King's Row

 - Visitamos alguns lugares em Galar, tivemos contato com um pequeno grupo de Cursolas em um lugar chamado Espelho do Gigante, suspeito que tenhamos contraído a doença lá, foi em nosso último dia de viagem, no dia seguinte já retornamos para Hoenn, e depois de alguns dias os sintomas começaram a surgir em Manuel, nós não eramos os unicos naquele local, havia um grande número de turistas, então a chance de terem se espalhado para vários lugares era grande. 


Uma mulher interrompia a fala trazendo uma bandeja com chá e alguns biscoitinhos. Joana oferecia para Kathy enquanto pegava sua xícara. 

 - Meu Beldum, é uma longa história, mas em resumo, eu acabei me perdendo no Valley of Steel, e ele me ajudou a encontrar o caminho de volta, estamos juntos desde então. Talvez o poder magnético dele combinado com os psíquicos tenha conseguido aumentar minha imunidade, não sei explicar ao certo, o bom seria perguntar ao pessoal de Mu com o tratamento para câncer.

Eu ouvia Joana com uma atenção completamente atípica de minha parte, olhando diretamente para ela enquanto ela falava, balançando a cabeça em um sinal de que havia entendido o que ela disse. Mas ainda assim era complicado, muita informação, mas eu chegava em ponto central que respondia a grande dúvida que era a origem do vírus. Se Manuel que é presumidamente o paciente zero pegou o vírus em Galar, então a origem do vírus é realmente Galar. Mas ao mesmo tempo estava mais simples do que eu esperava.

- Então, se Manuel é realmente o paciente zero e ele pegou o vírus em Galar mesmo então isso confirmaria que é estrangeiro? Ou não? Sei que parece simples demais, mas eu só consegui pensar nisso, hehe. Se for isso, a única solução seria deixar com que as autoridades lá de Galar investigassem, ou seja, nós aqui em Hoenn não poderíamos fazer nada em questão ao vírus. E sobre o Beldum, esse detalhe que você mencionou me parece bem importante. Inclusive vou fazer uma ligação, pra médica que me mandou até você.

É eu ligaria para Denise para reportar o que eu consegui de informação. Não sei se tinha mais coisas que eu deveria saber sobre, mas acho que eu estava a um bom ponto de contatá-la. E eu estava ainda mais curiosa sobre o papel do Beldum no tratamento do vírus. Quando Denise atendesse, eu até deixaria em viva voz se ela não se importasse, para que Joana pudesse ouvir também.

- Umm... oi Denise. Sou eu a Kathryne e já estou em Mu Island e inclusive estou com a esposa do paciente zero e mais importante uma médica daqui, a Joana Bandeira. Se importa de eu deixar no viva voz pra que a Joana possa ouvir também? - Se ela concordasse tudo bem, se não, que seja: - Enfim, pelo que Joana me disse o vírus parece realmente ter sido originado de Galar, mais especificamente um local chamado Espelho do Gigante, onde ela, Manuel e outros turistas tiveram contato com Cursolas, então creio que a investigação da fonte do vírus ficaria na conta das autoridades galarianas mesmo. - Eu pausava um pouco antes de entrar no assunto do Beldum.

- Tem uma outra coisa importante que eu vou falar. Joana tem um Beldum e provavelmente o pokémon tenha amenizado o impacto do vírus no corpo dela, fazendo com que não ficasse tão doente quanto o marido. O que é interessante e então eu queria perguntar: vocês aí de Mountrock já conseguiram encontrar uma relação entre os poderes magnéticos e psíquicos dos Beldum com o aumento da imunidade humana? Não sei como anda as pesquisas por aí, mas os Beldum parecem promissores. - E então eu esperava a resposta de Denise enquanto voltava a olhar para Joana, pegando mais uns biscoitos para comer, afinal eu já estava ficando com fome.

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Kathy conseguiu varias informações, mas precisava de um tempo para assimilar tudo, e também, principalmente, conseguir informar aqueles que haviam dado a missão para a garota. Então assim que Joana dava uma folga para a garota, ela aproveitava o momento para entrar em contato com Denise.

 - Olá Kathryne - Dizia Denise, que então escutava tudo o que a garota tinha a dizer, explicando detalhe por detalhe do que Joana havia contado a garota. E no retorno a própria mulher trazia novas informações. - Galar também já identificou o vírus, mas não sabiam ao certo de onde ele teria originado. Alguns testes de vacinas já estão sendo realizados e inclusive irei solicitar que uma amostra seja enviada para Mu agora mesmo, assim que tiver os dados da entrega te avisairei para que busque nos correios.


O assunto Beldum voltava a cena, Kathy realmente tinha interesse naquele pokémon, mas ainda faltava algum tchã, para que realmente pudesse ir atrás daquele pokémon

 - Bem, o uso do magnetismo na medicina humana não é nenhuma novidade, o inovador mesmo é a tentativa de criar esses campos utilizando dos poderes magnéticos de Beldum, aliado ao seus poderes psíquicos. Não há nenhuma comprovação 100%, pois os resultados se mostram lentos, ainda estamos em busca de alguns fatores que podem auxiliar no desenvolvimento da pesquisa. Se tiver alguma ideia inclusive, fique a vontade para palpitar, já vi que é uma garota muito esperta. - Concluía Denise do outro lado da linha 

Tudo parecia estar indo bem, a primeira coisa que Denise falava eram as boas notícias que ela me dava: vacinas já estavam sendo testadas e iriam ser entregues em Mu brevemente e eu teria que pegar nos correios. Sinceramente, a situação não estava tão ruim quanto eu pensava, claro que uma pandemia de um vírus nunca é algo bom, mas estava sendo bem controlada, ao contrário de um "plano existencial diferente". Enfim, não era hora de pensar sobre planos existenciais, o que importa era que a origem do infame Corsola Vírus já foi decifrada, então posso dizer que o meu objetivo principal já estava concluído.

Então, com esse objetivo principal concluído, eu tinha outro mistério: o Beldum. Ok, eu entendia o fato do magnetismo ter um papel na medicina, mas além do fato deles serem robóticos e ter tanto poderes psíquicos quanto magnéticos, eu não vejo nenhum outro motivo que justifique o uso deles para o tratamento. São extremamente raros, precisam de uma técnica muito específica para que eles reproduzam, além de devido a raridade, acabam sendo alvos de roubo, esses pontos foram o que eu ouvi de Marconi lá em Mountrock durante a quarentena. Porém eu tinha um palpite para dar a Denise:

- Olha, eu tenho uma ideia, mas ela é mais pelo lado subjetivo, então acho que talvez não seja uma ideia tão boa assim. Ahem, os pokémon realmente tem uma espécie de vínculo com seus treinadores e da pra ver a existência desses vínculos por fenômenos como Mega Evoluções. E com os Psychic-types é ainda mais evidente e sei disso por experiência própria, o poder telepático deles é capaz de fazer com que eles entendam os seus treinadores a um nível diferente, lendo emoções e até captando os mais diversos estímulos do corpo. Então, esse vínculo explicaria porque o Beldum de Joana a protegeu do Corsola Vírus, sendo que eles já estavam juntos desde que ela era uma criança.

É, o fato de eu ter sido uma completa "bookworm" na minha adolescência somado a minha especialidade em psíquicos se mostraram úteis, já que eu consegui elaborar essa explicação, que claro, não é nada extremamente brilhante, porém, para uma leiga como eu, era algo interessante de se pensar. Ainda estava curiosa na insistência do uso de Beldum para o tratamento. Simplesmente não me parecia viável, então eu questionaria alguém que está por dentro desse projeto, no caso a Denise:

- Hey, desculpe a pergunta a princípio um tanto "incômoda", mas qual é o objetivo de todo esse projeto com os Beldum? - Já estava tímida em perguntar sobre isso que já estava começando a esquecer palavaras.: - A princípio me parece extremamente caro pra um benefício não imediato, ou seja, acaba dando prejuízo. Me desculpe se isso foi inconveniente, eu só estou curiosa. Estão esperando a pandemia acabar para retomar os tratamentos de câncer? - Sim, eu acabei perguntando demais, mas ao contrário da antiga Kathryne, dessa vez a curiosidade falava mais alto que a timidez, embora eu ainda tivesse medo de levar uma "dura" de Denise

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Envolvidas  com o assunto, Denise e Kathy seguiam conversando pelo telefone, tentavam entender e talvez até mesmo chegar em uma nova possibilidade. 

 - Sim, essa sua ideia não está errada, tanto que é um dos pontos de nossa pesquisa, mas os dados reais sobre o resultado ainda não podem ser divulgados, dessa forma devo ficar de boca fechada, até mesmo porque os experimentos ainda estão em andamento. 


Havia uma pequena pauso, deixando um certo silencio antes de Kathy seguir para a sua próxima pergunta, ela estava se mostrando bastante interessada no assunto.

 - Bem, nos temos um patrocinador bastante generoso, então isso não é problema, se comprovarmos que seu uso é viavel e que tem bons resultados será um grande avanço - Novamente Denise ficava em silencio. Na verdade ela parecia falar com alguém um pouco distante do telefone - Acabei de receber a confirmação, uma amostra da vacina produzida em Galar deve chegar em Mu na primeira hora da tarde. Os outros dados sobre ela estarei enviando para Joana por e-mail. Descanse um pouco e quando estiver na hora vá buscar.


Denise desligava o telefone, sem nem mesmo Kathryne ter chances de responder alguma coisa...

Aparentemente minha ideia estava realmente certa, pelo menos a base dela. Era algo bastante satisfatório ter algo que eu podia provar a partir de minha própria experiência, uma coisa que eu nunca senti na vida. Enquanto eu pensava naquele assunto, ao mesmo tempo eu pensava no vínculo que eu tinha com meus pokémon. Será que eles confiavam em mim? O que eles achavam de mim? E mais importante: estavam felizes? É algo delicado de se pensar sobre, não tenho a menor certeza sobre isso e era melhor não começar o "overthink".

Então Denise terminava de falar e mencionava que todo esse projeto envolvendo os Beldum era patrocinado, portanto os custos não eram um problema. Eu tinha algumas teorias sobre quem era esse patrocinador, mas antes que eu pudesse tentar adivinhar Denise falava que as vacinas chegariam na tarde e desligava. Quer dizer, ainda bem que eu não dei voz as minhas teorias, eu seria inconveniente e acabei de dar sorte de não ter incomodado Denise quando eu perguntei sobre o projeto. Aproveitando que eu tinha tempo, voltava a conversar com Joana e então eu acabava mandando mais uma provavelmente inconveniente pergunta.

- Umm... desculpe pela inconveniência, mas já fizeram exames em você para analisar os efeitos dos poderes do Beldum no seu corpo? Quer dizer, seria interessante compreender os efeitos, então presumo que você já tenha sido examinada. Fazer uma comparação dos efeitos do Beldum no seu corpo, com de outros pacientes que não tem um "vínculo" com o pokémon, seria algo que ajudaria o progresso da pesquisa... eu acho.

Mais uma vez a curiosidade falava mais alto que a timidez e eu ficaria assim por um bom tempo na verdade. Eu estava começando a ter um excesso de confiança e estou ciente dos perigos disso. Eu provavelmente "quebraria" por completo na primeira "desventura" que eu enfrentar. Mas, a Kathryne do presente não está pensando nisso e apenas olhava Joana, um pouco tímida, sabendo que a pergunta tinha sido inconveniente.

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Joana olhava a garota de cima a baixo, como se a estudasse e dava um leve sorriso...

 - Você se tornou bastante faladora, não? - Perguntava, dando uma breve risada - Sim, eu participei da pesquisa do hospital de Mountrock sobre o uso de Belduns, mas os resultados ainda estão sendo processados, então infelizmente não posso te ajudar muito com isso, até por que meu contrato exige sigilo...

Mesmo sendo um pouco ríspida, ela explicava a razão de tudo aquilo, se a garota fosse ficar ofendida por isso, não era problema da médica.

 - Está quase na hora do almoço, eu estava prestes a dar uma passadinha para ver como meu marido está, se quiser pode vir junto e depois podemos almoçar juntas, conheço um restaurante que fica algumas quadras do correio, acabei ouvindo sua conversa sobre a vacina, desculpa. O que me diz?

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Ok, Joana parecia incomodada com meu excesso de curiosidade e realmente não a culpo, eu estava tomada por confiança demais. Eu me aquietava um pouco depois que ela falava e apenas respondia a ela com um breve "Entendo". Enquanto isso eu tentava não ficar ofendida ou pelo menos esconder que estava um pouco ofendida, pra não incomodar Joana ainda mais. Já fui inconveniente demais por hoje.

Fiquei em silêncio até a médica propor o seu convite. Bem, eu não tinha porque recusar e seria até falta de educação de minha parte, então aceitaria almoçar com Joana e quem sabe até conhecer o marido dela. Seria bem interessante, afinal ele que era o meu objetivo no começo. Me pergunto o quão grande foi a diferença no impacto do vírus no corpo dele comparado com Joana? Eu ainda não vi do que esse vírus era capaz, mas eu sei o que é uma doença letal, afinal perdi minha mãe para uma. No momento, posso presumir que Manuel esteja bem afinal, Joana estaria mais preocupada caso contrário.

- O-ok, podemos almoçar juntas - Aceitava o convite de Joana: - Eu tô precisando comer alguma coisa mesmo, hehe, então vamos lá. - Eu falava um pouco mais pausadamente, com medo de ser inconveniente de novo, mas então eu me via na necessidade de fazer uma pergunta, que por mais simples que seja, poderia ser bastante inconveniente: - Então, o seu marido tá bem? - E eu rapidamente cortava o contato visual com Joana. Talvez exista a possibilidade de Manuel não estar bem e Joana esconder a sua preocupação a favor do profissionalismo. Se esse for o caso, ela não vai gostar nenhum pouco desse meu jeito "criança curiosa".

Aceitando o convite, Kathy ia junto de Joana para uma área um pouco menos movimentada do hospital. Atravessam um par de portas e chegam a uma sala, na verdade era mais uma antessala com alguns equipamentos.

 - Bom dia doutora - Dizia um atendente, que cuidava o local.

- Bom dia James, prepare uma roupa extra para ela, meu marido tem uma visita especial hoje.


Assim como solicitado, o garoto providenciava o que era pedido, Joana e Kathy passavam para próxima sala, que era como um corredor, selado, nele havia um par de roupas, como havia sido pedido - Vista essa, deve servir - Pronunciava a médica.

Depois que ambas vestiam as roupas de proteção, elas recebiam uma ducha esterilizante antes de entrar propriamente dito onde Manuel estava.

 - Essa ala é o isolamento, é aqui onde doenças contagiosas ficam alocadas. - Explicava - Meu marido fica na ultima sala, vamos.

Elas caminhavam um pouco até chegar no quarto em questão. Diferente de um quarto de hospital, o local era quase como um apartamento, possuía um sofá, televisão, uma cama e o banheiro. Não havia uma cozinha por motivos de segurança, apenas um frigobar e uma bancada para que pudesse almoçar.

 - Querida!  - Exclamava o homem - Senti sua falta, de você e de sua roupa, super estilosa. - O homem trajava roupas comuns de hospital, não usava nenhuma roupa especifica de proteção.

 - Olá meu bem... Como você está hoje? - Perguntava. 

- Estou bem, na mesma eu acho, me sinto um pouco melhor... - Ele então notava a presença da outra pesoa ao lado de sua esposa - Quem é essa? - Perguntava.

Joana apenas olhava para Kathy, esperando que ela se apresentasse.

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Bem, Joana havia ignorado minha pergunta sobre o estado de Manuel e quer saber? Dessa vez ela tinha razão, não tinha porque eu perguntar tanto sendo que eu já iria vê-lo logo, oh bem, era apenas o meu jeito "criança curiosa e ansiosa" que não havia sido acalmado ainda. Tendo isso em mente eu acabava ficando um pouco mais "acuada" e não puxava nenhuma conversa com Joana, ficando em silêncio até a hora de encontrarmos Manuel. Talvez eu causaria uma má impressão na médica, fazendo com que ela penssasse que ela me ofendeu, mas francamente, acho que já tinha causado uma má impressão.

Se bem que eu descrevi o caminho como se fosse algo longo, mas a verdade era que apenas fomos pra uma área mais confinada do hospital, então não é como se eu tivesse ficado muito tempo de cara fechada pra Joana. Lá passávamos por todos os procedimentos de segurança, roupas de proteção e uma ducha esterilizadora. Para Manuel estar protegido em um lugar desses, eu suponho que ele não estaria muito bem. Mas eu devia parar com as suposições e esperar pra ver o dito cujo, né? Era o que eu faria agora.

Manuel tinha o seu próprio espaço enquanto estava confinado, basicamente um apartamento pra ele, então retiro minhas preocupações já que ele não estava em uma UTI. Eu passava um tempo contemplando o local e o próprio Manuel, ficando apática as interações do casal, até claro a minha atenção ser chamada. Enquanto eu observava o paciente ele parecia estar melhorando, mas eu não sabia dizer ao certo, afinal nunca vi um paciente em estado mais grave. Engoli o seco e comecei a me introduzir, falando pausadamente e sem contato visual, como é típico de mim.

- U-umm... me chamo Kathryne Keyron. Não sou uma médica nem nada, apenas uma simples treinadora. Ehh, então, mas eu estou aqui porque eu sou uma das poucas pessoas comprovadamente imune ao Corsola Vírus. E bem... por causa disso, o pessoal de Mountrock queria que eu ajudasse na investigação, mas não se preocupe, sua esposa já me ajudou o suficiente nessa parte. E venho lhe informar que uma versão da vacina já está disponível. - Alguns segundos de silêncio pairavam até eu voltar a falar: - Só uma perguntinha, pra vocês dois. Mas já chegaram a testar os efeitos do Beldum em Manuel? Isso ajudaria a comprovar a teoria do "vínculo". Quer dizer, eu acho que vocês já devem ter tentado tudo né, então foi uma pergunta idiota, desculpe. -

E então o silêncio voltava e dessa vez era pra ou Joana ou Manuel quebrá-lo, enquanto eu apenas olhava para o chão. Mas apesar de eu estar tímida perto de Joana, a presença da médica me ajudava ali, pois duvido que Manuel me levaria a sério se a esposa dele. que é uma médica super competente, não tivesse junto comigo.

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