Prrrrrruuu!

Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;


Enquanto Toph se adiantava para cumprimentar um conhecido, o rapaz parecia tranquilamente observando a situação por ali, levemente interessado. Não demorou muito e já vi o homem alto puxando a geóloga para outro lado, aparentemente para pegar bebidas, primeiramente nem notando que ela trazia mais alguém. Levantou as sobrancelhas levemente, fazer o quê… né?

Caminhou tranquilamente atrás dos dois, passando o olho na mulher servindo as bebidas. Tinha um certo charme natural de uma dama que parecia difícil de se conseguir a atenção. Apenas sorriu tranquilamente de canto para ela que provavelmente nem daria tanta moral, até ser notado pelo amigo de Toph.

A geóloga os apresentava ali, pelo que havia entendido o homem era um arqueólogo ou algo do gênero? Talvez outro geólogo? Dedução vinda do jovem ali sobre o tal Jonas. Bem, não podia negar que era simpático e pela piscadinha ali, era próximo de Toph. Olhou por alguns segundos a mão estendida e a apertou, mantendo o olhar fixo, de forma tranquila, no do homem à sua frente, esboçando um leve sorriso de canto, ainda sem falar nada.

Autodidata, o que movia ele a estudar aquilo ou ir atrás? Inclinou levemente a cabeça para o lado após soltar a mão do rapaz, Connor parecia um animalzinho tentando entender aquela pergunta. Não porque era burro e tal, sim porque só sabia dar respostas boas o suficiente quando parecia um pouco sério. E não era o momento de se estar sério.

— O que me fez interessar? Deve ser a afinidade com coisas antigas esquecidas por aí, diferente da maioria é bom compreender o passado, ainda mais com a possibilidade de ver de perto diante da tecnologia… — Dizia em tom calmo, sem gaguejar. Era o que vinha na sua cabeça como discurso no momento. — Autodidata só um pouco… eu acho? Estudei em nível médio no  Instituto Autonomo de Educação da Cratera lá em Sootopolis.

Coçou o cabelo levemente úmido, um pouco sem jeito. Na real era para ele ser versado em coisas como literatura ou botânica por causa da família, mas desde que fora designado para o estágio com Athina e Lamre no Antiquário da cidade por falta de vagas em outras coisas, acabou pego mais interessado em frequentar o técnico de arqueologia e história, talvez no início para impressionar Tina, óbvio. Adolescentes malditos.

Bebidas por conta do homem ali… não sabia o que pedir. Desviou o olhar do tal Jonas, primeiro para Toph e depois dum tempo para a jovem de boina que parecia manjar das coisas. Não iria pedir algo típico que Minerva fazia no Meowth, porque era coisa da Minerva.

— Ei, qual é o seu drink favorito, de beber ou preparar? — Perguntou de forma tranquila, do nada para a atendente, meio que jogando o verde sobre querer o que ela recomendasse por gosto próprio.  



CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Jonas expressava intriga diante da resposta de Connor. Devia ser um pouco dos efeitos do álcool já afetando sua percepção sobre a reflexão quase filosófica sobre estudar o passado e confrontá-lo com o presente.

– Uhmmm então quer dizer que você também tem algum currículo já?! Acho que se enganou, Toph, seu amigo não é só um entusiasta. – ele ria, levando uma mão até o ombro do treinador.

– Ah, okay, me desculpe por isso então. – ela respondeu meio sem jeito, bebendo seu drink – Talvez tenha ficado essa impressão porque ele é da arqueo- mas às vezes lança umas sobre concretos e tem uma quedinha por fósseis, pelo que vi.

Toph e seu amigo se manteriam na sua pequena rodinha de conversa enquanto era Connor quem ia até a mesa das bebidas se servir. Ele surpreenderia a mulher de boina observando os dois estudiosos ali e, claro, ele próprio. Para disfarçar ela só pigarreava e esboçava um sorriso que até então não tinha mostrado.

– Oi... – cumprimentaria de volta enquanto refletia sobre a pergunta – Pra beber num dia como hoje eu iria do que eu chamo de Honchcrow. É feito com vinho quente, especiarias e algumas Berry, mas não temos aqui então... Sugiro o Vermilion. Uma mistura de whisky, vermouth e algumas frutas. – ajeitava a boina na cabeça e se apoiava na mesa de um jeito provocativo, esperando uma resposta.

Druida – Prrruuu... – Goldenrod City

ROTA INATIVA

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