Pokémon Mythology RPG
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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!

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永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;


Aquele tipo de música era familiar à ele, parecia ter escutado em algum lugar. Sua expressão seguinte ao som que saía alto dos fones de ouvido da garota, o fez primeiramente levantar as sobrancelhas e depois sorrir com o canto dos lábios, um tanto animado. O problema era que sua memória estava lhe falhando. Se Ignace falasse, talvez ajudaria a lembrar. Mas ambos os Pokémon que o acompanhavam naquele momento pareciam mais entretidos interagindo com a Lulu de Madeline. Talvez de curiosidade por não ser do mesmo tipo de habitat que eles provavelmente viveriam.

— Parece uma coisa que minha mãe colocaria para tocar, de preferência em uma daquelas vitrolas mais modernas. — Brincou, lembrando da história sobre comprar discos de vinil e vitrolas mais modernas para tal. Sua mãe amava essas coisas de choque entre o moderno e o tradicional, apesar de não abordá-los no teatro clássico dos Okabe de Ecruteak, agora em Sootopolis. Estavam ainda muito na onda da tradição familiar de escolas de atores daquela cultura apresentada na velha cidade, em Johto. Passado por gerações, seja de pai pra filho, como de mestre à aprendiz. — Ela gosta dessas coisas híbridas, inovadoras, por mais que aplique muito pouco na escola de teatro kabuki clássico. É meio que um negócio de passar a tocha e não deixar apagar, mas as vezes ela adora cantarolar ou atuar em outros lugares. Assim como meu pai gosta de transportar sementes e plantá-las em outros lugares, se for necessário pro lugar. Aqui em Johto precisou um pouco, uns tempos atrás...

Mas de qualquer forma, é natural de pacientemente escutar as frases ditas em seguida pela jovem, sobre sua vida. Bem, concordava que era um tanto... tediosa. Tinha de dizer algo. Meio que uma obrigação surgia, isso era esquisito, pois não era a melhor pessoa para isso. Superficialmente era despreocupado até o talo, e tinham um pouco de razão em opinarem isso, por mais que se preocupasse com vários valores, filosofias próprias, e claro, pessoas, lugares e Pokémon.

Inclinou a cabeça para frente, fixando o olhar nela.

— Pensa por um lado, algo positivo. O tédio ficou para trás. — Folgou novamente na cadeira, mostrando um sorriso tranquilo e sincero, esboçado em sua face preguiçosa. — Há um mundo além dessas calçadas, e está aí para se ver, lugares, histórias, pessoas e claro... mais louquinhos fofinhos iguais nossos amigos aqui.  — Apontou para os Pokémon, entretidos ali do lado. — Se bem que só aqui nessa cidade, há bons picos para se ver, até apelar para o cliché de caminhar na praia no final da tarde, sabe? Já sei!  — Bateu com a mão fechada na palma da outra, como se tivesse uma ideia genial, e sério, aquela gesticulação toda, expressões preguiçosas. Soava infantil, inocente.

Respirou fundo, e apontou, naquela distância que estava, para Madeline.

— Se eu não provar que podemos nos divertir só aqui em Goldenrod como nunca fizemos antes... eu... — Pausou, malandro. — Eu te pago um Bayleef Summer bem gelado na Taberna do Meowth Errante e ainda canto num karaokê um ode à minha falha como companheiro. — Agora tinha que torcer que Minerva fizesse um descontinho no cítrico drink Bayleef Summer que ele amava, assim como no Jumping Bellsprout. Seus favoritos que ela fizera na outra noite, já que ele dissera que adorava frutas cítricas. Mas não... não poderia perder! Não mesmo, era um desafio!

Quanto aos treinadores fabricados, sabia dessa história muito bem, ficando um tanto sério em expressão ao tocar no assunto. Talvez Ignace pudesse contar a história melhor, mas não iria, pois não sabe falar. Sacanagem lembrar disso toda hora, Connor, mas é pela piada ruim, sempre tocando nisso pela piada ruim.

— Os treinadores pré-fabricados, ou as vezes, selecionados. É o melhor dos casos, para não ser triste ao extremo. — Coçou o cabelo, meio sem jeito. — Tinha um tópico desses nos fóruns, eles possuem um cartão corporativo e descontos preferenciais em alguns tipos de loja. Alguns recebem Pokémons condicionados. Topei com um almofadinha desses em Sootopolis. Mas era iniciante, carregava um Pokémon leonino de fogo, era Litleo, Ignace? — Virou o olhar lentamente ao Cyndaquil, que deu um pulo com isso ser tão de repente. Confirmou com a cabecinha e um grunhido. Fortune estava em cima da mesa soltando grunhidos discretos como declamasse algo para Lulu enquanto Ignace parecia bater as patas como se fossem palmas. Esquisitos! Connor achava fofinho também, voltando sua atenção para Madeline. — Ignace os botou para correr com minha ajuda, estava enchendo o saco duma vendedora local para ter todos os Doces Fogaréu da venda. Ignace ama isso como todo Pokémon de Fogo ama, eu peguei um, só tinha dois, e segundo a vendedora, ele queria dez caixas e não tinha dinheiro vivo, só o lendário cartão. Ele pirou feio, mas demos uma coça nele. No outro dia, do evento lá que citei, ele foi apresentado como selecionado da região para o Cosmo Z Ace Trainer Project...  

Pegou o celular para ver onde achava o flyer online, trombando com um tópico que havia escalado fortemente em Slateport os protestos contra a Vanillite Ice. #AbaixoVanilliteIce por toda rede, eles falavam nos fóruns árcades, além de apontarem que o negócio tava tão louco que havia menores no meio. Geração tá precoce, hein, pensou. Pelo menos para uma boa causa dessa vez.

— Mandei o flyer de recrutamento, tipo, meio do ano passado. Queriam treinadores iniciantes ou intermediários para a criação duma geração campeã, patrocinada e condicionada, mostrar o calibre da empresa. — Guardou o celular. — Falando nisso, tão descendo o cacete na Vanillite Ice em Hoenn. Eu li rumores de sujeira sobre nos fóruns, mas não sabia que escalaria tão cedo assim!



CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: Começando os trabalhos :B



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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 2 UxIJdel


Madeline compartilhou o sorriso com Connor quando percebeu que ele reconhecia a música que saía dos fones de ouvido, apesar de, aparentemente, ele não conseguir lembrar daquela em específico. Franziu o cenho com uma expressão curiosa quando ele se referiu a canção, já que a sua mãe parecia se contradizer um pouco.

- Acho que faz sentido, né? Se eles não controlarem, a tradição pode se perder - Comentou em tom decrescente, enquanto pensava em como seria legal uma apresentação que usasse uma música como a que tinha mostrado ao garoto. Bem que eles podiam largar a tradição, só um pouquinho - Mas que ficaria legal no teatro, ficaria...

A jovem tinha falado tão despretensiosamente sobre a própria vida que provavelmente a vendeu de forma pior do que realmente era. Ora, sempre teve pais atenciosos, nunca passou necessidades, cresceu sem grandes preocupações. Mas talvez esse fosse o problema. Tinha lido o suficiente para entender um pouco da vida e o relato de Connor só fomentava a sua teoria: Precisava errar um pouquinho. A cabeça se retraiu levemente em resposta ao avanço do menino, mas manteve o contato visual. O seu discurso era bastante animador.

Quando o rapaz fez a mirabolante promessa com o dedo em riste, Madeline deixou escapar um riso tranquilo, os olhos entreabertos com a sua ideia. A expressão dele... Como era bobo! Mas se divertia bastante com os trejeitos do garoto. Ele parecia estar se esforçando bastante, e, da mesma forma que Lulu se divertia com a presença de Ignace e Fortune, a garota desfrutava da desenvoltura de Connor.

- Olha que você vai perder, tá? - Falou com um sorriso no rosto, totalmente atípico para a contestação sobre a aposta do menino. Mas só precisava fazer o desafio existir para que a interação continuasse. Apontou rapidinho para o próprio celular - Já vou até escolher a música... Será que você tem timbre pra cantar Carvanha...? Hahaha

Connor parecia realmente saber sobre essa história de treinadores fabricados, pois explicou direitinho como funcionavam, os processos de seleção e as vantagens que a posição lhes conferia. Não parecia nada justo nem legal, mas com o dinheiro na conta, que mal fazia, né? Madeline pensou que, provavelmente, não recusaria ser uma treinadora patrocinada se lhe convidassem. Fitou o Cyndaquil quando Connor fez menção do pequeno, e o grupinho parecia encenar algo para Lulu, que assistia a performance de Fortune com um olhar interessado.

- Ué, já tavam falando sobre isso da Vanillite Ice antes? Eu achei que era algo bem recente mesmo - Ficou curiosa com a menção do rapaz. Talvez devesse aderir aos tais fóruns árcades pra se informar das coisas. - Acho maluco que o pessoal consegue se voltar assim contra uma empresa grande só com a força de vontade... Mas faz sentido, sabe? Começar saindo na frente assim não parece ter graça nenhuma.

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"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



Não poderia ficar convencido com o sucesso de sua empreitada em fazê-la sorrir e rir, poderia se perder no azul daqueles olhos facilmente por um tempo, apenas sorrindo de canto de lábios todo tranquilo. Isso claramente não poderia ser considerado alguma paixonite à primeira vista, sim seu leve joguinho, mesmo que sendo sincero em suas ações, pois raramente não era transparente. Despreocupado e cabeça de vento não eram “adjetivos” dados à ele a toa.

Só desviou o olhar um pouco, com o canto dos olhos com os grunhidos animados dos Pokémons ao lado parecendo entretidos, mas logo voltou o olhar para Madeline como antes, a encarando de uma forma calma, simpática.

— Eu, perder? — Soltou, num tom divertido, teatralmente fingindo ser convencido, parecendo segurar-se para não rir. — Entretanto, em possível derrota eu posso bolar algo mais poético, uma música… sobre os belos olhos azuis brilhantes, belos e curtos cabelos azuis sendo bagunçados pelo vento em um também belo céu azul de primavera, um sorriso meigo esboçando na face da garota. Abaixo dos céus de Goldenrod, quem imaginaria que se tornaria um brega musical com tons de comédia romântica, não? Tão brega quanto Carvanha remixado.

Inclinou a cabeça para frente, um tanto curioso, enquanto colocava os cotovelos sobre a mesa e entrelaçava os dedos de ambas suas mãos a frente da face, ainda com o olhar fixo no da jovem.

— Mas e se você perder? Não estipulamos o que você pagará se perder! — Sorriu com o canto dos lábios, despreocupado, divertido. — Você que vai pagar nossos drinks? Sabe cantar, diante da possiblidade, aliás? — Riu rapidamente, de forma discreta e calma. — Ou… eu posso simplesmente… te cobrar algo como... irmos no cinema, no trem fantasma do National Park ou simplesmente alugarmos um beco para comer macarronada juntos e tomar vinho à luz de velas?

Sorriu malandro com o canto dos lábios por trás das mãos, despreocupado que estava visível tal expressão, mantendo alguns segundos de silêncio, parecendo que estava realmente querendo aquilo caso ela cedesse. É claro que queria, Connor estava realmente a fim de uns amassos com aquela garota que parecia se mostrar realmente seu tipo além do físico. Mas…

Ele quebrou os segundos rindo divertido e folgando a posição, encostando no banco. Isso chamou um pouco a atenção dos Pokémons, como surpresa. Havia jogado o verde para um encontro mesmo, apesar de ter ficado claro por usarem tal aplicativo que estava com aquela fama de arranjar encontros de aventureiros invés de só companhia para a estrada. Connor era despreocupado, cabeça de vento, mas não iria apelar. Não mesmo, não era esse tipo de abordagem natural, a qual ele usava.

— Isso soou tão fora de moda! Se bem que eu adoraria um cineminha… — Brincou, tranquilo, antes de adicionar com você, qual cortou automaticamente da fala antes de falar. — De qualquer forma, se for possível, te levarei à Taberna do Meowth Errante. Conhcerá o Meowth Errante também, ou melhor, a Meowth Errante da arte da placa. Que agora é uma Persian folgada.
Já sobre o caso da Vanillite Ice só havia passado o olho por cima, leitura dinâmica o que chamavam isso de reter o máximo de informações lendo por cima? Pelo menos ele tentava no automático, mas sua atenção era lendária, lendária por ser falha ao extremo.

— Só li algumas poucas coisas desde que essa multi-regional surgiu, menos ainda agora que viajei para Johto, alienação por vontade própria. Entretanto, já desconfiei pelos comentários, interpretações e as notícias em si. Mas por senso comum meu mesmo, de filosofia própria, eu já acho uma merda. — Coçou o cabelo, pensativo. — Vendem pela fama, podem baixar o preço, mas nunca é o suficiente, as vezes fodem com a biodiversidade ou com quem trabalha para eles para isso. Eu não sou do tipo que olham e falam “você é preocupado, consciente”... e mantenho isso. — Piscou, divertido, para ela.

— Mas não vou quebrar minha cabeça na minha viagem… já tenho atitudes automáticas, que por mais que eu veja uma linda e acessível de precinho camarada caixa de lasanha bolonhesa congelada dizendo que é a mais fina receita vegetariana da vovó… o que não é, é só marketing, igual acho que usam na Vanillite Ice…  — Dizia pausado, olhando para a garota, ali todo jogado no banco, sentado. — Eu prefiro muito mais sair aí nos bairros próximos frequentando as barracas de rua, conhecendo o vendedor local, cozinheiro e dono, e negociando um marmitão cheio, aquele custinho benefício honesto, de comidas com legumes frescos na sua maioria. Aliás, o macarrão gorduroso à moda Ecruteak que vendem a noite não muito longe do Meowth Errante é uma delícia. Assim como os espetinhos empanados beira-mar, só legume bom... — Sorriu todo bobo, de canto dos lábios, teatralmente infantil, lembrando das comidas da cidade grande.

— Esse tipo de coisa é que nem treinador e coordenador fabricado, saca? Custa um pouco, socam aos poucos de forma palatável dando resultado, e puff… lucro! Isso me lembrou da última vez que vi uma ação direta dos Árcades, tirando a que participei. Tipo essa da Vanillite Ice que tão falando… que nem tem Árcade envolvido pelo visto… — Coçou a bochecha, vendo como deixava a narrativa inteira envolvendo ao contar, sem contar que estava curioso para saber quem eram os loucos envolvidos nessa parada em Slateport, já que ninguém na Arcádia conhecia. — Meio que há um ex-treinador de nível às contratado como treinador de treinadores, controle de qualidade, fiscalização de Pokémon. Essas coisas debaixo do pano. Tal última ação que vi, os camaradas foram de madrugada no terreno do maluco, em volta da casa, cobriram e enrolaram muito, mas muito papel higiênico, saca? Por fim, colocaram uma placa-cartaz escrita “Já que tu curte fazer muita merda desde que tomou um fumo na sua última Copa Unova, toma aí esses paletes de papel higiênico para tentar se limpar… isso se conseguir recuperar no seu quintal…”

Riu de forma curta, tranquila e discreta daquilo. Foi bom, muito bom. Os Árcades quando podiam sempre usavam essa marca registrada de tirarem sarro com os alvos vindos de conglomerados. Talvez uma forma de não ficarem nóia com tanta merda que esses caras faziam principalmente para a fauna e flora.

— Mas essa nem é a história mais louca de ação direta. Minha favorita é a de fundação do grupo. Tu acha até fotos e artigos da resposta nos jornais locais. — Dizia, divertido, meio que se entretendo com o que falava. — Tipo, não temos líderes, nem nada, é bem livre, opinião igual e tal. Maaaaas… temos os veteranos, e isso nem é ruim, pois eles são bem humildões e andam meio fora da ativa, só dando conselho, comentando às vezes ou ajudando na manutenção dos grupos, divulgando e tal. — Gesticulou, entretido. — Tem quando o Jean-Luc, um dos fundadores, junto com uns amigos da Escola de Estudos Oceânicos, conseguiram obstruir o esgoto, saneamento completo dum complexo de uma empresa multi-regional um tanto poluidora. Tipo, ninguém muito que ligou cara-crachá na época, mas ele escrevia pro jornal da Escola lá, era redator e meteu um artigo de opinião assim sobre o ocorrido “Direito à livre expressão do Senhor CEO é totalmente aceitável e discutível no caso da acusação de poluição manancial… no entanto, vale lembrar à todos, que moradores, fauna, flora, turistas e banhistas não curtem Scat. Diferente de muitos dos engravatados aí. Então espero que aproveitem.” — Sorriu para Madeline, divertido com a história antiga. — Tipo, os camaradas zoam lá que meteram os estagiários do RH e controle ambiental vindos da Escola para colocar os maiores submarinos orgânicos submergindo nas porcelanas dos banheiros de lá. O Jean-Luc finge que é essa a história real também, mas na real, os caras devem ter se metido em galeria de esgoto de madrugada…

— Por isso acredito que seria uma boa investigar esses instigadores da Vanillite Ice. Más pessoas não são, parecem gostar dum furdunço por uma boa causa… — Sorriu preguiçosamente com o canto dos lábios. Connor só não completou que também gostava duma baguncinha maldosa, no caso, bem acompanhado. Afinal, estava ficando bem a fim de Madeline, como fora citado antes.



CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: Perdi o post lindo e estou movido à força do ódio por isso. Smile



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Se divertia com os devaneios do garoto em relação à si mesma. Não que nunca tivesse ouvido essas palavras assim antes, Madeline entendia se encaixar em uma espécie de arquétipo que alguns garotos se interessavam já faziam alguns anos; ora, sempre admirou Whitney, Misty, Janine, Roxie. Faziam o seu estilo, e ela se identificava entre aquelas figuras. Quando Connor fez menção ao seu prêmio caso vencesse, a jovem pensou em abrandar as coisas, mas tinha entrado no jogo para ganhar, certo?

- Eu não vou perder, já disse - Contraargumentou, esticando os braços cruzados por trás da cabeça por um momento, e voltando a repousá-los sobre a mesa. Certamente, a ação tinha algum impacto junto à frase. - Mas olha, eu adoro um cinema. Bem que a gente podia assistir Parasect ou algo assim... - Sugeriu de forma divertida, cobrindo a mão por um momento para um bocejo bem casual.

- Ué, eles não resolveram mudar o nome da Taberna? Enfim, o que interessa é que a Persian deve ser bem fofa - ponderou, imaginando a pelagem creme da espécime felina. - Aliás, espero que esse Bayleef Summer não tenha álcool, viu? Eu não bebo não - Tocou no assunto antes que fosse muito tarde. Já fazia pouco mais de um ano desde a última vez que Madeline fez o composto etílico passear por sua corrente sanguínea e não pretendia repetir a dose.

Acompanhou com atenção o monólogo do rapaz sobre o monopólio da Vanillite Ice e o efeito da industrialização na comida. Madeline já tinha acostumado a comer bastante porcaria nos últimos anos, mas a fala de Connor fazia bastante sentido. A comida feita nas ruas e pelas pessoas parece mais saborosa, mais significativa, mais... Viva. Nem que seja por ter algo que não mataram direito dentro. Sorriu com a sugestão de cardápio, um prato típico de Ecruteak. O garoto nem sabia, mas Maddy podia comer só macarrão para o resto da vida e não ia reclamar.

- Ei, o que são esses Árcades mesmo? Você sempre menciona eles, mas acho que não entendi direito - Interrompia a fala do garoto para perguntar, mas permitia que ele encerrasse a linha de raciocínio. Só não podia deixar a pergunta escapar. A peça pregada pelos rapazes sobre o ex-treinador de treinadores fez ela rir só de imaginar. - Vocês são tipo uma sociedade ou coisa assim?

- Será que eles não tem relação com esses seus amigos? Eu lembro que vi um rapaz dando voz ao movimento, um tal de Blake - Mencionou o criador que havia feito o primeiro chamado nas redes sociais ao levante contra a empresa de sorvetes. Talvez Connor conhecesse. Cruzava as pernas, ficava um pouco mais confortável na cadeira. Gostava de bancar a ouvinte.

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"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



Os ânimos pareciam inflamados por uma resposta ao desafio. Ela queria ganhar essa, gostou daquilo, nem pensando em como seria trabalhoso vencer aquele joguete, seus olhos observavam o que podia captar de movimento da garota em sua fala. Uma provacaçãozinha ou outra não machucaria muito, correto? O sorriso folgado, malandro esboçado no canto de seus lábios denunciavam talvez seu próximo movimento, não tão imprevisível daquela vez. Era o chamado da maldade.

Parasect, ótimo filme, ótima mensagem.  — Por um instante, parecia o seu padrão comum de sério, em fala, expressão, até a próxima frase. — Mas preferia algo mais aterrorizador de fato, algo para testar o máximo que aguentamos vendo coisa ruim no cinema, ou… — Sorriu com o canto dos lábios, malandro. — Se você pode me dar um abraço amigo bem apertado, consolador, diante do medo, talvez…

Vamos, vamos. Morda a isca, pensou. Um empurrãozinho e eu sou seu, brincou. Como ele era fácil, não? Ou a garota havia o agradado demais até então, o caso mais possível. Mas vai saber.

— Ah, é que você não viu a placa de madeira com um Meowth estiloso que tem ali. Por mais que seja um pico de gente sem muito dinheiro, é bem… clássico. Aquele clube que você para numa mesinha, ou no balcão mesmo para tomar algo e degustar aperitivos enquanto escuta um blues, um jazz ou… como me informaram… tem a noite do Karaokê! — Quanto a noite do karaokê, era um dia que queria estar lá para ver os trabalhadores, estudantes e trabalhadoras de Goldenrod soltando a voz descompassada em músicas bregas a noite inteira, levemente alterados. Seria um dia ótimo. — Queria conhecer a Meowth, achei estilosa, com um lenço em volta do pescoço e uma cartolinha. Fiz piada, e escutei um ronronar mal humorado do meu lado. Aquela coisinha era aquele Persian preguiçoso? Eu ri, mas ela tem uma pelagem fofa, só é meio mal humorada.

Madeline não bebia? Que triste, agora que ele podia batizar ponches sem medo na praça! Até o ano passado, era algo raro de se fazer. Encher a cara. Nunca ficava bêbado, pois não bebia muito, gostava de drinks doces na sua maioria. Não era um hábito frequente, mas os drinks cítricos eram tentadores demais só de olhar, você bebia… aí talvez viraria escravo das habilidades de Minerva com aquelas coisas.

— Lembrarei de falar, um Bayleef Summer sem álcool! Apesar de você nem sentir o alcool direito naquilo... Ou seja… um suco mix de frutas cítricas, por favor! — Gesticulou, teatral, se divertindo com aquilo. — Parece que temos alguém com uma história nada memorável com coisas mais… etílicas.

Quanto aos Árcades, o que falar? Connor era meio língua solta, despreocupado, falava deles à torta e direita, por mais que fosse uma comunidade dificil de achar e que odiava um pouco informações sobre eles mesmos. Nem eram uma sociedade igual o que falam por aí, pelo mundo, com bases, sistemas e etc. Eram uma rede, uma grande teia.

— É uma rede de camaradas que se ajudam com informações ou coisas diretas algumas vezes, algo menor que essas sociedades… — Cruzou os braços, fazendo uma expressão séria, pensativa. — Podemos estar em ações diretas juntos, ou nos reunindo nos lugares contra o que achamos mal para a população geral e o planeta. Mas não temos nada além de sites e identificações. É meio que um multirão de empata-foda-de- corporação? Tem gente que nem investe em batalhas Pokémon ou jornadas, praticamente a maioria, imagino eu.

Após dizer aquilo, folgou coçando a bochecha antes de olhar novamente para Madeline. Os Árcades poderiam realmente fundar uma sociedade se quisessem. Mas não queriam, continuavam a rede mais ou menos anônima de informações, ações diretas e até hackers de sistemas. Deve ser porque havia gente até de dentro das corporações ali de forma anônima para vazar coisas para os fóruns. Já foram mais fortes uns anos atrás, hoje andam meio que em menor número do que os tempos áureos, percebia. Agora que estava livre para sair metendo o nariz onde não era chamado, seria difícil pedir muita ajuda à Arcádia.

— Blake? — Inclinou a cabeça para o lado igual um cachorrinho curioso. Nunca havia escutado falar sobre. Se era um criador, provavelmente já havia conquistado algumas coisas nesses meios de treinadores. — Eu acho que não conheço mesmo. Mas às vezes dizem que minha memória é ruim… vai saber, talvez eu olhe a cara dele se ele aparecer na nossa frente e eu berre “É você seu safado!” — Gesticulou teatralmente escandaloso para a última frase, alterando até o tom de voz para algo mais engraçado.

Coçou o cabelo desajeitado, folgado no banco. Talvez poderia por esses caras na Arcádia para reanimar aquela bagaça mais do que já era. Entretanto, seria muito trabalhoso devido à discrição do endereço online e de conseguir uma conta. Ignace se jogou, encostando em Connor, deitado de uma forma engraçada. O recém-tornado-treinador começou a coçar a cabecinha do bicho enquanto Fortune permanecia próximo de Lulu fazendo movimentos que só alguém que só um Pokémon entenderia.



CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: ---



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Quanto mais a garota respondia as provocações de Connor, mais teatral, detalhista e performático ele se tornava. Suas mãos simplesmente não paravam no lugar! Ele parecia ter uma forma bastante visual de acompanhar a própria fala, como se guiasse o interlocutor durante o discurso com as mãos. Além disso, ele continuava a provocar sobre o jogo entre os dois, usando um golpe baixo; filmes de terror. Talvez até a escolha do artifício fosse questionável em contexto, mas, por sorte, Madeline estava preparada.

- Bem, eu tinha assistido O Scolipede Humano semana passada... Já ouviu falar? - Brincou, com um sorriso desmedido. Esperava causar uma reação de surpresa. - Se não conhecer, não me pede pra te explicar, tá? Vi quarta-feira passada, enquanto almoçava. É bacana, apesar da atuação ser meio canastrona - Comentava, enquanto praticava um ritmo qualquer com o tamborilar das unhas sobre o tampo da mesa - Se você quiser, eu assisto com você e fecho os seus olhos quando a coisa ficar feia. Tive que fazer isso com a Lulu da outra vez - Disparou com um sorriso travesso, a língua passeando por entre os molares, se divertindo com a provocação.

Enquanto ele seguia a explicação sobre a Taberna do Meowth, escolheu ouvir em silêncio. Parecia um lugar modesto, e pela descrição emprestada de terceiros, talvez Connor não tivesse visitado tanto o lugar assim, então podia ser uma experiência nova e legal para os dois. E, certamente, ia cobrar que ele cantasse Carvanha, caso fosse uma noite de sorte com Karaokê.

- É bom lembrar mesmo. Sem álcool - Não falava por mal, mas a opção por evitar essas bebidas sempre veio direto do seu âmago. Via as amigas beberem, muitas vezes escondidas dos pais, por pura pressão social. Seja um namorado que pedia, ou um amigo, ou alguma espécie de desafio... Só não conseguia entender como alguém deliberadamente escolhia tomar aquilo, principalmente depois de provar - Nem, só acho terrível mesmo.

A explicação sobre os tais Árcades só trazia mais dúvidas do que soluções para a garota, mas, pensando um pouco, só podia imaginar que se tratava de alguma espécie de fórum de trollzinhos da internet. Talvez na deep web? Podia só ser uma comunidade como o 4Hitmonchan ou coisa do tipo, o que certamente não colaborava para a visão da jovem sobre Connor. Mas preferiu acreditar em alguma coisa melhor e tomar o conceito de que eram pessoas buscando melhorar a sociedade, ou algo assim.

- Mas vocês se reúnem fisicamente ou coisa assim? - Questionou, usando o punho como apoio para a bochecha, ainda com resquícios de uma expressão surpresa quando ele fez a sua interpretação do encontro com Blake McBride. - Eu nunca fui de participar desse tipo de comunidade online além dos meus amigos da escola, então não entendo nada disso...

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Scolipede Humano? Levantou uma de suas sobrancelhas diante daquela fala. Ok, ela ganhou aquela rodada, olha o exemplo que ela usa. Por mais que ele adorasse citar coisas mais sujas, aquilo era golpe baixo. Deixou escapar um risinho diante daquilo, achou divertido. Madeline era legal. Sim, era legal. Voltou a olhar para a garota, após fechar os olhos naquela risada.

— Parece que encontrei alguém com um humor esquisito igual eu… — Sorriu com o canto dos lábios, levemente corado, surpreso, observando os trejeitos da garota. — Gosto disso e gosto muito... mesmo. Interessante. — Ficou estudando com o olhar e uma expressão um tanto genuinamente feliz. Nem prestava atenção nas batidas um pouco mais esquisitas de seu coração diante daquele desafio. — E pergunta ainda se eu quero? Mal posso esperar por isso, sério… mas acho que só fechar os olhos não resolveria tal problema, talvez também possa deixar eu deitar a cabeça no colo, isso também poderia ajudar! — Provocava com um sorriso no rosto, aparentemente entretido com aquilo, por um tempo fixando o olhar em seus lábios, sua boca, o movimento todo ali.

A curiosidade bateu sobre a verdadeira razão da qual a garota não bebia. Mas algum bom senso nele o fez não perguntar. Apenas coçou a bochecha meio sem jeito.

— Entendi, não faz mal... há outras formas de diversão. — Sorriu de forma sincera, inocente, sem nenhuma teatralidade naquele momento. Entretanto, por dentro anotava mentalmente para não beber na frente dela, ou talvez beber para irritá-la, se isso não fosse algum gatilho real nela.

Parecia interessada nos assuntos sobre os Arcades. Lembrava que havia até falado demais, um problema dele. Sua sinceridade era complicada quando não estava jogando a astúcia, ser o pregador de peças, o enganador. Poderia suspirar naquele momento. Mas sem arrependimentos, né?

— Sim, conhecemos uns aos outros pessoalmente, não somos um bando de machos enfurecidos e frustrados que passam a maior parte do dia no veneno. Não conheço todos pessoalmente, mas já os vi, já conversei, já até bebi suco gelado com alguns. — Não estava confundindo eles com aqueles incels de internet, não? — Temos gente de todo o tipo, de outras regiões até, usando os fóruns, ou se reunindo, trocando informações, ou no menor dos casos, conversa qualquer. Não há anonimato, a princípio temos avatares, nicknames, mas muitos ali sabem quem é quem em off. — Coçou a cabeça do Cyndaquil carinhosamente, de forma gentil, ainda encarando Madeline. — É só você não ser um típico usuário do 4Hitmonchan que pode ser até bem-vindo ali. Apesar de que, pelo fato de que até ano passado eu não poder ir de um canto pra outro fácil, menoridade e tal, eu não tive muito contato aos encontros de bar em alguns lugares… mas é como é… pelo menos meus amigos mais próximos também fazem parte e organizamos as nossas versões, mesmo que seja com gente de fora.

Suspirou sobre isso. Era um número considerável de gente, mas havia alguns espalhados por várias regiões. Alguns nem treinadores eram. Mas como se ajudavam em muitas coisas, informações principalmente, já era de bom tamanho.  



CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: ---



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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 2 UxIJdel


Connor pareceu surpreso com a menção à grotesca película, mas era bem verdade. Madeline tinha assistido o filme na semana anterior, já andava com um costume de ver coisas do tipo, talvez por querer cultivar certa resistência a cenas fortes ou coisa assim. Até que funcionava, apesar de ter que assistir quietinha no seu quarto através da tela do celular para não chocar os pais.

Por outro lado, o garoto parecia interessado... Um pouco demais naquilo. Franziu o cenho levemente, enquanto acompanhava ele se desdobrar com mil expressões corporais e um sorriso no rosto, acompanhado de mais um comentário com duplas intenções.

- Ah, mas isso nem tem graça! - Fez a objeção, a face entortando um pouquinho de forma manhosa - Só pode fazer isso com as crianças, como a Lulu. Você, um homem feito e que já sai bebendo por aí tem que ver tudinho em 4k. Só não descrevo nada aqui porque tem mais gente na cafeteria. - Apontou com a cabeça levemente para os arredores, e aproveitava para fitar se estava tudo bem com a sua Aron.

Encostava as costas mais uma vez na cadeira, enquanto o menino continuava a falar sobre os tais Árcades. Pelo menos ele também conhecia a distinção entre os tipos tóxicos da internet, o suficiente para não se identificar entre eles. De fato, até mencionava alguma dicotomia entre sua categoria e os Channers, e ele parecia deixar bem clara a diferença. Madeline assentiu com a cabeça, bocejando levemente por entre as pontas dos dedos.

- Acho que vou pedir alguma coisa... Que esquisito, ninguém veio atender até agora. - Comentava, enquanto buscava um contato visual com algum atendente próximo para fazer um sinal discreto com as mãos. Não tinha cansado do garoto, mas aproveitaria a oportunidade na cafeteria para tomar um... Café, não é?

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Off escreveu:
Estarei assumindo, qlqr coisa chama no discord


A então nova "Dupla" que se formava passava um tempo no café da cidade, era um ambiente bacana, com um movimento ok, nada muito tumultuado. Entre conversas eles acabavam chegando ao filme Scolipede Humano, o que para Connor poderia ser categorizado como jogo sujo. 

De qualquer forma eles jogavam conversa fora por mais algum tempo até o momento onde Madeline buscava algum garçom para que pudesse fazer o pedido, ou pelo menos ver o que havia no menu.

Após alguns instantes um garçom vestindo uma camisa branca com um colete por cima e uma espécie de avental, mas que pegava apenas da cintura para baixo.

 - Boa tarde. - Exclamava ele - Gostariam de fazer um pedido?

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Olarr :B



永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



Diante daquela resposta, de forma teatral, esboçou uma expressão triste, um tanto chorosa enquanto encarava Madeline, sendo que na realidade ele estava é tentando segurar para não rir. Talvez fosse bom nisso, de mascarar… talvez, porque sempre dizem por aí que o bêbado sempre acha que consegue fingir não estar bêbado mesmo todo mundo sabendo claramente que ele está bêbado?! Perdão pelo exemplo, afinal, Connor não está bêbado, mas era um raciocínio que valia para o momento… ou não.

— Em 4K? E sem colinho e afago? — Sua expressão mudou novamente para algo mais “malandro” em meio a sua despreocupação aparente. — Gosto de você, é durona. Desafiadora. Estou vendo o nascimento de uma campeã dos torneios e ginásios! — Quase emendou com; “Diferente de mim que se joga na frente dos lugares com sono e falta de vontade. Sou tão… fácil.” Mas não quis, iria cortar sua pose para algo auto-depreciativo e não fazia parte do jogo bancar o coitado.

Notou realmente que não haviam tido a oportunidade de pedir nada até então. Da última vez que sentou no Sunkern lembrava de meter a mão na campainha na mesa para chamar algum jovem hipponga cuidando do lugar, mas as normas do comércio em toda santa cidade, e até região sempre jogava algum atendente para cortar a conversa para bancar o bom anfitrião. Pelo menos aquilo não era um maid café, pois adorava causar em maid café. Era só jogar a isca… mas não vem ao caso.

Por fim, parecia movimento do destino ou alguém realmente viu as expressões da garota e logo ali se aproximava um atendente. O Fennekin encarou o recém chegado com curiosidade, já o Cyndaquil, todo atrapalhado, meio que rolou para não parecer o filhote folgado na posição que antes estava, pois queria se mostrar o sempre-alerta.

Já no caso de Connor… mudou da água para o vinho, como se tivesse assumido algum personagem, mais infantil e inocente. Repousou, falsamente meigo, o queixo sobre as mãos entrelaçadas, apoiadas com os cotovelos, tranquilamente sobre a mesa. Um sorriso tranquilo, inocente, foi esboçado em sua face. Lentamente, leve, gracioso, balançava as pernas por debaixo da mesa como uma criança. A falsa figura angelical.

— Boa tarde, camarada. — Dizia, teatralmente inocente, meigo. — Minha doce, durona e nova amiga Madeline e eu gostaríamos de pedir algo para nossa pequena família aqui. Gostaria de saber se servem umas rosquinhas de recheio e cobertura de chocolate em homenagem que nós descobrimos ser nosso filme favorito! — Voltou rapidamente o olhar na direção de Madeline para ver a expressão dela com a tal menção velada, pelo menos na cabeça dele, entre rosquinhas de chocolate e o Scolipede Humano. Para o atendente, tentava ser calmo e inocente, mas também parecia tentar esconder que estava achando graça de planejar algo que certamente só os dois iriam entender e poderiam rir juntos.




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
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