A medida que adentrava a mata, ela deixava de ser um problema e tendo que me dedicar cada vez menos a tirar o matagal da frente, eu me concentrava mais aos detalhes. A vegetação progredia de forma normal para uma trilha, e mesmo os Kecleon não pareciam mais tão frequentes por ali, o que me gerou certeza estranheza já que a essa altura eles deveriam ser mais recorrentes, certo? Bem, certo ou não, eu continuei a atravessar a trilha, cheguei até ao ponto de atravessar o riacho que cortava a floresta, até que a trilha cessou.
E bem, eu preferia não ter visto o que vi. Quando a trilha estava perto de acabar, finalmente chegava próximo a uma clareira, mas um cheiro forte começava a tomar o lugar. Cheiro de sangue. Fiquei imediatamente alerta, e imaginei que poderia ser um corpo, uma pessoa... um dos meninos. O desespero começou a tomar conta de mim. Eu não podia ter chegado tão tarde. Corri imediatamente até a clareira, o mais rápido que pude. Saltei por raízes aéreas e pouco me importei com o que vinha a minha frente, até que finalmente cheguei até a clareira, e vi uma grande trilha de sangue, com alguns pedaços de carne. Não sabia dizer se era humano, ou de Pokémon, mas eu não tinha um bom pressentimento, principalmente porque não tinha uma carcaça. Peguei a Pokénav e enviei a foto da trilha para Karinna com uma mensagem: "Tem alguma coisa esquisita acontecendo aqui, toma cuidado". Torci para que ela visse logo, mas não podia me dar o luxo de esperar que ela respondesse.
Não é sempre que alguém se deparar com isso, mas eu tinha um pote vazio, guardanapos descartáveis e uma luva descartável, então vesti a luva, peguei os "pedaços" do que um dia foi um ser vivo e o coloquei no pote. Futuramente, talvez eu precise levar para algum laboratório ou encaminhar o caso para a polícia, então eu precisaria de provas para que tivesse base de indiciar alguém. Mais a frente, a trilha tomava forma, e eu a seguia, tirando fotos do rasto de sangue que bem... chegava até a casa da fotografia em que Bonnie e seus amigos estavam. Tirei uma foto do casebre com a trilha levando a ele e suspirei. As coisas seriam mais difíceis daqui pra frente, e eu só podia torcer que estivesse tudo bem do lado de Bley.
Antes de entrar na casa, liberei Maru e Hope de suas esferas. Eu precisava de um guarda-costas e uma vigia, então os puxei para perto e sussurrei seus comandos. - Escutem, eu não sei o que tem ali dentro, mas conto com vocês. Maru, eu e Hope vamos entrar na casa, você fica na porta e não deixa ninguém entrar. Se ver alguém se aproximando, grite, faça escândalo e o afaste atirando seu Pin Missile no chão. Se escutar alguma coisa, ou tentarem te atacar, use o Protect e grite que eu e Hope voltaremos na mesma hora. Já você, Hope, vai entrar na casa primeiro e na minha frente. Se eu for atacado ou nocauteado, suas ordens são para segurar a situação até que eu acorde e avalie.- Falava e era recebido com o balançar de cabeça afirmativo dos Pokémon.
Normalmente, os Pokémon do meu time se assustariam com o que está acontecendo, mas o Vikavolt e a Skorupi eram distintos. Ambos já lutaram em ambientes hostis para sobreviver, então um pouco de sangue e uma casa abandonada no meio do nada não era nada. Assim fomos, então, com Maru sondando minha retaguarda e Hope a menos de um metro na minha frente, adentrei a casa e a reviraria em busca de alguma pista do que pode ter acontecido. O que será que encontraria?
E bem, eu preferia não ter visto o que vi. Quando a trilha estava perto de acabar, finalmente chegava próximo a uma clareira, mas um cheiro forte começava a tomar o lugar. Cheiro de sangue. Fiquei imediatamente alerta, e imaginei que poderia ser um corpo, uma pessoa... um dos meninos. O desespero começou a tomar conta de mim. Eu não podia ter chegado tão tarde. Corri imediatamente até a clareira, o mais rápido que pude. Saltei por raízes aéreas e pouco me importei com o que vinha a minha frente, até que finalmente cheguei até a clareira, e vi uma grande trilha de sangue, com alguns pedaços de carne. Não sabia dizer se era humano, ou de Pokémon, mas eu não tinha um bom pressentimento, principalmente porque não tinha uma carcaça. Peguei a Pokénav e enviei a foto da trilha para Karinna com uma mensagem: "Tem alguma coisa esquisita acontecendo aqui, toma cuidado". Torci para que ela visse logo, mas não podia me dar o luxo de esperar que ela respondesse.
Não é sempre que alguém se deparar com isso, mas eu tinha um pote vazio, guardanapos descartáveis e uma luva descartável, então vesti a luva, peguei os "pedaços" do que um dia foi um ser vivo e o coloquei no pote. Futuramente, talvez eu precise levar para algum laboratório ou encaminhar o caso para a polícia, então eu precisaria de provas para que tivesse base de indiciar alguém. Mais a frente, a trilha tomava forma, e eu a seguia, tirando fotos do rasto de sangue que bem... chegava até a casa da fotografia em que Bonnie e seus amigos estavam. Tirei uma foto do casebre com a trilha levando a ele e suspirei. As coisas seriam mais difíceis daqui pra frente, e eu só podia torcer que estivesse tudo bem do lado de Bley.
Antes de entrar na casa, liberei Maru e Hope de suas esferas. Eu precisava de um guarda-costas e uma vigia, então os puxei para perto e sussurrei seus comandos. - Escutem, eu não sei o que tem ali dentro, mas conto com vocês. Maru, eu e Hope vamos entrar na casa, você fica na porta e não deixa ninguém entrar. Se ver alguém se aproximando, grite, faça escândalo e o afaste atirando seu Pin Missile no chão. Se escutar alguma coisa, ou tentarem te atacar, use o Protect e grite que eu e Hope voltaremos na mesma hora. Já você, Hope, vai entrar na casa primeiro e na minha frente. Se eu for atacado ou nocauteado, suas ordens são para segurar a situação até que eu acorde e avalie.- Falava e era recebido com o balançar de cabeça afirmativo dos Pokémon.
Normalmente, os Pokémon do meu time se assustariam com o que está acontecendo, mas o Vikavolt e a Skorupi eram distintos. Ambos já lutaram em ambientes hostis para sobreviver, então um pouco de sangue e uma casa abandonada no meio do nada não era nada. Assim fomos, então, com Maru sondando minha retaguarda e Hope a menos de um metro na minha frente, adentrei a casa e a reviraria em busca de alguma pista do que pode ter acontecido. O que será que encontraria?
All of me/stay ft. Karinna