Pokémon Mythology RPG
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Prrrrrruuu!

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永き日やあくびうつして分れ行く



"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."





Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Início da Tarde;



Notou de certa forma aquele interesse da jovem em Pokémons revividos através de fósseis, entre outros métodos. Seus estudos levavam-o a acreditar que haveriam outras espécies antigas ainda desconhecidas da maioria, mas em Johto, somente três eram capazes de serem trazidas de volta à vida, tanto que haviam treinadores com espécimes desses consigo e olha que nem era gente do meio científico.

Associava tal âmbar que a mulher carregava consigo, juntando os pontos nos atos ao citar o Aerodactyl que aquilo teria algo a ver. Diziam que o voador era diferente dos demais, e era revivido por DNA extraído de peças de âmbar pré-históricas. Não sabia mais detalhes, só que a escassez de aparelhos nas mãos de grandes conglomerados tornavam o ato um pé no saco de fazer.

— Sim, eu tenho um que anda comigo, assim como um dos que eram originários de Hoenn, um Anorith. Aí mais dois que andam comigo, incluindo o primeiro que se juntou à mim, não são desses tipos de espécies. — Coçou a bochecha desajeitado, era sem noção, mas não havia lá muito espaço para liberar os Pokémons para fora das esferas dentro do ônibus.

Ia abrir a boca para falar mais alguma coisa quando o motorista cantou ali que haviam chegado ao fim da linha, provavelmente próximo ao local do incidente. Não era nenhum especialista em voadores nem tendo um consigo mas teria de ajudar na crise. Seguiu a jovem, descendo após assentir com um cumprimento ao motorista, olhando os arredores meio ermos da área mais distante da metrópole, antes de continuar a falar.

— Kalos? Nunca cheguei nem perto, no máximo meu camarada Fortune, que veio de lá. Soube que possuem também fósseis descobertos por lá, acho… — Ficou pensativo, por conhecer pouco de fato, antes de primeiro liberar Fortune, o Braixen da Pokébola, depois Ignace e por fim, Kaimana e Haroldo. — Meus amigos de viagem. Um é de Kalos. — Apontou levemente para Fortune, que soltou um suspiro meio desanimado. — Ele é meio marrento assim mesmo, esse aqui é o que anda mais tempo comigo, Ignace, de Johto mesmo. — Acenou com a cabeça para o Quilava que grunhiu enérgico. E então acenou para Haroldo e Kaimana. — Haroldo, o Anorith e Kaimana, o Omanyte. São os membros mais novos desses quatro. Tem o Leary, o Bellsprout também, mas deixei ele na reserva pois ele tem faro em se meter em confusão sem perceber.

Poderia completar naquele se meter em confusão sem saber um “igual a mim mesmo”, mas não tinha tal noção momentânea para fazer tal piada sobre si. Por fim, olhou para os seus companheiros, que com exceção do Braixen, olhavam para Toph. Fortune parecia desconfiado com o lugar, chamando a atenção de Ignace que meio que espiava a direção ao mesmo tempo que tentava ser social.

— Como pode ver, minha especialidade em aves e eletricidade é notada de longe... — Deu os ombros, em meio à brincadeira com tais frases, sempre se mantendo mais calmo que a maioria das pessoas, mesmo tendo um abacaxi para descascar.




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CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.



Mencionando Toph (NPC);
Nota: ---




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Na calçada, fora do ônibus, Toph finalmente tinha a oportunidade de conhecer os Pokémon de Connor. Perdoe-a por não dar a devida atenção para Ignace e Fortune, pois seus olhos se fixavam imediatamente em Haroldo e Kaimana, o que era extremamente natural vindo de uma pessoa versada em geologia e afins.

– Aaaah, que massa! – ajoelhava-se ao lado dos "fósseis" para vê-los de perto – Nunca tinha visto um Omanyte de perto. Parece tão... Frágil. Mas quem vê não pensa que essa carapaça é resistente. Anorith eu tive oportunidade de conhecer num museu, quando morei em Sinnoh durante um estágio. Uhum, é um exemplar perfeito!

Toph poderia ficar muito tempo ali admirando os Pokémon. Se deixasse, ela podia até desembolsar uma série de instrumentos peculiares para analisá-los melhor, mas aquilo definitivamente seria muito invasivo, além de provavelmente atrasar ainda mais os planos de Connor que corria contra o tempo de diversas formas para lidar com o problema reportado.

Por falar nisso, seria notável ali nos arredores, uma área predominantemente residencial até aquele ponto, que as casas encontravam-se com as janelas abertas e só o que se via lá dentro o escuro. Vários moradores encontravam-se fora da residência, em diálogos inaudíveis naquela distância, mas alguns pareciam irritados. Teria faltado energia já por ali? Talvez sim. E como o clima estava fechado pela chuva que chegaria a qualquer instante, não havia tanta luz do Sol para iluminar as residências, mesmo naquela hora da tarde...

– Uhum! Acho que agora posso riscar Omanyte da minha lista dos que preciso conhecer pessoalmente e adicionar na lista dos que preciso ter! Hehehe. Parece que temos algo mais em comum além do gosto pelo conhecimento em paleontologia... Eu também sou praticamente uma "colecionadora" de Pokémon fóssil. Na prática, uma especialista em tipo Pedra. – fez questão de gesticular as aspas em sua fala enquanto levantava sorrindo, sem tirar os olhos dos monstrinhos que mais lhe interessavam.


Druida – Prrruuu... – Goldenrod City

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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Início da Tarde;



Levantava uma das sobrancelhas ao observar a cena a seguir. De fato, o gatilho foi Ignace diante daquilo tudo olhar para Connor meio sem entender, parecendo até Haroldo. Aquilo havia chamado a atenção de Fortune, que como sempre, aparentou bancar o durão, revirando os olhos. Quanto a Kaimana, piscava os olhos, meio que estranhando aquilo tudo… Haroldo, o próprio Connor poderia descrever como… não sei como proceder.

A jovem se encontrava de joelhos, com certo fascínio em Pokémons rochosos e pré-históricos. Não só pelos gestos, expressões, podia notar pela fala e seu tom. Connor, por ser excêntrico com diversas coisas e um pouco sem noção, não julgaria a cena, ficou por um tempo quieto após coçar levemente os próprios desleixados cabelos negros.

— Acho a palavra colecionar um tanto forte para o fato... vamos dizer que eu tenho a tendência em fazer amizade mais fácil com eles. — Respondeu, meio sem jeito com essa história de colecionar bichos, pois criticava tal fato em boa parte da cena de criação em treino Pokémon. Muitos seres, pouca atenção, desenvolvimento. Mofando seres vivos. Isso lhe dava um pequeno gatilho, apesar de achar que não iria colocar a jovem ali como uma dessas pessoas.

Os seres humanos são estranhos, pensava. Achava que iria conseguir alguma informação sobre o Pokémon de Kalos que havia consigo e este estava do seu velho jeito de sempre, dando alguns passos, observando a situação, ignorando tudo. Bom para ele.

— Eu sou especialista em… nada... eu acho. — Tentou voltar a um clima mais descontraído, coçando o cabelo sem jeito em meio a leves, calmos e curtos risinhos. Não possuía treino, muito menos certificação em nada. Na realidade, pouco havia avançado em sua jornada por Johto. Pouco mesmo. Não sentia o tempo passar rápido e ele parado, mas de certa forma, por outro lado, poderia parecer. Achava que nesse tempo todo seu pai havia cumprido um ou dois objetivos e voltado para casa para encher a paciência de sua mãe, que não tinha nenhum problema nisso, vale ressaltar. E olha que ele viajava com seus trabalhos científicos de campo, e viajava muito.

Seus olhos captavam, numa leve desviada que lhe chamou a atenção. Como não haviam raios solares efetivos devido ao tempo fechado, algo lhe chamou a atenção primeiramente, nenhum contraste efetivo de postes ou das casas. Ainda mais, o barulho de conversas, pessoas nas calçadas, na rua. Procurou mais detalhes, parecia ser justamente ali à frente o problema citado por Minerva. Só precisava achar os plumados com problema também, que deveriam estar bem mais estressados que os próprios humanos.

Voltou seu olhar para Toph, sereno como de costume, por mais que não gostasse de situações em que o povo ou Pokémons estivessem em apuros por causas maiores. Já era comum de se notar que Connor raramente se estressava, talvez todo o estresse acumulado ficasse na conta do narrador, como de costume.

— Acredito que encontrei o que vim atrás, Toph. — Sorriu de canto, sereno para a morena e então para os Pokémons que o acompanhavam. Acenou com a cabeça, caminhando na direção do Braixen, que o seguiu, enquanto Ignace e Kaimana avançaram atrás em passos rápidos. Haroldo demorou um pouco para entender a situação, tendo que apertar o passinho ainda mais ainda. — Se quiser me dar uma mão... é bem vinda! — Dizia, voltando o olhar para trás, para a jovem. Podia-se ver que ele deu uma leve e divertida piscadela.

Se aproximou das pessoas, acompanhado de sua pequena equipe de quatro Pokémons, olhando a situação e depois para um grupo ali.

Tarde, camaradas. — Dizia com entonação, sem jogar o “boa” na frase, porque não parecia uma boa tarde para eles. Nem fez sua leve reverência, só mostrando a palma da mão de forma discreta e calma em cumprimento, depois dando uma olhada pelos arredores com o olhar, sem se mover. — Um transtorno e tanto... céus… aconteceu algo com a energia aqui?

Por mais que tivesse noção pelo briefing de Minerva através de Henrietta, que também poderia estar errado… nada melhor que perguntar à comunidade aparentando simpatia e total ignorância. Geralmente, em sentido psicológico, as pessoas em geral gostavam de relatar com extremo conhecimento se não fossem antissociais. Era um tanto menos complicado de agir e causar boa impressão, dando a vantagem nas mãos dos locais.



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CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.



Mencionando PNJs na cena;
Nota: ---




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Quando a situação que trouxe Connor até aquela região da cidade se insinuou, o garoto deixou sua cena com Toph para focar nos problemas que tinha vindo resolver. Afinal de contas, quanto antes tivesse terminado naquilo, melhor para ele e sua preguiça habitual.

– Como é?! – a moça ficou na dúvida súbita pelo convite, mas na mesma hora uma trovoada leve chamou sua atenção e a fez olhar para o céu escuro – Bom... Talvez não seja uma má ideia te dar uma mão nisso. – decidia.

Toph caminhava ao lado dos Pokémon que mais se interessava, frequentemente olhando para eles, tentando se enturmar e fazer amizade com ambos. O grupo estranho chamava atenção dos moradores mais do que o anúncio de Connor ao se aproximar.

– Tarde. – um homem de meia idade e ar ranzinza era o primeiro a se pronunciar – O que aconteceu com a energia?! Foi embora, ué. – respondeu bem objetivo.

– E antes mesmo de vir a chuva! – exclamava a mulher ao lado dele, com as mãos na cintura.

– Deve ter acontecido alguma coisa lá pras bandas da subestação, antes da fiação vir pra baixo. – supunha um homem mais novo, ao lado.

De fato, algo a ser notado é que a maioria dos centros urbanos de Tohjo já não possuía mais fios elétricos expostos nas ruas, sendo a fiação toda feita pelo subsolo. Era uma medida sobretudo de segurança, depois dos incidentes. Mas, ainda haveria um lugar onde os fios poderiam ser atacados: as estações principais, é claro, apesar de ali haver sempre trabalhadores para lidar com problemas imediatos; e as subestações, que ficavam nos limites da cidade.

Tais pontos ajudavam na distribuição da energia e eram apenas instalações de apoio, acessadas por um complexo sistema que as conectava com as centrais, sem necessariamente haver trabalhadores atuando ali. Se um lugar podia ser o palco para o problema que Connor procurava, era lá.


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É, parecia que os fios não estavam acima, sim abaixo. Suspirou diante daquilo, meio óbvio, mas como ligar aquilo à pássaros, voadores e afins? Estariam eles estacionados… abaixo, com problema? Isso não era algo tão cogitável assim. Não mesmo. Entretanto, não era para pessoas ali paradas que deveria perguntar, deveria proceder ele mesmo. Havia uma linha fina entre ser odiado e um simples forasteiro, assim, enxotado dali por ter feito muitas perguntas, pois seres humanos eram estressados! Ainda mais tendo um carisma de uma... pedra comum.

Não que Connor vivesse com discussões existenciais, no entanto ele mesmo sabia que não era um ser chamativo de uma forma boa. Quando viu que não tinha mais a atenção ali, se virou aos demais do grupo, principalmente Toph, os encarou, passando o olhar com serenidade sendo ele mesmo mais do que nunca, saiu a andar, tirando o Rotom Phone do bolso.

Mexia em certas informações indo aos pontos do mapa e coordenadas dentro da metrópole de Goldenrod, em busca da entrada do que procurava. Talvez por sorte, teria algum indicativo como um caminhão da empresa de energia, mas julgando o estresse ali, talvez estivessem se deslocando até lá… ou não, já que poderia chover.

— Não imaginava que haviam trocado todo o esquema energético daqui. Se bem que fazem anos que não pisava em Goldenrod, e julgando que houve reconstrução… — Apertava os olhos no mapa, mesmo comentando aquilo diretamente à Toph. — Você que tem conhecimento em pedras, subterrâneos e afins, alguma ideia o que raios me ligaram voadores com estações de energia e fiação, sendo que se encontra abaixo da terra?

Dessa vez seu olhar se encontrou com a pessoa que o acompanhava, dando o fato que o rapaz não tinha feito questão de apertar o passo quando saiu de perto do grupo de moradores, deixando bem fácil de ser alcançado… talvez fosse intenção, ou às vezes somente o fato que odiava gastar energia antes da atração principal, da dança, como ele brincava às vezes, associando ao seu passado vendo a companhia de teatro kabuki.

Os Pokémons andavam próximos um dos outros e claro, de Connor e Toph, Fortune era o mais a frente, sempre querendo abrir alas, Ignace tentava sempre ficar próximo do treinador, Haroldo seguia um pouco atrás de Ignace e Kaimana tentava apertar sua forma de caminhar para ficar quase grudado no Anorith por alguma aproximação, irmandade sobrenatural entre pré-históricos.

— Espero que esteja tudo bem… espero mesmo. — Dizia, de forma calma. Evitar confusão era bom para não ter um gasto elevado de energia, evitando quebrar seus ares serenos.



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CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.



Mencionando Toph e Pokémons;
Nota: ---




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Mesmo em sua admiração com os bichinhos, Toph tinha prestado atenção à todo diálogo, ainda que não fizesse nenhuma intromissão no assunto já que ele não lhe dizia respeito. Óbvio, ela também estava ali pra ajudar, mas preferia fazer isso por outros métodos, como ajudando o garoto a responder alguns questionamentos:

– Ah, acho que faço ideia de como aconteceu. Na verdade, a informação que deram só nos ajuda a localizar o problema melhor. – se atreveu a ficar lado a lado com Connor e dar uma espiada no mapa que ele trazia aberto no aparelho – Veja, ali, naquele ponto mais ermo, deve ser a subestação da qual falaram. A fiação é subterrânea só na área urbana, mas ela precisa estar exposta em algum lugar, né?! Esse lugar é a subestação... Então, seu problema com certeza está por lá, se envolve os fios de energia e voadores. Caso contrário provavelmente você teria roedores ou Grimers envolvidos, sei lá. – gargalhou divertidamente.

O ponto que ela indicava no mapa não ficava longe dali. Pelo menos uns quinze minutos de caminhada, durante a qual as casas se tornariam cada vez mais espaçadas, até não haver mais área residencial; e as ruas assumiriam aquele aspecto rústico com as calçadas transicionando do concreto para a terra batida.

O único símbolo urbano que dali até a estação de energia era o asfalto, já que veículos precisariam passar por lá. Mas o prédio em si era bastante simples, retangular e cinza. A área das torres de energia era visível de longe, já que as torres em si eram muitíssimo altas. De fato, ali havia fiação externa visível, tanto quanto uma "nuvem" de aves voando em círculos sobre ela... Num mundo comum, podia ser só o presságio de chuva, ou a demarcação de um cadáver...

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Início da Tarde;



Não pareceu incomodar-se com a aproximação de Toph, muito menos com o falatório, levando em consideração que até se sentia melhor tendo alguém que transparecia opiniões ou falava mais que ele. Se estranhava sendo o mais falante do grupo, apesar de pouco ligar para isso, talvez numa breve auto-reflexão no tédio ou algo do gênero? Era bem improvável que isso ocorresse naquele momento, talvez só uns fragmentos...

Exatamente, pensava consigo mesmo, assentindo com a cabeça para a jovem diante de seu conhecimento sobre o assunto… de alguma forma aqueles fios tinham que sair da terra. Também notava como rapidamente o ambiente mudava à medida que andavam em direção ao mais ermo daquela região. Lembrava de anos atrás que não parecia que Goldenrod era tão pequena em suas regiões mais afastadas, realmente a cidade havia reduzido e precisava expandir. Mas isso não era lá importante no momento.

Guardou o Rotom Phone, levantando as sobrancelhas ao se aproximar mais da cena à frente, como Toph mostrou antes no mapa e à medida que caminhavam, era ali o destino! Ignace grunhiu impressionado com a nuvem de voadores bem acima. Realmente, estavam tendo ali um problema colossal!

— Eu juro que não usei nenhum cogumelo mágico dessa vez… — Brincou de forma serena, meio que soltando para si mesmo, mas sendo escutado pelos demais. Seu olhar voltou para Toph. — Aparentemente eu não trouxe meu equipamento anti-bicada. — Dizia meio sem jeito mas sem perder a piadinha ruim.

Fortune se pôs a frente, olhou aquilo com tranquilidade e encarou Connor com seu típico silêncio, como se quisesse dizer algo, mas o humano certamente não saberia e teria de deduzir pela meio-porca convivência dos dois. Claro que voltou o olhar para Ignace, que soltou um curto grunhido baixinho. Eles estavam esperando algo, provavelmente.

O rapaz coçou os cabelos negros desleixados e cortados de maneira estranha por ele mesmo por falta de tempo de ir num salão aparar aquilo, parecia pensar. Talvez Fortune dizia para reduzir o tamanho da equipe para não provocar tanta fúria. Bem, seria o que ele mesmo faria diante daquela noção de perigo… se bem que… meio que dane-se né?! Mas vamos respeitar os pequenos, pensava.

— Certo, certo… — Olhou para os Pokémons. — Manterei Fortune e Ignace na vanguarda comigo e Toph. Haroldo, Kaimana, podem esperar seguros na esfera?

Kaimana e Haroldo pareciam um tanto lentos comparados com os dois Pokémons ígneos e que passaram por uma evolução. Principalmente Kaimana parecia ainda mais lento, talvez por ser verde em aventuras. Mas enfim, concordando, Ignace e Fortune eram os únicos fora de suas Pokébolas, os outros dois permaneceram seguros.

— Toph, alguma ideia além de simplesmente bancar o ninja ali? Não imagino que tenha alguém ali com essa confusão toda… — Olhou para a geóloga, ele meio que cruzava os braços, segurando meio que o queixo com uma mão meio que apoiada, uma postura levemente pensativa. — Deve ter alguma porcaria ali dentro que esteja deixando os bichos putos da vida, conheço pouco de engenharia mas não acho que seja só uma estação com um problema corriqueiro. Ou eu posso simplesmente estar… exagerando nas hipóteses?

Eram muitas variáveis, odiava chegar nesse ponto de pensar demais, a solução era entrar logo, mas iria esperar Toph. Pelo menos ali estava sendo um tanto educado.



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Mencionando Toph e Pokémons;
Nota: ---




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– Uhm... Confesso que de voadores eu entendo pouco, e de fauna viva... – Toph estreitava os lábios e os olhos, contemplando a cena adiante para especular enquanto seguiam se aproximando – Eles não me parecem tão agressivos, olhando daqui, só estão rondando algo. Marcando território talvez? Realmente não sei como todas as aves lidam com estas coisas...

A especialista varreu o olhar para os arredores da estação, como se estivesse à procura de mais alguma coisa, uma pista que lhe indicasse o que podia estar havendo lá. Mas não havia nada para se ver exceto uma área isolada a alguns bons metros de distância, onde uma construção inacabada se erguia. Devia ser algum novo empreendimento ou coisa parecida, a julgar pelos tapumes que a cercavam parcialmente. Contudo, ali também não havia "sinal de vida humana".

– É, tô achando que vamos ter que chegar mais perto pra ver o que há. Pelo menos se a Dex puder reconhecer os Pokémon que tem lá, podemos ter uma pista de seus hábitos, não é?! Ou você, como é da região. E veja só, tirando o prédio principal, o resto é todo isolado por grades apenas... Que mal há em uma aventura, uhm?! – instigava com ânimo, como se tivesse insinuando coisas.


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Não imaginava que algum Pokémon, único, fosse o centro disso. Diferenças provavelmente não seriam encontradas nas escalas de poder ou aparição de voadores, e esses certamente não deveriam ter comportamento de colméia. Voadores lendários ali não apareciam, isso é coisa de quem vai cutucar vespeiro achando que tem poder pra isso, quanto à alguma raridade… isso não era banco daquelas sociedades que eram fachadas de esqueminhas de oligopólios, jogos de cartas marcadas, manipulação genética, Pokémons não naturais das regiões sendo passados para serem trancados em armazenamento só por ego de colecionador igual rumores dos fóruns da Arcádia. Quem dera um fujão revoltoso tivesse liderando alguma rebelião ali. Espartaco plumado.

Olhou lá em cima diante das palavras de Toph, sem mudar muito sua posição pensativa. Não era época de filosofias, não é? Isso era só gasto de tempo e energia! Bocejou levemente e se espreguiçou, sendo acompanhado pelo olhar atento de Fortune e Ignace, por fim, voltou sua atenção à geóloga:

— Pokédex nem é necessária num caso desses, dá pra contar nos dedos possíveis Pokémons envolvidos ali, voadores, plumados. — Suspirou, dando o primeiro passo, mantendo sua aparente serenidade superficial. — Suponho que seja uma confusão grande, não pode ser subestimada, mas com claros fatores comuns de “dex” que faz boa parte da alta sociedade dos treinadores por Kanto e Johto não darem a mínima ou pela população, ou pelos bichos ali.

Aquela última frase tinha um leve tom de deboche nos termos usados sobre aqueles treinadores de plástico. Um sorriso malandro, mas tranquilo surgiu na face de Connor, que acenava para o grupo, que incluía a garota o seguissem para dar um jeito de entrar ali.

Lembrava da perda de tempo em Kanto, que lhe jogara Pokémons no colo para cuidar, invés de darem uma solução de devolverem os bichos à seus habitats específicos, atiçando as ambições de muitos. Acompanhou alguém que praticamente lhe dissera que não se importava com Pokémons em si, mas evitar um destino pior era não gostar de bichos?

Pela população, pelos Pokémons também... aquilo sim não era perda de tempo, camarada!

— Por aqui... — Dizia, apontando, em tom sereno, mas alto o suficiente para Toph, Ignace e Fortune, esses outros dois, sempre mantendo os seus passos próximos ao treinador. Passou com cautela pela entrada, evitando qualquer imprevisto que o fizesse gastar energia à toa, não só dele, como de todo grupo diante de imprevistos desnecessários por deslizes.  



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Mencionando Toph e Pokémons;
Nota: Comrade Connor mode ON -q





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Diante da explanação de Connor sobre usar ou não a Dex no auxílio do problema, Toph fez menção de dizer algo sim. Seus lábios entreabriram e ela ergueu um dedo sinalizando que falaria, mas as palavras acabaram morrendo no caminho e ela preferiu se manter quieta. Até porque, naquela altura, o garoto já se adiantava na direção do prédio.

Como dito, o edifício principal da estação, onde deveria ficar o maquinário e equipamentos eletrônicos, estava completamente fechado e sem o menor sinal de vida humana. A partir da construção o resto da estação era todo de uma grade metálica, presa em pilastras de concreto. Algo bem rústico e simples, pois afinal não deviam estar prevendo problemas ou invasões naquelas bandas.

Não conseguiriam entrar, a princípio, a não ser que usassem de métodos mais invasivos - literalmente. Contudo, já dava para ter uma noção de boa parte do problema. Numa das torres mais distantes do prédio, parte da estrutura de metal havia sido tomada por ninhos de aves. Os que voavam em círculos, lá no alto, não pareciam estar fazendo isso com propósito evidente, visto daquele ângulo.

O que chamava mais atenção, sem dúvida, era aquele clássico ruído de eletricidade vindo de algum lugar. Um fio poderia ter se soltado por alguma razão? Talvez. Podia ser o som produzido somente pela tensão que percorria os fios da estação? Talvez. Uma terceira razão podia estar por trás desse som? Talvez... Precisariam de olhos e ouvidos mais atentos para buscar indícios na cena. Era o ponto negativo de se olhar de baixo para algo tão no alto.


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