"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."
Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;Pois é, Ignace. Dessa vez você estava sozinho nessa afobação de não ter Connor chamando atenção em algo, como tinha medo do –
agora – grupo arranjar confusão gratuita ali. Fortune, por sua vez, observava tranquilo, era sua pura versão desconfiada de bons modos em sua presença menos afobada que o Cyndaquil. O treinador havia notado isso, nesse pouco tempo, a vontade do Fennekin de às vezes por marra, fingir estar
cagando para a situação ao seu redor, sendo o observador às vezes.
O rapaz julgava o Sunkern como realmente mudado. Seria nova direção? Os
hippongas haviam falido aquele lugar? E mais um bastião de comunidades locais, caído nas mãos de grandes burgueses? Falava de
máquinas inteligentes, e isso lembrava muito bem os treinadores manufaturados. Talentos locais elevado a potência maior por oligarquias de monopólios atrás de fama e lucro. Eugenia Pokémon naqueles entregues aos montes para os sujeitos que queriam que se tornassem
às, treinos especializados, empresários pessoais, recursos, ligações. Ascensão rápida e pesada. Destilando marra por aí como se fossem um floquinho de neve especial.
Connor podia pensar naquilo, mas para que se esquentar com tudo sendo robotizado por interesses? É meio que uma filosofia forçada à acontecer, em sua cabeça. Que tudo estava perdendo a graça. Sendo
previsível demais!
Enfim, voltamos a cena pós pedidos entregues, onde ele calmamente escuta as frases de Madeline com certa atenção, pegando seu copo de chá gelado cítrico e bebe um gole. Seria natural? Provavelmente não… suspirou de forma serena diante dessa ideia de dinheiro em um torneio menor.
— Não ligo muito para dinheiro, sabe? — Dizia nesse intervalo de tempo, olhando rapidamente para o teto, com uma expressão um tanto cansada após deixar o copo gelado sobre a mesa novamente. Fortune saltou sobre a estrutura acima, farejando os petiscos, e aquilo com certeza puxou Ignace à voltar sua atenção aquilo.
— Mas... fundos suficiente para uma viagem confortável para mim e para os meus amigos, esses dois aqui e provavelmente quem mais aparecer no caminho, seja Pokémon ou humano, sempre é bem vindo. — Sorria gentilmente com o canto dos lábios.
Voltou seu olhar para Ignace, e acenou com a cabeça para que ele fizesse o que Fortune fazia, de pegar petiscos. Estranho né? Glutão como o Cyndaquil era! Em seguida, seu olhar fixou-se sereno em Lulu, a Aron que acompanhava Madeline.
— A casa é sua pequena, é para se servir também, ou o Ignace acaba com sua parte, nisso ele não tem bons modos! — A frase começou com um sorriso gentil e tom igualmente gentil, mas virou uma risada abafada enquanto o Cyndaquil protestava.
Cruzou as pernas, folgado no banco, desta vez com o copo na mão, pronto para beber. Encarava Madeline em resposta às suas frases, com uma expressão malandra. Torceria por ele, mas só pelos dois glutões ali? Durona, não mostrando nenhum interesse pelo treinador… se bem que ele nem se achava a ultima bolacha do pacote, adorava aquela ideia de desafio em conquistar a atenção da garota, por mais que ele tivesse uma personalidade esquiva e bem… preguiçosa.
— Assim você mima ele, demais. Não precisa nem justificar torcer mais por eles, um beijinho, um abraço de boa sorte e os mais sinceros desejos pela vitória no negócio, já é o suficiente para mim. — Piscou, maldoso.
— Vou acabar, nesse torneio, comendo as pregas de alguns treinadores manufaturados perfeitinhos com farinha temperada, e ainda vou fazer showoff para a garota mais interessante nessa cidade e sua pequena companheira metálica, não é, rapazes? Juntando com os fundos de viagem de prêmio, o que mais posso pedir da vida, né?! — Sorriu, falsamente confiante, antes de beber mais um gole de chá gelado. O Cyndaquil levantou a patinha dianteira com um grunhido de confirmação, inocente. O Fennekin assentiu com a cabeça, em silêncio, mas por dentro, parecia concordar mesmo, só tinha marra de não transparecer tanto.
CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.