Pokémon Mythology RPG
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Prrrrrruuu!

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永き日やあくびうつして分れ行く



"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."




Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Início da Tarde;



Ver que tudo tinha dado certo era um tanto quanto relaxante para a mente, ainda mais podendo a chuva ficar mais forte. Por mais que Kaimana não tivesse jogado areia, sim água. Impressionante.

À medida que os trovões se mostravam ali e a chuva teimava em cair, olhava a cena da onde estava. Sim, era a deixa para caírem fora dali o mais rápido possível. O problema havia sido aparentemente solucionado… é, assim achava.

Também deveria lembrar dos seres que o acompanhavam ali, os Pokémons e Toph. Não era uma boa ideia deixá-los esperando naquele lugar, por mais que seu nível de despreocupação não o deixasse se importar tanto com água caindo, pois não era algo novo para ele.

Entretanto, seu olhar captou algo que não poderia esquecer. A revoada se foi, mas permanecia lá o resultado do combate. Dois pequenos Spearow caídos no chão. Muitos falariam que era desperdício de tempo, dinheiro ou Pokébola. Connor levantava as sobrancelhas com uma leve tristeza… o que adiantava ter tirado o restante do perigo se os dois sobraram ali, fracos demais para fugir? Iria deixá-los à própria sorte?

Pokémons não são perda de tempo, murmurou, sorrindo sem jeito. Deixá-los ali iria provar diante da natureza o que Madeline havia apontado sobre ele mesmo. Respirou fundo e para a surpresa dos presentes, incluindo os Pokémons que aparentemente arregalaram os olhos, o rapaz graciosamente jogou duas Pokébolas ao ar, para os dois Spearows caídos.

Certamente iria soltá-los, assim como tinha planos para o Magnemite. Mas isso eram planos para o futuro, quando tivessem recuperados o suficiente. Não iria deixá-los na chuva, não é mesmo?!

Retornou primeiro Ignace para a Pokébola, depois Kaimana e por último, Fortune, pois seria este que lhe passaria as Pokébolas da captura recente, para guardá-las de forma segura, igual o Magnemite. Só havia feito gestos para o céu, sobre a chuva, para justificar mantê-los nas esferas.

Não demorou muito para tudo estar resolvido, olhou então para Toph, já sem nenhum bichinho fora da Pokébola, dizendo de forma um tanto sem jeito:

— Perdão por lhe meter nessa encrenca… molhada, professora Toph. — Sorriu, um tanto desconcertado, dando seus primeiros passos, voltando a fixar o olhar. — Melhor cairmos fora o mais rápido possível mesmo. É nossa deixa.

Piscou para a morena e segurando firme na alça de sua bolsa, apertou o passo para longe da estação e mais próximo da civilização, acompanhando Toph, naturalmente. Não iriam arriscar com trovões ali, né?!



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CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.



Mencionando Toph e Pokémons;
Nota: ---




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Antes de partir, Connor se sentiu na necessidade de dar atenção aos caídos e então voltava para a área anterior para capturar a dupla de Spearow que ficou para trás. Ali não houve muita resistência da parte das aves, apesar de um deles estar razoavelmente mais consciente da sua própria vontade de não ser capturado. Mas, enfim, tudo se sucedeu e lá estavam as esferas bloqueadas se encaminhando para o Storage.

Era de hora de convocar os outros de volta e partirem, pois a chuva começava a ficar mais intensa mesmo. Toph sorria sem jeito às palavras de Connor, aceitando o pedido de desculpas apesar de tudo, afinal estava ali sobretudo por uma decisão sua. De outra forma, poderia ter ido para o sítio que gostaria de explorar desde o princípio.

– Sem problema! E... é, melhor irmos. – concordava se adiantando a passos ligeiros para longe dali.

Tinham alguns metros para percorrer em área aberta até chegarem de volta onde as calçadas se mostravam e antecipavam a presença de casas e algumas marquises onde podiam se esconder. Foi numa delas que Toph parou, ofegante da quase-corrida, apoiando as mãos nos joelhos e contemplando as botas sujas de lama.

Se parassem para perceber dali veriam que a luz tinha voltado para aquela parte da cidade, sinalizando que suas ações deram resultado afinal, e a tempo para as pessoas se abrigarem da chuva. A relatora do problema de Connor deveria ser comunicada daquilo? Não sei. Só sei que eles precisariam decidir os próximos passos dali em diante...

Relatório escreveu:
- Capturou 2 Spearow Lv. 11 cada;
- Usou 2 Pokébolas;



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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



Seguiu junto à Toph pelo espaço com passos rápidos, precisava abrigar-se da chuva. Para ele, talvez não necessitasse se abrigar. Talvez por uma falta de zelo à si mesmo natural de sua despreocupação ou não. Sua visão era deveras peculiar comparada à de outros seres, por mais que pudesse contar vantagem para tentar alguma oportunidade de usar a lábia ou por motivos teatrais, cômicos... mas isso é outra história. Não há tempo para melancolia no mundo dele, era parte de algo e esse algo estava à importar, por isso estava bem, mesmo com o risco de um resfriado. Devia a Toph tal refúgio e talvez devesse algo à mais pela companhia, um bom senso fluindo. Alguém me aguentou por tanto tempo assim, já dá para considerar algo, concluía.

O máximo que incomodava eram os pingos em queda, do cabelo um tanto quanto úmido, qual teimava em afastar da linha dos olhos. Voltou a atenção a Toph, levantando as sobrancelhas. Deveria ser positivo em algo? Bem... seguir o personagem, pensou consigo mesmo. Pelo menos algo positivo com a volta das luzes no bairro e os Pokémons à salvo.

— Valeu de algo, a sujeira, a energia e o tempo... é o que acredito... — Sorria, de uma forma um tanto cansada, fraca, mas serena enquanto comentava aquilo à "parceira" na confusão, uma pessoa que pouco sabia sobre, mas nas últimas semanas... iria ligar se conhecia alguém de verdade?

Conhecia Minerva ali, pela aproximação aos Urbina... mas e aquela que havia andado por um certo tempo... e Madeline? Havia sido como um ciclo passageiro, seguia como um agente livre, sozinho em meio aos seus companheiros de outras espécies não-humanas e assim seguiria por talvez, uma viagem inteira até ter coragem de voltar para casa, ou para seguir o caminho como Pesquisador. Humanos são demasiado complicados comparados aos Pokémons ou ao resto da natureza, criam encrenca demais. Se tornavam previsíveis com isso. Mas não iria estragar a situação diante da bondade de Toph, poderia a ver algo que valesse à pena, não?

— Isso tudo antes da reconstrução deveria ser um território bom para eles... mas bem... humanos precisam de tocas também, não vou culpá-los, é o que sobra para os trabalhadores, invadir ainda mais a natureza, vivendo afastados do lugar privilegiado... mas mesmo assim, sinto pena dos Spearows, do Magnemite. — Ah, como queria um licor ou algo assim numa hora dessas para observar aquilo tudo.

Suspirou, apagando o sorriso, mas se mantendo sereno e superficialmente um tanto feliz. Algo positivo... não é? Apenas não pense muito, siga a filosofia de sempre, certo? Era como um mantra. Pegou seu Rotom Phone, o encarando ainda fechado, e desbloqueou a tela, emitindo uma fraca luz, como havia configurado para não mexer muito à vista, mas também ser possível ler a tela.

Procurou por Minerva Urbina nos contatos do app. Era curioso estar junto à Madeline na lista, ordem alfabética, essas paradas, soltou um leve risinho desanimado. Melhor para ela, pensava, sem mim por perto pode achar um patrocínio de alguma dessas sociedades hegemônicas, ou de algum programa corporativo assim. Atingir as estrelas, diferente de andar com um ronin sem rumo, por aí, atraindo confusão por idealismo.

"Tá feito, Minne, os Spearows foram pra floresta. Tô com o ladrãozinho Magnemite para soltá-lo num lugar seguro longe dos humanos e os trabalhadores estão no conforto de suas casas com energia. Todo mundo saiu ganhando." — Apagou a tela e guardou o aparelho seguro, nem esperava lá alguma resposta. Aquilo dava um quentinho no coração. Uma pequena luz.

Pegou dentro do casaco, enrolado de forma segura, seu "maço" de Pocky sabor chocolate, abrindo e pondo um entre os lábios, os dentes, ou seja, na boca. Firme, parecendo um fumante. Seus maneirismos, pois é. O que faz pensar... havia Connor fumado um dia?  

— Me diga, Professora Toph. — Voltou o olhar, meio de canto, para a morena, estendendo a caixinha como se fosse um fumante oferecendo um cigarro. — Você me ajudou nisso, esteve ao meu lado... agora é minha vez de ajudar no que estiver ao meu alcance. Tá precisando de algo?

Que ela não venha falando para ele invadir algum lugar ou matar alguém. Provavelmente deixaria ela falando sozinha, brincou consigo mesmo. O que esperar do mundo... não é? Vida que segue!  



CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.


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Toph agitava a cabeça positivamente quando Connor fazia apontamentos sobre como deveria ter sido Goldenrod antes da reconstrução. Ela contemplava a vista da área residencial com olhar contemplativo, possivelmente criando sua própria imagem mental de como teria sido ali no passado.

Quando o rapaz se voltou para o telefone ela também o fez, sacando seu próprio aparelho e se distraindo nele. Era um bocado expressiva, então sua reação denunciava uma transição de decepção, surpresa e leve empolgação antes dos dois voltarem a se conversar.

– Ah, não precisa ficar me chamando de professora. Por favor, eu nem tenho esse título de fato. – riu – Também não foi nenhum trabalho te acompanhar, eu tava meio solta e motivada pra aventuras mesmo! Inclusive, ao que parece não vai mais rolar a exploração no sítio que eu pretendia ir, por causa da chuva. Então o pessoal do Encontro descobriu um eventinho "fundo de quintal" e estão me convidando. Tá afim de ir? – estendia o convite.


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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



 Levantou as sobrancelhas, parando de roer seu doce, antes de guardar a caixa de forma segura. Um convite à algo? Não se surpreendia de não vir de um candidato a treinador ou treinador estabelecido, pois tinha aquele conceito se enraizando que estes se importavam principalmente com aparências, poder e comércio de seres vivos por aquelas bandas. Ou seja, como realmente estava cagando à sair por aí dando carteiradas ou se expondo para pessoas atraentes, permanecia mais ligado aos locais ou seus velhos amigos não-treinadores.

Não era de ficar pensando muito sobre aceitar tal convite. O problema estava resolvido e ali estava bem iluminado como deveria ser, Pokémons seguros, essas coisas. Deu uma leve roída em seu doce entre os dentes.

— Ah, é… formalidades através de trabalho até demais… — Brincou, de forma calma sobre não chamá-la de Professora dali pra frente. Estava chamando de forma divertida, mas no fundo havia aquela pequena necessidade de agradar diante do fato que as estradas nos dias de hoje estavam difíceis de achar amigos de verdade. — Hm… — Coçou levemente o cabelo levemente úmido, fingindo um certo estágio pensativo, antes de voltar a atenção de novo à jovem. — Não é sempre que eu acho seres humanos novos por aqui dispostos a fazer algo divertido né, então não vou negar.

Sorriu de canto, um tanto quanto ligeiramente feliz por algo ocorrer? Pois obviamente não era um Country Club de treinadores viajantes, já era um bom sinal… mesmo. Parecia que todo coordenador, treinador ou criador tinha que bater continência à alguma hierarquia ou fraternidade de campus para sobreviver, segundo boatos na Arcádia. Quem não, se juntava aos programas de treinadores das grandes empresas, talvez o topo disso tudo. Não é à toa que aquele aplicativo de formar grupos, duplas de treinadores virou uma zona, e aos poucos estava a se tornar passado. Sentia falta de pessoas como Lamre, Athina, o pessoal da escola ou até o pessoal dos velhos tempos em Ecruteak.

O ser humano é… tenso, concluía. Mas era uma luz no fim do túnel, não é? Sim, dizia sobre a simpatia de Toph naquilo tudo.  

— Vamos? — Fez uma breve e discreta reverência à geóloga, pronto para darem um jeito de ir ao tal local que ela falava sobre.



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Diante da resposta positiva a moça de traços orientais sorria, é claro. Balançava a cabeça numa afirmação quase frenética enquanto digitava algo em seu aparelho, decerto dando resposta aos seus contatos e confirmando o ponto de encontro.

– Então vamos lá. Se não se importar em se molhar mais um pouquinho, não fica longe daqui. O pessoal precisou achar o que fazer, né?! Já que como eu comentei o lugar pra onde íamos tá impossível de ir por causa da chuva.

Toph se adiantou pisando para fora da cobertura da marquise. A chuva se mantinha na constância de gotas finas e esparsas, pouco mais que uma garoa, mas obviamente dava pra molhar.

Ela seguiu pela avenida principal, passando pelo ponto onde tinham descido do ônibus. Se encaminhou para uma rua menos larga e importante, uma transversal. Mais uns minutos de caminhada e uma curva os levaria para uma rua bem mais estreita, mão única, que passava um carro por vez na pista. Fazia o trajeto sempre consultado o telefone para ver o GPS, afinal ela não era da cidade.

– Acho que você vai gostar do pessoal, como tem gosto e conhecimento por assuntos próximos de geologia, não vai ficar de fora da conversa eu imagino. É até bom, quem sabe serve de um incentivo extra pra você ir ao nosso evento, amanhã. – parecia animada.

Já tinham caminhado uns dez minutos, entre avenidas e ruelas, esgueirando-se por onde quer que pudessem para evitar a chuva, até que enfim puderam escutar o som de música vindo de algum ponto mais adiante. Não era nada estrondoso. Longe de ser pop, eletrônico, farofeiro. Tinha um quê de jazz e blues.

– Deve ser lá. Precisamos só achar a entrada agora... O que foi? Ainda tem tempo de desistir, se quiser. – questionava para confirmar.


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Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;



O que são mais gotas depois da água que entrou em contato tentando dar um fim no problema na estação de energia do bairro. Assentiu com a cabeça, um tanto alegre, terminando de comer o pocky de chocolate. Aquilo mais úmido seria horrível!

Podia dizer que havia visto no aparelho de telefone móvel quando mandou mensagem para Minerva Urbina qual era realmente o horário da tarde já que o clima chuvoso não deixava prever no céu… porém, nem havia notado tal detalhe antes na tela. Muito menos iria olhar agora enquanto seguia a jovem pelos cantos do bairro.

Não era uma chuva forte, mas era aquela suficiente que Ignace era conhecido por odiar. Ele odiava água no geral, e provavelmente, Fortune também. Mas para alguém meio desprendido da maioria das coisas como o jovem de cabelos negros, só iria reclamar se ficasse de cama no dia seguinte. Caminhava até que em passos rápidos, notando cartazes velhos, poucos naquela região, desgastados pelo tempo de eventos passados desde a reconstrução.

Gostava desses tipos de aventuras urbanas o tanto que se metia no meio de florestas, por mais que essas últimas os deixasse mais confortável. Não era como Sootopolis ou Ecruteak, muito mais aquele “ar” de subúrbio metropolitano do que as arquiteturas excêntricas e tradicionais das cidades onde Connor viveu boa parte de sua vida.

— Me dando uma aula particular sobre rochas para eu não ir todo leigo, Toph, eu até posso ir. — Dizia com certa animação, enquanto seguia a jovem bem próximo. Não dava para saber se aquela frase tinha alguma segunda intenção ou se era inocente, o rapaz disfarçava bem em meio seu típico ar desprendido das coisas mundanas. — Acho que minha experiência recente só me faz lembrar das pedras brancas e lisas de Sootopolis…

A medida que aparentemente o destino poderia ser dito como materializado na frente da dupla, Connor aparentemente escutou algo meio comum à ele. Parecia até os vinis do Meowth Errante. Conhecia batidas de jazz ou até blues de longe, por mais baixas que parecessem. Compunham seus favoritos, junto com os sons clássicos do teatro kabuki, batidas mais modernas, punks e caóticas, e pasmem, algo mais folk, não aquele caipirão, sim algo mais calmo dos pubs do povo de seu pai, incluindo também os sons da gaita velha que carregava consigo.

Levantou as sobrancelhas, diante daquilo, mantendo-se em silêncio.

— Hm… tarde demais para eu sair correndo… — Brincava num tom implicante, antes de se aproximar mais da jovem. — Guie-me pelo seu mundo, oh, senhora das pedras!

Concluiu aquilo com uma leve piscadela malandra para a morena de traços um tanto quanto parecidos com a etnia materna dele. Gesticulou para que ela mostrasse o caminho com uma postura teatral e cavalheiresca.



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Toph era uma mistura de olhares de estranheza e risos diante do jeito de Connor. Quer dizer, ela ainda não tinha decidido se seu jeito diferente de ser era só excêntrico ou também charmoso. Talvez ambos, por que não?

Em todo caso eles seguiram descendo a rua levemente íngreme até uma casa bem padrão para aquele lado da cidade, exceto pelo amarelo exagerado com a qual a fachada tinha sido colorida. A música certamente vinha dali, mas não havia letreiro ou placa na entrada, que por sinal não tinha nada que remetesse à comércio ou bar.

– É literalmente fundo de quintal. Achei que estivessem brincando... – comentou a moça, demonstrando um desconforto leve, mas seguindo mesmo assim.

A entrada era através de um portão aberto na lateral da casa que os conduzia através de um corredor estreito, com chão de grama e trilha em blocos de concreto. Seguia por toda propriedade, descendo até a área dos fundos que era cercada por muros muito altos e se estendia por debaixo da casa, como se fosse uma espécie de grande porão aberto.

Tinha pouca gente, apesar de tudo. Umas quinze pessoas, no máximo! Se amontoavam na área coberta, é claro, onde uma pequena estação tinha sido montada com caixas de som para prover música, e outra no outro extremo tinha caixas térmicas para as bebidas e vários kits para drinks, com uma moça sentada ao lado, com ares de tédio. Ela usava uma boina preta e mexia em seu aparelho.

– Ora, isso é interessante. Vamos lá, vamos nos enturmar.

Não seria difícil. Praticamente todos as pessoas tinham copos nas mãos, se balançavam no meio do salão, conversavam entre si, alguns fumavam afastados. Todos estes que curtiam a festa tinham lá seu ar de acadêmicos. Isso não significa que eram todos nerds. Mas, sei lá, sabe quando você olha pra alguém e diz "essa pessoa tem cara de universitário"? É mais ou menos esse o feeling aqui.

Ah! Também tinham uns Pokémon por ali, claro, acompanhando seus donos. Havia Lutadores, como Machop e Riolu; Terra, como Sandshrew e Numel, e Pedra, como um Graveler de Alola e um raro Cranidos. Só por aí a gente já vê quem são os caras da área de Toph.


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Período da Tarde;



Caminhava junto a Toph em direção ao local, descendo uma rua íngreme seguindo o som, que aparentemente ficava um pouco mais escutável. A mulher parecia não ter muitos problemas com os comentários de Connor, aparentemente até se divertia um tanto com eles, o que deixava o rapaz ainda mais despreocupado com tudo.

É, aquilo de fato era um fundo de quintal, não um bar ou coisa parecida. Tudo improvisado. Levantou as sobrancelhas diante de algo um pouco novo para ele Um pouco pois lembrava os passeios da turma de Sootopolis de alguma forma, mas tinha um ar mais… abrangente, adulto, talvez?

Bebidas, cigarro, estilos diferentes, Pokémons exóticos andando livremente como convidados, aparentemente seriam parceiros das pessoas ali. Minerva talvez amaria aquele lugar, assim como os bons Lamre e Athina. Já Madeline poderia torcer o bico vendo coisas como cigarros e bebidas.

— Sendo um fundo de quintal ou não, é uma ideia bem inteligente quando se trata do famigerado custo e benefício… — Brincou, seguindo a geóloga pelo local em passos na mesma velocidade.

Se enturmar? Qualquer aproximação com algum assunto aleatório soaria um tanto quanto esquisito vindo de Connor, por mais que o mesmo não ligasse de ser assim. Deveria... sei lá… pegar um pocky e fingir fumar também? Seria hilário.

— Conhece alguém daqui? — Olhava discretamente as pessoas e também os Pokémons, tinha até a ligeira impressão que um tinha um ar meio que pré-histórico. — Nem sei se devo falar com qualquer um sobre pedras de concreto aqui de Goldenrod.

Dizia aquilo com tranquilidade, tom divertido. Na realidade mesmo era aquilo, nem sabia como sair puxando assunto por aí. Era aquilo, sorrir e imitar Toph… ou não.



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– Concreto de Goldenrod?! – repetia, rindo, mesmo que não tivesse entendido bem a piada.

Toph se adiantou pela área coberta indo na direção de um homem que até então estava de costas. Ele era até que alto, calvo no meio da cabeça e usava óculos, mas suas roupas eram bem "de campo": botina cano baixo, bermudão, jaquetinha cheia de bolsos. Ela só tocou no ombro dele e o fez virar para olhá-la.

– Aaaah! Olha ela aí! – falou num tom que sobressaía a música alta – Vem, vamos já pegar algo pra você.

O cara tomava Toph pela mão e basicamente a arrastava até a mesa das bebidas, onde a mulher de boina os recebia com um ar de sonolência e tédio, aos bocejos. Será que era parente de Connor? Talvez tivesse algo na água de Goldenrod que deixasse os habitantes assim. Seria bom investigar isso também!

– Jonas, esse aqui é o Connor. Ele é entusiasta de arqueologia e afins, por isso eu convidei ele pro nosso evento de amanhã. – fazia as apresentações.

– Ow! Prazer, Connor. Desculpa, nem tinha notado que vocês estavam juntos. – estendeu a mão para apertar a do treinador, enquanto dava uma leve piscadinha pra geóloga – Fiquem à vontade e peguem suas bebidas, essa rodada é por minha conta! E me diga, Connor, o que te atrai na área pra ser um conhecedor autodidata? – Toph pedia um drink clássico, que a moça de boina começava a preparar.


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