Pokémon Mythology RPG
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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!

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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 6 J4mk6P1

Madeline assistiu a expressão do garoto se transformar, como se tivesse sido pego completamente fora do que esperava. O garoto bobo, performático e expressivo dava lugar a uma expressão surpreendentemente séria, meio confusa, como se não soubesse bem o que dizer. Não que a garota não sentisse algo parecido.

Tipo, dentro de si, era como se tivesse um conflito interno muito esquisito em relação a Connor. Por um lado, estava meio decepcionada porque sabia que, no fundo, essa era a verdade funcionalidade do aplicativo para as pessoas que o utilizavam. Por outro, tinha ido com a cara do rapaz antes e, afinal, ele tinha sido sincero. Sentiu algo incomodar no seu âmago até que resolveu falar de vez.

Além disso, seu coração agia estranho com o cumprimento do garoto. A gente sempre se sente meio esquisito quando é elogiado, né? Os olhos, meio baixos, subiram para avistar a expressão do treinador, a mão apertando um pouco mais o braço oposto.

- Ei, você não é ridículo, tá? - Respondia, um pouco tímida. Afinal, só ela tinha a carteirinha pra auto depreciação aqui! Respirou fundo mais uma vez e levantou a cabeça para o garoto de novo, tentando manter a compostura - Tipo... Eu gosto da ideia de viajar com você, sabe? Você foi bem... Honesto comigo. - Quis mencionar, pois era isso que sentia; por mais esquisitinho que Connor fosse, ele era legal, talvez por ter ido com a cara dela. E isso era o suficiente.

- Uhh, sei lá...? - Tentou varrer pro lado os últimos comentários do garoto, como se sentisse que ele falou meio da boca pra fora. Talvez tivesse tentado se explicar demais ou algo assim, mas a face ganhava cor sob a menção de algumas palavras, por reflexo. A Pokémon da menina, que acompanhava juntamente aos ígneos julgadores de Connor, estava um pouquinho confusa. - Mas, tipo... Acho que eu aceito? Acho que quero viajar com você, sim.

Respondeu, esperando que um silêncio meio chato surgisse depois. Quase mencionou o jogo de novo para tentar quebrar o gelo, mas falhou.

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永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Final da Tarde;




Levantou as sobrancelhas… estava tudo bem? Não precisaria sair desviando de tudo e todos? Não! Claro que não teria, estava calmo, não estava?! Era meio confuso para ele o que Madeline estava lhe causando naquele dia. Parecia lhe atrair, não só naquele sentido, ‘vou flertar’ ou só no sentido ‘vamos ser só amigos’. Não conseguia explicar tal fato. Sua expressão se iluminou de certa forma, sorrindo genuinamente com as respostas. Nem lembrou de fazer alguma brincadeirinha com as palavras usadas, como geralmente faria.

Deu uns passos além de seu lugar na plataforma, se aproximando da garota, onde colocou uma de suas mãos em um dos ombros dela. Fixou seu olhar próximo, nos olhos dela. Continuava um tanto corado, mas feliz e levemente o tranquilo de sempre. Sentia algo estranho, rápido, esquisito nele mesmo. Eram os batimentos cardíacos? Dane-se tais fatos em sua cabeça de vento!

— Parceira. — Sorriu, não ia viajar só com os Pokémons, porque agora tinha alguém, humano, para encher o saco! E ela tinha bom humor, parecia ter bom gosto, inteligência e acima de tudo, aquela beleza natural. Não sabia dizer porque tinha também essa queda por garotas com esse jeitinho mais tomboy que ela tinha. — Vai ser divertido, como… camping?

Riu baixo, meio desconcertado, já se afastando, encarando-a com um sorriso de canto um tanto bobo de se ver. Parecia que toda aquelas luzes e barulheira não fizesse mais parte do ambiente, seus olhos estavam naquele momento. Coçou levemente a bochecha, sem jeito, voltando a notar o ambiente a sua volta. A música, as cores. E também… a máquina qual havia depositado algumas moedas.

— Acho que te prometi uma dança, não? Ou vou ter que pagar mais tarde pelos meus erros… cantando Carvanha, não é? — O cantando Carvanha veio em um tom mais baixo e um sorriso um tanto malandro, com uma piscadela.  — Prometi antes fazer minha nova parceira… — Estendeu o braço, tocando a testa dela com o dedo indicador, uma pontadinha gentil. — Feliz. — Retirou o dedo, sorrindo calmamente com o canto dos lábios.

Olhou para a tela dessa vez, inclinando a cabeça para o lado tanto quanto um Pokémonzinho curioso, sem nenhuma ideia. O que deveria escolher…




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Lulu, Ignace e Fortune;
Nota: ---



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Apesar do desconforto inicial que sentiram... Ficou tudo bem. Afinal, tinham se dado bem logo de cara, né? Apesar de serem ambos esquisitinhos da sua maneira. De certa forma, podiam ajudar um ao outro e se completarem em uma viagem para aumentar as chances de não acabarem mortos ou algo assim. Pois viagens do tipo são perigosas... Por isso aplicativos como o woopr foram criados, pelo menos.

Madeline ficou tranquila dessa vez quando Connor repousou a mão sobre o seu ombro, apesar da sua face também avermelhar um pouquinho, o contato visual intenso dos dois que gerava alguma espécie de tensão esquisita no espaço vazio entre eles. Sorriu quando ele mencionou uma palavrinha mágica.

- ... Parceiro. - Falou, usando as suas duas mãos para tomar a mão oposta do garoto e balançá-la, em um cumprimento comum, talvez mais formal do que deveria. Afinal, seriam agora... Parceiros! Em um sentido legal da palavra. Pessoas que podem contar um no outro e se ajudar sempre que necessário, movidos pelo espírito mais nobre de camaradagem e pelo desejo de crescer em conjunto.

... Não é...?

- Aham... Você pode dançar e cantar Carvanha, eu não vejo problema - Brincou, com um sorriso frouxo no rosto, animada com a pequena aliança que firmaram ali. Ela riu meio tímida com a última frase do garoto, a face ganhando mais uma faceta do brilho carmesim. Andavam explorando bastante essa paleta de cores - Quer escolher a música?

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永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Final da Tarde;




Levantou as sobrancelhas, na surpresa de ter tido sua mão pega num cumprimento por parte de Madeline. Seus olhos na hora a fitaram com a aparente calmaria talvez retornada, mas levemente o tom rosáceo ainda permanecia em suas bochechas. Sentiu o leve morno, humano e delicadeza, compara a dele, da mão feminina da garota. Queria ficar chacoalhando mãos em cumprimento naquela alegria boba por um bom tempo… era um rapaz um tanto esquisito e tonto.

Sim, eram parceiros, apesar de Connor querer um pouco mais. Entretanto, nosso amigo ali era sem noção, cabeça de vento, mas não cruzava a linha para a escrotidão total, pois havia posto na cabeça que queria um sinal mais direto, talvez no futuro, já que era paciente… até demais, vindo da garota para que avançassem à algo mais… colorido, talvez?! Pensava besteira demais, muita asneira! Então, apenas sorria, sorria bobo e sereno com o canto dos lábios, naquela situação.

Quanto à música que deveria selecionar ali… mostrou um sorriso bobo, menos tímido, tentando não rir, com os olhos novamente, dessa vez de canto já que estava de frente ao telão. Mirava a garota e a piada interna dos dois sobre a Carvanha. Se pensasse sério sobre a tal música, provavelmente nem um remixzinho teria naquela budega de máquina não tão nova, não tão velha. Nem se fosse velha demais teria. Porque máquinas mais velhas deixavam bem claro que eram jogos de azar pra pegar idosas inconsequentes, ele poderia ser inconsequente, mas ainda não era um idoso… então achava a estética de bingos e jogos um tanto porcaria, ainda mais com sua postura um tanto anti-capitalista.  

Suspirou um tanto curto, voltando a coçar bochecha meio desajeitado, e logo em seguida cruzou os braços, encarando o telão e depois voltando uma expressão divertida e calma para a jovem que o acompanhava ali, sua agora parceira, Maddy.

— Não que eu seja indeciso mas... esperava conhecer mais o tipo de música que você selecionaria nela. — Piscou, malandro, tentando justificar jogar a batata quente da escolha musical nas mãos de Madeline. Também não queria escolher algo sem noção igual ele era e parecer estar simulando alguma dança do acasalamento ali. Seria… complicado de explicar, trabalhoso demais. — Talvez eu seja melhor escolhendo em karaokês… principalmente com um pouco de álcool envolvido… aquele clima com o pessoal te pondo pra cima para soltar a voz! — Gesticulava, teatral, cerrando o punho na frente dele mesmo, bancando o idealista saudosista. Provavelmente falso e só para a piada, fazer ambos acharem graça.





CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Lulu, Ignace e Fortune;
Nota: ---



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Connor ficou meio evasivo quando Madeline pediu que ele escolhesse a música daquele momento, parecendo meio inseguro... Ele não queria selecionar a canção ou preferia descobrir o tipo de música que a garota curtia primeiro? Enfim, pouco importava; ele só tava enrolando mesmo. Madeline achou graça, mas a expressão não mudou muito.

- Ah, eu resolvo, então - subiu até o começo da lista de músicas e apertou o botão de selecionar na opção "Random", que selecionava uma canção de forma aleatória. Depois disso, sorriu de forma um pouco orgulhosa, os olhos semicerrados olhando meio pra baixo do garoto, como se tivesse percebido o seu truque; não mostraria as suas cartas agora. Depois disso, voltou os olhos para o telão do brinquedo, esperando a canção começar.

A música demorou um pouquinho pra começar de verdade, com a batida passando uns bons segundos antes que começasse, algo bom para praticar as primeiras pisadas. Em seguida, os samples começaram a tomar controle da música, até que quebrassem o ritmo por um segundo - o que com certeza fez ambos errarem - e voltar para o fluxo anterior com um refrão bastante grudento.

Era uma canção animada, que usava alguns samples e manipulação do DJ para criar as harmonias. Na letra, a música falava sobre uma pessoa ansiosa pelo fim de semana. Fácil de simpatizar, né? Puro suco de house music. Madeline gostava, não demorou muito para pegar o jeito.

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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Final da Tarde;




Observou calmamente, já não tão alterado como antes, os movimentos de reação feitos por Madeline. Ela não escolheu uma música, sim colocou no aleatório, para a máquina escolher no lugar deles dois. Levantou as sobrancelhas novamente com aquele movimento. É, ela sabia jogar bem o jogo de não ceder e aquilo fez seu coração bater de forma esquisita, por mais trabalhoso que seria, é o famoso chamado ao desafio, raciocinava.

Seu sorriso um tanto um orgulhoso da ação feita fez com que Connor tivesse um pequeno lapso de tempo, algo como perdido na expressão e pensamentos dele mesmo. Aquilo não era previsível e Maddy era desafiadora para ele. Tinha que tomar cuidado, vindo um pequeno pingo de preocupação na sua cabeça, ele poderia claramente se apaixonar por aquela garota. O interesse de desenvolverem algum laço mais colorido já era real, mas estava num nível de querer uma amizade muito forte. Considerava que o último estágio lhe colocaria num caminho sem volta. Isso não era bom, não mesmo. Estaria nas mãos de alguém, taticamente incorreto.

Não pensa demais, não pensa demais. Isso não era uma batalha para ter de pensar demais, por mais que fosse desafiante. Siga a dedução, o vento. Soltou um riso contido, curto diante daquilo.

— Não entregar o jogo, né? — Sorriu, malandro, com o canto dos lábios. — Parece que encontrei a parceira certa.

Piscou para ela e começou então, assim como ela, prestar atenção no telão em harmonia com o movimento corporal. Não era algo como uma dança real, sim honrar reflexos. Como era ligeiramente preguiçoso, parecia que não iria vir a acostumar rapidamente com tal situação, com as setas de acordo com aquela música eletrônica aleatória e clichê. Mas era filho de Yukino Okabe, não era? Teria a graciosidade e reflexos bons para qualquer tipo de dança!

Não era nada desengonçado, nem violento em suas pisadas. Utilizava a força suficiente, como se conhecesse aquele jogo há anos. Fortune, o Fennekin observava aquilo com estranheza, os movimentos meio sem noções diante duma música que parecia mal compreender do que se tratava. Não entraria numa situação daquelas nem sendo pago com alguma coisa valiosa, saborosa.

Já Ignace… começou a meio que timidamente animar a situação, levantando e abaixando os bracinhos curtos com alguns grunhidos não tão altos. Adorava fazer isso em karaokês, fazia e muito, entrando no embalo dos humanos. O Cyndaquil notava que Connor às vezes escapava o olhar, mesmo que de canto, para observar como Madeline ia, notar seus movimentos, mesmo que por alguns segundos. Sua expressão calma e feliz denunciava que algo estava bom, e bom até demais.

— Precisamos participar juntos de alguns desses festivais populares com música e beira de fogueira. — Dizia, divertido, tentando ao máximo pegar o jeito com os movimentos, sem olhar para a garota. — Ou talvez um daqueles rolêzinhos de praça. — Esboçou um sorriso tranquilo, talvez tivesse algumas memórias sobre algo do gênero, ou simplesmente estava imaginando ele e Madeline numa situação daquelas. — Aí podemos dançar juntos algo mais real, saca? Talvez até como par... — Riu levemente ao frisar dançar em pares, juntos. Não parecia algo malandro, nem um flerte, era até inocente, divertido. Só querer estar junto da pessoa em tal data.

— Meio que não gosto desses clubes grandes e barulhentos, lotado de gente aleatória, luzes piscando e por aí vai... — Continuava com seus movimentos rápidos e graciosos nas pisadas, ao ritmo da música. — Se bem que eu já fui em algumas daquelas apresentações de bandas em clubinhos de porão… mas aí é outra história. — Opa! Quase pisou em falso no joguinho, foi por pouco. Nem se preocupou sobre, apenas continuou notoriamente interessado em qualquer coisa que Maddy poderia falar à ele.




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Lulu, Ignace e Fortune;
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Como imaginava, Connor entendeu a mensagem rapidinho. Talvez se dessem bem por causa disso; eles conseguiam entender a linguagem corporal e a intenção por trás dos gestos do outro muito bem. Característica importante para bons amigos, né?

Quando a música começou, dava para perceber uma certa dicotomia entre os movimentos dos dois; enquanto o garoto pisava nas setas de forma mais técnica e suave, Madeline tacava os pés com força nas setas quando via elas chegando. Ambas as estratégias tinham seus prós e contras: enquanto Connor fazia menos barulho, as vezes a máquina não reconhecia direito seus inputs, enquanto a garota fazia bem mais barulho e, apesar de ser um pouquinho pior jogando, acertava algumas notas que o rapaz não conseguia.

Junto com Ignace, Lulu tentava acompanhar os movimentos do bichinho e dos treinadores, mexendo a sua cabeça de acordo com a batida e também machucando o pobre chão com as suas patinhas. Quando viu que Fortune achava aquela situação toda meio esquisita, tentou se aproximar do bichinho, encostando nele para que executasse os movimentos também. E era bom que acompanhasse!

Quando a canção acabou, descobriram que a máquina não incentivava a competição, mas sim a cooperação. Os dois tinham conseguido uma pontuação similar, que se juntava para fazer um número ainda maior, mostrando um grande "B" no monitor do jogo. Nada mal para uma primeira vez, né? Todavia, Madeline sentiu o lado negativo da sua técnica de jogo mais rápido, sentindo uma dor chatinha na planta do pé. Tentou esconder por um momento, mas quando as veias pararam de fazer tanto sangue correr, só restou a sensação dolorida na planta dos pés.

- Pode crer... Você me ensina depois? - Comentou, fechando os olhos levemente para disfarçar a dor que sentia nos pés naquele momento. Certamente precisaria aprender alguma coisa com Connor se não quisesse sofrer daquele jeito toda vez que se metesse em uma dança. Como o garoto entendia daquilo, podia ser uma boa ideia. Ela tentou desconversar um pouco, pois sentiu muita vontade de ir para casa e se deitar em qualquer coisa para tirar o peso do corpo dos pés:

- Ei, Connor... O que você acha da gente ir pra casa, arrumar as coisas hoje a noite e visitar uma Rota amanhã de manhã? Sabe, onde os treinadores costumam ir atrás de Pokémon e tal... Podia ser a Rota 23 ou coisa assim, é pertinho - Falou, meio manhosa, um sorriso bobo no rosto. - Gostei de te conhecer, viu...? A gente se vê amanhã cedo?

Depois de ouvir qualquer coisa que o garoto respondesse, lhe ofereceria um abraço meio cordial, o contato com os braços e o corpo bem padrão daquele abraço que você dá na tia que vê uma vez a cada cinco anos e mal liga pra existência dela, sabe? Mesmo assim, quando a sua cabeça estava do outro lado do ombro do rapaz e ele não podia ver, os pés um pouquinho levantados, por ser mais baixa que ele, sua face ganhou o tom avermelhado comum, e ela deixou escapar um suspiro, balançando a cabeça negativamente, uma expressão meio conformada.

Que droga, bicho.

Depois disso, sorriu mais uma vez para o garoto, esperando a reação e a resposta que teria à situação.

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Cidade de Goldenrod, Região de Johto;



Claro que ensinaria, pensou consigo mesmo, a proximidade ensinando seria ótima. Excelente, perfeita. Poderia passar um bom tempo ensinando, poderia fazer até ali na máquina, certo? Talvez… mas não hoje. Podia ouvir dali como a garota se esforçava até demais, com movimentos pesados, certeiros, para acompanhá-lo. Não era tão difícil acompanhar o ritmo de Connor, julgando que ele não era lá um dançarino profissional, muito menos um jogador, tanto que ao final daquilo, poderia ver os frutos do trabalho ali, dos dois. Um grande “B” que lhe fez levantar as sobrancelhas, apesar de não muito surpreso por lembrar de alguns movimentos perdidos.

Suspirou, não parecia tão cansado, mas havia gastado uma pequena dose de energia ali. Deu uma leve esticada no corpo, tentando ficar menos pesado.

— É, tenho que te ensinar como dançar direitinho. — Piscou, malandro ao esboçar um sorriso de canto depois de voltar a atenção e olhar à garota. Ela parecia um pouquinho afetada pela atividade anterior. Esquisito, até sentia uma leve preocupação. — Acho que você colocou força demais nisso, nem precisava… espero que esteja... bem? — Voltou o corpo na direção da garota, se aproximando, observando sua expressão facial com olhar fixo. Parecia curioso.

Observou bem sobre ela parecer cansada, já estava até combinando outra coisa para a manhã seguinte. Isso era bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque estaria novamente junto em algo com ela no próximo dia, ruim porque nem iriam jantar juntos como desejava antes. Inclinou, curioso a cabeça para o lado em uma fração de segundos, observando em silêncio, até responder.

— Rota 23... — Isso era ao norte, não? Indo para Ecruteak? Terreno cheio de árvores, com um bom segmento um tanto selvagem. Levantou as sobrancelhas, coçando a própria bochecha, antes de sorrir calmamente, de canto. — Será bem divertido. — Talvez fosse um lugar seguro para ver se Ignace cuspia algum fogo ou Fortune poderia se divertir em contato com um ambiente mais… selvagem? Não precisavam mais fugir do mato alto, né? Três Pokémons juntos, bem tranquilo. — Mais detalhes lhe informo pelo contato no celular, então. Não que eu seja a pessoa mais precavida no mundo, mas… adoraria falar com você de novo antes de ,er, irmos. — Coçou o cabelo, desajeitado, bagunçado. Desviava o olhar por alguns segundos, antes de voltar a fixar-se nela. Havia notado bem, o jeitinho dela na fala, raios, como controlar para não ficar todo bobo, corado? Céus, pensava, isso não era um encontro daqueles de casal… eram amigos, amigos!

Mas quanto à viagem curta, seria bom de ensaiar a temperatura de como viajar por aí com o que tinham. Acostumar e tal, até bolar algumas estratégias? Não que se precisasse no meio do mato sem intenção de ir muito longe, claro! Mas seria como ele mesmo achava, divertido.

— Feliz de te conhecer igualmente… — Fez uma breve e discreta reverência um tanto teatral para a jovem. Voltava ao normal e de repente a viu oferecendo um abraço, que claramente aceitou. Sua face poderia parecer tranquila a princípio, mas seu corpo mostrava que ele estava levemente corado e com o coração esquisito, como ele mesmo dizia.  

Via que ela havia esticado um pouco para alcançá-lo por ser um tanto mais baixa que ele. Não fez questão de apertar o abraço, nem nada, só apreciava a proximidade, sentindo o calor,o cheiro dela, mais de perto. Macio, é tão bom… pensava, todo bobo.

Ao se separarem, notava a expressão, a reação da garota ao movimento anterior. Queria seguir o impulso de tocar-lhe os lábios com os dele sei lá porque. Mas não iria fazer isso, não era certo, seguindo a voz da razão.

Acabou por estender a mão gentilmente em direção ao rosto da garota, acariciando levemente, no máximo de impulso que não conseguia controlar dosando com o bom senso tímido dele. Sentiu o quente de bochechas coradas, assim como as dele e por fim, sorriu de forma, tranquila, gentil.

— Sei bem que pode parecer difícil por acabarmos de nos conhecer, mas… vamos tentar relaxar mais um perto do outro. Eu não ligo muito para formalidades, saca? — Riu de forma curta, discreta e sem jeito como várias vezes já fizera, retirando a mão do rosto dela. — Sou seu parceiro e amigo, lembra? Estou aqui por você, e você por mim. Somos, er, escudo um do outro!

Piscou para a garota, e então se movimentou, aproximando-se dos Pokémon, vendo os três bem próximos, parecendo se dar bem! Levantou as sobrancelhas, sorrindo de canto e se abaixando. Olhou por um tempo para Lulu, lhe acariciando a superfície metálica. Era fofinha de olhar, mas no fundo dos seus pensamentos achava bem exótico a estrutura, diferente dos dois garotos ígneos.

— Vejo você amanhã também! — Disse para a Aron, enfim voltando sua mão e então se levantando. Olhou então para os seus Pokémon, com iniciativa de Ignace que deus seus cumprimentos junto do moderado Fortune à outra treinadora por um tempo, e por fim como se fosse uma irmãzinha mais nova à Lulu.

Connor segurou na alça de sua bolsa e voltou seu olhar novamente para Madeline. Sorria gentil, de canto, até um tanto bobo.

— Er, bem… bom descanso pra você e para os seus pés! Saímos para comer algo na próxima, afinal, você me deve esse passeio também. — Piscou, antes de se virar para os Pokémons companheiros dele, acenar com a cabeça com um ar divertido e os três começarem a caminhar para fora dali, mas antes se voltou novamente para Madeline, já um pouco distante. — Ei, se quiser a comida de rua barata e boa que eu pego, só me mandar mensagem mais tarde, eu posso te levar antes de eu ir pra casa! Ou pedir para alguém levar, er... você quem sabe...

Sorriu bobo, meio rosado e acenou discretamente para ela, antes de sair dali acompanhado de Fortune e Ignace.





CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Lulu, Ignace e Fortune;
Nota: o/





Resumo: Finalizando a participação do personagem na RP aka saída.




Última edição por Arissien em Sáb Nov 07 2020, 19:01, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editei pondo o resumo.)

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O encontro oficial acabava, mas aquilo não tinha cara de ser o final. Mesmo se despedindo estariam muito provavelmente em contato até a próxima aventura.
Rota finalizada



Off escreveu:
 Rota de 3 a 5pgs completas: +1 Bottle Cap para cada



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