Pokémon Mythology RPG
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(011) — all of me/stay

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all of me/stay

— Pra quem diz não estar se vangloriando... — revirei os olhos — Você parece estar subestimando demais seus oponentes. — dei uma leve batida sobre minha bolsa — Starmie não é o Pokémon mais forte no meu time, tenho alguns que ficariam muito felizes em mostrar isso a você.

Por mais que eu sentisse muita raiva do homem, as palavras de Daisuke até que faziam sentido, penetrando a minha armadura de ódio: se o homem-marionete não for o culpado, estamos perdendo tempo precioso. Poderíamos estar atrás de informações para encontrar os adolescentes, mas cá estamos, lutando um embate que, sinceramente, não vai dar em nada. Suspirei, soltando a mão do ruivo e cruzando os braços logo em seguida.

— Eu já joguei a fotografia para você pegar. — apontei na direção da foto dobrada, caída em um canto da sala — Se não é culpado, não faça com que a gente perca tempo. Sabe tanto sobre sofrimento e não imagina o que a menina que estamos procurando passou, por isso estamos desesperados. — um blefe talvez fosse o necessário para despertar um pouco mais da suposta empatia que o homem-marionete sentia; eu sabia que Bonnie sofria de alguma doença, mas sequer qual e o quanto de verdade lhe faz mal — Gyoza, Psychic no Banette e Ice Beam no Hypno.

A batalha não estava muito longe de acabar, mas Starmie não aguentaria permanecer muito tempo em campo. A estrela-do-mar não possui expressão, mas depois dos bocados que passei para que ela aprendesse a gostar de mim, sei ler sua expressão corporal como ninguém. Queria encerrar a batalha e abraçá-la agradecendo pelo esforço, mas não queria parecer fraca diante do homem; sei que é bobagem, mas qualquer demonstração de fragilidade talvez deixasse o homem-marionete confortável o suficiente para não se sentir intimidado e nos contar o que há dentro da caixa.

— Vamos... Adianta a nossa vida. — bufei — O que tem dentro dessa caixa?

Egg escreveu:

Skiddo — 26/40



FORTREE

_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Awards :

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A partir da minha ultima frase, eu ficava quieto. Desarmava a posição mais agressiva e cruzava os braços, observando o combate da forma mais concentrada possível. Obteria todas as respostas com o fim dele, então me engajava 100%, e dessa vez eu podia ver um cenário melhor para mim e para Karinna. Banette ficava extremamente machucado, um golpe de Gyoza o derrubaria, enquanto Hypno se concentrava em errar seu Hypnosis e atacar Maru. Eu não sorria confiante, mas mantinha uma expressão desafiadora no rosto, olhando nos olhos de Eustácio. E bem, quando ele disse sobre ser mais forte, eu arqueei uma sobrancelha para ele, antes de rir de canto de rosto.

- Faça-me o favor. Esta tão desesperado que começa a negar o óbvio. Fique tranquilo, não faremos nada contra você, mas não precisa mentir para si mesmo. A batalha acaba no próximo turno, e nós somos os vencedores. - Falava com segurança incomparável.

Do meu lado, eu observava que Karinna também se sentia da mesma forma. A vitória era nossa, e não tinha muito o que dizer quanto a isso, não tardei em enrijecer minha expressão uma vez mais antes de dar meus novos comandos. - Maru, vamos terminar com o Hypno nessa rodada também. - Falava para a escorpião, que a essa altura já estava completamente imersa na luta e completamente concentrada. - Certo, Maru. Ele não tem como critar em você com sua habilidade especial. Aproveite-se dessa segurança e ataque com tudo, duplo Pin Missile!

All of me/stay ft. Karinna

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off escreveu:
exp no próximo XD






- Vocês notaram não é... – Ele dizia vencido, apenas vendo como os seus Pokémon iam sucumbindo a cada novo ataque desferido contra eles. – Eu não perdi, mas vocês realmente derrotaram as peças mais frágeis de minha coleção, digo, vão derrotar, não é mesmo?

Em meio a isso, se via Banette cair com apenas um golpe vindo da poderosa e rápida Starmie que criava uma luz psíquica poderosa o bastante para acabar completamente com o fantasma que jazia caído sem forças no meio do campo improvisado por eles (-24). Em seguida, Hypno continuava a sua derrocada em direção ao monstrinho mais bravo naquele momento e o levitava pelo campo até o levar para o chão lhe provocando grandes danos com o Confusion(-14).

Por fim, Skorupi começava lançando alguns mísseis de espinhos saíndo diretamente da sua cauda, cada um deles acertava Hypno causando pouco dano, mas devido a grande quantidade de vezes que Skorupi atacava compensava o fato do golpe não ser o mais forte de todos, causando uma boa quantidade de dano no final das contas(4*5).

- Nada justifica o que vocês fizeram com o meu circo, destruíram uma apresentação e você quase matou um dos nossos, garota! Você acha mesmo que isso justifica suas ações? Você não seria melhor do que qualquer assassino se matasse o albino, não importa as intenções...  

Aquilo pegava profundamente em Karinna, inclusive mostrava um lado perigoso da garota para Fernandez que provavelmente conhecia bem sua amada. Felizmente para ele, a batalha não refletia em suas palavras, Starmie começava aquele novo round com um ataque virtuoso de Starmie que utilizava um golpe congelante em direção do psíquico(-11).

Mais uma vez o monstrinho de Eustácio começava a utilizar Confusion novamente levitando o monstrinho de forma a lhe provocar grandes danos. (-14) Por fim, o último a atacar começava a utilizar seus dardos venenosos novamente e, por muita sorte conseguia atacar quatro vezes novamente deixando tudo ainda mais complicado para o Pokémon do tipo psíquico. (4*5)

Fora com o veneno que a batalha se encerrava, destruindo completamente quaisquer chances do homem marionete de derrotar os inimigos. Mas era óbvio que Daisuke e Karinna tiveram muita sorte ao longo da batalha, pois aqueles dois Pokémon eram realmente poderosos...
~x~

Derrotado, o ruivo retornou seus Pokémon e antes que a dupla pudesse fazer algo contra ele, liberou para fora um novo Pokémon, ele era bem conhecido por Karinna uma vez que seu Pokémon mais poderoso era da mesma espécie, contudo, para a sua surpresa o Pokémon começou a mudar através de um brilho misterioso e logo após virava sua forma mega.

(011) — all of me/stay - Página 6 Alakazam-mega

- Quando eu disse que não poderiam me vencer, eu estava falando sério... – Ele dizia. – Mas não irei atacar vocês, eu honro minhas promessas! Peço apenas que isso fique apenas entre nós. Alakazam, levite por favor...

Com essas palavras, Mega Alakazam começava a levitar a tampa da gigante caixa de madeira e enfim revelava seu conteúdo. Em meio a grande demonstração de poder, o psíquico levitava o que parecia ser um corpo, mas ao notarem com mais cuidado, viram que, na verdade, aquilo era uma boneca perfeita, possuindo braços articulados, pintados em cor de pele e semblante sereno. O cabelo que Skorupi havia coletado anteriormente era na verdade sintético, sendo na verdade parte daquela boneca.

- Está é a representação da minha falecida esposa... estou trabalhando nisso a tanto tempo... – Ele falava entristecido enquanto olhava a figura da boneca. Os olhos expressivos da marionete eram quase reais e expressavam dor. Dor está que não poderia ser sentida fisicamente, mas em seu amago – Meu maior desejo é me tornar uma marionete para poder me juntar a ela... Não tem um dia em minha vida que não deseje isso.

Aquilo era realmente macabro e possivelmente o luto pesado de Eustácio era a razão das intensas dores de cabeça de Gallade. Mas indiscutivelmente não tinha nada a ver com Bonnie e seus colegas. Parecia que eles haviam voltado ao ponto de partida e nada daquilo que haviam prometido aos pais da garota havia se cumprido... Pelo menos com tudo isso Eustácio finalmente se concentrava na foto que Karinna havia jogado no chão, vendo com detalhes e finalmente dando uma informação relevante.

- Essa garota... eu não poderia esquecê-la... – Era estranho o que ele dizia. – A energia que essa garota me transmitiu foi a pior que já encontrei em toda a minha jornada pelo circo... Ela sofreu todos os dias da vida e senti tão pouca energia vindo dela que me preocupei imediatamente, mas nunca mais a vi... então foi ela que sumiu.

Era muita informação de uma vez só, podendo confundir qualquer um...  








Gyoza:
Normal
Maru:
Normal
Hold Item 1:
Psychinium z
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
ILLUMINATE
Trait 2:
Battle Armor

lv25 Gyoza


16/65
lv25 Maru


06/56
(011) — all of me/stay - Página 6 Starmie(011) — all of me/stay - Página 6 Skorupi
(011) — all of me/stay - Página 6 Banette(011) — all of me/stay - Página 6 Hypno
lv28 Banette


00/73
lv26 Hypno


00/80
Trait 1:
Insominia
Trait 2:
Insomnia
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Banette:
Toxic 3 (-14), + 4 sp atk, taunted
Hypno:
Taunted, toxic 2(-10)

Campo: Campo de terra batida.

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Ainda concentrado no embate, eu sequer prestava atenção no que o oponente dizia. A movimentação da batalha, os golpes, os nocautes, tudo me chamava a atenção. Meus olhos acompanhavam, vidrados, o desenrolar de cada um dos comandos, até que finalmente, o Hypno inimigo cedia ao veneno, e bem, quando eu ia dizer algo, Eustácio retornou seus companheiros caídos, e trouxe um Alakazam para o campo, o que me preocupou imediatamente. A luta não havia acabado? E, bem, um Alakazam é um oponente realmente complicado. Especialmente se estiver de Magic Guard e...

...não consegui formular nenhuma espécie de pensamento. Assim que o bigodudo era liberado, ele começava a emitir uma luz forte, e saudava o campo de batalha com uma mega evolução. Fiquei imediatamente impressionado, com um sorriso. Eu queria conhecer a força daquele Pokémon, queria lutar com ele, mas depois de todo aquele embate, eu finalmente me dignifiquei a prestar atenção no que o homem marionete dizia e confesso que fiquei meio decepcionado, mas entendia. Estava tão imerso no combate que nem me lembrei mais o verdadeiro motivo de estar ali, e acho que a própria Maru ficou do mesmo jeito, apesar de estar com os olhos brilhando e completamente paralisada ao presenciar a mega evolução, mesmo que estivesse no limiar de sua energia restante.

Assim sendo, eu a retornei para sua esfera. - Você foi muito bem, obrigado pelo esforço. - Falava enquanto olhava para sua esfera colorida, e em seguida, meus olhos ficavam presos na figura que era erguida do caixão. Uma boneca, mas não uma simples boneca de criança, era quase como se aquela coisa fosse uma representação perfeita de uma pessoa viva, e então Eustácio se explicou, falando do conteúdo da caixa enorme enquanto eu observava a figura lapidada por ele. Os cabelos prateados lembravam sim os de Bonnie, então foi isso que causou toda aquela comoção.

Extremamente envergonhado, eu me curvei de leve para o senhor. - Eustácio, eu estou sem palavras. Sinto muito por sua perda. - Falava com pesar verdadeiro em minha voz, em seguida, erguia minha postura e justificava o comportamento de minha Pokémon. - Como pode ter pecerbido, Maru não é uma Pokémon fácil de lidar. Ela é sádica, violenta, e muitas vezes beira a psicopatia... mas isso foi antes da gente ter um contato melhor. Eu tenho tentado criar ela da melhor forma possível e me aproximar como posso... - Dizia enquanto olhava para o chão. - ...e acabei descobrindo que ela tem um instinto materno forte. Eu usei isso para deixá-la na linha, já que normalmente ela é muito territorialista e ciumenta, achando que se fosse apenas para se concentrar nas crianças, ficaria tudo bem. Então, como estávamos procurando por Bonnie aqui, ela viu sangue e um cabelo prateado, então... bem. - Suspirei. - Se confundiu e chegou a conclusão de que você era o culpado. Ela não fez por mal também, mas dificilmente pediria desculpas. Então estou fazendo por ela, e por mim também. - Em seguida, lançava um olhar para Karinna do tipo "ta esperando o que?", torcendo para que ela se desculpasse com o homem. No fim das contas, foi tudo um grande mal entendido.

Ao me esclarecer, o ruivo falava sobre a vez que Bonnie veio ao circo, e isso ascendeu uma chama de esperança em mim. - Espera, então ela foi na sua atração? O que ela disse quando você a hipnotizou? - Perguntei para o homem, extremamente curioso e esperançoso. - Por favor, qualquer coisa para facilitar nossa vida.

All of me/stay ft. Karinna

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all of me/stay

E, finalmente, a batalha se encerrava. Por sorte éramos vitoriosos, com Gyoza praticamente se jogando para trás de exaustão após ver os monstrinhos adversários caírem. Abri um leve sorriso com a estrela-do-mar toda manhosa, mas assim que a retornei e dei um leve beijo em sua esfera bicolor, o marionete retornou Banette e Hypno, revelando um terceiro Pokémon, Alakazam. Apesar de ser da mesma espécie de Sushi, a preguiça do homem era séria e intimidadora, principalmente após mega-evoluir graças à sua conexão com seu treinador. O espécime é lindo, não me leve a mal, mas já havia visto um desses antes, o de Nicholas — inclusive, me pergunto como ele está, há tempos não converso com ele ou com Margo. Saudade daquela safada.

A vontade de atropelar aquele Pokémon jogando três dos meus mais poderosos era gigante. Se era por cima do psíquico que precisávamos passar para encontrar Bonnie e seus colegas, ha, claro que eu faria isso... Mas não era. A raiva que eu sentia era meu próprio orgulho, encapsulado nesse corpo de um metro e setenta e cinco, incapaz de assumir quando estava errado. Com os braços ainda cruzados, ergui a cabeça, olhando para Daisuke de rabo de olho.

— Eu não vou pedir desculpa! — inflei as bochechas, fuzilando o Ranger com os olhos — Sua história é muito triste, homem-marionete. — voltei meu olhar para o rapaz, suspirando logo em seguida — Mas Maru não estava errada. Eu na mesma situação faria o mesmo. Para para pensar: estamos atrás de uma criança extremamente debilitada e que provavelmente está sozinha por aí cheia de medo. — revirei os olhos, dando um leve meio-sorriso — Vou admitir que talvez eu estivesse um pouco errada. Mas o importante é que eu não matei, né? Ele está bem, é só tomar um analgésico. — dei uma leve risada, coçando a garganta logo em seguida sem graça — Vai, pergunta, Daisuke Fernandez.

Enquanto fuzilava o Ranger mais uma vez com o olhar, tentei pensar em alguma pergunta que poderia nos ajudar a encontrar os adolescentes. O que o ruivo indagou nos deu uma informação que já sabíamos, que a pobre Bonnie se mantinha viva por um sopro. Aquilo apertava um pouco meu coração, com o consciente já partindo para um lado mais pesado dentre as possibilidades que haviam... Será que ela simplesmente desistiu? Mas isso não explicaria o sumiço dos outros. Que droga.

— Er... — respirei fundo, descruzando os braços e entrelaçando minhas próprias mãos na frente do corpo — Você me parece um homem de fé. Não importa pra quem reza, mas essa é a impressão que tenho. — olhei em volta da tenda, terminando ao observar a marionete ensanguentada que ali havia — Existe alguma lenda em Fortree de algum ser ou algum lugar que possa trazer conforto para a Bonnie? Talvez curá-la ou... Encerrar seu sofrimento de uma vez.— engoli seco, lembrando de que se não fosse por Natalie, eu mesma teria ceifado minha própria vida a pouco tempo atrás, em duas tentativas frustradas de acabar com meu próprio sofrimento — Sei que não mereço sua ajuda, mas pense nessa pobre garota. Eu e Daisuke somos a unica esperança de encontrá-la. Viva ou... — pausei por um único segundo, talvez por não ter coragem de expressar aquilo em voz alta, talvez por simplesmente negar a mim mesma que essa era uma possibilidade ou talvez por já ter me apegado a ideia de que acharíamos os adolescentes sãos e salvos — Morta.

Egg escreveu:

Skiddo — 27/40



FORTREE

_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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exp escreveu:
4716 de EXP para Skorupi. Passou para o nível Lv. 27 [1713/2492] e ganhou 6 de felicidade. Pode aprender Scary Face.

5423 de EXP para Starmie. Passou para o nível Lv. 28 [544/2716] e ganhou 9 de felicidade.





A dupla tinha reações adversar diante daquela demonstração de força vindo do homem marionete, mas também mostravam respeito a ele e a sua história, pois era trágico perder a pessoa que ama de forma tão precoce. Daisuke reverenciava aquele homem em pedidos de desculpas e Karinna se mantinha quieta e de forma alguma iria admitir que estava errada naquele confronto. A loira talvez tenha admitido que estava parcialmente errada, mas isso não era algo que o mestre das marionetes buscava, eles estava ali para ajudar a dupla a partir de agora e assim o faria se precisasse.

- Eu não poderia me esquecer dessa garota... a energia. – Ele comentava tentando arremeter algo da memória para a conversa. – Ou melhor, a falta dela! Quando chamei Bonnie para a atração principal não consegui extrair mais do que um “Shin” da boca dela... Foi a primeira pessoa que ficou esgotada com apenas um pouco da minha hipnose.  

O rapaz então se voltou para a amada no grande caixote de madeira, afagou os cabelos da marionete e refletiu um pouco sobre tudo o que havia visto naquele dia. Talvez ainda tivesse algo para falar, mas não encontrava palavras para dizer aquilo de forma que não soasse acusatória:

- Fiquei extremamente preocupado com ela, mas o pessoal que estava ali prometeu a mim que iriam ajudá-la a voltar para casa. – Ele mais uma vez olhava aquela foto e notava os rapazes que também jaziam desaparecidos. – Foram esses dois que prometeram leva-la para casa, mas eles não pareciam contentes com isso. Não sei, eles falaram sobre nunca ter entrado na casa dela ou algo assim... muito confuso.

Tudo estava ficando cada vez mais complicado e, apesar das informações do homem marionete parecerem importantes, não deram muitas pistas sobre o paradeiro da jovem. Enfim, assim que o ruivo terminou de falar, foi até um armário e pegou alguns itens, incluindo alguns cartões e, também, uma espécie de apito que não produzia sons captáveis pelo ouvido humano.

- Fiquem com esses cartõezinhos, ganhei vários desses e não sei o que fazer com eles... pode vir a ser útil! – Ele entregava para cada um quatro Weakness Policy e um apito. – Se precisarem de ajuda assoprem esse apito e meu Hypno irá escutar, iremos aonde estiverem para ajudar a salvar essa garota... Me sinto culpado por não ter intervindo quando tive a oportunidade.

Assim, com a conversa terminada com aquele homem, quais seriam os próximos passos da dupla?



Progresso- Bottle Cap/ itens :

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OFF: A Skorupi lvl 30 e 70 de happiness vem

Eu não entendi o porquê da rispidez de Bley em sua fala. Especialmente quando ela me chamou pelo nome todo. Ergui uma sobrancelha, e ouvia os seus ponderamentos antes do homem tornar a falar. Os dizeres de Eustácio me deixaram meio preocupados. Tanto sobre a frase de Bonnie quanto pelo que aconteceu a seguir. Eu mordia o lábio inferior levemente enquanto pensava no significado daquilo. Eu tinha alguma ideia, então externei.

- Sabe, na Academia Ranger a gente tem um pouco de contato com língua estrangeira, principalmente com aquelas que ficam perto das regiões de Tohjo, Hoenn e Sinnoh. - Falava enquanto olhava pro homem que se dirigia até o armário. - Lá, a gente aprende algumas coisas úteis, que podem ajudar em investigações quando entramos em contatos com língua estrangeira. O ponto que eu quero chegar, é que não muito longe de  Hoenn, tem um povo que fala japonês, e a gente aprende a ler e entender um pouco do que significam algumas palavras. Em japonês, Shin pode ser três coisas: um nome próprio, um "kanji" que significa algo novo ou verdadeiro, e... morte. - Dizia, pensativo, e em seguida, faria uma pergunta pra por fim no suspense que eu mesmo havia criado. -  O que você perguntou a ela quando a hipnotizou?

Em seguida, ouviria sua resposta e agradeceria os itens, mas antes, faria um pedido ao homem. - Agradeço pela ajuda, com certeza vai ser útil. Mas antes de irmos, você pode nos ajudar a descobrir se alguém do circo viu esses meninos indo embora? Ou ao menos teve contato com eles antes de saírem? - Dizia, meio preocupado. - Tem muita informação, mas eu queria ao menos saber se eles realmente foram pra casa. - Suspirei.

Essa era uma vã esperança, não queria pressupor, por absurdo, que os meninos tinham corrido para a casa da foto no meio do nada. Imaginar que talvez Bonnie não quisesse a companhia dos pais ou algo pior...

All of me/stay ft. Karinna

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Off escreveu:
Kazito, evoluir Pichu para Pikachu e depois para Alolan Raichu.
-4 Colorful Shake
-4 Joke Lollipop
-1 Thunder Stone

Não esquece os BCs que eu to pobre, please! E a felicidade pelas evoluções também. Desculpa por todo esse trabalhão :''(



all of me/stay

Com a resposta do homem-marionete percebi que não queria ficar mais nem um minuto por ali. Ele havia nos ajudado e eu não poderia estar mais enganada em relação à sua índole ou intenções, mas nunca, em universo nenhum, eu me desculparia de verdade. Suspirei em frustração; se ele fosse de fato o gênio por trás disso tudo, resolveríamos a situação agora e encontraríamos os adolescentes. Mas não, tudo parece estar muito distante ainda, o que torna as chances de encontrarmos Bonnie cada vez menores.

— O-obrigada. — foi tudo que consegui dizer em agradecimento pelo que nos deu, fitando Daisuke por um segundo enquanto me direcionava para o lado de fora, abaixando levemente a cabeça em tristeza; sequer esperei o homem-marionete responder as perguntas do ruivo — Vou esperar lá fora, depois você me conta.

Ao finalmente conseguir ver o céu mais uma vez, me espreguicei, sentando no banco mais próximo que encontrei. Eu estava... Irritada. Não com o homem, não com Daisuke, mas comigo. O pavio curto que tenho poderia simplesmente ter estragado tudo. Se o ruivo não estivesse presente e eu entrasse naquele lugar tacando o foda-se e todos meus Pokémon, não havia Mega Alakazam que me impediria de matar o homem-marionete. E, bom, no final das contas, toda aquela angústia de quase revelar meu maior segredo era culpa minha. Talvez tenha passado da hora de deixar isso pra lá e aprender a viver com isso dentro de mim; nada de bom viria quando me revelasse uma Rocket... Fosse para Daisuke ou quem quer que seja. Por mais que eu goste dele e essa vontade de ser sincera me consumisse gradualmente, não era a coisa certa a se fazer.

— Inferno. — soltei meus cabelos do coque, deixando o elástico preso em meu pulso e buscando a esfera do recém-nascido Pichu dentro da bolsa; talvez ele pudesse me animar um pouco — Oi, filho. — liberei o elétrico, que emburrado como sempre, me deu um abraço contra sua vontade — Sem malcriação, mamãe realmente precisa de um abraço. Hoje tá complicado. — sorri, suspirando logo em seguida, o que fez com que o pequeno me abraçasse mais uma vez, agora demorando um pouquinho — Obrigada.

Encostei no assento e fitei a grande floresta que abraçava Fortree, deixando que a leve brisa que passava levasse minhas madeixas ao vento. Busquei o PokéNav e, bom, se existia alguém que colocaria juízo na minha cabeça, esse alguém era Natalie. Busquei seu contato na lista e mandei um áudio, com ela me respondendo da mesma forma logo em seguida:

Conversa privada com Natalie Chase (@Shianny) no Pokézap :


Abri um leve sorriso após a conversa com Natalie, talvez sendo aquilo exatamente o que eu precisava. Acenei para Daisuke e, quando dei por mim, Pichu ainda estava dentro da minha bolsa. Com um leve brilho que gradualmente começou a reluzir dali, minhas suspeitas foram confirmadas: o elétrico havia tomado alguns dos meus Colorful Shakes e Joke Lollipop. Quando finalmente abri a bolsa para vê-lo, em seu lugar estava um Pikachu, travesso e com uma expressão de "e aí, vai fazer o quê?" estampada em seu rosto. Dei uma leve gargalhada, apertando suas bochechas avermelhadas, somente para vê-lo erguer uma das pedras que eu havia comprado, a Thunder Stone. Como se já não fosse demais evoluir uma vez, o roedor tornou a brilhar, tornando-se um Alolan Raichu poucos segundos depois. Queria ter coragem para brigar com aquela fofura em forma de Pokémon, mas não tinha como.

— Ai, como você tá lindo, filho! — sorri, pegando-o no colo e estendendo-o no ar na direção do Ranger que se aproximava — Olha que gracinha, Simba! — após Daisuke falar com ele, puxei o elétrico para um abraço apertado — ... — busquei a esfera dele, retornando-o já que tínhamos que agilizar as coisas na missão — E então, o que o homem-marionete falou de interessante? Ajudou de alguma maneira? Desculpa, acho que não conseguia ficar muito tempo mais naquele ambiente. — apontei para as árvores — Alguma coisa me diz que precisamos procurar na floresta, mas não sei. Será que deveríamos nos separar?

Egg escreveu:

Skiddo — 28/40



FORTREE

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Off :





Eustácio finalmente havia parado para pensar sobre aquela frase, o que batia perfeitamente com a pergunta perfeita do Ranger, ainda mais considerando o conhecimento de línguas que o patrulheiro possuía graças a experiência com línguas e kanji japoneses. Enfim, o homem observou tudo o que o menino dizia e finalmente completou:

- Acredito que foi uma pergunta que julguei poder ajudar aquela garotinha, se eu descobrisse seu maior medo... talvez pudesse lidar com aquele problema. – Ele dizia, revelando que a verdadeira intenção dele era descobrir o maior medo da jovem de madeixas brancas. – O que acha que isso pode significar? Que o maior medo dela seja a morte? Sinceramente é algo que ouço de forma recorrente, mas ela não parecia preocupada com isso em específico... Algo naquela garota me intrigou, uma energia diferente dos amigos dela...

Assim que ele percebeu que todos no circo poderiam ajudar, reuniu eles no auditório e mostrou a foto do trio para todos, mas aparentemente ninguém se lembrava especificamente daquelas pessoas. Contudo, uma das atrações mais macabras dali parecia ter uma informação importante, a menina camelo levantava a voz e dizia:

- Eu vi esses garotos saindo em direção... – (Eu me perdi nas direções, por isso me perdoem. Sou o Daisuke da vida real e tenho péssima memória)Ela dizia justamente na direção da casa onde Bonnie morava, o que indicava que o que havia acontecido com eles provavelmente havia sido no caminho – ou na casa – da pequena Bonnie. – Tenho certeza que eles foram por la....

~x~

Enquanto Daisuke descobria informações importantes acerca da missão Karinna possuía uma conversa importante com Natalie, ainda mais levando em consideração que a ruiva conseguia acalmar a jovem de maneira que somente Daisuke conseguia e isso era impossível no momento.

Enfim, em meio a isso uma evolução ocorria e o pequeno Pichu finalmente mudava de forma para um Alolan Raichu poderoso.




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Notei imediatamente que Bley havia ficado cabisbaixa ao perceber que o homem tinha boas intenções, ao menos, de canto de olho. Quando fiz minhas perguntas a ele, Karinna afirmava que precisava de um ar, então foi para o lado de fora. - Tudo bem, te encontro quando terminar. - Dizia, observando seu semblante triste se retirar. Me preocupei de imediato, quis perguntar o que era, mas por agora, eu precisava ouvir o que o homem marionete tinha a dizer, então me certifiquei de fazê-lo com toda a atenção possível.

Quando me foi respondido sobre a pergunta que havia feito a garota, eu rangi os dentes. Ela estava assustada, com medo, e agora estava longe de casa. Droga, droga. Não podia ter nada pior do que isso por agora. Fiquei em alerta e em preocupação imediatamente, mas engoli seco e tentei me recompor. Eu não podia me dar o luxo de me deixar afetar por isso, meu julgamento seria comprometido de imediato. Respirei fundo, e tentava pensar sob outros ângulos enquanto conversava com o homem. - Ela pode estar com medo de várias coisas... seus pais não me parecem locais, de qualquer forma. Não seria estranho dizer que esse era o idioma nativo dela. "Shin" pode ser que ela esteja com medo de alguma verdade obscura, da morte ou de... ou de alguém. Mas não consigo pensar de imediato em algo. - Na verdade, a primeira coisa que me veio a cabeça foi o pai da menina ou o Kecleon, mas e ai? Eu estava lidando com um civil, se essa foi minha desconfiança inicial e eu esboça-la ao homem, pode ser que o cara seja linchado sem que eu tenha alguma prova. Uma situação bem próxima da que acabamos de fazer aqui. Suspirei e em seguida, recolhia as fotos e papeis que haviam sido jogados ao chão, terminado isso fomos ao encontro dos outros membros do circo.

Ao sair da tenda do homem, vi Karinna mais distante, no celular, fiquei com medo de me intrometer numa conversa mais íntima dela e apenas passei direto, indo até o auditório do circo e recebendo a pior resposta possível: um monte de nada. A menina teria realmente ido na direção de sua casa, e então? O que acontece depois? Um rastro vazio. Eu tentava imaginar o que teria acontecido com ela e com os meninos. Se eles apenas tivessem ido pra casa de um deles, então não teriam sido dados como desaparecidos. De volta a estaca zero.

Antes de ir até onde Karinna estava, eu agradecia aos membros do circo e pedia desculpas de forma apropriada. - Eu agradeço a cooperação de todos. Mas por favor, mantenham em segredo tudo o que aconteceu. Ainda não sabemos quais os motivos do desaparecimento dos meninos, então se eles foram sequestrados, isso poderia acabar deixando os homens mais atentos. - Dizia, ao me curvar de leve, e continuava com a leve curvatura para pedir desculpas. - Quanto ao ocorrido aqui, eu não poderia estar mais errado sob a índole de vocês. Nunca foi minha intenção acusá-los de forma tão impulsiva. Apenas quis checar o que havia acontecido que a Skorupi ficou tão irritada, e as coisas saíram de controle. Peço desculpas, por mim, pela minha colega, e em nome da minha sociedade Virtuum. Teremos mais cautela daqui pra frente. - Falava, assumindo a responsabilidade do ocorrido antes de me despedir e ir ao encontro da loira.

Eu estava meio frustrado, e fui ao encontro de Bley pronto para dar as más noticias, mas ao chegar lá, ela me estendeu um Raichu Aloniano e eu fiquei surpreso ao ver um. - Realmente ele é muito bonitinho. - Falava, acariciando sua cabeça. - Aliás, não sabia que tinha um desses.- Falava, mas aparentemente não era hora para isso, já que a garota resolveu retorná-lo para sua esfera e retomar a conversa para o assunto da missão. - Bem... ele havia perguntado para Bonnie qual o maior medo dela, e de acordo com minha interpretação fazia sentido. Mas só isso. Conversamos com o resto do povo do circo e descobrimos que ele realmente rumaram para a casa da menina, mas só isso. - Suspirei, mas dava atenção para o que ela dizia logo em seguida. - Acho que temos sim que entrar para dentro da floresta, mas não de cabeça, e acho que se fossemos juntos seria melhor. Mesmo que ainda esteja claro não da pra brincar com a mata fechada. - Dizia com certa naturalidade, e em seguida, esboçava meu ponto. - Olha, para ser honesto, acho que deveríamos ir até a casa dessa foto. - Mostrava a foto de Bonnie que nos foi entregue. - Os pais dela falaram que fica na Rota 120, podíamos checar na Pokénav se durante o trajeto do circo até a casa dela tem alguma conexão com a Rota, isso pode ser uma pista, só gostaria de passar no Centro Pokémon primeiro para curar Maru e Hope. O que acha? - Ouviria o que a loira tinha a dizer, e se concordasse, faria exatamente como foi dito, indo até o Centro Pokémon, e em seguida, procurando no meio do caminho entre o circo e a casa da Bonnie, uma conexão com a Rota 120, e caso não encontrássemos, apenas procuraria por outro caminho para adentrar a Rota e procurar pela casa.

Se decidíssemos por isso, no meio do caminho, perguntaria a Karinna o que tinha acontecido. - Eu não sei se é momento pra isso, mas eu tô preocupado contigo. - Dizia. - Você pareceu ficar meio afetada com o que aconteceu na barraca do Eustácio. Você ta bem? - Falava, dividindo um olhar de preocupação para a garota e volta e meia checando o trajeto na Pokénav.

All of me/stay ft. Karinna

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