Pokémon Mythology RPG
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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!

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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 3 UxIJdel


Enquanto falava, conseguia perceber as alterações no semblante de Connor, como se guardasse algum sentimento forte para si, mas era difícil demarcar. Talvez fosse uma vontade de chorar, ou de rir, ou mesmo uma vontade incontrolável de ir ao banheiro... Mas não demorou muito para que ele reassumisse a face cínica de um bom ator.

É, tá aí uma definição adequada. Connor era um baita ator, e os malabares em sua expressão e fala faziam Madeline perceber isso muito bem.

- Olha, se a gente assistisse um negócio desses em 4K, eu não ia querer tirar os olhos da tela por um segundo. Já viu quanto uma TV daquelas custa? Arceus me livre... - Mencionou, despreocupada, ainda com a posutra bem relaxada. Riu com a projeção do garoto. - A durona aqui é a Lulu. Eu só sei fazer cara feia - Brincou, enquanto a mão esquerda buscava a cabeça da Aron despretensiosamente para um afago.

Buscou endireitar um pouco a coluna quando percebeu que um garçom se aproximada, com roupas características e a pergunta de sempre, também. Mais uma vez, Madeline conseguiu assistir Connor passar por uma nova transformação, com trejeitos infantis e movimentos inquietos. Se não fosse realmente um ator muito bom, certamente tinha problemas com duplas personalidades.

Assumiu uma expressão de surpresa, o cenho franzido e um riso frouxo quando Connor fez o seu pedido para os Pokémon que estavam do lado da mesa, incrédula com a audácia do garoto. Claro que, para o garçom, isso não significava nada, mas era difícil para Madeline segurar o riso, a face baixando em negação por alguns segundos. Liberou um suspiro por entre os lábios para aliviar a contração dos músculos da face, enquanto se referia ao garçom, com resquícios do sorriso que estampou sua face antes:

- Me traz um café também, por favor? Sem açúcar - Não que tivesse preferência, mas preferia algo mais amargo dessa vez, para balancear a doçura que se formava na mesa. De certa forma, Connor tinha um jeito bastante irreverente de interagir com o mundo. Despreocupado, mas atento o suficiente para não deixar nenhum detalhe escapar. Era... interessante.

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Só completando o pedido após a dama. xD




永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



No escapar do olhar, antes fixo no garçom em relação aos pedidos no café, captou a expressão de Madeline antes de seu pedido. Claramente notou, não era lenta nisso, não iria perder naquilo, certo? Teriam um encontro inicial memorável. Ah, claro, deveria pedir algo à mais para acompanhar, as rosquinhas eram só pela piada, mas não ia negar que queria algo gorduroso e doce para forrar bem o estômago. Sabia que a fama do Sunkern em coisas naturais era real e talvez uma rosquinha seria uma das poucas coisas mais calóricas e não tão naturais que encontraria ali.

Seu olhar, falsamente inocente voltou-se ao atendente. Poderia fingir um flerte ou algo parecido para ver se Madeline sorria, mas era muita sacanagem com um trabalhador local. Nunca que faria isso, por mais caótico que Connor fosse.

— Sem açúcar e diz que não é durona… — Não conseguia não deixar seu tom ser bem impressionado com tal frase bem anterior. Ela tomava café sem açúcar. Céus, era uma tomboy. Sentiu algo estranho, como o coração movimentando de sua preguiça natural. Se não der certo o encontro, precisava dessa garota como sua parceira. Ela era algo que faltava nele, certamente. — Eu quero pra beber… um chá preto gelado com limão. — Quase completou “como sempre” como de prática em Sootopolis, mas não estava mais lá. — E se possível, pode trazer algumas lasquinhas doces de biscoitinhos sortidos para Pokémon? Se acompanhado de creme doce para eles molharem os biscoitos integrais, eu agradeço. Algo suficiente para três Pokémons, saca?

Apontou para a direção, levemente, dos Pokémons ali presentes, incluindo a Lulu de Madeline, qual quando apontou sorriu calmamente com o canto dos lábios para ela e a dona.  





CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: ---



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O garçom não era muito expressivo, ele ouvia pacientemente os pedidos das duas crianças.

 - Claro, temos algo parecido com isso, vou estar trazendo em instantes.


O homem desaparecia por dentro da instalação, indo preparar o pedido, enquanto isso a dupla continuava a jogar conversa fora.

 - Um café sem açúcar, chá preto gelado com limão, bagels de chocolate  e petiscos para pokémon.


Junto ao pedido vinha junto dois passes, como um ticket de embarque. Nele dizia: 1ª Liga Sunkern, categorias iniciantes, amador e avançado! Premiação surpresa para o vencedor.

 - O torneio começaria na sexta-feira com a liga iniciante, sábado seria a amadora e no domingo encerraria com a avançada e o evento de encerramento, entregando as premiações. - Dizia o garçom - Caso tenham interesse de participar é só apresentar esse ticket no dia do evento.

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永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



Observou a expressão do atendente diante de tudo, os tempos caóticos à Johto pareciam realmente ter afetado até aquele local, ele não lembrava de ser assim quando era mais novo, antes da mudança para Sootopolis, em Hoenn. O homem parecia inexpressivo, parecia lidar com dois jovens adultos ali como lidava com crianças fazendo coisa estranha. Não era do feitio de Connor, sempre despreocupado, notar aquilo, mas achou um tanto engraçado. Era tipo aqueles guardas que só reagiam se você tocava neles? Ou tipo aqueles contos de sacanagem sobre a mítica esposa frígida?

Só foi ele sair para pegar os pedidos, e o rapaz esticou levemente, despreocupado com o tom de voz para Madeline.

— Não sabia que a robótica estava tão avançada assim em Johto. — Uma leve expressão despreocupada, debochada tomava a face de Connor Flanagan, antes que folgasse novamente naquele banco onde estava sentado, com encosto. Ignace encarou o rapaz, que voltou a atenção ao seu inicial. — Ei, essa foi boa, nem vem… — O Cyndaquil respondeu com um grunhido, que fez o jovem treinador levantar as sobrancelhas, calmo. — Foi sim!

Fortune, o Fennekin, ficou observando aquilo com interesse, caminhando em direção do treinador e do Cyndaquil, saltando da mesa para o banco, forçando um espaço entre os dois. Estava se tornando típico dele. Aquilo cortou o momento treinador-pokémon de argumentação inútil.

O indivíduo, de fato, voltou e até rápido demais com tudo em mãos. Connor e os Pokémon estavam em uma cena engraçada, observando os movimentos do rapaz ali na mesma frequência. Parecia até combinado, engraçado. Por fim, observou os bilhetes ali de torneio. O Sunkern patrocinando rinha assim? É, as coisas haviam mudado. Coçou levemente a bochecha, meio sem jeito.

Não havia preocupação em não participar ou participar, perder ou não na frente da garota que estava automaticamente tentando impressionar não o afetava, pois não gostava de bancar o machão. Na real, até preferia que ela o protegesse, talvez ele gastasse menos energia encolhido com os olhinhos brilhando vendo sua cavaleira de armadura reluzente o salvando com toda sua glória, bravura, personalidade e beleza tomboy. Iria suspirar, apenas suspirar diante daquilo. Talvez seria Ignace e Fortune que não gostariam de ver Connor bancando o inútil. Principalmente Ignace, que sabia que o rapaz poderia ser um demônio das ideias loucas se colocado contra a parede.

— Um… torneio? — Levantava uma das sobrancelhas, com uma leve careta, encarando rapidamente o rapaz que atendia. Um torneio seria um lugar bem inusitado para um encontro, pensava. Vanguardista essa ideia, demasiado vanguardista. E aí, cremosa, bora botar essa sua Aron pra rinhar? — Pensou, segurando o riso. Iria era tomar um tabefe com tal piada, isso sim. — Entendi… obrigado. — Passou o olhar nos Pokémon, também perdidos e por fim, em Madeline.

— Só para fazer a criançada chorar nesse nível iniciante, eu teria que treinar meus pequenos aqui horrores… — O Cyndaquil deu um pulo, lembrando do treino na barraca, da noite passada. Connor cruzou os braços, numa expressão pensativa. — Se a premiação for boa, eu ganhar… posso alugar um barco razoável na praia para te levar para procurarmos a Car-vaaaaaa-nhaaaa! — Cantarolou o nome do Pokémon, obviamente brincando com a ideia, e continuando a brincar, tentando não rir. — Encontro mais romântico não há!





CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: Tomboy is love, Tomboy is life! <3



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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 3 UxIJdel


- É tudo questão de costume, sabe - Mencionou sem muita pretensão, mas era verdade. Muito se fala que existem pessoas que não gostam cronicamente de café sem bastante açúcar, mas nunca tentaram se acostumar ao gosto da própria bebida. É como a ideia do sapo na panela; se você se joga no amargo direto, é fácil criar aversão, mas se você vai retirando o doce aos poucos, percebe que não é tão ruim assim... Tirando a parte que você não frita no final.

Ficou com uma impressão esquisita quanto a forma que o garçom respondia ao pedido. Ele parecia deveras sem graça... Garçons não devem ser intrusivos demais, mas ele era quase completamente neutro. A expressão de Connor, por outro lado, já a fazia prever o comentário ácido que estava no porvir.

- E programado mal, né? Robô com gerundismo, nunca vi... - Dava corda para a zoação do rapaz, uma sobrancelha erguida com a malícia do comentário, deixando a cabeça um pouco para o lado, quase que seguia a busca por conforto no assento do rapaz. Sorria ao ver que Ignace parecia ser uma constante voz da razão julgando o treinador, mas dava um desconto dessa vez - Qual é, Ignace? Essa foi bem ok - Tinha um tom de voz mais ameno com o Pokémon de fogo.

Quando o garoto chegou com os pedidos, respirou fundo e captou o aroma quente do café que havia sido entregue, o cheiro inundando os nervos receptores do olfato de forma bastante satisfatória. O momento foi interrompido pelo convite do homem, com dois papeizinhos que tinham o papel de tickets para um torneio... No Sunkern? Era no mínimo esquisito, considerando a vibe super natureba do lugar. No fim das contas, não julgou. Deixou Connor agradecer pelos passes, trocando olhares curiosos.

- Tipo... Eu nem sei como faz pra batalhar direito, sabe? Que esquisito. - Brincava com um dos passes por entre os dedos, direcionando o olhar para Lulu. A pequena nunca tinha se envolvido em batalha antes, também, então tinha receio pelo seu bem estar. - Só eu acho esquisito eles fazerem um torneio de batalha aqui? Tipo, é tão tranquilo, o clima e tal... Mas deve dar dinheiro, né - Finalizou o raciocínio em um tom meio decepcionado, saboreando um gole do café.

Tinha o hábito de parar um pouco e sentir de verdade o gosto do café quando o provava, o efeito do sabor nas papilas gustativas, antes de tomar de fato. Achava esquisito que bastante gente tomava café como se fosse remédio, virando de uma vez como substância para ficar acordado ou coisa assim. Para Madeline, isso não tinha a menor graça. A provocação de Connor a fez sorrir, os lábios se contraindo de leve com à menção a música brega.

- Eu torceria pra você ganhar, sabe... - Se apoiava na mesa e aproximava um pouco o rosto, antes de voltá-lo aos Pokémon de Connor, chamando o Fennekin com as mãos para tomá-lo no colo e fazer um carinho - Mas só por causa do Ignace e do Fortune. Eles são muito fofos, não tem jeito - Sorria, aproveitando a textura da pelagem do bichinho com o carinho. Ele era mesmo muito fofo. Lulu pareceu ter alguma inveja, então Madeline deixou que Fortune descesse, afagou a sua cabeça e voltou a tomar o seu café.

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永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



Pois é, Ignace. Dessa vez você estava sozinho nessa afobação de não ter Connor chamando atenção em algo, como tinha medo do – agora – grupo arranjar confusão gratuita ali. Fortune, por sua vez, observava tranquilo, era sua pura versão desconfiada de bons modos em sua presença menos afobada que o Cyndaquil. O treinador havia notado isso, nesse pouco tempo, a vontade do Fennekin de às vezes por marra, fingir estar cagando para a situação ao seu redor, sendo o observador às vezes.

O rapaz julgava o Sunkern como realmente mudado. Seria nova direção? Os hippongas haviam falido aquele lugar? E mais um bastião de comunidades locais, caído nas mãos de grandes burgueses? Falava de máquinas inteligentes, e isso lembrava muito bem os treinadores manufaturados. Talentos locais elevado a potência maior por oligarquias de monopólios atrás de fama e lucro. Eugenia Pokémon naqueles entregues aos montes para os sujeitos que queriam que se tornassem às, treinos especializados, empresários pessoais, recursos, ligações. Ascensão rápida e pesada. Destilando marra por aí como se fossem um floquinho de neve especial.

Connor podia pensar naquilo, mas para que se esquentar com tudo sendo robotizado por interesses? É meio que uma filosofia forçada à acontecer, em sua cabeça. Que tudo estava perdendo a graça. Sendo previsível demais!

Enfim, voltamos a cena pós pedidos entregues, onde ele calmamente escuta as frases de Madeline com certa atenção, pegando seu copo de chá gelado cítrico e bebe um gole. Seria natural? Provavelmente não… suspirou de forma serena diante dessa ideia de dinheiro em um torneio menor.

— Não ligo muito para dinheiro, sabe? — Dizia nesse intervalo de tempo, olhando rapidamente para o teto, com uma expressão um tanto cansada após deixar o copo gelado sobre a mesa novamente. Fortune saltou sobre a estrutura acima, farejando os petiscos, e aquilo com certeza puxou Ignace à voltar sua atenção aquilo. — Mas... fundos suficiente para uma viagem confortável para mim e para os meus amigos, esses dois aqui e provavelmente quem mais aparecer no caminho, seja Pokémon ou humano, sempre é bem vindo.  — Sorria gentilmente com o canto dos lábios.

Voltou seu olhar para Ignace, e acenou com a cabeça para que ele fizesse o que Fortune fazia, de pegar petiscos. Estranho né? Glutão como o Cyndaquil era! Em seguida, seu olhar fixou-se sereno em Lulu, a Aron que acompanhava Madeline.

— A casa é sua pequena, é para se servir também, ou o Ignace acaba com sua parte, nisso ele não tem bons modos! — A frase começou com um sorriso gentil e tom igualmente gentil, mas virou uma risada abafada enquanto o Cyndaquil protestava.

Cruzou as pernas, folgado no banco, desta vez com o copo na mão, pronto para beber. Encarava Madeline em resposta às suas frases, com uma expressão malandra. Torceria por ele, mas só pelos dois glutões ali? Durona, não mostrando nenhum interesse pelo treinador… se bem que ele nem se achava a ultima bolacha do pacote, adorava aquela ideia de desafio em conquistar a atenção da garota, por mais que ele tivesse uma personalidade esquiva e bem… preguiçosa.

— Assim você mima ele, demais. Não precisa nem justificar torcer mais por eles, um beijinho, um abraço de boa sorte e os mais sinceros desejos pela vitória no negócio, já é o suficiente para mim. — Piscou, maldoso. — Vou acabar, nesse torneio, comendo as pregas de alguns treinadores manufaturados perfeitinhos com farinha temperada, e ainda vou fazer showoff para a garota mais interessante nessa cidade e sua pequena companheira metálica, não é, rapazes? Juntando com os fundos de viagem de prêmio, o que mais posso pedir da vida, né?! — Sorriu, falsamente confiante, antes de beber mais um gole de chá gelado. O Cyndaquil levantou a patinha dianteira com um grunhido de confirmação, inocente. O Fennekin assentiu com a cabeça, em silêncio, mas por dentro, parecia concordar mesmo, só tinha marra de não transparecer tanto.




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: Tomboy is love, Tomboy is life! <3



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Eles estranhavam a apatia do garçom, mas era o jeito dele, ao menos ele não havia errado o pedido da dupla. Enquanto saboreavam seus lanches discutiam sobre aquele torneio, achando também estranho.

 - Como sabem, a cidade está se recuperando aos poucos, esse evento tem o objetivo de tentar animar o final de  semana, além de atrair mais clientes é claro - Explicava o garçom, que acabava por escutar parte da conversa.

Diferente de Connor, Madeline não parecia muito interessada em participar, mas sim assistir, mas ainda tinha alguns dias para pensar a respeito, então não tinha porque apressar as contas. Já o garoto parecia estar animado, principalmente com a possibilidade do prêmio surpresa, dava para dizer que ele estava até um tanto quanto iludido, achando que seria uma fortuna inestimável  para poder realizar seus sonhos.

Entre conversas e a degustação eles acabavam não percebendo a passagem do tempo e quando olhavam pela janela do local percebiam que o sol estava começando a se por.

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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 3 UxIJdel


A garota continuava profundamente confusa com a postura do garçom que os atendiam. Não parecia nada natural; parece contraditório pra uma atitude educada de um atendente ouvir a conversa dos seus clientes na mesa... Tsc, tsc. Pelo menos torcia para que tivesse ouvido as brincadeiras e usasse como lição para o seu próprio comportamento.

Afinal, Madeline também tinha experiência com atendimento de pessoas; auxiliava seus pais criadores na venda de itens e ovos de Pokémon desde criancinha. Certamente é um bom lugar para aprender a ser mais sociável e entender melhor as pessoas. Talvez o rapaz fosse só um jovem no primeiro emprego. Suspirou e pensou que era melhor deixar passar essas ideias. Não levariam a muita coisa.

- Bem que eu queria viajar e sumir um tempinho, viu... Por isso tô aqui, afinal - Falava com um tom um pouco pra baixo, relaxava na cadeira, olhava para o café como se fosse um ponto de controle para trazer alguma paz ao seu coração. - Sei lá, só ando meio cansada, por isso tô aqui nesse... Encontro - Ela disse a palavra. Afinal, era o que era, né? Do que adiantava disfarçar; tinha ido com a cara de Connor. Olhou para Lulu, que aproveitava o convite do rapaz para aproveitar o lanchinho.

Sorria com o comentário do rapaz sobre como resolveria as coisas no torneio, aliado ao elogio, enquanto dava mais uma bicada no seu café. Claro que não conseguiriam dinheiro para viajar com um torneio simples de bairro, mas a ideia era boa. Tinha uma sensação esquisita no coração, quase um aperto. Talvez tenha sido a menção a como se sentia por dentro em relação a tudo. Não estava acostumada a fazer isso, ainda mais com um garoto desconhecido até trinta minutos atrás ou algo assim.

- Olha que eu confio, hein - Oferecia um sorriso modesto, aliado a uma piscadela. Andava muito pouco receptiva às brincadeiras de Connor, mas no fundo, estava se divertindo. Talvez transparecer um pouco disso fosse bom. - Mas sei lá, que dia é hoje mesmo? Esse torneio parece meio longe - Comentou, brincando com o celular por entre as mãos.

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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



Com os olhos fixos nos da garota, um sorriso de cantos um tanto satisfeito, e até demais, esboçava em sua expressão facial vendo que ela havia usado a palavra encontro. Nunca havia sido o tipo muito romântico, mas nem era a voz da experiência, julgando sua idade e uma convivência numa cidade onde eram sempre as mesmas pessoas… mas parecia não notar um certo treco nas batidas de seu coração. Ela estava mesmo interessada nele?! Claro que estaria, se não, não haviam se encontrado antes, pelo aplicativo. Não ligava muito para o ambiente ao redor, pois o joguinho havia ficado realmente interessante!

Ficava também satisfeito em ver os três Pokémons ali aparentemente se dando bem, dividindo comida juntos. Ignace parecia ter novos amiguinhos e Fortune estava se enturmando apesar de ser um tanto… marrento. A Lulu de Madeline parecia ser um docinho, completando o pequeno time.

— Sei como é. Sei bem… — Coçou a bochecha, desviando o olhar por um instante, sabia como era querer sumir por qualquer canto.... entretanto, não havia saído para ir até Ecruteak até agora né? Não sabia dizer se era porque realmente esperava o tal Ernesto Urbina voltar de Azalea para agradecer o cafofo. — Por isso temos que nos divertir… juntos. — Desviou o olhar do dela, mesmo um tanto malandro em seu tom e face, meio que tentando não ficar muito fixo em seus lábios femininos.

Bebeu lentamente uma média quantia de chá gelado, enquanto ela falava, e notou seu tom e piscadela. Parecia que havia vencido, né? Ela estava se divertindo ali. Não era convencido, nem nada, mas havia usado uma boa estratégia, correto? Colocou o copo em cima da mesa, pronto para mais alguma brincadeirinha.

— Confiará! Aí quando eu vencer, vou pegar um daqueles microfones e diante de toda multidão eu exclamarei bravamente; oh, minha doce Maddy, aceita ser minha parceira... de estrada?!  — Dizia, sereno, mas teatral em seus movimentos. Queria ter jogado um travessuras, malicioso em suas intenções, mas sabia que não daria bem. Não se importava da companhia dela junto da dele por mais de uma rota. Sentiu algo como química subir quase ao 100% ali. No entanto, esse torneio… bem, havia entrado ali naquele lugar quase as quinze da tarde de algo que parecia ser o mais próximo do final de semana. Seu segundo dia oficial em Goldenrod, jornada mal iniciada ainda. — Sexta? — Apertava os olhos lendo a tela do velho celular que levava consigo, antes de guardá-lo novamente num bolso. — Talvez pareça ser na próxima semana?

— O que claramente mostra um tempinho para andarmos pela cidade, sem rumo, acho… — Sorriu de canto, até meio bobo, mas de forma sincera.  — Gosta de ir em quais tipos de lugares numa cidade como Goldenrod? Cinema? Livrarias? Fliperamas? Procurar por Carvanhas?




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
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Quando mencionou a palavra proibida, percebeu que a expressão do meninor se iluminava. Ok, entregara o jogo, mas que mal tem? Apesar do jeitão dele, Connor era um cara legal. Dava um bom amigo, apesar das excentricidades. Talvez estivesse brincando com os sentimentos dele e nem sabia, afinal, ele nunca pareceu esconder muito as intenções, mas aquele casual encontro animava bastante seu coração. Sentia que, talvez, pudesse encontrar sentido para uma jornada.

- Hm... Você parece perigoso. Tipo... Instável, sabe? - Já se deixou imergir no jogo tinha um tempo. Quase deixou escapar um 'perfeito', mas preferiu deixar pra depois. Assistiu os três Pokémon embaixo da mesa por um momento, mexeu de leve nos cabelos, deixando uma mecha atrás da orelha, e só falou um simples - ... Legal.

Talvez uma pessoa com um parafuso a menos fosse o que Madeline precisava no momento para complementar suas aventuras. Talvez seu problema fosse ser normal de mais... Não andava por aí com mil histórias na cartola, contos sobre as vezes que foi presa sem querer ou sociedades secretas esquisitas da internet. Podia ser a parte que faltava, de fato.

- ... Acho que eu aceitaria. - Respondeu, sorrindo, enquanto terminava de tomar o café. Estava bom e serviu com um belo balanço ao momento. Se a bebida era amarga, a tensão presente na mesa esbanjava doçura. Por outro lado, o tal torneio parecia meio longe, então talvez pudessem aproveitar o resto do dia para outras atividades, ou só continuarem conversando até cansarem.

- Ah, tipo, eu nunca fui de sair muito, sabe? - Mencionava apoiando uma das mãos sobre o queixo, a expressão um pouco desgostosa com o comentário. Apesar de Goldenrod ser um polo de Johto e ponto de encontro de muitos treinadores e turistas, quase sempre andava enfurnada em casa estudando ou ajudando seus pais com seus afazeres de criador. - Talvez você pudesse me apresentar um lugar legal? Que não envolva encher a cara, claro - Sorria com o comentário, apesar que talvez até aceitasse se Connor a chamasse pra algo assim. E se arrependeria depois. Mas valeria a pena. Enfim, deixou que a irreverência teatral do garoto inundasse o recinto de novo.

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