Pokémon Mythology RPG
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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!

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Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 5 J4mk6P1

Quando saíram do café, puderam perceber que o sol estava pertinho de se por, o gradiente celeste que passava do azul para uma espécie de amálgama entre o roxo escuro da entrada da noite e o alaranjado característico do contato solar em contraste com as coisas, aquele clima bom de fim de tarde que aquece o coração. Era bonito de se ver e ilustrava muito bem os últimos momentos da dupla.

Enquanto passavam pelas ruas de Goldenrod e um grande fluxo de pessoas fazia os seus trajetos naquele horário de pico, Madeline percebeu que Connor estava um pouco aéreo, pensando em algo... Imaginou o que pudesse ser, e mesmo se tinha alguma relação com ela, mas rejeitou a teoria. Se fosse qualquer coisa do tipo, seria como ela pareceu esquisita antes ou coisa assim.

Olhava para Lulu, que parecia feliz com seus dois novos amigos ígneos. De certa forma, eles pareciam complementar sua a pequena muito bem, o suficiente para que a Aron até tirasse os olhos da sua dona um pouquinho. Sabe, a metálica sempre foi ultra grudenta com Madeline, então fazer novas amizades parecia bom.

Ainda andava de forma casual, quando Connor resolveu aproximar uma das mãos novamente, encostou primeiro as costas da mão, foi até o lado oposto da mão de Madeline e os dedos formaram um mosaico por entre os nós e falanges, entrelaçados. Coisa de... encontro? Madeline não resistiu, mas não podia negar que era um movimento que sempre trazia uma sensação esquisita no coração.

- Ah, tipo... Eu costumava jogar aquele de luta, o Road Brawler, sabe? - Mencionou, olhando para os olhos do rapaz, o olhar baixando rapidinho para as mãos entrelaçadas por reflexo, mas nem fazia força com o gesto - Meus primos gostam bastante, então toda vez que eles viajavam pra cá a gente jogava junto. Faz um tempo já porque... Você sabe, né - Fez um sinal com a mão oposta levantada, os dedos para baixo balançando, como se simulasse chuva, forma deveras casual de representar as inundações em Tohjo.

- Além disso, nem teria como... Eles hoje são treinadores, também - A voz titubeou um pouco ao mencionar Yuri e Timothy, quase como se servissem de curiosos espelhos para o seu desejo de seguir como treinadora. Claro que não estava fazendo nenhum progresso nesse sentido naquela noite, mas se sentia bem e agora poderiam jogar alguma coisa, se divertir um pouco. Tudo bem.

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永き日やあくびうつして分れ行く


"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Final da Tarde;



Poderia se manter um tanto desligado de alguns poucos gatilhos à sua vista tendo aquela situação, a presença de Madeline principalmente, ajudava nisso. Sentiu-se bem de mãos entrelaçadas com ela. Isso fez seu rosto corar um pouco sem ele perceber, pois nunca havia tido algo tão… próximo e bonitinho. Seria aquelas coisas fantasiosas de romance à primeira vista?! Tira a cabeça disso, pensava. Quase todos riam dessas coisas expressadas em poemas ou textos ultrapassados sobre romances. Tanto que os livros eram tão empoeirados até mais que seu quarto sem três semanas de faxina por não parar nele.

Já se aproximava o início da noite e seus olhos fixaram-se à face da jovem, iluminada pelos raios do sol que se punha em Johto. Um sorriso de canto, bobo, se esboçava novamente em sua face diante daquilo.

— Entendo, te falar a verdade, o de dança era o que menos jogava. — Soltou uma leve e serena risada, um pouco curta e contida, igual a maioria. — Eu gostava desse também... talvez já tenhamos até nos trombado por aí! Será que é obra do destino? — Brincou, sorridente. Como iria esquecer se tivesse de fato? Bem… todo mundo diz que ele é péssimo para memorizar rostos sem um certo tempo de convivência ou algo marcante ocorrer. Triste. — Também vai conhecer minha mira certeira em outros lá. Se duvidar, te consigo um Pokémon de Pelúcia, o suficiente para desafiar um de seus primos no futuro nessas máquinas, quem sabe?. — Piscou.

Ignace e Fortune ficavam grunhindo em som baixo ao lado dos treinadores. Pareciam fofocar, mas com uma certa expressão de “eca” igual duas crianças de vela em uma cena de romance entre os mais velhos. Só mudaram a expressão quando pararam em frente ao prédio onde ficava o Arcade. O Cyndaquil caminhou alguns passos rápidos e deu saltinhos, olhando para Fortune, grunhindo. O Fennekin por sua vez, suspirou e olhou para Connor, como se cobrasse alguma atitude mais “pés no chão”.

— Sério, Fortune? — Suspirou, não de desânimo, mas parecia achar aquilo engraçadinho. Olhou uma pequena fração de tempo para Madeline, e soltou gentilmente as mãos se aproximando e abaixando diante do Fennekin. — Eu sei que não curte esses lugares fechados, barulhentos e lotados de estranhos. Mas confia no Ignace, tem eu, tem a Maddy, a Lulu. Estamos aqui por você, ok?

Acariciou o pêlo da cabecinha de Fortune, sorrindo calmamente com o canto dos lábios. Ignace ficou encarando aquilo sem entender muito, antes de caminhar rápido até Lulu, a Aron companheira de Madeline. Ficou grunhindo alegre para a Pokémon. Connor não culpava, eles haviam se divertido muito em arcades de Goldenrod quando eram mais novos. Apesar que mais o Cyndaquil gostava de ver Musashi batendo em sacos de pancada mecânicos o mais rápido que podia para conseguir pontos, do que tentar ele mesmo.

O Fennekin assentiu com a cabeça, como sempre moderado em seus movimentos e foi atrás dos outros dois Pokémon, grunhindo até tímido. O jovem treinador se levantou e estendeu a mão para Madeline.

— Agora podemos ir! — Seu tom era inocente, doce e talvez até infantil acompanhado de um genuíno sorriso. Alcançou a mão da garota e a conduziu com ele, após acenar com a cabeça para os Pokémon virem também.

Adentraram o lugar, um tanto “chegay” de luzes e temática. Era até o maior dos arcades que já havia visto por aí, justamente por usar o prédio de outra coisa. Temática louca, mas não incomodava tantos os olhos. Não era como lembrava de antes, talvez nem seria o mesmo. Mas parecia que as atrações eram as mesmas. Por onde começar? Pela dança, talvez?

— Ideias por onde começamos? — Fitou Maddy, em dúvida.




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Lulu, Ignace e Fortune;
Nota: Ignace



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Seguia ainda com o elo forte na mão do garoto, conversando de forma bastante casual sobre o lugar que visitariam naquele começo de noite. Aproveitava para perceber os seus arredores enquanto caminhavam, mas achou engraçado quando ouviu a primeira frase que o treinador dizia como resposta, quase como se adaptasse o seu gosto de acordo com o que falava. Estratégia comum, né? Mas ela pouco ligou para aquilo, estava imersa demais para reparar nessas coisas. Ela só riu por andar meio boba, mesmo.

- Ah, é capaz... Já devo ter te dado uns sopapos, sim - Aproveitou para continuar rindo, bastante casual. Se divertia com a ideia de enfrentar o garoto em um ambiente controlado, pois era o único em que achava que tinha alguma chance de vencer... Não entendia nadinha de batalhas e Lulu certamente não andava pronta para algo do tipo.

Quando chegaram em frente ao lugar, os olhos apertaram um pouco com a reação de Fortune, que parecia um pouco receoso de entrar no lugar, talvez pelo número de pessoas que estavam ali. Sorriu, como se estivesse lidando com uma criancinha, e acompanhou o movimento do garoto, afagando-o. Como Lulu também tinha um pouco da cultura de arcades em seu âmago, simpatizou com o chamado de Ignace, animada com a ideia de assistir os dois duelarem em campos virtuais.

- Relaxa, bebê! - Teve a liberdade de tomar a raposinha nos braços e dar um beijinho em sua testa, tentando lhe imprimir alguma confiança para que se sentisse mais a vontade no lugar. Afinal, teria a companhia dos seus dois amiguinhos ali! E, além disso, era um lugar que o grupo visitava para se divertir. Ficaria tudo bem.

Deixou que Connor tomasse a sua mão novamente, levando-a para dentro da casa de jogos. Quando entrou, uma explosão daquele sentimento gostoso que nos lembra de quando as coisas eram mais simples, já fazia um bom tempo que não entrava ali, até porque o lugar era meio diferente de antes, mas conseguia reconhecer o lugar, sorrindo de orelha a orelha. Quando Connor sugeriu, não teve a menor dúvida de por onde começar:

- Hmmm... Que tal a gente começar dançando, mesmo? - Sugeriu, com um sorriso de canto e uma expressão meio maliciosa, pois queria testar se o rapaz realmente entendia do jogo ou não.

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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Final da Tarde;



Conseguir algumas fichas, fazer as máquinas ali funcionarem. Era o mesmo esquema de sempre. Provavelmente nenhum prêmio interessante a não ser se divertirem ali. Quem precisa de motivação extra se está bem acompanhado, correto? Coçou levemente a bochecha com um dos dedos da mão livre, meio sem jeito.

Talvez fosse fácil destacar os dois ali como as pessoas mais velhas que não eram os funcionários do local. Gostava de ver uma estrutura de cassino sendo utilizada para algo um pouco mais… aceitável. Odiava cassinos… mas nem iria tocar, em sua mente, no fato de fichas de arcade serem tão tensas quanto moedas de cassino.

— Dançar... — Pausou, novamente encarando Madeline. Um sorriso malandro se esboçou, sereno, em sua face em relação à tal atividade. — Vamos começar por lá então, mas… — Uma expressão mais brincalhona fora notada nele, soltando a mão e andando mais a frente, todo teatral, fazendo uma voz estranha. — Cuidado comigo! Pois mesmo mal chegando aqui, eu como sempre… quero levar vantagem! — Fez um gesto com a mão como se escondesse numa capa vilanesca de vampiro, no ar, invisível.

Sua pose se desmontou logo após aquela encenação boba para fazer ela achar graça, balançando levemente para trás, todo folgado com um sereno sorriso de canto esboçado no rosto. Ignace grunhiu como se interagisse com aquilo. Fortune observava, mas em silêncio.

Nhé... Ignace. Você tem inveja dos meus movimentos rápidos e graciosos! — Brincou, segurando o riso, para os seus companheiros Pokémon, logo voltando a atenção à Madeline novamente, se aproximando. — Uma perguntinha inocente antes, madame. — Fixou seus olhos tranquilos nos dela. — Precisamos conseguir fichas para as máquinas funcionarem, ou é do jeito direto com moedas normais? Ou, de ultima opção… — Falou baixinho, perto do ouvido dela. — Podemos dar um jeito de fazer a máquina funcionar sem nenhumas das opções anteriores?

Se afastou um pouco, mas ainda próximo o suficiente para poderem confundir os dois com um casal, o que Connor nem ligaria, caso perguntassem. Estava com o olhar procurando calmamente a máquina do jogo de dança, que rapidamente surgiu para seus olhos, pois chamava a atenção, bem polida e de design bem excêntrico, luminoso.




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


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Nota: ---



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Já dentro do fliperama, Connor parecia se divertir com a sugestão inicial de Madeline, que parecia testá-lo com a ideia de começarem com a máquina de dança. Ele pareceu ser receptivo o suficiente e logo começou a armar seu corpo para performar outro personagem com a sua expressão, e a brincadeira que ele fez logo em seguida fez a menina sorrir, mas a deixou meio curiosa, a testa meio franzida, com a cabeça virando levemente para o lado. Talvez seja uma piada interna demais...? Enfim, se deixou divertir pelo movimento do garoto para não quebrar o clima.

Assistiu o garoto implicar mais uma vez com seu pequeno Cyndaquil, como bons amigos que eram. O roedor realmente parecia servir como uma luz de alerta para o garoto, sempre que via algo esquisitão demais se formar no seu jeito o chamava a atenção de alguma forma. Sempre achava graça daquilo, porque tinha certeza que provavelmente Ignace tinha muito mais noção do perigo do que seu treinador.

Depois disso, parou, atenciosa, de acordo com a pergunta de Connor. E, verdade... Tinham esquecido de como ativar as máquinas, né? Felizmente, elas ainda funcionavam com moedas normais, achava... Pelo menos quando era mais nova, operava assim: 25 centavos para dentro e tava tudo certo. Lembrava até de uns garotos que amarravam as suas moedinhas com barbantes e puxavam de volta quando a máquina reconhecia o crédito, mas era melhor não dar muita ideia, porque Connor era certamente o tipo de doidão que tentaria.

- Ah, eu acho que elas ainda funcionam com moedas normais? - Respondeu, um pouco incerta. Lembrava de ver em Shopping Centers que eles andavam trocando esses sistemas para vender fichas específicas - caríssimas, inclusive! - e ter maior controle sobre os brinquedos, ou coisa assim. - A gente podia ir lá ver e testar...

Enfim, começou a andar pelo lugar, procurando a máquina em específico. Esperava que Connor a acompanhasse.

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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Final da Tarde;



Dizia ela que aquilo funcionava com moedas normais. Então bem que poderia talvez tentar fazer funcionar dar um aperto ali e pescar moedas? Levantou as sobrancelhas, de forma tranquila expressada em seu rosto por sua feição atual. Voltou seu olhar novamente para Madeline, com mais um daqueles sorriso de canto serenos. Poderia confirmar com a cabeça, se guiando ao andar acompanhado dela, para onde ia, apesar de achar já ter visto tal máquina além dali.

Os Pokémons os acompanhavam também, curiosos com o novo local a ser explorado. Já seu treinador meio que revezava em manter seus olhos fixos no movimento dos curtos cabelos azulados da jovem se mexendo com o movimento de seu andar não tão rápido. O rapaz coçou levemente sua bochecha, desviando o olhar, desajeitado. Não ligava de estar assim, só sentia vivo até demais nesse último dia.

— Aqui, Maddy. — Tocou levemente com a mão o ombro da jovem e apontou graciosamente com a mão livre na direção da máquina, que poderíamos dizer, chamava a atenção pelas luzes no melhor estilo “eu me destaco dos demais, sou único”.

Caminhou em direção da máquina que havia justamente aquele espaço para uma dupla dançar naquilo, ou mesmo de forma solitária. Olhou para a tela em meio à barulheira de algo que já havia tido dias melhores. Um arcade daqueles hoje em dia não havia tanta gente visitando, não é? Apertou os olhos, analisando de forma rápida a máquina e então virou-se tranquilamente para a garota:

— Aposto que não tem nossa Carvanha, infelizmente! — Brincou para Madeline, e então voltou-se para os Pokémons encarando os dois. — É hora do Fortune conhecer o meu gingado, minha graça, não é, Ignace?

Ignace confirmou com a cabecinha e um grunhido, sendo encarado por Fortune, que encarou Connor e soltou seu leve e contido grunhido, reservado. O treinador abriu um sorriso em meio sua expressão folgada, tranquila. Voltou o olhar à sua parceira, no que julgava a estreia dos dois no caminho da aventura… numa máquina de dança num fliperama!

Fez uma leve, teatral e cavalheiresca reverência à dama.

— Minha tão estimada senhorita parceira, pode me conceder a honra, o prazer de uma dança nesse palco todo… chamativo e luminoso? — Voltou ao normal em relação a sua postura, sorrindo com o canto dos lábios e a encarando nos olhos. — Encare isso como nossa primeira batalha em duplas.

Retirou de um dos bolsos algumas moedas e depositou no buraco da máquina, que disputava em altura com umas máquinas de pinball não muito distante dali. Ao por um pé no tal “palco”, virou-se para a companheira e estendeu a mão, todo cavalheiresco.

— Pronta para o desafio? — Brincou, sereno como de costume.




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


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Enquanto avançavam pelo arcade em busca da tal máquina de dança, Madeline estava um pouquinho confusa. Tinha algum sentimento muito ruim acumulado por ali que ela não sabia explicar direito, mas sabia que estava rondando o seu âmago de alguma forma. Enfim, continuou a seguir pelo local, sobre as luzes e múltiplas músicas ambientes das máquinas que enfeitavam o ambiente.

Quando depararam com a máquina em específico, Connor foi ligeiro para apresentá-la ao aparelho, como se não a conhecesse antes. Tá certo que era um modelo novo, mas ela tinha experiência suficiente, né? Ela era vibrante e tinha diversas cores e luzes, além dos espaços para as pessoas pisarem loucamente.

- Eu adoraria te ver dançando Carvanha, não vou mentir - Comentou com uma risadinha, piscando um dos olhos. No fim das contas, a Carvanha se tornou a piada interna padrão da dupla... Pra ser sincero, era melhor do que ficar comentando por aí sobre O Scolipede Humano. Pensa num povo que tem uns papos esquisitos.

Dessa vez, Ignace servia de parceiro para o seu treinador, confirmando a sua capacidade de apresentar passos de dança sem igual na máquina. Sorria, porque sempre podia contar com o Pokémonzinho de fogo para servir de termômetro se as coisas pareciam ok ou não, por mais que as vezes seguisse as ideias malucas de Connor apesar das objeções do roedor.

Ele logo pulou em direção a máquina, convidando Madeline para a brincadeira que o aparelho reservava, fazendo um convite deveras... Romântico? Bem, tirando o contexto, dá pra dizer que sim. Afinal, estavam em um fliperama, lugar para as crianças passarem o seu tempo! Quando ele fez menção a algo como uma batalha em dupla, ela ficou mais tranquila para subir na outra parte do brinquedo e participar do jogo.

- Uhh, como escolhe a música nisso daqui mesmo? - Perguntava de forma um pouco tímida, enquanto tentava alcançar algum tipo de interface em que fosse possível selecionar uma canção, mas no fim das contas, deixaria essa parte para Connor resolver.

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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Final da Tarde;



Subiu junto da garota no lugar certo para usarem a máquina. Na real não sabia ao certo como prosseguiria naquilo, nunca foi uma das atrações favoritas em meio aos arcades sucateados qual frequentava nos tempos que era morador de Ecruteak, não muito longe daquela cidade maior. Estava entre duas grande áreas urbanas do litoral. Se fosse nos dias de hoje, seria até divertido… movimentou o olhar calmamente na interface do aparelho, tentando captar como raios mexeria naquilo.

Ignace e Fortune se aproximaram mais da plataforma, curiosos do que estava por acontecer ali. Era para ser uma dança, não é mesmo? No caso do Fennekin, parecia não saber direito o que era esse conceito humano de “dança”, mas o Cyndaquil parecia interessado. As luzes eram um tanto cafonas para o olhar do Pokémon novato na equipe, não eram aquele tom forte, por serem velhas, mas era demais para um lugar só. Ainda bem que não cegava.

— Direcionais com os pés, pode observar aí embaixo. Também são para mover a lista na tela… — Dizia do que havia entendido de observação, sem ler qualquer manual, de forma um tanto rápida. — Ao meio, tem um espaço para os pés ficarem caso não for apertar nada, estágio zero. — Pousou seu olhar tranquilo ao lado da garota, apontando tranquilamente da onde estava, para uns dois botões, um maior, um menor, na ponta duma barra se segurar em emergências. — Seleciona, cancela.  

Coçou o cabelo, um tanto desajeitado, preguiçoso, voltando o olhar para a tela. Se a máquina é velha, provavelmente músicas vão ser velhas também, não é? No maior estilo karaokê pirata. Suspirou, esboçando um sorriso de canto divertido e calmo, meio que para si mesmo. Nostálgico.

Usou o pé em uma das direcionais para mexer na lista disponível, ainda em silêncio. Voltou rapidamente o olhar para a garota ao seu lado, e depois para a tela.

— Maddy. — Dizia, num tom calmo, mas um pouco mais sério. — Eu posso ser um tanto sem percepção das coisas, mas não vou bancar o canalha para o seu lado... — Suspirou, parecia estar realmente preocupado com a garota, e isso era raro de acontecer com pessoas que recém havia conhecido. Só mexia nos direcionais, sem escolher a música. — Esse aplicativo que nós usamos meio que parou de ter uma função séria há alguns anos atrás… e meio que disfarça oportunidades de encontros um tanto… vamos dizer, casuais, entre treinadores e treinadoras mais velhos, em jornada pelas regiões.

Parou de mexer nas setas, coçando a bochecha desajeitado, sem muito na cabeça sobre como iria completar a frase.

— Não demorou muito para eu notar que você era alheia à isso, mas como achei uma pessoa legal de estar junto... tive medo primeiramente de te assustar passando essa informação… mas né... — Voltou o olhar para ela, meio de canto, aparentemente tímido. — Todos merecem saber a verdade. Principalmente você...

Sua despreocupação pareceu desaparecer por completa de sua face, levemente corada. Os dois Pokémon observavam aquilo, atentos. Ignace pela convivência, já preparava para dar um toque em Fortune para saírem correndo, pois cheirava a confusão!

— Desculpe-me. — Disse num tom não tão baixo, mas um tanto mais do que o normal, voltando-se para a garota, meio corado na face, se curvando um pouco.  




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


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Na máquina de dança em que estavam prestes a jogar a sua primeira rodada, Connor relembrava os movimentos e botões que precisariam apertar. Óbvio, algo super intuitivo, considerando que eles eram enormes e estavam no chão... Não era muito diferente dos controles que conhecia da sua infância. Estava tentando relembrar os movimentos, pisando aos poucos em cada um dos quadrados e pegando o jeito da coisa de novo, enquanto Lulu assistia acompanhada dos seus colegas flamejantes.

Teve um mau pressentimento quando Connor deixou escapar um suspiro, antes de virar para si e a chamar pelo nome. Ele andava falando sério demais para o jeitão que tinha... E, bem, pelo menos ele decidiu ser sincero e abrir o jogo sobre o tal aplicativo que os uniu ali, pra começo de conversa. Isso fez que ela suspirasse quase que da mesma forma, a expressão um pouquinho decepcionada.

Quer dizer, não é como se Madeline não soubesse que o rapaz não tinha algum tipo de segunda intenção ou coisa do tipo, ela só gostava de acreditar que foi decorrente do encontro que tiveram, e não algum tipo de pré-disposição trazida pela plataforma virtual que juntou os dois. As suas mãos se entrelaçaram atrás do seu corpo, fazendo alguma força, como se ela tentasse exercer uma força invisível em um lugar diferente do que o seu corpo decretava.

- ... Tudo bem, Connor. Tudo bem. - Só confortou o garoto. Era bastante corajoso da parte dele falar assim diretamente com uma pessoa que ele podia simplesmente tomar alguma vantagem ou coisa assim, então respondeu com calma, tentou esboçar algum sorriso, mas o clima já era altamente melancólico. Ela olhou pro chão por um momento, antes de fitar o garoto de novo.

- Eu já deveria saber disso, né? Bobona - Tentou escapar daquele desconforto, um golpe muito bem aplicado nos sentimentos de ambos, deu um tapinha no canto da cabeça, como se punisse a si mesma tentando quebrar o gelo, mas era muito difícil lidar com aquele nó sutil na garganta. Engoliu em seco e fechou os olhos por um segundo, antes de olhar para a máquina de novo. Uma máquina de fliperama, brilhante, colorida e animada. Totalmente anticlimático.

Respirou fundo e posicionou uma das mãos sobre o ante-braço, antes de voltar a falar. Afinal, ainda tinha alguma esperança no garoto.

- Mas, tipo... Você veio por causa da função séria? - Perguntou, mas era basicamente retórico. Não tinha muito para onde correr daquela situação esquisita, não é? O coração de Madeline agia muito esquisito, de formas que deixam muito difícil descrever. Apesar de ter ido com a cara de Connor, aquelas palavras eram quase um balde d'água fria... Que ela sabia que ia chegar em algum momento. Só não achou que fosse tão cedo.

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Final da Tarde;


Não costumava utilizar daquela sinceridade, tom sério quando mal conhecia alguém. Mas aparentemente, algo lhe dizia que era necessário, no alto de sua inexperiencia nesses assuntos. Observou a expressão e as palavras da garota, sentindo leve aperto no peito, aquilo era estranho. Havia feito algo ruim? Porque achava que tinha? Ou melhor, porque raios estava pensando nessas coisas?!

Coçou entre os fios de cabelo, levemente desconcertado, tentando parecer calmo, mas aquilo era inesperado para ele, não conseguia! Sentia algo esquisito, um calor nas bochechas. Não sabia o que era… porque, mas porque ela estava causando isso… nele?! Não tinha explicação, mas pelo menos sabia que não iria gaguejar. Não iria gaguejar ou transparecer muito… mesmo.

— Você não é boba, eu gosto de você, do seu jeito, de como parece pensar. Mesmo. É o tipo de pessoa que queria por perto, acho que de qualquer forma eu iria acabar nessa situação. Não consigo mentir nessas coisas, não que eu queira transparecer que sou um caso raro, pois sou ridículo, claro… — Riu curto, baixinho e claramente deixando a vista que estava corado, desconfortável.  

Se encostou, apoiando nas bordas de segurança da plataforma, respirando fundo e voltando a olhar para a garota, precisava voltar a transparecer a calma de sempre. Não tinha que se preocupar, claro! Não tinha! Não é?!

— Também, caso desse certo de viajarmos junto, sim, mas também queria um encontro, se me pergunta isso. Deixo claro que não sou o tipo que força situações, seja lá quais forem, pessoas são livres como Pidgeys ao vento… — Sorriu meio sem jeito, com o canto dos lábios. — Essas coisas você decide em dupla, desde viajar, como usar essa máquina… até dar as mãos… ou sei lá, se beijar igual usam o aplicativo para isso ultimamente, né? Nada contra a vontade, forçado, se você gostasse de mim assim como hipoteticamente… eu, er… gostasse de você assim… — Começou a gesticular, meio sem jeito, tentando não gaguejar. Realmente não tinha experiência com essas coisas. Não mesmo. Madeline era um amor de pessoa, pensava. Porque pensava nisso?! — I-Isso poderia evoluir nuns amassos em algum canto, hipoteticamente, se ambas as partes quisessem. O que, er, não é o caso, né?

Fortune suspirou. Francamente, poderia ter pensado. Connor não era o espertalhão que às vezes passava a imagem. Ou o romântico galanteador. Ignace sabia, era só mais um moleque recém maior-de-idade que tinha um comportamento despreocupado e uma cabeça de vento na maioria das vezes. Mas era inteligente e acima de tudo, tinha empatia. Entretanto, raramente mostrava esse lado atrapalhado.

— N-Não que eu esteja dando uma lição de moral para parecer legal… eu realmente er, gostaria de ser seu amigo e parceiro de viagem… — Quase escapou um interesse romântico mas cortou aquele murmurar. Não queria ser odiado hoje, não mesmo. — Claro que se você aceitar! Sem pressa ou pressão...

Respirou fundo e seus olhos fitaram Ignace e Fortune. Ignace grunhiu dando apoio, enquanto Fortune assentiu sério com a cabeça. Sentiu confiança dos dois, fechou os olhos por segundos, abrindo tentando voltar a sua expressão rotineira, despreocupada, por mais que seu coração estivesse acelerado e suas bochechas coradas, denunciando que estava desconcertado. Sorriu com o canto dos lábios para os dois, fitou Lulu e depois voltou o olhar para Madeline.




CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


Mencionando Madeline, Lulu, Ignace e Fortune;
Nota: ---



descriptionEle arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu! - Página 5 EmptyRe: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!

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