Pokémon Mythology RPG
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[Akai Ito] – Doll Fanfest –

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Dois jovens, dois corações


N


ão tinha muito o que falar em relação à batalha, não é? Os pokémons de Natalie e Luch eram claramente superiores e foi preciso apenas acertar seus movimentos para que ambos os pombinhos(não o casal) caíssem duros no chão, seja congelado ou eletrocutado.

Era engraçado, os passarinhos estavam caídos no chão, mas devido ao visual parecia que eles estavam parados no ar, igual em um jogo bem antigo de gerações passadas. Só restava a eles agora lançarem suas pokébolas e então poderiam encerrar sua participação nas tendas e começar algo diferente.

Off escreveu:
O post vai ser bem curtinho, pq essa semana tá foda. Agradeço a compreensão, beijos.


What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.


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Jà havia sido mencionado; A mera presença de Drac, naquele instante, era mais que suficiente para acalentar e tranquilizar-lhe o coração. Veja, não era como se a ideia de ser engolida pelo próprio céu fosse assustadora para si - oh, não, principalmente depois das tantas experiências com as quais já estava acostumada. Em fato, era a vertigem que arranhava su'alma e costas, lenta e traiçoeira, que aterrorizava os sentidos e trazia consigo a necessidade de um ninho para que pudesse se recompor. Quer dizer, levando em consideração todas as assombrações as quais pareciam perseguir e vigiar cada passo que ousava arriscar nos estranhíssimos ambientes que, para si, eram uma incógnita, não se era possível afirmar que uma simples altura fosse atordoar-lhe a ponto de não só precisar de suporte, como também de perder a capacidade de reação.

...

Não é difícil entender esse detalhe, suponho.

— ...Eu... É, acho que sim. — Respondeu, após um momento mais longo de silêncio, os orbes acinzentados se ajustando à ilusão de ótica provocada pela pintura e, suaves, os dedos se permitiam apertar o tecido das roupas do rapaz, em tímido apoio que não fazia questão de disfarçar. — ...Eu tenho certeza que bateria o nariz com toda a força numa dessas, isso sim! — A ruiva riu, tranquila, balançando a cabeça em negativa e encostando o canto da testa com suavidade no peito do companheiro e, embora Luch a houvesse soltado logo a seguir, a moça se deu ao luxo de simplesmente não se afastar dali. — Me diz, qual era o brinquedo mais diferente que você já viu, lá por Unova? — Quis saber, simplesmente pra jogar papo fora, e foi nesse exato momento que encontraram os tais voadores expostos anteriormente. Ouvindo a lógica que possuía pé e cabeça e, ao mesmo tempo, não, as sobrancelhas se ergueram, em surpresa silenciosa, como se analisasse as sílabas tão bem tecidas por Valassa; O rosto se afastou um pouco de seu corpo, e as pupilas vigiaram a expressão e as feições do parceiro, um sorriso sereno brincando nos lábios ao se dar conta do significado por detrás de suas palavras. — Tenho quase certeza que já conversamos algo sobre "destino", antes...? — Sussurrou, os dedos escapando para afagarem o maxilar do maior com gentileza. — Bem, parece uma boa escolha, pra mim. — Comentou, tranquila, com a consciência de que independente do que falasse, não mudaria a decisão tomada pelo moreno - e não era como se tivesse vontade de fazê-lo, afinal.

Felizmente, tal como havia sido nas outras tendas, não foi necessário muito tempo antes que um nocaute fosse conquistado não só pelo floco de gelo, como também pela felina normal. A ruiva o fez só por, uh, costume, mas lançou a esfera amarelada na direção da ave caída; Sabia bem com qual pokémon ficaria: O burrinho era sua preferência, e ela não havia mudado de uma hora para outra.

Mas não é aqui que termina; Há algo mais. Algo que aconteceu enquanto ainda esperava a resolução de captura da ave do companheiro - algo discreto, simples como um vibrar e toque suave de um aparelho alaranjado, que indicava uma nova mensagem recebida. Sabe, em qualquer outro momento, certamente teria ignorado, considerando que preferia bem mais mergulhar no oceano do olhar de Drac à encarar uma tela fria de um eletrônico - porém, entretanto, contudo e todavia, aquela era uma época de sua vida que o coração também se preocupava com Bley, e o desejo de receber uma notícia de sua melhora também sobrepunha quaisquer indiferenças que poderia demonstrar em relação ao eletrônico de comunicação.

Não hesitou, então, em retirá-lo do bolso. Uma inquietação familiar subiu por sua espinha, e a ruiva mordeu a parte interna das bochechas ao observar o nome da criminosa estampado na tela pois, ainda que o desejo de uma mensagem de "tá tudo bem" fosse latente, o temor de um pedido de socorro também estava presente. Tendo isso dito, é compreensível o alívio que se apossou dos ombros quando o início da conversa veio com a confirmação de que estaria tudo bem ou, no mínimo, tranquilo - afinal, por qual motivo a loira ponderaria se encontrar com tanta calma, se estivesse tendo algum tipo de surto?

...E foi aí que leu o resto da frase.

Veio sutil, como quem não quer nada - me refiro ao rubor, que pouco a pouco foi tomando posse de sua fronte. Os pés vacilaram por um momento, e Chase engoliu a seco a cada palavra ousada que lia de Karinna - quis afundar o rosto em algum lugar ou simplesmente se esconder debaixo da terra mas, feliz ou infelizmente, não tinha como fazê-lo. Os dedos vacilaram pela tela, desejando responder e ao mesmo tempo sem forças para tentar; E sabia bem, era exatamente essa a pretensão daquela loirinha pirada.

Pensou em xingar. Em negar. Em FLOODAR CAPS LOCK. Admito, muitas possibilidades correram por sua cabeça naquela hora mas, oh, ao respirar fundo e colocar a cabeça no lugar, não demorou muito antes que a melhor delas - provavelmente - se estampasse em sua consciência, simples como bem deveria ser.

”Para_Karinna” escreveu:
”Ei, Shuckle! Já que já tá me mandando esse tipo de mensagem, vou assumir que está melhor - ainda bem, estava preocupada com você. <3

Acho que já conversamos sobre isso, mas você tem que parar com essa mania de projeção. Não precisa ter vergonha em admitir que é o que você quer fazer, ao invés de sugerir que eu não tenho autocontrole, ok? Bobinha, sabe que não vou contar pra ninguém!
Mas, é, como você mesma disse, espero estar ciente que precisa de proteção e que não podem te pegar, viu? (E ainda tô surpresa com esse seu fogo todo com o Fernandez, praticamente nunca nem viu o menino, tsc, tsc!)

Espero que esteja se divertindo. Acabei de pegar um burrinho na barraca de capturas! Conseguiu alguma coisa?
Beijos, te amo. Tô morrendo de saudade <3”


...E enviou, simples assim. Piscou algumas vezes após, relendo por um instante o conteúdo, mas acabou balançando a cabeça - e a atenção se voltou, mais uma vez, na direção do acompanhante. Se permitiu um sorriso sem graça, bloqueando o aparelho e o guardando mais uma vez antes que os dedos se apoiassem em seu braço, de uma maneira quase tímida; Com suavidade, encostou a cabeça sobre o bíceps, respirando fundo e apertando as pálpebras com discrição.

— Desculpa. — Pediu, pela repentina desatenção (e inevitável falta de explicação). — Era a Karinna. Eu queria saber se tava tudo bem com ela, prometo que não vou ficar pendurada no celular e nem nada assim! — Disse, pressionando o rosto suavemente contra o braço do maior, erguendo o queixo alguns centímetros para que pudesse buscar seus olhos. — Me diz, pra onde a gente vai, agora? Algum outro lugar que tenha visto um sorveteiro lendário, Mr.Drac? — Provocou. Tinha a consciência que deveriam devolver as esferas dos bichinhos que não levariam consigo antes, mas isso não demoraria, óbvio.

E, sinceramente? Aceitaria ir pra qualquer lugar.
O importante era com quem estava indo.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Apesar do receio de Natalie em seguir adiante naquele chão-céu vertiginoso, não demorou muito até que ela aceitasse estar segura e pudesse manter o equilíbrio "pisando em nuvens", talvez parte dessa confiança tivesse vindo de uma certa distração em nossa conversa, principalmente do papo que veio antes do enfrentamento daqueles selvagens, sobre Nimbasa, sobre o destino, sobre nós... — O Destino é nosso amigo, isso não podemos negar. Sem ele acho que jamais haveríamos de nos encontrar nas ruas sinuosas de Sootopolis a primeira vez... E bem, sobre Nimbasa. O brinquedo maaais legal e que todos gostavam de ir era o Elecboom. Uma torre muito muito muito alta com um carrinho no formato de Electrode. Todos entram, colocam os cintos e ele começa a subir até o topo, então... Simplesmente despenca de lá de cima e BOOM! Além do som de queda bem engraçado e cartunesco, a frenagem inesperada que interrompe a sensação de queda livre é acompanhada de um barulho de explosão muito real, sabe? Eu fui muitas vezes nele, acho que nem sinto mais aquele friozinho na barriga. Ou talvez ainda sinta, já que tem muito tempo que não vou lá! Hahaha! — Comentei com a Ruiva, um pouco antes de finalmente batalharmos contra os alados.

Natalie foi bem rápida em nocautear seu adversário e aproveitou o tempo para dar uma conferida em seu PokéNav, enquanto eu ainda levaria mais um tempo para finalmente eletrocutar o pássaro, lançando a última Park Ball sobre o Pokémon. A esfera acertou em cheio seu corpo, sacudiu para os dois lados por duas vezes e então parou, com um "estalo" metálico bastante característico. Era isso... Nosso passeio pelas Tendas finalmente chegava ao fim, me deixando livre para ir até Chase, conferir o que fazia. Ela parecia enrubescida, bastante nervosa e quase cobria a tela com seu próprio corpo, enquanto digitava agitada. Entretanto, ser alto tem suas vantagens e bastava uma leve aproximação para ler o conteúdo de suas conversas, mesmo que não fosse minha intenção. Li uma frase bem solta, que não prestaria muita atenção se não houvesse meu nome bem estampado. Naty havia contado de mim para mais pessoas? Era inevitável sentir uma certa "autoconfiança" ao saber disso, pois nossos encontros não eram meras trocas de carinho casuais e sim, algo mais intenso e sério. Ao menos minha "Leitura de Sinais" não estava enferrujada, né?

Com bastante sutileza, tratei então de ler todo o resto da mensagem e então... Paralisei-me... Aparentemente, quem estava conversando com ela era Karinna, sua amiga. Ela falava abertamente sobre nosso relacionamento, o que fez o rubor de Natalie fazer todo o sentido, além de me fazer unir a ela nessa mesma vibe, muito provavelmente enrubescendo por saber que parte ou grande parte do que havia sido escrito ali na mensagem era a mais pura verdade, fazer o que...  Quando se sente, se sente.... Tratei de disfarçar ao máximo, afastando-me um pouco quando notei sua movimentação. Entretanto, assim que ela olhasse para mim, notaria que ainda me mantinha corado e "juntar os pontos" não seria difícil. Ao menos em um primeiro momento ela não parecia ter notado e eu tentaria mudar o rumo do assunto para qualquer outra coisa o quanto antes — Sem problemas, responda à vontade! E... Eu... A... Acho que podemos ir ali! Ó, não é Sorveteiro, mas tem um brinquedo legal! Parece ser aquela brincadeira de... bater para ver se sobe... Como se chama mesmo? Enfim... Mas... O que fazemos com toda essa linha, agulha e tecido, mesmo? E AH! Ei, eu vou ficar com o Pidove! Quem aqui pode nos atender para nos liberar? Hehehe — Comentei com a garota, falando rápido sobre várias coisas para fazê-la esquecer da conversa, propondo um novo rumo para nossa diversão e também questionando a função dos objetos que havíamos recebido nas diferentes tendas, juntos dos Pokémon, além de querer saber como escolheríamos um dos três para levarmos conosco.



Resumo escreveu:


> Jogar Park Ball no Pidove.
> Escolher Pidove.
> Seguir adiante para o Teste de Força.

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Dois jovens, dois corações


A


s esferas foram lançadas contra as aves, balançaram uma, duas, três vezes até que "Pof. O seu pokémon foi capturado", com isso a participação deles naquela atração finalmente havia acabado. Era só sair, correto? Não era tão fácil assim para Natalie que não se sentia segura com aquela paisagem do céu dividindo o local onde estavam até a saída da tenda, foi preciso Luch acalmá-la um pouco para que conseguissem. Do lado de fora, a mesma mulher voltou para se despedir.

-Muito bem. Muito bem. Será que vocês estão contentes com o que acharam? Só vocês podem dizer, mas deixe-me adivinhar... Hmmmm - ela colocava as mãos na cabeça na tentativa de mentalizar algo -Para a garota, nós vamos entregar um Mudbray e para o jovem, um Pidove. Estou certa?

Ela das três esferas de cada, apenas uma delas foi entregue ao casal, sendo os pokémons mencionados e escolhidos por cada um.

-Obrigada por virem e espero que se divirtam pelo resto da noite.

Ela deu alguns giros e retirou sua capa, jogando-a por cima de si e desaparecendo na sequência. Talvez não estivesse claro o que ela realmente fosse, mas com certeza sabia fazer mágica. O caminho estava livre de novo para seguirem, o Kirito deu a ideia da próxima atração, uma que estava bem perto e que era bem simples. Ele apontou e o casal viu algo que talvez nunca mais teriam a chance de observar novamente.

Um enorme Machamp com músculos gigantes estava com um martelo em mãos, levantou-o e com toda a sua força acertou a máquina. Todos que o viam ficavam impressionados com tamanha demonstração de poder com seus músculos contraídos, mas ficaram mais surpresos ainda com o resultado.

-Meus parabéns! - gritou o dono da atração -Você conseguiu um incrível cinco!

O treinador do Machamp ficou boquiaberto com o resultado e não acreditou, pegando apenas seu prêmio e se retirando logo em seguida. Na sequência, uma garotinha, não parecia ter mais de dez anos, com seu Togepi chegaram.

-Vamos lá, Archer.

Com dificuldades, o pokémon ovo levantou o martelo e o bateu na máquina. O que aconteceu a seguir chocou a internet.

-C-C-Cem?!

Sim. Togepi conseguia a marca máxima daquela atração, fazendo com que saísse fumaça da máquina, mas por sorte ela ainda estava funcionando. A garotinha recebeu uma cesta cheia de berries e agradeceu antes de sair com as frutas caminhando para uma próxima atração. Bem, era ali mesmo que Natalie e Luch iriam?

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Independentemente do quão sucinta houvesse sido na mensagem enviada para Karinna, a ruiva era incapaz de negar o constrangimento trazido pelas palavras da especialista psíquica e, bem, particularmente, não era como se o nervosismo em relação ao fato fosse lá muito discreto. Quando o olhar finalmente volveu na direção de Valassa e a moça explicou-se a respeito de ter puxado o aparelho tão repentinamente, Chase chegou a estranhar a maneira como o moreno começou a atropelar as palavras e, principalmente, a vermelhidão que se pintava em suas bochechas - questionou-se, silenciosamente, se teria feito alguma coisa estranha para causar aquele tipo de reação no rapaz e, diante dessa ideia, as próprias maçãs do rosto apenas rosaram-se ainda mais; Então, com o lance de "bater pra ver se sobe" tudo ficou pior e, como se não bastasse, ainda tinha que lidar com o jeito como o moço simplesmente virou e fez o favor de sair o mais rápido possível, como se evitasse um fantasma que repentinamente havia brotado por ali.

Oh, céus, que diabos que tinha feito?

— A-Ah, espera, Luch, eu!... — Disse, tropeçando atrás do companheiro para tentar arriscar alguma pergunta sobre a situação - entretanto, porém, contudo e todavia, a mulher responsável pelo lugar logo veio interrompê-la, e as palavras se engoliram na garganta, os pés freando num desconcerto desajeitado, um sorriso amarelo em resposta à nova adivinhação da moça (quer dizer, tinha quase a certeza que ou tinham um monte de câmeras nas tendas, ou ela ficava com o ouvido colado nos panos até que as pessoas do lado de dentro começassem a sair). Agradeceu-a e, bem, isso foi tudo antes que finalmente cedessem lugar para os próximos da fila, tão ansiosos quanto eles próprios estavam há pouco tempo atrás; Um pouco mais devagar, Natalie arrastou os pés atrás de Drac, remexendo silenciosamente os próprios dedos de um jeito meio sem jeito, engolindo saliva e desviando o olhar para o chão, vigiando os passos por alguns segundos antes de voltar as pupilas na direção do maior. — ...H-Hmm, vem cá, eu fiz alguma coisa esquisita ou algo assim? — Perguntou, num leve receio, o peito subindo e descendo em sincronia com a respiração - não ousou evitar o assunto, afinal, não tinha vontade alguma de deixar alguma paranoia esquisita acabar com o clima agradável que pairava entre ambos. Apesar da questão, acabou deixando escapar um riso um pouquinho nervoso, dando uma cotovelada leve no braço do unoviano, apenas para dar um fim definitivo em qualquer gelo que ousasse vir à tona. — E essa brincadeira aí que você tá inventando, hein? Digo nada, Senhor Valassa... — Zombou, balançando a cabeça em negativa, um pouco mais tranquila com a situação.

Quer dizer, não é nem por ter ficado tranquila normalmente - é que, quando o olhar captou o curioso show de disparidade de força entre um glorioso Machamp e um pequenino Togepi, bem, a surpresa que se estampou na expressão nem de longe passou despercebida. As sobrancelhas se ergueram, e os lábios se entreabriram, deixando escapar um breve sopro mudo, a cabeça pendendo para o lado em admiração genuína - e, particularmente, era difícil de acreditar nas diferenças gritantes de resultado de ambos os pokémons.

— ... ...Aaaah, essa brincadeira... — Deixou escapar, num murmúrio perdido, e riu consigo mesma da estranha maneira que o rapaz havia colocado a brincadeira - e, sinceramente, acabou até um pouco ruborizada no processo. Engolindo saliva, mordeu o lábio inferior com discrição, entrosando os dedos com os de Luch e o puxando na direção da atração sem pensar duas vezes, um sorriso traquina brilhando nos lábios. — Vem, vamo lá bater pra ver se sobe! — Provocou num gracejo, apertando as pálpebras com suavidade e se aproximando do responsável do brinquedo. Felizmente, parecia que as pessoas estavam mais ocupadas tentando ir na barraca de capturas do que ousando testar força, então nem tiveram que enfrentar fila daquela vez - haha! — Moço, licença, a gente pode tentar? — Pediu para o funcionário, finalmente soltando a mão de Drac; Volveu-se, então, para Cryogonal, que se limitava em segui-los sem preocupação ou protesto, admirando o ambiente e atentando-se aos arredores com aquela usual falta de expressão serena que se estampava (ou não o fazia) em seu rosto. — Quer arriscar? — Sugeriu, ajeitando com suavidade uma das madeixas ruivas por detrás da orelha; O espécime observou-a por alguns segundos e, então, as pupilas cerúleas se moveram na direção do martelo abandonado, as correntes de seu corpo se movendo de um lado para o outro antes que o companheiro gélido finalmente criasse coragem para se aproximar e envolvê-las no cabo do objeto.

— É só bater, né? — Quis conferir com o homem, as pontas dos dedos roçando com suavidade em uma das pontas do corpo do floco de neve. — Tá tudo bem. Quando você quiser. — Disse, num sorriso manso. Sabe, fazia muito tempo desde a última vez que havia tirado, de verdade, mais que simples minutos para fortalecer os laços entre si e seu pokémon - aquele em específico, pelo menos. O que era engraçado, de certa forma, considerando que o flutuante fractal estava lá desde os primeiros fantasmas que fincaram as garras em sua consciência e, huh, tomaram os primeiros passos para amaldiçoá-la e retorcer seus pensamentos em tormentos sussurrados que a perseguiam desde então.

...Destino.

"O Destino é nosso amigo.", foi o que dissera Luch.

Quando Cryogonal ergueu o martelo e o afundou no botão avermelhado da atração, Chase já não tinha tanta certeza a respeito daquela afirmação.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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O membro 'Shianny' realizou a seguinte ação: Lançar dados


'Teste sua Força' :
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Depois de ter lido a mensagem SEM QUERER, eu lutava comigo mesmo para não demonstrar a timidez que se estampava por debaixo da derme. Fala sério, como era difícil esconder a vascularização em excesso de certas regiões do corpo em situações como essa. Digo, do rosto é claro... De todo modo, eu tinha que evitar trocar olhares com Natalie, pelo menos até voltar ao normal, provavelmente deixando-a sem entender o que havia. Fomos então diretamente até a atendente, que mais uma vez nos surpreendendo, já sabia exatamente o que nós queríamos: um Mudbray e um Pidove. Entretanto, era lógico que eu não iria deixar a oportunidade passar — Então você já sabia? Porque eu pretendo escolher o Tynamo na verdade, falei o Pidove só para te enganar! — Falei com a suposta Adivinha e deixei o silêncio no ar por alguns segundos, até que finalmente revelei que era apenas uma brincadeira e que iria ficar com o espécime de Unova mesmo. Enfim, com tudo resolvido, simplesmente partimos para nosso próximo destino, que se Natalie concordasse seria o Teste de Força, algo que não me veio à memória logo que o vi, fazendo uma situação bastante constrangedora surgir com o papo de "Bater para subir". Eu mesmo não havia notado a maldade na frase até a ruiva me chamar a atenção.

Por uns segundos fiquei AINDA sem entender, franzindo a testa e só então compreendi, rindo mais de nervoso do que de graça — Oh! Ooooh! Eu preciso ficar mais atento com essas brincadeiras de bater, porque o que os Criadores mais fazem é bater uma, uma vitamina, sabe? Mas alguns podem levar para a maldade, né? Hahahaha! — Comentei com a ruiva, segurando no seu braço e chegando bem perto dela, para andarmos lado a lado, como um belíssimo casal que éramos. Não é verdade? Mas enfim... Conversa vai, conversa vem, finalmente chegamos até o tal brinquedo do "bater para subir" e já tinham dois competidores participando. Um deles era um Machamp e o outro, um Togepi. Curiosamente, o Lutador forte e alto não conseguiu um resultado maior do que meros cinco. Já o pequeno Togepi, que acabou me lembrando a antiga forma de Toggy Potter, conseguiu alcançar a surpreendente marca de 100, arrancando exclamações de surpresa de todos os presentes e também algumas palmas. Já de nós, arrancou curiosidade, fazendo com que Natalie me trouxesse pelo braço até próximo e questionasse se poderíamos participar.

Com a afirmação do funcionário, seguimos para o desafio. Naty usaria o Cryogonal, enquanto eu mandaria a Mey mesmo, afinal eram esses nossos únicos acompanhantes permitidos no Parque. A escolha da ruiva me deixou bastante curioso, pois o Pokémon de Gelo não tinha braços. Na verdade, mal entendia o seu rosto... De qualquer modo, levei um susto ao ver que ele tinha sim correntes que serviam de bracinhos e que se enrolavam no cabo o martelo, conseguindo usá-lo quase como um humano. Ele acertou com tudo a plataforma e o marcador foi quase até a metade, indicando certo sucesso, mas longe de alcançar o Pokémon Ovo... Era então a minha vez... — Ah! Foi um bom resultado... Será que a Mey consegue também? Ela bem que precisava treinar mais o Ataque Físico! Mas vamos ver como se sai... Certo, Mey? Sua vez! — Comentei com a Meowth, que saltou do meu ombro e foi até o martelo abandonado pelo Crio. Ela aproximou-se rodeou a ferramenta andando com as quatro patas e então saltou de uma vez sobre as traseiras, virando bípede, segurando com bastante dificuldade o martelo e o erguendo até acima da cabeça. A Pokémon quase não se estabilizava com o peso do objeto, pendendo para um lado, depois para o outro, até que finalmente conseguiu posição para MARTELAR a plataforma com tudo o que tinha... O resultado foi...



Resumo escreveu:


> Meo-Mey bate uma e tenta subir!

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O membro 'Luch' realizou a seguinte ação: Lançar dados


'Teste sua Força' :
[Akai Ito] – Doll Fanfest – - Página 5 Liechiberry

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Dois jovens, dois corações


O


ra, a inocência e a malícia já estavam começando a tomar conta do casal, fazendo com que um não notasse a possível maldade por trás de suas palavras, enquanto a outra interpretava do jeito errado, deixando as coisas um pouco constrangedoras. Foi engraçado quando Natalie percebeu que se tratava de um dos jogos oferecidos pelo parque e não algo que não deve ser mencionado em uma rota família como esta.

O casal decidiu que brincariam um pouco naquela atração de bater o martelo, principalmente após a surpresa que tiveram ao se depararem com um Togepi superando qualquer outro pokémon que passou por ali e ganhando o prêmio máximo enquanto um Machamp saía com uma plaquinha da Noob pendurada no pescoço. Será que teriam a mesma sorte do pokémon ovo ou o mesmo azar do musculoso? Só a tentativa diria.

-Sim, sim, seu pokémon só precisa pegar o martelo e acertar a máquina com força.

Dito e feito. Cryogonal revelou o que para ele serviria de bracinhos e os envolveu o martelo que fora erguido o mais alto possível e logo em seguida levado ao impacto à máquina à sua frente. O contador subiu, mas não muito, chegando apenas próximo à metade da pontuação total.

-Oh, trinta e oito! Parabéns, seu prêmio é uma Apicot Berry.

Era a vez de Meo-Mey. A felina pegou a marreta deixada de lado por Cryo e a erguei o mais alto possível, colocando também sua força naquela batida. O resultado em números foi muito bom.

-Setenta e dois! Parabéns, você ganhou uma Liechi Berry.

Os prêmios foram entregues. Agora, era hora de testarem algo novo, não é? Ou será que prefeririam ir em algum dos brinquedos? Roda gigante, carrinho bate-bate, pesca do Psycuck, tiro ao alvo, entre tantos outros, mas também havia uma placa indicando uma outra atração. "Centro Arqueológico" era o que estava escrito nela. Bem, independente de sua escolha...

-Obrigado por participarem, divirtam-se! - despediu-se o homem, acenando.

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"Pam!", fez o barulho da marreta ao acertar o alvo avermelhado graciosamente montado daquela atração. Foi em silêncio relaxante que a ruiva observou a marcação subir em cinco, dez, vinte, trinta e cinco, cinquenta; Particularmente, considerando que seu companheiro possuía um foco melhor voltado para o especial que o físico em si, a marcação mediana veio como uma sugestão até surpreendente - e, considerando o resultado de Meo-Mey logo após, beirando os oitenta, a moça ponderou quão realísticos eram os números daquele, uh, brinquedo.

— Vem cá, que tipo de coisa você andou dando pra Mey enquanto eu estive longe? — Brincou, dando um cutucão na lateral do tronco do rapaz no processo. — Tem certeza que foi só treino, mesmo? — Provocou, balançando a cabeça com suavidade; Claro, não era como se acreditasse que o unoviano tivesse feito alguma coisa esquisita com a gatinha mas, sei lá, era só uma possibilidade cômica de se imaginar, considerando os resultados daquela máquina. Ou talvez seu humor estivesse um pouco afetado, também era uma possibilidade.

Ao receberem os prêmios, porém, a ruiva observou tanto a caixinha fechada recebida, quanto a estranha fruta de duas cores entregue para si pelo responsável da atração. O cenho se franziu, de leve; Ela olhou de um lado, olhou de outro, mas simplesmente foi incapaz de chegar à uma conclusão quanto a serventia do produto natural. Felizmente, porém, existia um projeto de especialista bem ao seu lado, e foi à ele quem recorreu, mostrando a frutinha na palma da mão enquanto se afastavam do brinquedo para que outra pessoa pudesse testar sua força - ou seria, uh, sorte?

— 'Cê sabe pra que serve ela? — Perguntou. — Eu não tenho a menor ideia, sinceramente. — Comentou, com um breve encolher de ombros. Acabou passando ao pequeno retângulo fechado com a pretensão não só de espiar o que tinha dentro, mas também de guardar a berry ali dentro e, consequentemente, diminuir um pouco a confusão em sua mochila; Dava conta de arrumar depois, provavelmente, mas não tinha vontade alguma de fazê-lo enquanto poderia só... Curtir com a sua companhia, sabe? — Pra onde a gente vai agora? — Perguntou, o olhar passeando pelo ambiente ao redor e descobrindo novos brinquedos e atrações, enquanto enfiava o objeto em um dos bolsos da mochila.

Roda gigante - não, essa pretendia deixar mais ao final. Cereja do bolo, como dizem por aí, e tinha lá suas dúvidas de que Drac teria algum desejo de adentrá-la logo de cara. As outras eram, então, mais atrativas naquele momento: Bate-bate, tiro ao alvo, pesca de Psyduck's (essa, particularmente, chamou bastante a sua atenção pela ideia de como seria a dita cuja. Seriam patinhos de papel? Seriam patinhos filhotes, e poderiam usar redes pra pegar e abraçar cada um deles? Bem, essa última possibilidade certamente era mais improvável, mas não havia mal algum em deixar a imaginação fluir, não é?)...

E então, as pupilas alcançaram a placa que guiava à atração de Arqueologia.

Naquele momento, admito, foi como se o coração desse um giro ruidoso de cento e oitenta. Os pés frearam no mesmo instante; A ruiva sentiu as pernas pesadas, os ombros tesos, a garganta seca - o arrepio gélido que escorregou pela linha de sua coluna, arranhado, como um tormento momentaneamente adormecido que, infelizmente, ainda estava recente o suficiente para que não pudesse ser simplesmente ignorado com um óbvio gatilho como aquele. As palavras faltaram quando os flashes amaldiçoados surrupiaram-lhe a atenção, a visão, a consciência; Assombrações, histeria, sanguinolência, guardiões.

As unhas se apertaram na superfície das palmas.

— ... ...Sabe a história dos lendários? — Foi o que sussurrou, os orbes acinzentados pairando na entrada do "brinquedo" tão tranquilamente anunciado aos visitantes. Ora, e como não poderia ser? Seus traumas não se estendiam às outras ignóbeis existências, afinal - mas não que ela própria fosse algum tipo de ser esplendoroso, oh, não, longe disso! — ...Você ainda quer ouvir? — Perguntou, em baixo tom. O corpo, naquele ato, não agiu por si; Os dedos encontraram os alheios, e se fecharam entre eles, os passos arrastando-se vagarosamente na direção da atração de - supôs - escavação. — ...Não sei dizer se é uma história muito legal. — Acrescentou, uma nota de receio escapando no tom de voz.

Demônios por demônios, os seus pareciam estar sempre por ali.
...Era algo que vinha no pacote, não?

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