So Sweet Then I Get a Bit Angry

Sootopolis Streets

Mas o que fora aquilo tudo? O coordenador mal tivera tempo de recolher sua monstrinha ferida, quando fora interrompido por um... meteoro? Ele não reclamou muito. Parecia ser melhor do que continuar ali, com aqueles brutamontes. Ele só não esperava por uma... estrela ambulante e risonha andando por aí, colocando um óculos em sua face e então deixando vários pedacinhos estelares consigo. — Aquele não era um Pokémon raro? — perguntou, perplexo.

O dia ficava cada vez mais louco. Depois que terminar de recolher e organizar toda aquela bagunça astrológica — e felizmente, despachar aquele grupo de homens idiotas; ele veria de voltar ao hotel. No caminho, no entanto, ele tivera mais uma surpresa. Sua bolsa começara a chacoalhar de forma curiosa. Uma forma que ele já conhecia bem, na verdade. Ren cuidadosamente colocou-a sobre o chão, pronto para fazer uma saudação.

Uma raposinha gélida e uma lesma perigosamente ígnea saíram de lá. O rapaz já conhecia mais ou menos ambas as espécies, mas não conseguia deixar de achá-los adoráveis. Ele guardou a lesminha em uma Poké Ball, antes que queimasse algo, mas permaneceu com a vulpina, tomando-a no colo. — Olá, docinho! Bem-vinda. Eu sou Ren, esta é minha amiga Nise e a outra, Myrsin. O que acha de sermos amigos também? — perguntou, delicadamente. Em seguida, resolveu dá-la um nome, e logo achara um apropriado.

O rapaz sabia que havia prometido uma noite com a ruiva mas... — Ei Nise. Não sei se eu estou no clima para fazer alguma coisa... Estaria tudo bem se eu fosse apenas dormir e descansar um pouco, e nós terminamos tudo amanhã no estúdio? Rose deve pegar em breve, também — falou ele, um pouco desanimado. Não queria desapontar a ruiva, mas estava mesmo cansado, e o último evento com os homens de batata doce fora estranhamente exaustivo.

De qualquer forma, ao acordar, Ren veria de fazer uma pequena mudança em seu time, esperaria por Nise e logo voltaria para a empresa. Trabalhar, não...?

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Com tudo certo, Ren então foi dormir, tentando ainda processar tudo que havia acontecido. Ato falho, visto que ele apenas capotou em sua cama depois de cuidar de seus pequeninos. Ao acordar — grunhindo, tentando lembrar-se de onde estava — ele tratou de ir ao banheiro cuidar de suas necessidades básicas de higiene e arrumar as coisas. Tinha acabado de colocar suas roupas — uma blusa larga e amarela, calças pretas e uma boina vermelha com detalhes também amarelados — quando recebeu uma ligação de Nise.

Ele concordou prontamente com a proposta da ruiva. Tomar café da manhã seria bem agradável, e logo mais eles poderiam ir terminar o que precisavam fazer. Com sorte; tendo as habilidades cinematográficas de Nise, não iria levar muito tempo. O rapaz havia também recebido uma mensagem de Rosemary, que dizia que chegaria em breve. Eles poderiam fazer juntos uma cena sobre batalhas — algo sobre como as balas dão a você e seus Pokémon a energia que precisam para ficarem mais belos e dispostos.

Antes de encontrar-se com a amiga, passou rapidamente no Centro Pokémon para trazer Asherah à equipe; além de ir verificar se estava tudo bem com Kore. Com sorte, não teria nada muito grave, e a Enfermeira Joy poderia tratar rapidamente da monstrinha florida. Ao chegar no local de encontro, procuraria Nise para cumprimentá-la com um grande sorriso. Então, antes de mais nada, liberaria a Brionne de sua esfera, e então daria alguns docinhos para a aquática. Dizem que não é muito bom comer doces antes do almoço, mas a monstrinha merecia alguns mimos.

E afinal, isso tudo se tratava de balas, não? Mas talvez Ren não estivesse prestando muita atenção quando algo estranho começasse a acometer Asherah... Quem sabe o que aconteceria com a pequenina enquanto ele se virava para sentar-se com a amiga ruiva?

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Ao notar o que havia acontecido, ele não pôde deixar de sorrir. Asherah estava simplesmente... deslumbrante. Ela já era incrível anteriormente, mas depois daquilo, superara-se completamente. — Você está... Linda! — exclamou, abraçando sua feérica alegremente. Ele olhou para Nise, estupefato.

— Será que isso foi por conta dos doces? Eles são mesmo incríveis! — disse em voz alta, mas principalmente para a ruiva. Um homem pediu uma foto com Asherah. Ren não tinha certeza do por quê, mas chegara a conclusão de que não havia problema algum. Enquanto arrumava a mesa com Nise, talvez tenha deixado escapar (novamente em voz alta) o nome da empresa que havia tornado aquela evolução possível.

Ao café da manhã, então?

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Ora, ele não estava esperando por aquilo tudo. Até se sentia especial, de alguma forma, ao notar que as pessoas falavam de si. Bem, o que uma boa evolução não é capaz de fazer? Ren deliciava-se com o café da manhã enquanto dava atenção para Nise e também para as demais pessoas. Fora uma surpresa agradável saber que o homem da foto era o dono do hotel, que concordara em passar o comercial.

Toda a ajuda era bem vinda, certo? Quem sabe uma boa alma — cheia de dinheiro para investir — não estivesse ali, visse os vídeos, e então resolvesse ajudar? Nunca era tarde demais para sonhar; desde que haja sempre uma noção de quando se deve acordar.

Com tudo isso certo, estavam finalmente prontos para a hora de ação. Antes de mais nada, Ren procuraria um computador para fazer mais uma mudança no time. Asherah poderia passar algum tempo descobrindo sua nova forma — Nise havia conseguido dela uma boa cena. Além disso, com todos aqueles doces... Talvez fosse melhor para a saúde da aquática descansar um pouco.

O coordenador hesitou um pouco no momento de escolher seu membro, mas logo tomou uma decisão. Se eles estavam ali para realizar sonhos, então Laylah era essencial nessa missão. Afinal, fora por conta do mundo místico e onírico que a Sylveon transformara a si mesma, permanecendo fielmente ao lado de seu companheiro humano.

De qualquer forma, logo eles estavam lá. Aparentemente, o tempo não estava muito bom, mas Ren esperava que fosse o bastante. Enquanto Nise preparava as coisas, o aprendiz de Lisia liberava suas monstrinhas, explicando para elas o que iriam fazer ali. As três — Alcremie, Comfey e Sylveon — pareciam animadas com aquilo. Quando Willy aproximou-se perguntando o que poderia fazer, Ren sorriu. — Por um acaso tem uma receita de bolo aí? De preferência, que combine com chantilly de chocolate.

E com isso, poderiam dar início às gravações.

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Ren agradeceu Willy, pegando a receita para então estudá-la brevemente. O fato de ela usar os doces que o empresário havia fornecido também era bastante... peculiar. Mas o rapaz não reclamaria; longe disto. Ao chegar no local da gravação, pôde-se perceber que todos os envolvidos trabalharam duro para que tudo ficasse perfeito.

Aquela era uma missão do coordenador, de fato, mas ele não teria chegado a lugar algum sem toda a equipe de Willy; e claro, sem Nise. Todos foram muito atenciosos para que as coisas dessem certo. O especialista em feéricos concordou com a afirmação da amiga, e então começou a dissertar uma rápida sequência sobre o que havia pensando.

— Eu estive pensando em usar nós como sendo uma inagem de fundo. Em primeiro plano, estaria alguém com boa voz enunciando a qualidade dos doces, ou algo do tipo — falou, geticulando bastante. Quase como se os gestos fizesse com que fosse melhor compreendido. — Enquanto eu e as meninas fazemos um bolo, podemos falar da energia e união que os doces causam, o ar de alegria.

Ele parou um pouco para acariciar sua Sylveon. Podia ser uma gravação de comercial, mas ele tinha a impressão de que realmente iria divirtir-se. — Cenas de Pokémon estando felizes. Você consegue colocar a evolução de Asherah, não? Seria perfeito! — exclamou ele, deixando este espaço mais em aberto. Se houvesse funcionários que quisessem ajudar com cenas de eles tendo bons momentos com seus monstrinhos, seria mais que bem-vindo.

— Com a chegada de Rose, estive pensando em gravarmos uma rápida batalha. Como somos ambos coordenadores, acho que conseguimos dar um ar artístico ao embate — comentou por fim, ao lembrar-se que a loira chegaria a qualquer instante. — Nada muito complicado, apenas pars reiterar a energia e beleza que os doces dão aos monstrinhos; que passavm toda essa alegria também para seus treinadores — continuou ele, rapidamente.

— Finalmente, o take final seria todos nós comendo o bolo que fizemos juntos. Para passar um ar caseiro e quentinho de felicidade — disse por fim, encerrando a lista de coisas para fazer. — Como já temos a cena com Ashe, precisaríamos apenas ver quais funcionários gostariam de tirar fotos com seus próprios Pokémon, gravarmos a preparação do bolo, a batalha e a confraternização final...

Ele olhou para Nise um pouco sem graça, com um sorriso tímido no rosto. — O que acha? Será que fica muita coisa? Tinha pensado em fotos e vídeos de fundo para ficar mais simples de editar. No final, seria apenas gravar uma voz de fundo comentando todas as qualidades do produto.