Prrrrrruuu!

Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Início da Tarde;


Ninhos de aves nas torres de energia com fios soltos, assim como risco de chuva? O que raios os bichos estavam pensando com aquela atitude? Era arriscado demais para qualquer ser, por mais que tivessem a capacidade de sair voando dali. Inclinou a cabeça levemente para o lado igual um animalzinho curioso, pensativo. É, em Goldenrod era um péssimo lugar para um desses Pokémons viverem sem correr o mínimo risco. Diziam que Violet era um lugar melhor para eles, talvez porque o Líder do Ginásio e seus aprendizes dessem um jeito na situação, além dos boatos da tal Escola de Voo.

Pelo jeito, teria de arranjar um jeito de entrar naquele lugar. Não era algo novo para Connor invadir lugares fechados atrás de um objetivo, mas não com tanto risco envolvido até então e nem era para ele… era para os bichos fazendo ninho ali!

— Hm, vou evitar de ter que pular aqui, muito gasto de energia… vamos ver esse cadeado aqui… — Sorriu de canto, sereno, para Toph. Não iria fazê-la gastar sua energia pulando o muro, ainda mais Ignace ou Fortune. Deu um jeito de tocar o cadeado tampando suas digitais com um lenço, como um verdadeiro ladrãozinho. — Não é lá muito complexo, bem comum, igual os da escola, aparentemente nenhum louco vem roubar fiação de cobre para vender nesses lugares. — Suspirou, achando graça, lembrando dos armários os quais já abriu. Só precisava de algo, se afastando.  

Coçou a própria bochecha, rapidamente pensativo, abrindo sua bolsa num pequeno compartimento de ferramentas improvisadas.

— Algo fino o suficiente, não uma agulha nem nada, céus… — Apertava os olhos enquanto vasculhava, sendo observado pelos Pokémons ali presentes. Até achar ums clips de papel esquisitos, deformados. Sorriu calmamente, de canto, pegando e fechando o compartimento. Aparentemente usava aquilo para esse tipo de… emergência.

Nem pensava na reação de Toph ao ver tal método nada ortodoxo do rapaz. Mas resolveu o problema com a discrição certa, depois de um pequeno tempo, nem um minuto, pois não ficava nervoso com duas falhas ou mais. Não o afetou, apenas guardou as coisas, depois usando o pé gentilmente para o portão ali se abrir.

— Pode dar as honras, senhorita Toph! — Fez uma breve, discreta e não curvada reverência a Toph, gesticulando em seguida com uma das mãos, dando passagem para ela entrar primeiro, aquela velha piadinha do primeiro as damas. Para em seguida, poderem ir Fortune, Ignace e no final de todos, o próprio Connor.







CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Toph não parecia gostar da situação a qual se metia ali, entretanto, o rapaz continuava tranquilo até ver onde estava. Levantou as sobrancelhas, vendo a falta de facilidade e acesso para onde deveria ir, só equipamentos e afins. Coçou o cabelo, olhando para os lados, ainda em silêncio. Por fim, soltou um suspiro. Plano errado. Haveria algo ali que prestasse para a exploração do objetivo final? Não sabia dizer ao certo, apertando os olhos.

— Jurava que teria algum acesso sem necessariamente ter que pular algum muro. — Dizia, de uma forma meio preguiçosa. Fortune observava a situação de uma forma bem desanimada, enquanto Ignace dava alguns passinhos, tentando achar algo interessante para grunhir ao treinador. — Não tem outro caminho? — Perguntava meio que a si mesmo.

Não sabia dar uma resposta concreta e convincente à jovem geóloga sobre o porque estava ali, tentando chegar aos ninhos. Discursos não eram muito seu forte, nem mesmo boas palavras, por mais que fosse um leitor de coisas mais complicadas. Só poderia dizer o que sentia sobre tal situação.

— O que estou tentando é resolver essa parada dos pássaros em perigo ali, por mais que não gostem. Aquelas torres e tudo ao redor não é um local digno. Podem sair fritos dali facilmente, é perigoso tanto para eles quanto para a comunidade, para quem trabalha aqui. — Não sabia ao certo se já havia falado aquilo para Toph, mas era a gênese do plano, pelo menos na cabeça dele. — Vou ter que dar um jeito, se bem que aquele lugar é bem… alto.

Seguiu-se com o leve e curto risinho todo desconfortável. Não tinha um Pokémon voador para levá-lo até em cima da forma mais fácil, sem se arriscar muito, e como convenceria Pokémons voadores a saírem dali? Idealista demais, mas corta esse pessimismo, porque algo tem que ser feito antes de ter algum problema maior.

— Alguma ideia de como alcançamos a área próxima aos ninhos? — Perguntou a Toph, já que o plano dele de entrar havia falhado ali miseravelmente.







CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Levantou as sobrancelhas, estava impressionado, apesar de na superfície não dar muito alarde de tal fato. Ela realmente soava como uma pesquisadora, é assim que eles se portam né, usam todos os dados teóricos e práticos possíveis para chegar a uma conclusão! No caso, ela sacou o Pokédex em seu Rotom Phone para acessar dados precisos na cena. Nunca imaginaria que poderia ter um Magnemite por perto, se bem que estavam numa zona geradora de eletricidade, ambiente de parafusos, metal e eletricidade, faz totalmente sentido! Era como a expansão da mente.

E um Pokémon elétrico que tem a capacidade de gerar interferência em qualquer cena assim! Olhou para o alto, apertando os olhos. É, pareciam Spearows mesmo. Sorte que não havia um Fearow no meio, que aí o bicho pegava. Se Pidgeys e suas evoluções eram complicadas, se havia visto um Noctowl dos logros… Um Spearow era o pior pássaro à se meter, bicho cabeça quente!

— Cirúrgica como uma verdadeira acadêmica! — Sorriu de canto, com certa tranquilidade. — Nem precisamos de um sonar ou bolar uma gambiarra com o Pokédex, acho que nossa audição dá conta. Não é, Fortune, Ignace? — Fez um gesto brincalhão de joinha para os Pokémons que grunhiram em resposta, cada um à sua maneira.

Sentia falta de ter seus equipamentos tecnológicos para arqueologia e paleontologia, mas aquilo seria um bom desafio de se ir diante das capacidades biológicas de cada um! Acenou para os dois Pokémons com a sua cabeça, de forma tranquila, para seguirem Toph. Ambos seguiram em frente, utilizando-se de sentidos mais apurados que os humanos, mas nem tanto comparados a outras espécies Pokémon mais avantajadas para isso.

Era achar um Pokémon aparentemente metálico e elétrico numa estação de energia, que fazia barulho devido sua interação direta com o ambiente, que facilitaria um pouco apesar de o bicho estar num ambiente vantajoso para si. Com isso, poderiam ajudar os Spearows com problemas sem uma abordagem mais emocional do que raciocínio.

— Eu tenho algumas esferas aqui, caso sejam realmente necessárias. — Confirmava, seguindo a geóloga e os dois Pokémons. — Não costumo ficar prendendo bichos à toa, mas acredito que num caso problemático, faço isso e depois solto na calmaria.







CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Seguia logo atrás, vendo a situação, até aparentemente o grupo achar algo. Aceitou e pegou os binóculos que Toph carregava, pegos emprestados dos equipamentos da aparente área dos funcionários da Torre de Energia. Fixou-se na direção indicada, apertando seus olhos e vendo a cena de um Magnemite aparentemente na maior normalidade, afanando energia daquele local através de fios. Glutãozinho esperto, pensou.

E não era tudo! O próximo foco apontado por Toph, o fazia dar uma bisbilhotada nos ninhos, aparentemente vazios. Mas havia sua única exceção, um Spearow dormindo como se não houvesse problemas o suficiente naquele ecossistema. Retirou o equipamento da proximidade dos olhos, fechou os olhos por alguns segundos e os abriu, olhando para Toph.

— Aquele Spearow se não sair dali, vai ser surpreendido por algo nada legal... — Não parecia tão tranquilo quanto antes, talvez menos preguiçoso, mas não conseguia ser fatalista em suas palavras em tom comum à Toph. Balançou a cabeça negativamente, meio que para si mesmo, achando a situação curiosa. — Acredito que deva levar comigo o ladrão metálico antes que ele se ferre com os locais, se apontar que pegamos ele em flagrante. — Coçou o cabelo negro bagunçado, pensativo.

Foi quando ele olhou para o céu, todo nublado. O que poderia fazer? Será que haveria tempo o suficiente para acordar um Spearow, parar o Magnemite e tirar ambos dali? Contagem e suposições não eram tanto algo que ele se destacava, aliás... no que se destacava mesmo, né?

— O plano seria resgatar ambos, mesmo o Magnemite não precisando. Não vai ser legal pegarem ele aqui na manutenção… isso se der tempo. Pois estou mais preocupado com o plumado que não percebeu a confusão que está acontecendo lá em cima! — Disse, olhando para Toph e depois para Igance, que grunhiu enérgico, e para Fortune que o encarava e assentiu discretamente com a cabeça para o treinador.

Se pôs a frente, colocando as mãos nos bolsos da calça, andando em direção do primeiro objetivo, que seria o mais próximo, esperando ter tempo o suficiente para solucionar pelo menos aquelas duas situações. Obviamente seguido primeiramente por Ignace e depois por Fortune, que antes de andar, balançou os ombros, sem muita escolha a não ser apertar o passo.







CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Aquela ideia parecia plausível… se funcionasse. Voltou seu olhar para Fortune, que também o encarou. Poderes telecinéticos? Ele era capaz de fazer isso agora? Além de ondas psíquicas? Complicado parar para pensar no seu leque de habilidades que aparentemente nem o mesmo parecia conhecer.

Coçou levemente a própria bochecha, parecendo um pouco pensativo, olhando para além da grade. Retirou as duas Pokébolas e encarou os dois Pokémons ígneos.

— Não sei ao certo se Fortune consegue algo além de conjurar energia psíquica bruta em tais alvos, mas podemos tentar. — Olhava fixo para ambos. — Quero colocar vocês dois para além de grade, tranquilo?

Os dois Pokémons se entreolharam e Ignace foi o primeiro a confirmar com a cabeça e um grunhido, terminando por Fortune dar os ombros e assentindo. Retornou-os para suas respectivas esferas, os liberando além da grade. Guardou as duas esferas, e pegou outra, liberando junto com eles, surpreendentemente, o verde Kaimana, que pareceu não entender a situação.  

— Olá de novo, Kaimana. Vou lhe pedir um favorzinho, pode ser? — Se abaixou, em frente a grade, emanando calma. O Pokémon foi ao seu encontro, próximo a grade. — Fica de olho nesses dois, certo?

O bichinho pré-histórico assentiu com a cabeça um tanto enérgico, indo em direção dos dois mais experientes. Connor se levantou olhando o trio.

— O plano é o seguinte… — Pausou, respirando fundo, mesmo que não parecendo tão nervoso superficialmente falando. — Fortune tentará puxar de forma psíquica o ladrão Magnemite para baixo. Com isso, se afastará, Ignace, caso o Magnemite tente atacar, você cuidará dele! — Dizia aos dois com firmeza e então olhou para Kaimana. — E você, Kaimana, ficará atrás de Ignace para aprender como funciona defesa e ofensiva, certo? Sem riscos… boa sorte para todos nós.

Estava traçado, Fortune tentaria puxar o Magnemite próximo deles para caso algo dê problema, Ignace dar um jeito. Kaimana ficaria de dupla com Ignace, só que atrás, na possível região de combate, meio que evitando danos. Torcia para que os três Pokémons entendessem bem suas funções ali, afinal, toda aquela situação tinha caído nos ombros deles, tendo ombros ou não… pelo menos naquele momento.  







CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.