Pokémon Mythology RPG
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[EVENTO] #013 Not the end of the world

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Um bocadinho de perguntas, mas nenhuma que desse um 'plim' na enfermeira Joy. Veja bem, ela queria esse insight que só treinadores podiam dar. Ainda assim, as perguntas de Ayzen e Kiki seguiam um raciocínio muito introdutório, que não lhe acrescentava em nada na investigação. Seu suspiro dessa vez foi mais pesado, como quem dizia "lá vou eu repetir isso tudo de novo...".

- Diagnóstico não tem, mas causa com certeza tem. Eu mesma estudei um bocado de coisa na universidade sobre cuidado de pokémons, mas sonda gástrica era uma coisa que eu nunca tinha feito. Agora, só esse mês, fiz umas 10. Só que assim, a gente não achou alteração nem padrão de nada não. A maioria desses pokémons em estado vegetativo vão para leitos comuns, os de tratamento intensivo ficam só os que chegaram aqui sem movimento, já catatônicos. Só movimento reflexo, sabe? Pupila e talz... - Não Joy, eles provavelmente não sabiam, mas não é seu papel explicar essas coisas, né? - Ai o treinador vem esperando uma melhora, mas eles perdem completamente a função motora, não conseguem mais deglutir. Perdem a função dos esfinteres. Enfim, os pokémons bem novinhos e bem velhinhos que passam por isso acabam precisando de fisioterapia respiratória e sonda gástrica, ai esses procedimentos precisam as vezes de intubação e talz, então só esse momento de transição entre a catatonia e a vegetação que eles acabam passando pela UTI.

Uh, ela falou mais do que perguntaram, só que quando deu uma pequena revisada nas perguntas, se tocou que respondeu poucas dúvidas do casal. Levantou as mãos, contou novamente quais era as questões e tentou reiniciar:
- Desculpa... eu já ando com o texto pronto. Não tem diagnóstico e é bastante suspeito, mas parece mais um surto de doenças mentais ou mística do que algo biológico. Não tem sinal de paralisia, não há PokéRus, nem alteração alguma em hemograma. Não tem padrão também, há humanoides, insetos, minerais - Respondera Ayzen em primeiro lugar, já que havia perguntado primeiro. Ou se não ela era machista, né? Não da para ter certeza -  Os donos estão todos na sala de visita e acompanhantes, junto com o restante do time, que deixamos de quarentena e observação por puro protocolo. Os dos primeiros pokémons afetados já foram embora. Eles acabaram vendo a degeneração e optaram pela eutanásia. Nenhum treinador afetado era religioso, então eles acreditavam estar fazendo bem ao acabar com o sofrimento... enfim, se quiserem conversar com os que ainda estão aqui, tão do outro lado do hospital. É só voltar tudo que a gente andou e virar a esquerda na primeira sala. Tem um certo modo de comportamento prévio, mas os psicólogos vão saber explicar isso melhor que eu.

Agora, eles já estavam na porta da UTI. Pouco antes de entrar (eu nunca entrei numa UTI vou fanficar), Joy higienizou as mãos com álcool, botou uma máscara branca na face e a moldou bem ao redor de seu nariz. botou uma toquinha branca e olho para o casalzinho, indicando que fizessem o mesmo se fossem entrar.
- Hmm... os outros médicos e enfermeiros devem estar presos no engarrafamento. Essa manifestação é um atraso de vida. Felizmente o problema é mais grave do que numeroso, então os leitos não estão sobrecarregados...


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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Nossa, havia muitas questões técnicas que eu sentia que não estava preparado para assumir, por não ter muitas questões biológicas que não me cabia. No entanto, era uma desordem que deveria ser suspeitada e, no mínimo, notificada para as autoridades competentes, incluindo a base ranger. Será que eles tinham alguma ideia do que estava acontecendo? Deveria visitar mais vezes a divisão científica da minha base... Agora, estava visitando a UTI e as informações de Joy.

Confesso que várias partes do discurso da enfermeira eu entedia, mas não compreendia. Pegava a ideia geral, mas me confundia quanto a causa, pois, até ela não tinha ideia. Decidi apenas ficar acenando positivamente com a cabeça, enquanto ela se direcionava para a área correspondida e eu tinha que apenas pensar como iria pesquisar sobre aquele problema de saúde pública sem saber de saúde... Vamos para o lado investigativo, uai!

- Entendo... O mais sensato para mim, do ponto de vista investigativo, é procurar o ponto comum de todos, fora a reação. Fora isso, não sei como eu posso ajudar, mas estarei mandando o meu relatório para a base ranger... A Kik... Nakeisha é criadora Pokémon, pode ter uma opinião sobre isso...- cogitava, afinal, ela parecia ser mais próximo desta área do que eu... Ser pesquisador Pokémon ajudava quando o Pokémon era saudável, não quando estava doente... De qualquer forma, iria pegar os sintomas e jogar nas plataformas de periódicos e iria esperar que viesse uma luz de tudo aquilo...

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Eu mal consegui acompanhar todo o relatório clínico da mulher, então acabei me apegando a algumas palavras-chave pra fins de compreender o básico. Um surto de doença, mental ou não, me ocorreu, já a possibilidade do místico eu não sabia nem por onde começar a pensar. Coincidência ou não eu me sentia mais propensa a não descartar essa hipótese também; consequência das minhas conversas quase filosóficas com Falkner, dias atrás.

Tirando a parte complexa da saúde dos Pokémon em si, uma peça do quebra-cabeça acabava de se esclarecer na explicação da Joy: o protesto. Então era por isso que o grupo lá fora brigava e eu não tinha entendido de primeira, eram contrários à eutanásia escolhida por alguns treinadores. Polêmico... Enfim, e a manifestação em si justificava em parte o pouco fluxo no hospital, que então soava como o centro dessa parte da confusão, por enquanto.

Precisávamos então entrar na UTI em si, seguindo todo protocolo necessário. Não foi muito fácil vestir uma touca sendo que eu não preparei meu cabelo pra esse tipo de situação, mas fiz o que pude. Pelo que tinha entendido era ali que se encontravam os em estágio de transição entre as fases iniciais do problema e o estado vegetativo.

– É complicado. – resumi da forma clássica quando Ayzen meio que pediu minha opinião sobre o caso – Imagino que do ponto de vista clínico já tenham investigado o possível e estejam agindo como dá, pra minimizar os problemas. Acho que se especialistas já analisaram os dados e não chegaram a uma causa, não devo conseguir ir muito além. Não com essas informações. – uma verdade, já que a maior parte do meu conhecimento de saúde era voltado aos saudáveis ou ativos, Pokémon que batalhavam, produziam – Em fazendas é até comum a gente ver pequenos surtos de doenças que acometem vários Pokémon ao mesmo tempo, todas com uma causa mais biológica. Então concordo que seja interessante a gente ver se encontra algo com os treinadores.

É bem capaz de eu estar com a testa fortemente enrugada desde os últimos minutos, e que meu olhar esteja um pouco mais distante, quase sem foco. Sempre fico assim quando a maior parte do "trabalho" tá sendo executado na minha cabeça. Sentia que estava deixando escapar alguma coisa, mas ainda não consigo vislumbrar o que.

– Antes, será que posso dar uma olhada em algum dos que estão aqui pela UTI ainda? – não ia fazer esse trajeto à toa, precisava pelo menos dar uma olhada nas fichas e nos equipamentos de monitoramento – E a propósito, o treinador do Phione tá aí ainda? – um Pokémon raro, do tipo que eu e Falkner poríamos na lista de criaturas místicas.


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Hiro ♡

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Joy ficou um pouco aliviada por não ter mais que "falar demais". Deixou que eles se vestissem como bem conseguiam, afinal de contas, a vestimenta era aparelho de segurança deles. Se quisessem correr o risco de se contaminar de algo, não era dela o problema; o protocolo foi passado. Talvez eu tenha dado para vocês a enfermeira Joy mais rabujenta do COENJOY (Conferência de Enfermeiras Joys), mas fazer o que? Ela ta com Burn Out e segue sendo referência.

Deixou que conversasse entre si. Ela admirava um pouco ao ouvir de Kiki certos comentários mais avançados e pensados. A moça parecia ser muito mais esperta que o rapaz! Isso tudo fizera Joy virar para a moçoila e perguntar:
- Ele eu vi no Ranger Pad que se chama Ayzen, mas você... qual seu nome, querida?! - Ela usou QUERIDA?! Temos ai talvez uma pequena conquista - Eu já vi certos surtos, mas uma doença como essa, se for de fato biológica, tem que ser algo degenerativo do sistema nervoso. O que me incomoda MESMO é ver que a doença progride da mesma forma em minerais e em fadas. Dois tipos que têm sistemas nervosos completamente diferentes.

Para Joy, aquela resposta já era um aval. Fora andando por entre os leitos vazios e chegou nos três dos fundos: os únicos três ocupados:
- O treinador do Phione está aqui - Apontou para a criatura-do-mar, que estava no primeiro leito. Ele tinha uma sonda gástrica recém adquirida e parecia estar num sono profundo - O Pikachu ao seu lado. O treinador dele também está por aqui. Já aqueles dois... eles tinham ido lanchar, não sei se voltaram... - Apontara para um Muk e um Drilbur - Chegaram hoje. Estranhamente eles tem até bons reflexos, mas estão tão 'mortos' que nem mesmo o dispositivo da pokébola reconhece mais os dois como Seres Vivos. Ou seja, eles simplesmente não conseguem voltar para a esfera. O treinador do Muk precisou de umas três pessoas para encaixotá-lo e trazê-lo para cá sem fazer muita sujeira.

A situação?! Perfeitamente aceitável. Ver aqueles quatro pokémons (salvo o Phione, que tinha em si uma sonda um tanto quanto nojenta) ali os faziam parecer anjinhos dormindongos. Meio tortos?! Sim. Apesar disso, não havia nenhuma sequela que causasse atrasos motores ou deformidades. Nenhum machucado, nenhuma mancha e (ainda) sem perda de peso ou coloração da pele.


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Ainda bem que tinha Kiki ali. Meu ramo era muito mais objetivo e com menos variantes que a variante da biologia viva e cheia de fatores como a saúde Pokémon. Claro que aquilo não ajudava muito ao fato da investigação. O problema que os pokémons estavam passando parecia muito de ordem infeciosa, afinal, como vário Pokémons foram afetados com os mesmos sintomas e a mesma evolução clínica? Não preciso ser doutor Pokémon para poder achar isso, no mínimo, estranho e curioso. Engoli em seco perante o estado dos Pokémons e me coloquei a observava.

Não iria julgar a Joy. Só quem vive, sabe! Mas eu não pude deixar de me aproximar deles e de notar como eles estavam: em perfeito estado exterior, em péssimo estado interior. Talvez o Phione fosse o que mais me despertasse curiosidade, por conta daquela sonda ali. Seria pra quê mesmo? Não queria tomar o tempo da Joy por uma pergunta que para ela seria tola, mas pra mim não fazia sentido. Mesmo de luvas, eu decidi tocar o Pokémon. Minha mão passava sobre o rosto dele e repouse na barriga. Esperava o quê dali? Que ele reagisse com o poder da amizade? Mas era um sentimento de pena e preocupação também...

- Infelizmente eu não posso fazer nada de ordem biológica ou saúde, mas sou bom em achar padrões. Quero conversar com os treinadores deles e, se tiver ao alcance, com a psicóloga da UTI... Na verdade, seria importante ouvir o relato de toda a equipe multidisciplinar daqui. Sei que você deve tá bem cansada com esses casos que estão acontecendo, fora a desordem social lá fora.... E claro, preciso contactar meus superiores, para isso. - dizia pedindo licença, e deixando Kiki para avaliar os monstrinhos.

Tiraria a luva e os itens de protocolo e lavaria as mãos (vai que) e em seguida iria entrar em contato por via videochamada para o ranger de plantão para relatar o ocorrido e saber se já tinha algum ranger responsável para que eu pudesse me unir a equipe de investigação. Nossa, que trem sério! Além de tá no meio daquilo tudo, eu me sentia muito mal por ver pokémons naquele estado...


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Estive por tantos minutos perdida em pensamentos que só mesmo a abordagem da enfermeira me fez perceber que tinha esquecido outros protocolos: os sociais. Apesar de Ayzen ter mencionado meu nome e formação, eu mesma não me apresentei e por pouco não perdia a atenção e informações que Joy estava disposta a me dar. Podia até jurar que vi um olhar diferente dela, pra mim...

– Ai, desculpa os modos. Eu sou Nakeisha, Criadora pela Universidade de Pewter. – eu poderia ter estendido a mão mas isso não faria sentido a essa altura, mas sorri no automático, mesmo de máscara, porque meus olhos sorriam junto – Mas, sim, o fato de serem Pokémon de fisiologias diferentes deixa tudo mais intrigante... – exceto por algumas possibilidades que se desenhavam na minha cabeça aos poucos.

Foi bom ter a frieza e praticidade de Ayzen por perto quando nos encaminhamos pra perto dos Pokémon; eu até cheguei a encostar meu braço no dele, já que não podíamos nos tocar pelo protocolo, só pro meu emocional não se abalar demais pela imagem triste das criaturas em seus leitos.

Depois, a praticidade dele também o levou a agir logo, mirando em novas informações e sobretudo contatos com sua própria organização. Parte do plano eu compartilhava, pois também queria ver os treinadores dos Pokémon. Só que eu ainda tinha mais outra coisa...

– Sabe, admiro seu trabalho. Sou apaixonada por todas as criaturas, mas não sei se teria os eixos certos pra encarar isso sem me desmontar a cada atendimento mais grave, hehe. – comentei pra Joy quando Ayzen se afastou e eu fiquei, olhando Phione e Pikachu – E isso que esses pequenos tem sorte, imagine os... – minha cabeça até doeu com o estalo que veio – Nossa. Claro! Os selvagens. Você não teve nenhum caso ou no mínimo um relato sobre selvagens sofrendo disso? Porque dependendo, saber se eles também foram afetados pode nos dar uma pista.

Ora como não?! Todos os Pokémon no Centro eram capturados. Podiam ter tido apenas a sorte de terem ido parar lá justamente graças aos seus treinadores; ou simplesmente porque algo no ambiente doméstico era a causa do problema. Já li casos de rações ruins que desencadearam surtos em animais de fazenda. E a depender do treinador e da cidade as rações acessíveis podem ser genéricas, do tipo que alimenta uma fada ou um mineral sem distinção. Será possível?

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PERA! Muita cosia! Faremos igual o Jack Estripador: vamos por partes. A primeira parte vamos ser meio rasos: Joy e Nakeisha finalmente falavam a mesma língua. A língua da simpatia! Uma apresentação digna e uma boa exposição de ideias já fizera a enfermeira ser mais simpática, falando rasamente sobre como os pokémons não reagiam e tocando os membros dos bichinhos.

Ai entra a segunda parte: o toque de Ayzen. Assim como o de Joy, foi ineficiente para qualquer tipo de reação. Nadinha! A única questão que o garoto poderia (talvez) perceber sob a luva, era que aquelas criaturinhas estavam um pouquinho mais frias que o padrão de suas espécies. Curioso, não é?! Bem, Joy até reparou isso, mas não achou que fosse relevante contar para nossos treinadores, sabe? Não é como se eles conhecessem a temperatura padrão dos pokémons para ter alguma escala comparatória.

Por isso digo: talvez percebeu. Pode ser que isso tenha se passado completamente despercebido.

Vamos à terceira parte?! Ayzen, depois de não obter nenhuma reação, ligou para seu chefe. A conversa não foi curta, mas também não foi lá tão longa. O patrulheiro deu o tal do relatório e seu chefe foi bem incisivo; negado! Mas negado o que?! Bem... o apoio dos Rangers. Seu chefe sabia do problema já, apesar disso ele preferiu não se meter. Era uma problemática específica de Celadon, e já lá era rara. Se pensado numa escala nacional, os pokémons que eram afetados por isso eram... 0,000002%?! E eles já haviam descartado PokéRus ou infecções que possam ser replicadas. No fim, chamou o caso de "policiamento local", sem atribuir o problema ao Ranger.

Basicamente a resposta do chefe foi: muito rolê para pouca diversão. O que isso significa?! Que era um mistério sem rumo, onde as coisas não pareciam ter sentido algum e que a resolução não impactaria positivamente na vida dos moradores de Celadon. Não desprenderia verbas para isso! Ele mesmo preferia que Ayzen investigasse quem está organizando estes protestos anti-eutanásias ao invés de focar numa pseudo-doença que parece mais surto ou maus-tratos.

Por fim, Kiki. Sua pergunta fora finalmente nova pra Joy! A moça até pensou um pouco para responder. Colocou as duas mãos na cintura e pendeu um pouco a cabeça de lado. Dava para ouvir o som de suas engrenagens funcionando... depois de longuíssimos segundos, a moça finalmente opnou:
- Eu to aqui pensando... eu acho que se isso acontecesse com selvagens, eles não sobreviveriam por muito tempo. Só de ficar catatônico já seriam predados, né? Então deve ser por isso que não tenho nenhum número de casos em selvagens - Ela pode ter invertido a ordem da resposta, mas respondeu a garota de certa forma - Mas não, não temos nenhum caso não. Única coisa mais esquisitinha que ouvi foi um garoto que relatou para a guarda local que sempre alimentava um grupo de Taillows selvagem no seu pomar e a duas semanas a trás todos eles desapareceram... não que isso seja muito estranho, sabe? Grupos de aves migram as vezes... mas sei lá, ele parecia bem certo de que não era algo natural.

Quando Joy terminou de falar, a própria mulher perguntou-se o porquê de ter contado aquela história. Certamente não tinha nada a ver... né?

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Mistérios do mundo Pokémon. Tentei usar dos recursos que eu tinha disponíveis para poder investir em Celadon. Claro que tinha um conflito de interesses ali no meio, mas depois de uma negação daquelas, eu teria que saber o que fazer. Era até inapropriado um ranger de férias tentar dar mais trabalho para a organização. Não que os rangers precisavam de novos braços para o trabalho, mas era diferente eu ter que dar mais despesas para algo que não era financeiramente viável. Minha preocupação era para se algo que tivesse baixa incidência como aquela aumentasse, já que não se sabe a origem do que causa tudo aquilo.

Quando retornei para perto da enfermeira e de Kiki, notei que as duas estavam lidando muito bem. Até a pergunta da morena fora esperta. Mas se aquela desordem tivesse tão baixa incidência como era enfatizado pela organização ranger, então seria muito difícil achar candidatos para isso. Aquela cena apenas me deixava mais curioso. Pensei em perguntar se os exames de autopsia deram algum achado, mas acho que a enfermeira Joy teria falado, né?

Sobre os taillows, por não serem comuns em Tohjo, faria muito sentido que estivessem de passagem por alguma ordem migratória. O que me deixava intrigado era a origem daquilo tudo, com a consequência desordem social que eram os protestos. Era nessas horas que eu via que aquilo não era mistério para mim, pois não teria o conhecimento técnico para resolver. Isso é se fosse uma desordem biológica....

- Parece que estamos em um beco sem saída. Acredito que as autópsias daqueles que já faleceram não deram em nada...- dizia, mais pra mim mesmo, do que para a enfermeira. Toda vez que tentava elaborar um raciocínio, eu parava. - Você notou que este Phione está bem frio?- perguntei para Kiki - O que você acha?


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Podia ser só coincidência que na história contada pela enfermeira as aves alimentadas por um humano tenham desaparecido misteriosamente. Ou podia ser uma comprovação do meu ponto, se nesse caso elas tivessem sido alimentadas com ração ou alguma comida em comum com os outros domésticos.

Fora isso, me dava uma leve agonia saber que talvez não tivessem registro sobre os selvagens simplesmente porque não havia quem intervisse por eles. Se estivessem sendo afetados, talvez os números sobre o caso sejam outros. Independente do fluxo da cadeia alimentar, é possível descobrir se eles estão ou não sofrendo do mesmo mal.

– Entendo, e obrigada. – disse a ela depois da explicação – E é, pode ser que os Taillow só tenham ido buscar algo em outro lugar mesmo. – sim, é uma hipótese possível, assim como todas as outras que eu já pensei aqui.

Era impressão minha ou Ayzen voltou sem uma resposta da corporação? Ou com uma que não tenha agradado tanto, sei lá. A cara que ele tá não é tão boa... Conhecia o suficiente pra saber que se ele tivesse tido uma resposta positiva, já estaria explanando e revelando o apoio dos Rangers pra causa da enfermeira, no mínimo pra deixar a mulher mais tranquila.

– Frio?! – repeti, seguindo a pergunta dele; toquei Phione e senti mesmo o corpo mais frio – Bom, é ele tá frio. Mas, bem, é um Phione... Eu nunca toquei em um antes pra saber qual a temperatura padrão do corpo deles. E vivem nos oceanos né?! Onde as águas tem uma temperatura mais baixa. – das vantagens de se ter uma mãe oceanógrafa: você pode colecionar algumas informações aleatórias sobre o assunto.

No automático eu já ia cruzar os braços, mas parei o gesto no ar segundos antes, evitando tocar minha roupa e corpo mesmo com luvas. Aí no instinto seguinte eu quase levo a mão ao queixo, naquela forma que nos ajuda a pensar melhor - não me pergunte por quê. Parei com isso também. Melhor não tocar em nada, só no Pikachu... É. Pikachus eu conheço melhor, e esse me parece mais frio também.

– Se bem que eu já li alguns estudos que apontam a hipotermia como uma resposta imunológica, tipo a febre mas... – hora de levantar outra suspeita – ... Não sei muito mais o que pensar disso tudo, realmente. – aí me veio um suspiro profundo e as primeiras palavras de Ayzen "estamos em um beco sem saída".

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Hiro ♡

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- Ah, a autópsia não mostrou nada, mas eu também reparei essa queda de temperatura gradual. Apesar disso, não chegam a ter um quadro de hipotermia grave não... ou ao menos, não chegaram. Eu não falei nada porque a hipótese geral é que isso seja uma perda comum vinculada a perda metabólica que eles já parecem ter. Cogitamos que seja mais sintoma da catarse do que uma infecção...

Ah... Catarse. Termo legal, né?! Não sei ao certo porque Joy escolheu ele, mas cabia bem para a situação: apesar da pluralidade de significados do termo, todos eles resultam num mesmo fim trágico. Não se sabe porque, mas se sabe que é uma tragédia DAQUELAS. Tragédia essa que tem como porta-voz os treinadores, e não as vítimas.

Vamos recapitular o que temos até então?!
Estado Catatônico → Vegetativo; Degeneração; Perda parcial dos Reflexos; Casos de Perda de Movimento Peristáltico; Caso Raríssimo; Nenhum treinador tem dois casos no mesmo time; Nenhum sinal de melhora de nenhuma vítima; Hemograma Normais; Ressonâncias Normais; Sem Distinção de Egg Group; Ausência de sinais claro de Infecção; Não necessidade de isolamento (relativo ao contágio); Pombos sumidos; Sem problemas fisiológicos visíveis no SARA; Distúrbio do Sono; Perda de Consciência; Casos de dificuldade Respiratória; Casos Centralizados em Celadon.

Esqueci de alguma coisa?! Bem, a Enfermeira Joy achava que não logo saia da UTI um pouco cansada, já indo para a sala de descanso preparar um lanche porque ela também é gente:
- Mais alguma coisa? - Ela esperava que não - Se precisarem do telefone do menino dos Taillows, só pegar com a recepção. Ele ligou a pouco tempo e deixou o contato - Disse ela, se afastando.

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