémon pegava algumas frutinhas e jogava na bolsa aberta da mulher e em seguida desaparecia.

A situação tinha sido tão rápida que a senhora ao notar o peso na bolsa, olhou para trás e já não via ninguém, exceto o vendedor que fazia propagando dos seus produtos. A mulher teve que olhar dentro da bolsa e enquanto na outra mão estava o saquinho de berries, na mão livre ela tirava um Tomato berry de dentro... A cara de espanto da mulher foi igual a cara de espanto do vendedor, que olhava para a mulher, olhava para seus produtos e olhava de novo para ela. Os dois concluíram a mesma coisa, só que de jeitos diferentes...

- O senhor não está achando que eu roubei, não é?- pronto! Bastou ela dizer aquilo e começou o bafafá! O vendedor começava a discutir com ela, enquanto ela de forma voraz tirava as frutas da bolsa e colocava na bancada. No chão, ao lado da mulher, um canino rosado, desgostoso com a vida, suspirava em uma vontade de mórbida de morrer por estar ali...

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Animado por ter conseguido fazer o aparelho funcionar mais uma vez, Thito ternava a sua procura. Parecia não ser um sacrifício enorme usar aquele tipo de apetrecho, embora fizesse muito o Avenger ficar mais estressado. Ele caminhou até de volta para as ruas e começava a analisar os dados. Seus olhos sempre fixo no aparelho de tela escura, até que na sua frente, ele parava em súbito antes que quase esmagar seu Dedenne no chão! O roedor parava ainda olhando para ele com os grandes olhos, enquanto segurava uma Pokébola rosada em suas mãos, de forma inocente, como se não fosse quase ser pisoteado...

Off escreveu:

+1 Pokébola Rosa

Azula’s POV

A sádica Electric avistava o Pokémon que protegia a sua dona... Bem, ele não era o símbolo de proteção máxima, mas o canino estava ali do lado. Enquanto sua dona batia boca com o feirante, devolvendo as frutas que estavam bem maduras e por isso foram machucadas ao serem arremessadas na bolsa, o canino mantinha os olhos semi abertos, bocejava de uma vez por outra e nem reparou quando Pachirisu esfregou sua bochecha energizada com força no corpo do canino rosado, espalhando uma estática amarelada por todo o corpo. [-2 HP| 81]

Aquele Granbull sentia o efeito das ondas elétricas em cada membro do seu corpo. Ele que estava sentado de quatro no chão, ergueu-se em sua posição bípede. Sua fúria já tinha sido despertada e agora ele olhava para Azula. - Você tá morto, piu piu! – decretou o bicho em um ato profético ali, misturado com rosnados que deixava Azula, em algum momento, intimidada, pelo menos por um momento. A boca do canino começava exalando uma fumaça negra até que chamas se acendiam dentro da cavidade oral. Embora lento e paralisado, o canino conseguia abocanhar a cauda de Azula, que mesmo tentando fugir, fora pega em um golpe crítico. [-24 HP| 37]

A Pokémon elétrica caia rolando para o lado toda chamuscada com o golpe do Pokémon Fairy, que fora brutal. Quem disse que fadas não são brutais?! Vide Togekiss! Mas a valente Pokémon não deixou aquele ataque romper com a alegria dela, até que a própria Pachirisu pulou com seu dentinho, que brilhava branco e até crescia em uma forma pontiaguda com a energia acumulada. [-20 HP| 61] O segundo Fire Fang era formado por Granbull, no entanto, a estática da paralisia impedia o pokémon de seguir... Engraçado era que com o combate dos Pokémons ali, o feirante, a mulher ou qualquer outra pessoa que passasse ali ignoraram Pachirisu e Granbull, focando no barraco...


Campo: Ruas de pedras hexagonais de Mountrock, repleto de pessoas e barracas de feirantes. Sol quente com poucas nuvens. Mulher discutindo com ambulante.

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A equipe de caça ao tesouro de Thito estavam fazendo o seu melhor. O menino via o seu roedor na altura do seu ombro com a cara inchada pela possibilidade de seu treinador roubar a glória do Pokémon. Quando o menino riu, Dedenne entendeu que era uma brincadeira e voltou a descer do ombro. Como Thito não disse nada, Hamtaro saiu correndo de novo pelas ruas, enquanto o jovem continuava usando o seu aparelho para detectar o seu próximo item... Era difícil concluir aquela tarefa, quando no início não se sabia nada acerca de como funcionava.

Enquanto Hamtaro desaparecia mais uma vez, Matthew retornava a sua atenção para as ruas da cidade, caminhando vagarosamente até onde poderia, talvez, encontrar algum item. Afinal, aquele pontinho brilhoso na tela só poderia considerar um item... Mas o menino pairava em um beco frio e vazio. Não tinha ninguém ali... Estava diante de um muro enorme e se tinha alguma coisa para ser pego, ele teria que contornar o quarteirão e pegar o item do outro lado... Tanta burocracia apenas para o narrador focar em Azula...

Azula’s POV

A batalha da pequena continuava, e era isso que eu queria ver. Azula poderia ser despedaçada pelo canino se continuasse ali. Granbull era um Pokémon forte e brutal, mas o que a Pokémon pequena tinha era muita perseverança, além, claro, de uma língua afiada. O canino engolia em seco... Eu vou te mostrar a minha mordida..., grunhia o cachorro da madame, mas que não pode fazer muita coisa... Azula mandava um charm like 007, de uma sedutora... na verdade, mais como uma dominadora... poderia se ver a roupa de couro preto e chicote estalando no ar para intimidar o canino.

Agora não se sabe se tinha sido o Charm ou o chicote da imaginação, mas o canino parava no ar com a estática percorrendo o corpo mais uma vez. Aquilo não deixou com que Granbull prosseguido e o sorriso malicioso de Pachirisu se tornava mais um Super Fang que caia no Pokémon de uma forma brutal [-15 HP| 46] . O canino não entendeu bem o que aquilo significava, mas resolveu agir. Mais uma vez sua boca abria com as chamas e um Fire Fang, mas incrivelmente, Azula desviava para o lado com grande habilidade de uma ladina, e as presas do Pokémon cravavam nas pedras do asfalto...

Enquanto a Pokémon batalhava com a sua alma, a mulher continuava o barraco. De longe algumas pessoas reparavam na batalha, mas ignoravam porque eu quis, e na barraca do vendedor, um roedor aparecia, sentindo-se vingado! Sim, Hamtaro estava ali, pegou uma maçã e saboreava a fruta enquanto assistia a batalha de Azula. -É isso ai, mostra para ele quem manda!, desejava o Dedenne em tom sarcástico. Para ele, era ótimo ver a Pokémon dando tudo de si...


Campo: Ruas de pedras hexagonais de Mountrock, repleto de pessoas e barracas de feirantes. Sol quente com poucas nuvens. Mulher discutindo com ambulante.