25 de dezembro, o dia que marcava uma data muito especial em Opelucid. Era a chegada do inverno, ou Período do Kyurem, o dragão lendário da Região que dizem vir de outro planeta. Era uma época recheada de comidas, festivais e muitos turistas para verem a apresentação dos dragões onde grupos criavam grandes fantasia das 3 lendas de Unova: Reshiram, Zekrom e o já citado Kyurem. Apesar de ninguém nuca tê-los visto, as pessoas criavam as fantasias usando seu imaginário, dando um ar de originalidade a tudo.
Dando uma pausa depois de sair do Zoologico de Kanto, Katakuri decidia voltar para sua cidade e comemorar por lá. Fazia pouco tempo que realmente havia deixado o lugar, mas ele sentia como se tivesse ido embora há décadas. A saudade de casa batia forte, principalmente de sua avó. Pegava um avião e decolava em uma longa viagem, aproveitando para refletir sobre os vários acontecimentos. Virou aprendiz, derrotou vários líderes de ginásio, se juntou a uma sociedade e depois trocou por uma que parecia ter uma proposta melhor. Conseguiu seu dragão favorito, o Gible!
Por falar nele, ali estava! Deitado em seu colo, encostando a cabeça em sua barriga enquanto dormia. Katakuri passava a mão de leve pelo pokemon, fazendo carinho devagar. Aquele momento poderia durar para sempre. Nunca imaginou que um dia teria aquele pokemon. Ainda não acreditava. Apesar das turbulências, achando que iria ter que doa-lo, no final tudo deu certo. Os olhos de Katakuri começavam a se encher, pronto para chorar...mas ele se segurava bem...já estava bom de choro. Aproveitando o travesseiro da poltrona ao lado que a pessoa dormia sem estar usando, o jovem pegava e colocava para Gible apoiar a cabeça. Quem via ele assim não imaginava que era um carnívoro nato!
Enfim, aterrissava no aeroporto da megalópole. Como ela era grande e complexa, cheia de prédios, carros e afins...comparado a Opelucid, Hoen inteira parecia uma grande fazenda. Como era bom estar em casa! Quando saia da área de desembarque, sua avó e avô já estavam esperando. Abraçou os dois fortemente, contente demais por finalmente vê-los – Nossa...como eu amo vocês!! Estava com tanta saudade! – não iria perguntar de seus pais...eles nunca vinham nesse feriado. Era uma data que trabalhavam bastante. Sempre foi assim.
Abraçado com os dois, entrava no carro e ia notando as mudanças na cidade – O velho Hax fechou? Não acredito! Poh, amava esse local – felizmente, não havia fechado, apenas mudado de endereço. Enquanto conversava sobre a vida, suas conquistas e afins, digitava para rever seus amigos da cidade. Eram apenas 4, mas gostava muito deles. Seus avós lhe deixaram no novo Velho Hax que estava bem moderno, até com uma estátua móvel de um Haxorus na porta, bem temático.
Entrando lá, respirava fundo, com uma imensa alegria de estar de volta. Enquanto esperava seus amigos, experimentou o Axew Burger, as French Fraxures, famosas batatas fritas da cidade e o Draco Refri. Não eram muito saudáveis...mas uma vez na vida não ia matar ninguém! Estavam deliciosos como sempre, fazendo Katakuri ficar conversando com o dono que o conhecia, afinal o treinador de dragões sempre ia nas festinhas lá ao som de muito Punk, Rock and Roll e até uma Eletrônica. Bons tempos.
Finalmente, seus amigos chegaram! Peros, amigo de infância, Oven, brother da escola e a Smoothie, sua ex namorada e melhor amiga. Katakuri os abraçava com força, feliz de revê-los assim como eles também estavam. Conversavam sobre as mudanças na cidade, deixando Katakuri surpreso com Iris ter assumido o Gym interino enquanto Drayden cuidava da saúde. Ela era tão nova e líder de ginásio...deixava Katakuri com inveja! O ruivo comentava sobre suas conquistas, fazendo seus amigos tirarem sarro dele, achando que era mentira até ele mostrar as insígnias, dando seu sorriso confiante, saindo por cima antes das gargalhadas gerais. Estavam combinando de ver o festival juntos no outro dia, depois que Katakuri ficar um tempo com seus avós.
Enquanto combinavam horários e tudo, um trio que o jovem conhecia bem entrava no local, apontando para ele de cara. Eram os riquinhos da cidade que zombavam dele por seus pais trabalharem no Circo, dizendo que eram palhaços de beira de estrada e que odiavam o filho inútil deles...antes, Katakuri partia pra cima...mas sempre apanhava. Eles eram ricos, com pokemons já e o rapaz não tinha nenhum. Seus amigos se levantavam antes dele e a troca de farpas começava, passando para xingamentos até que o maromba se levantava – Obrigado gente, de verdade...vocês sempre estiveram ao meu lado...mas agora eu vou ensinar uma lição para esse pessoal – apontava para o mais velho – Pound, vamos para uma batalha pokemon, o que acha? Vou te derrotar e encher tua cara de soco – aquela declaração fazia os ânimos se exaltarem e o bullyneiro não iria deixar passar no meio de tanta gente.
Do lado de fora, eles puxavam seus pokemons, o mesmo Fraxure de sempre, com uma Altaria e um Alola Exegutor que era novo...mas nada demais. O trio se achava por ter aquilo. – Vocês não evoluem mesmo, não é...os mesmos pokemons, só mudou um coqueiro. Ainda bem que fui em busca de novos ares, me fez perceber como o povo daqui é acomodado, se achando por serem uma cidade de dragões. Não merecem os pokemons que tem! – com o semblante clássico de sua confiança ao extremo, chamava Haxorus, Kingdra e Noivern, até assustando os desafiantes. Não deu outro, foram estraçalhados pelo trio de Katakuri que batia até nos treinadores, não os deixando fugir. No fim, os três levaram fortes cuecões, com o jovem os deixando pendurado pela cueca em galhos de árvores próximas. Só de ter conseguido sua vingança, já valeu a pena aquela viagem! Katakuri e seus amigos iam rindo do feito e conversando durante todo o trajeto até a casa do aprendiz de Carlos.
Sua casa? A mesma de sempre. Seus avós eram do tipo que não gostavam de mudanças de jeito nenhum...na verdade era algo quase cultural. Se achavam a maior e mais importante cidade de Unova, se desligando dos novos tempos e vivendo em sua bolha. Katakuri nunca ia crescer ali, isso era certo...talvez se tivesse conseguido entrar na Academia, mas não conseguiu os pontos suficientes para se classificar para ser bolsista. Não tinha grana para pagar a anuidade. Em verdade, até tinham, mas seria com dificuldade e Katakuri não achava que sua formação naquele lugar fosse tão importante assim.
O aprendiz passava o dia com seus avós: lavava as louças, preparava os pratos com sua avó, ajudava a aparar a grama com seu avô. Pintava o muro com seus pokemonse desemperrava a porta do deposito. Mais pela noite, sentava no sofá e ia ver novela com sua avó enquanto seu avô lia livros de lendas antigas...parece que tinha chegado uma nova revista que ele assinava. Não haviam mudado nada, fazendo Katakuri esbanjar um leve sorriso. Quando seus avós iam dormir, o rapaz voltava ao seu quarto, deitando em sua cama.
Ali era seu santuário. Cheio de posters de Lance, Clair, Drayden e pokemons dragão, principalmente o Garchomp que era sua coxa de cama e forro do travesseiro. So quem estava com ele era o pequeno Gible que havia passeado pela rua e se divertido com as atividades de seu treinador. Estava acordado e observava tudo ali: os brinquedos de dragões, a televisão na parede onde Katakuri assistia aos torneios de batalhas. O guarda roupa planejado e de madeira. Gible vasculhava tudo e Katakuri fechava os olhos, se lembrando dos bons tempos que passou ali. Quanto aos seus outros pokemons, estavam deitados do lado de fora: Noivern, como sempre, pendurado de ponta cabeça e suas asas o revestindo quase, em um poste de luz. Haxorus, Flygon e Druddigon deitavam no quintal, com Malygos dormindo na piscina.
Pegando o Gible, deitava com ele na cama e tentavam dormir...mas Katakuri já havia deitado muito durante o voo de 15 horas para la e o Gible também não parecia querer. Observando o pokemon, o treinador teve uma ideia que lhe vinha à memória. Durante essa época do ano, por conta dos turistas e alta visitação, a Grande biblioteca da Academia ficava aberta 24h para qualquer pessoa. Katakuri já passou muito tempo ali lendo sobre dragões ou mesmo ouvindo as palestras gratuitas. Decidiu ir lá novamente, junto com o tubarãozinho.
Já era quase 01h quando decidiu sair, se arrumando e fugindo de casa, como nos velhos tempos, sem acordar ninguém. As ruas estavam não tão vazias quanto ele esperava, com bêbados andando e bem mais viaturas policiais do que ele se lembrava. Por ser uma cidade grande e a Biblioteca ficar em uma área nobre, era tudo bem iluminado e com policiais passando constantemente. Katakuri até pegava umas frutinhas para dar ao seu pokemon...mas ele apenas gostava de carne! Passou em uma lanchonete 24h e comprou um hamburguer para ele, devorando feliz e arrotando por fim...parece que somente arrotava quando a comida estava deliciosa, que safado!
Cumprimentando o guardinha que até reconhecia Katakuri, o jovem adentrava aquele enorme lugar que possuía os dizerem no alto, escrito na língua antiga: “um dragão somente atinge seu máximo nas mãos de alguém preparado”. Aquela frase sempre guiou o aprendiz de Carlos a dar o seu melhor para cumprir o que essas palavras diziam. Lembrou-se da primeira vez que sua avó traduziu os dizerem para ele...parecia que tinha aberto sua mente para sempre.
3 andares de livros, diversas mesas de leitura, áreas com computadores para poder assistir vídeos...e agora tinham bota uma área de realidade virtual! Que maravilha...mas infelizmente ela estava fechada já. Katakuri pegou alguns livros, seus favoritos e provavelmente únicos que conseguia ler facilmente dali! Com Gible em cima da mesa, ainda comendo seu sanduiche, o treinador lia para o pokemon que parecia prestar bastante atenção, dando mastigadas mais devagar. A história era sobre a princesa Alextrasza que comandou Opelucid e parte de Unova com mãos de ferro, mantendo a paz e derrubando os bárbaros. Fez grandes conquistas e um reinado longo e próspero. Depois, mudava para o nome que originou o apelido de Gible, Balerion. O dragão que habitava as montanhas próximas da cidade, protegendo sua prole e os pokemons outros que por ali viviam de humanos que vinham os capturar para usar em seus exércitos. Ele era tão forte que derrubava legiões de soldados e treinadores. Era um Haxorus Shiny na história e agora era o seu Gible! Como seu pai dizia, dar nome aos pokemons é importante, os diferencia do resto e os tornam únicos. Dar ao seu tubarão um nome icônico desses mostrava que ele poderia ser tão poderoso quanto! O dragão, por sua vez, até tinha parado de mastigar de tão atento que estava.
Ao final, depois de ouvir os grandes relatos de Balerion, Gible ficava animado, pulando e rugindo ali, fazendo com que Katakuri fosse chamado a atenção e quase expulso. Deu trabalho controlar o tubarãozinho...mas mostrar as gravuras do livro ajudou. Viu vários dragões, ilustrações no caso, e pessoas que sempre estavam com eles. Como afirmava o ditado, um dragão somente conseguia alcançar seu máximo ao lado de um bom parceiro!
Começando a bocejar e vendo que Balerion já tinha até dormido, era a deixa para irem. Voltava caminhando pela cidade, aproveitando tudo aquilo. Ela era linda, bem iluminada e cuidada. No Velho Hax tava até rolando um showzinho, mas não tinha tempo nem disposição para aquilo no momento. Ao chegar, perto das 4h, via Haxorus e Flygon “mandando ver” enquanto Druddigon olhava...Katakuri se espantava e saia dali na hora...mas o barulho de Visenya gemendo ficava em sua cabeça até o momento que entrava na casa, quando sua avó ligava a lâmpada, dando um susto grande no jovem enquanto a velha ria – Eu já te disse, Kata...sempre sei quando você sai da casa... estou muito feliz que veio para o festival. É um momento de reflexão, união e amor, anunciando a chegada do frio com as famílias ficando mais próximas. Faça um bom desejo amanhã viu! – ela apagava a luz e ia para o seu quarto, se levantando do sofá.
O desejo...quase se esquecia. Os festivais davam todos no centro da cidade onde havia uma grande fonte e vários dragões da Região esculpidos ao redor. Segundo a cultura, ao final do desfile, chegando na fonte, a pessoa pegava uma moeda e realizava um desejo, jogando-a na fonte e os dragões lendários iriam atender. Uma superstição que o jovem quase nunca se importava...mas iria tentar dessa vez. Desde que passara a aceitar Rayquaza com o deus dos dragões e seu padroeiro, passava a ser um crente em coisas místicas...espero que o trio de Unova não se zangue com ele!
No outro dia, de manhã cedo, Katakuri era acordado por seu avô. O velho era desgraçado, da turma do 5 AM...o fuso horário diferente confundia o rapaz pra caralho! Acordou puto...mas nada que o café maravilhoso de sua avó não resolvesse! Estava novo em folha ou quase isso. Os cafés de Hoen eram uma bosta, nem se comparavam com os de Opelucid... na real, nada em Hoen se comparava a sua cidade natal a não ser para quem quisesse ser um fazendeiro!
A família terminava de fazer os pratos e deixar guardados para o almoço. Visenya, sua avó, havia dado a ideia de chamar os amigos de Katakuri para irem lá almoçar e ir todos juntos para o festival Tomando um belo banho e se arrumando, alimentando também seus pokemons antes de volta-los para as pokebolas, exceto Balerion, a família Dawn entrava no carro e ia até o festival que mais gostavam, do Kyuren. Encontrava seus amigos por lá e passavam horas passeando!
Brincavam nos estandes que iam desde tiro ao alvo até um parecido com o teste de força do Doll Fanfest. Um trem em formato de Kyurem levava crianças e seus responsáveis pela larga rua. “Cartomantes” também tinham suas barracas para ler a “sorte”...como dava pra ver, era uma cidade que acreditava bastante em coisas místicas e sobrenaturais. Dessa vez, ia lá com os amigos e a moça dizia que ele logo iria ter uma conquista enorme, um grande dragão estava em seu futuro. Enfim, ainda haviam outras brincadeiras, mais voltadas para crianças como pula-pula, piscina de bolinha, futebol de sabão e afins. O grupo, na real, estava afim era das guloseimas, comendo de tudo um pouco e tirando fotos...por falar nisso, iam até as cabines de fotos para se divertirem lá, fazendo várias poses e caretas. Katakuri guardava o resultado em sua carteira, amando muito tudo aquilo.
Se divertindo a beça, logo chegava o grande Kyurem, um dragão branco com azul, parecendo o gelo em forma de pokemon! Era uma grande fantasia onde muitas pessoas estavam dentro, fazendo o bicho se mover. Da cabeça do bicho ficava saindo um ar gélido e as pessoas iam até lá, ficar com os cabelos cheios de cristais de gelo. Como não poderia deixar de ir, se jogava com tudo, ficando com a face e os cabelos congelados. Tirava mais fotos com os amigos e seus avós, unidos pelo gelo na cabeça! Acompanhando o festival e o dragão de rua, chegavam até o centro da cidade, na fonte, junto com o desfile do Reshiram e o do Zekrom.
Pegando sua moedinha, fechava os olhos e a lançava, desejando ser um treinador bom o suficiente para poder preparar o Gible o melhor que ele podia e um dia ter um Garchomp, seu pokemon favorito! Queria forças e pedia para Rayquaza, não para Kyurem! Por falar no tubarão, ele também aproveitava tudo, inclusive nadando na piscina de bolinhas e indo no pula-pula. Comeu de tudo, participou das fotos. Enfim, o serviço completo!
Já perto das 17h, o grupo voltava para sua casa e terem uma refeição decente, vindo também os outros parentes seus como tios, primos...quase todo mundo morava ali! Não era muito próximo de nenhum deles, era verdade...mas gostava deles, afinal, eram família. O banquete era servido, tendo cada vez mais comida trazida por seus parentes. Seus amigos se deliciavam mais uma vez...se tinha uma coisa que acontecia muito nesse dia, era comilança! Katakuri ia sair dali com 5kgs a mais no bucho!
Todo mundo se divertia, conversava...aquele era o real significado do festival, unir as pessoas, celebrar a vida e a chegada de uma nova estação com todos bem e esperançosos para com o futuro. Porém, nessa hora, o jovem se retirava um pouco, indo para a rua e aproveitar um cigarrinho de maconha que Oven tinha trazido. Era dos bons e ajudava a relaxar...precisava, pois pensava em seus pais que nunca estavam presentes nessa data. Era pra celebrar em família e eles não vinham...quanto ironia.
Enquanto refletia, não sabendo se ficava puto com seus pais ou feliz por estar ali aproveitando, Smoothie se aproximava, dando um esbarrão em Katakuri que sorria e abraçava a jovem – Muito bom de verdade estar aqui de volta, Smoo. Estava com saudades de todos – a garota, assim como sua avó, parecia lê-lo como um livro aberto...seria esse um poder das mulheres? Ela colocava a mão no ombro dele, como se solidarizando com a situação – Sei que não gosta de admitir, Kata...mas sente falta dos seus pais bastante. Eu creio que eles queriam estar aqui, ma – Katakuri a interrompia e mostrava seu celular: uma mensagem dos dois dizendo que sentiam muito por não poder ir, mas era uma época de muito movimento para o Circo, principalmente agora que estavam por Sinnoh.
Smoothie demonstrava um sorriso meio sem graça, mas voltava a tentar conversar com seu melhor amigo – Eu sei que eles te amam...mesmo que seja difícil às vezes você ver isso. Quando a gente namorava e eu vivia mais aqui, percebia claramente o quanto eles se preocupavam. Sua avó até me contou que seu pai não te tirava dos braços durante os 3 primeiros dias de você nascido! Passava o dia te olhando e cantando. Sua mãe te pegava pra dormir com ela todo dia...sei que tu sabe disso. Não pense como se eles não estivessem aqui, pois eles estão. Esse momento com os amigos e a família, conversando, brincando, se divertindo e aproveitando a vida...tudo isso é o que eles sempre quiseram pra você. Não fica pra baixo, enterra esse cigarro ai e vamos voltar – as palavras de Smoothie ajudavam a consolar um pouco Katakuri que se virava e a abraçava com força, agradecendo.
Era hora de agradecer por tudo, mais uma pagina se completando e outra perto de aparecer. Tantas alegrias, conquistas, dificuldades...tudo havia levado Katakuri até aquele momento. Hoje, tinha tantas pessoas que haviam deixado um pouco delas com ele e outras que iriam deixar com certeza, pensava em Lukas, Nicolas, Kathryne, Winnie...todas excelentes pessoas que havia tido o prazer de conhecer. Por enquanto, iria aproveitar ali, com sua família e amigos de infância, celebrando! Antes de entrar, agradecia também a Rayquaza, seu padroeiro.