Com uma alternativa pensada e buscando usufruir de suas próprias habilidades, Emma contestava acerca do quanto poderia exaurir Natu. Levemente corada, materializou a criatura psíquica que carregara desde a rota cento e um, sua primeira captura: Ralts. O monstrinho, taciturno, olhava as pessoas ao seu redor, e a sua treinadora, de prontidão, dava mais algumas sugestões de como a psíquica poderia ajudar o pássaro em caso de ser necessário o uso do teletransporte. Com um riso sucinto à beira dos lábios, concordou.
Traçada a estratégia, Mightyena volvia seu focinho no chão, assimilando o odor que sentira ao achegar-se de Sofya. Com o canídeo guiando o trio, volveram a calcorrear, adentrando gradualmente a desconhecida mata fechada.
Como se esperar de uma mata, as copas avantajadas sobre a cabeça do trio bloqueavam grande parte da luz solar, deixando a penumbra dominar boa parte do recinto. Em consequência disso, a vegetação rasteira não se permitia crescer em demasia, afinal, a radiação do astro não incidia sobre sua superfície corpórea em sua totalidade e propiciar o acúmulo de matéria orgânica via fotossíntese. Arbustos eram esparsos em alguns cantos, contudo, nada tão significativo. O vento sibilava suavemente, refrescando os corpos já menos agitados dos aventureiros, farfalhando algumas folhas próximas em sinal de harmonia com o ambiente — ao menos, por enquanto.
Os olhos atentos do pássaro dançavam pela paisagem, sempre buscando algo para fixar suas vistas e manter-se aéreo corriqueiramente. Seu companheiro cinzento não erguia a sua cabeça, restringindo-se a guiar o trio pelo local até chegar ao fim da trilha de odores assimilados outrora. Nicholas, enfim, olhava de relance para todo o seu entorno, aproveitando-se do silêncio sepulcral — quebrado apenas pelo vento assobiando — para aguçar seu sentido auditivo, quase como um sonar, na tentativa de prever movimentos hostis se existissem. Ao menos, até ali, nada detectara.
Seguiram avançando até que, subitamente, o canídeo interrompia seu avanço, latindo para um arbusto. Simultâneo, Natu escancarava suas pálpebras na mesma direção que a hiena, indicando alguma excentricidade, enfim, detectada. A reação de Emma fora rápida, apesar de se manter cautelosa: pousava uma de suas mãos sobre o ombro de Nicholas, irresoluta, também juntando com as falanges exíguas de Sofya. O louro permanecia fitando o arbusto, abrindo os lábios pouco a pouco, ensaiando um comando às suas criaturas.
Descerrava os finos lábios róseos, e o cérebro já emitia as sinapses em velocidade exímia para as suas cordas vocais vibrarem. Em sua mente, viera uma possiblidade de agir diante apenas das suspeitas — a reação inóspita de seus pokémons. Ensaiada a ordem, porém, era inútil.
Quando os lábios se descolaram, uma forma rechonchuda açodava do arbusto que outrora farfalhava incessante. Desconhecida, o treinador processara apenas uma tonalidade rosácea presa “naquilo”. Como um raio, passava por entre suas pernas e pelas demais garotas ali presentes. O avanço súbito ocasionava uma indagação insegura de Emma sobre o que era. Em ímpeto, Sofya apenas bramia de que aquele era o laço de Clefable. Como havia distinguido era, de fato, ainda um mistério — todavia, válido, se partir do pressuposto de que era a dona anterior.
Único dono de uma reação distinta, taciturno, Nicholas começava a arquitetar os passos futuros. O faro do seu canídeo levou-os até aquele recinto, e o treinador matutava a respeito: acreditava que não avançaria mais seguindo os rastros da criança único e apenas. Diante dos orbes cerúleos, uma peça do quebra-cabeça evadia em direções desconhecidas. Ainda assim, o louro conseguia pensar em uma saída naquela situação melindrosa. É válido ressaltar a frieza invejável naquela ocasião, mesmo na frente das reações efervescentes das garotas.
— Mightyena, faça algumas marcações nessas árvores ao nosso redor, e depois assimile o cheiro daquela criatura. Você irá rastreá-la — olhava de relance ao pássaro em seus ombros e no psíquico aos pés de Emma. — Vocês dois reconheçam bem esse lugar, se precisarmos nos teleportar, vai ser pra cá; é o nosso checkpoint a partir de agora. Assim que localizarmos essa coisa, vamos agir com cautela: Natu, você vai fazer um primeiro movimento e depois Ralts prenderá com o Confusion.
Dito os planos, volveria a aguardar os procedimentos requisitados ao seu canídeo. Não obstante, esperava que os psíquicos não apenas acatassem seus pedidos, como também os entendesse. Pragmático como era, Nicholas enxergava em sua mente fria apenas de acordo com o que planejara.
Traçada a estratégia, Mightyena volvia seu focinho no chão, assimilando o odor que sentira ao achegar-se de Sofya. Com o canídeo guiando o trio, volveram a calcorrear, adentrando gradualmente a desconhecida mata fechada.
Como se esperar de uma mata, as copas avantajadas sobre a cabeça do trio bloqueavam grande parte da luz solar, deixando a penumbra dominar boa parte do recinto. Em consequência disso, a vegetação rasteira não se permitia crescer em demasia, afinal, a radiação do astro não incidia sobre sua superfície corpórea em sua totalidade e propiciar o acúmulo de matéria orgânica via fotossíntese. Arbustos eram esparsos em alguns cantos, contudo, nada tão significativo. O vento sibilava suavemente, refrescando os corpos já menos agitados dos aventureiros, farfalhando algumas folhas próximas em sinal de harmonia com o ambiente — ao menos, por enquanto.
Os olhos atentos do pássaro dançavam pela paisagem, sempre buscando algo para fixar suas vistas e manter-se aéreo corriqueiramente. Seu companheiro cinzento não erguia a sua cabeça, restringindo-se a guiar o trio pelo local até chegar ao fim da trilha de odores assimilados outrora. Nicholas, enfim, olhava de relance para todo o seu entorno, aproveitando-se do silêncio sepulcral — quebrado apenas pelo vento assobiando — para aguçar seu sentido auditivo, quase como um sonar, na tentativa de prever movimentos hostis se existissem. Ao menos, até ali, nada detectara.
Seguiram avançando até que, subitamente, o canídeo interrompia seu avanço, latindo para um arbusto. Simultâneo, Natu escancarava suas pálpebras na mesma direção que a hiena, indicando alguma excentricidade, enfim, detectada. A reação de Emma fora rápida, apesar de se manter cautelosa: pousava uma de suas mãos sobre o ombro de Nicholas, irresoluta, também juntando com as falanges exíguas de Sofya. O louro permanecia fitando o arbusto, abrindo os lábios pouco a pouco, ensaiando um comando às suas criaturas.
Descerrava os finos lábios róseos, e o cérebro já emitia as sinapses em velocidade exímia para as suas cordas vocais vibrarem. Em sua mente, viera uma possiblidade de agir diante apenas das suspeitas — a reação inóspita de seus pokémons. Ensaiada a ordem, porém, era inútil.
Quando os lábios se descolaram, uma forma rechonchuda açodava do arbusto que outrora farfalhava incessante. Desconhecida, o treinador processara apenas uma tonalidade rosácea presa “naquilo”. Como um raio, passava por entre suas pernas e pelas demais garotas ali presentes. O avanço súbito ocasionava uma indagação insegura de Emma sobre o que era. Em ímpeto, Sofya apenas bramia de que aquele era o laço de Clefable. Como havia distinguido era, de fato, ainda um mistério — todavia, válido, se partir do pressuposto de que era a dona anterior.
Único dono de uma reação distinta, taciturno, Nicholas começava a arquitetar os passos futuros. O faro do seu canídeo levou-os até aquele recinto, e o treinador matutava a respeito: acreditava que não avançaria mais seguindo os rastros da criança único e apenas. Diante dos orbes cerúleos, uma peça do quebra-cabeça evadia em direções desconhecidas. Ainda assim, o louro conseguia pensar em uma saída naquela situação melindrosa. É válido ressaltar a frieza invejável naquela ocasião, mesmo na frente das reações efervescentes das garotas.
— Mightyena, faça algumas marcações nessas árvores ao nosso redor, e depois assimile o cheiro daquela criatura. Você irá rastreá-la — olhava de relance ao pássaro em seus ombros e no psíquico aos pés de Emma. — Vocês dois reconheçam bem esse lugar, se precisarmos nos teleportar, vai ser pra cá; é o nosso checkpoint a partir de agora. Assim que localizarmos essa coisa, vamos agir com cautela: Natu, você vai fazer um primeiro movimento e depois Ralts prenderá com o Confusion.
Dito os planos, volveria a aguardar os procedimentos requisitados ao seu canídeo. Não obstante, esperava que os psíquicos não apenas acatassem seus pedidos, como também os entendesse. Pragmático como era, Nicholas enxergava em sua mente fria apenas de acordo com o que planejara.