Pokémon Mythology RPG
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[EVENTO] #013 Not the end of the world

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O resumo do caso continuava a parecer termos bem técnicos. Veja só, eu sou pesquisador, mexo com a área de relações entre pokémons e treinadores, Kiki mexia com o cuidado. Nenhum dos dois sabia mexer com saúde Pokémon, mas tínhamos um coração bom. Pensa em um coração bom! Era o que tínhamos para poder apresentar e procurar investigar... Poderia ser tanta coisa, lixo tóxico, agrotóxicos... Mas nada fazia sentido, pois se afetasse um Pokémon, afetariam outros.

- Muito obrigado, Joy!- agradecia a enfermeira, tentando tomar nota mental do que estava acontecendo. A rede sanitária já estava trabalhando. O que dois treinadores com ofícios distintos poderiam contribuir? - Moça bonita, o que você acha da gente dar uma olhada nesses taillows? A chance de terem migrado era enorme, mas é suspeito, não acha?

A intenção era ver o que achava mais suspeito e, até o momento, o que era suspeito eram esses taillows que desapareceram. Talvez valesse a pena uma conversa com a pessoa indicada e assim procuraríamos mais dados... Sei lá...





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Se eu já tava ficando cansada só de pensar e especular, imagino como Joy estava, tendo ainda que cuidar dos enfermos no meio de toda essa confusão, e há tanto tempo. Parte de mim ainda estranha não ter uma equipe maior investigando isso, e uma divulgação maior também. Digo, praticamente toda grande pandemia começou com números pequenos de casos isolados em pontos únicos do globo... Enfim.

Agradeci a enfermeira pelo auxílio e deixei que se retirasse. Por mais perguntas que eu tivesse, só acabaríamos dando voltas e voltas. Precisava dar outro passo pra responder outras coisas que a mulher não podia. Dentro disso tinha minha suspeita sobre os selvagens, então ao invés de sair por aí a esmo buscando em matos, talvez a pista dos Taillows fosse um ponto de partida pra isso.

– Heh. – sorte que a máscara ainda ajudava a esconder meu riso bobo de reação por ter sido chamada de "moça bonita" – É, eu acho que é o melhor que podemos fazer pra ter outras respostas, ou pelo menos outras perguntas, é ir buscar lá fora. – seguia a saída da UTI, me preparando pra desfazer dos EPIs seguindo os protocolos todos – Não sei se chegou a ouvir, mas eu tinha comentado com ela sobre casos entre os selvagem. Ela disse que não houve nenhum mas, sabe, e se só não teve casos porque diferente dos domésticos, não tem ninguém pra olhar por um selvagem ou trazer ele pra cá?! Talvez...

Essa ideia ainda martelava na minha cabeça e cheguei a cogitar apontar os Rangers como grupo com "poderes" pra agirem nesta parte, mas preferi deixar de lado o comentário. Não era uma prioridade, e estaria quebrando algumas leis naturais só porque meu coração aperta.

– Enfim, eu perguntei sobre isso também porque já li sobre casos domésticos envolvendo algum tipo de intoxicação mais silenciosa, por ração, água. E se esse garoto alimentava os Taillow com isso, já é uma outra pista. – e aí senti necessidade de complementar com mais hipóteses – Admito que também me passa pela cabeça ser obra de algum Pokémon mais habilidoso e poderoso, sabe?! Um Psíquico descontrolado, um Fantasma revoltado, sei lá.

Depois de me desfazer dos aparatos todos e me higienizar, finalmente pude ceder a tentação de tocar meu próprio rosto, principalmente atrás das orelhas onde o elástico da máscara tinha apertado um pouco, e no pescoço que já sentia a tensão da preocupação.

– Será que ainda falamos com os treinadores? – tinha perguntas que dava pra fazer a eles, sempre tem né?! Mas talvez Ayzen já tenha extraído as respostas necessárias desse lado, só pelos dizeres de Joy.

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Hiro ♡

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Ao sair da UTI, mais perguntas ficavam em minha mente do que respostas. Na verdade, ninguém tinha respostas no momento, apenas muitas hipóteses. O meu medo era que aqueles poucos casos se manifestassem em mais casos, o que poderia não ter leitos de UTIs para todos os Pokémons. Além disso, o protesto contra eutanásia poderia continuar lá fora, contra o sacrifício destes que ficaram em leito. Engoli em seco só de pensar nas decisões que teriam para poder liberar mais vagas, fora o estresse da equipe...

Deixamos esta área de maior complexidade do Centro Pokémon, seguindo até a entrada do Pokémon. Infelizmente, só mais questionamentos. - Fico pensando se a gente tem mais conhecimento científico para continua com esta investigação aqui... Acho que tudo o que poderia ser questionado aos treinadores já foi feito pela Joy... Mas fico imaginando o motivo, a causa disso tudo... Afinal, tudo deve ter causa, né?- - a gente que sabe qual é a causa...

Fui deixando o ambiente. - Achei estranho, quais perguntas você acha que poderíamos fazer para eles que a Joy já não fez?- estava tentando ser prático ali, mas não sabia nem para onde ir - Penso que falar com o cara dos taillows pode nos dar mais informações. Informações novas!



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Como imagine, Ayzen estava na mesma situação que eu, sem ter suspeitas determinantes pra solucionar o caso. No entanto, a praticidade dele vinha me salvar de insistir investigando algo em fontes já exploradas.

Como tinha suposto, perguntas sempre tem pra serem feitas, mesmo que de formas diferentes ou em momentos diferentes, ou por pessoas diferentes. Qualquer variável pode produzir uma resposta. Mas pra todos os fins Joy e a equipe já devem ter explorado o necessário, e se ficar algum ponto sem nó sempre vai haver a possibilidade de encontrarmos esses treinadores - moram aqui, não é?!

– Uhm... É, você tem razão. – concordei com Ayzen, inevitavelmente respirando aliviada só porque tinha menos uma coisa pra pensar, por hora – E confesso que tô bem inquieta em saber sobre os selvagens. Acho que essa situação dos Taillow são um bom ponto de partida pra isso.

Segui ele pelo caminho que nos colaria de volta na recepção do Centro Pokémon. Com gentis "olá" e "com licença" eu mesma faria questão de pedir à recepcionista o contato pra encontrar o tal "rapaz dos Taillow", como Joy tinha nos orientado. Dali que tivéssemos tudo, era só partir pro local. Obviamente o endereço, telefone e afins ficaria com Ayzen, ele é o Ranger afinal, pode se valer disso pra fazer contato, e também é daqui de Celadon; quem melhor pra conhecer as ruas?

– Isso tudo tá tão estranho, mesmo; sem uma causa aparente. É até uma bizarra coincidência que um dia desses eu tava falando com Falkner sobre a natureza quase mística dos Pokémon... Tanta coisa que a gente ainda nem sonha saber sobre eles... – dei uma divagada de leve enquanto esperávamos os dados.

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Hiro ♡

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... Decisão estranha? Talvez. Apesar de 'insistir em pingo molhado' eu jurei que nossa dupla começaria pelo começo... ou seja, no Centro Pokémon mesmo. Apesar da não-necessidade de sair dali, eles negaram a conversa com a Psicóloga e com os Treinadores e foram atrás de algo que talvez não tivesse a ver. Instinto? Não sei. Talvez o 'insight' que Kiki deu em Joy dera a eles a esperança de achar algo novo.

Pois bem, dar-lhe-eis o endereço e já mover-lhe-eis para lá.

O local era bem mais interiorano e suburbano que o Centro Pokémon. Pegaram um Ônibus (ou um Uber, um Táxi ou o que preferirem) e partiram para os limites entre a rota 008 e a cidade do querido Ranger. Lá encontrariam um pequenino Fazendola do homem que se chamava Mathias. O apelido do homem? Marreco. Porque?  Bem, sabe aqueles "pompons" no topo da cabeça que todo o pokémon-pato tem? Então, ele tinha um daqueles.

E só. Não tinha mais cabelo algum. Era só um pompom pra cima, liso e afofado com muito laque.

Se ligaram antes, Mathias estaria a espera, com café preto e pães de queijo. A mesa tava pronta: o homem estava contente em ser finalmente ouvido. Já lhes convidariam para entrar e sentar na mesa.

Claro, se não ligassem antes, encontrariam uma porteira de madeira-roída fechada. Se quisessem abrir na mão, poderiam, mas seriam bem recebidos? Ai eu já não sei.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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  Todo endereço e telefone do homem que tinha uma história com Taillows estava disponível na recepção. Não achava estranho Taillows em Tohjo. Já peguei cada migração estranha de Pokémon, que depois de tantos anos, tudo era normal. Até pokémons de regiões longínquas poderiam ser encontrar no pacato continente kantoniano. Assim que peguei o endereço, notei que ele era bem mais para a parte rural. Embora morasse pelas bandas, há anos que estava fora e após a inundação, tudo estava diferente. Não lembrava de nenhum Mathias por ali... Talvez eles até reconhecessem meus pais, Maddie e Jonathan Kitshomos.

Uma ligação e o outro homem parecia satisfeito em nos atender. Não pensei que estaria tão disposto para isso e não demorei para pedir o uber, enquanto acessava blog local sobre os casos. Embora os casos não tivessem repercussão região, de certo teria local. Não iria perder, nem que seja especulação da população. Pensei em mandar mensagem para o professor Carvalho, solicitando ajuda de sua influência de algum colega cientista médico para nos ajudar, mas acho que no momento não era a hora.

- Há muitos mistérios no mundo Pokémon. A parte mística é apenas uma delas! Embora acredite que exista, não sei se é o caso... Embora eu não saiba o que seja... Eu confesso que estou bem perdido... Meu medo é que isso se torne uma grande Pandemia. Já pensou? Todo mundo isolado e preso dentro de casa, para não pegar este agente causador?- divagava pensando em um mundo como este...

Mas nada surpresa! A fazenda do homem que relatou a causa estava ali, bem diante de nós, com um café e um pão de queijo lá. Meu lado mineiro não resistiu. Tentei ser simpático, embora minha maior arma de simpatia fosse Kiki. Agradeci demais pela recepção e fui logo ao assunto.

- Tudo bom, sr. Mathias?! Sou morador local e também ranger. Eu e minha colega de sociedade estamos curiosos acerca de alguns eventos.- não falei quais - Soube que é comum ter por aqui vários Taillows, mas que sumiram misteriosamente nos últimos dias. - dei uma leve olhada para Kiki - Queríamos saber mais sobre este caso...



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Como disse, preferi que Ayzen, como Ranger e celadense, lidasse com os paranauês pra nossa ida até a nova área de investigação, a fazenda de Mathias. Ainda no Uber a caminho de lá, Ayzen trouxe à tona um pensamento que eu já tinha tido.

– Siiim! Eu pensei nisso também. Me preocupa que o caso não esteja sendo tão divulgado. Vai que outro lugar do mundo já passou por isso?! Ou tá passando e lidando de forma local igual aqui?! E se tem algum especialista em casos similares que pudesse ajudar a gente nunca vai saber porque ele pode nunca ser contatado?! – muitas perguntas, todas retóricas só pra gente se questionar nos riscos da situação – Enfim... Que fiquemos livres de uma coisa dessas!

Aproveitei o trajeto, quando o assunto pausou, pra relaxar um pouco a mente. Cheguei a deitar a cabeça no ombro do loiro um instante, de olhos fechados e exercitando a respiração controlada. Sentia que precisava recuperar, no mínimo, o bom humor depois de tanta tensão. Quando chegamos na fazenda do homem de aparência excêntrica já fomos recebidos com a porteira aberta e um cheirinho de café que põe um sorriso no rosto de qualquer um. E tinha pão de queijo também!

– Olá, senhor. – cumprimentei no meu tempo – Pois é, a Joy daqui disse que o senhor costumava alimentar as aves antes delas sumirem. – complementei as falas de Ayzen antes de finalizar – Ah, a propósito... Eu sou a Nakeisha. Também sou fazendeira e além de tudo Especialista em Voadores. – hora de ganhar uns créditos pro diálogo.

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Hiro ♡

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- AH CÊS ME DESCULPEM, EU TO FICANDO MEIO VELHO - Disse o homem, botando uma mão na carequinha e coçando-a. Ele levantou da cadeira destinada a ele e fez questão de puxar a de Kiki para que ela sentasse. Um cavalheiro, eu diria - Mandei meu neto só fazer a reclamação mas esqueci de passar a espécie. O coitado não entende nada de pokémon, é um tiquim de gente. Trocou as bolas hehehe são Pidgeyzinhos. Tavam comigo a quinze anos já, me ajudavam um bocado na polinização do pomar. Fiquei foi triiiiiiiiste.

Pois bem, já lhes adianto que o seu Mathias já tava com seus setenta anos, mas não parecia. Tinha um corpo bastante saudável e sua pele queimada de sol não tinha lá tantas rugas. Talvez o tom vermelho-queimado de sua pele lhe transparecesse ainda mais saudável. Males do olhar-nu de um não mediciner, né? Porque aquele homem (provavelmente) estava bem próximo de um câncer de pele.

Além disso, sua casinha era modesta. Não por não ser bem cuidada! Na verdade Mathias tem um gigante ciúmes por tudo em sua fazendola. Eu disse tu-do. Fora um sacrilégio deixar seu Neto cuidar um tico do pomar. Além disso, toda e qualquer reforma era feita pelas suas mãos. Parte elétrica? Ele se vira. Construção Civil? Ele é o próprio pedreiro. Quebrar parede? Chama o trator que ele mesmo demole.

Não se preocupe, se tem algo de errado, Mathias resolve...
... menos os Pidgeys. Isso ai ele não conseguiu resolver:
- Menina eu tentei de TUDO pra achar elas. Tudinho. Desde o primeiro dia que sumiram eu fui procurar e não tinha mais uminha das minhas. Eu achei um bocado de Pidgey bobo, mas nenhuma das minhas avinhas... - Disse à Kiki, mostrando-se preocupado - Sumiu tudinho. Eu fui lá mandar meu neto pro Centro Pokémon porque ele jurou que ia adiantar alguma coisa. Ele é um bobo mesmo, todo mundo sabe que eles não ligam muito pra selvagem... - Toda e qualquer frase que saia da sua boca tinha um tom melancólico - Mas as pessoas acham que pombo é burro, mas pombo não é burro não. Eu conversei com cada um, dei nome pra cada um, todos eles vinham me ajudar quando eu precisava e entendiam muito bem o que eu falava. Agora, depois de quinze anos os doidos vem me dizer que meus Pidgeys gordinhos foram embora. Malu num faria isso comigo não, sinhô. Eu quero mais é que se fodam. Isso é obra de gente. Gente cruel ainda. Seu Malaquias da fazenda do lado também falou que as fuinhas que ajudavam a furar canais de irrigação sumiram também. A gente que é da roça repara que esses sumiços não são naturais que mesmo selvagens eles são nossos amigos, tão aqui todo o dia, vivem na minha casa. Fala ai, se um amigo seu sumisse do nada você não ia estranhar? Ai vem me falar que é migração.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Quem sou eu pra julgar a humildade de uma casa no campo, quando tenho um quase nada de três cômodos na encosta da Digglet's Cave? Sei bem que o que valoriza e transforma em lar é o nosso amor, zelo e presença, coisas que dá pra ver que tem por aqui.

Aceitei com graça o cavalheirismo do senhor Mathias. Fazia tanto tempo que não recebia tais gestos que quase me esqueço de esperar por eles. Acho que a última pessoa que demonstrou algo do tipo tava bem aqui do meu lado agora, hehe. Em todo caso a situação era outra. Me sentei e não fiz desfeita pro cafézinho, mas dei os minutos das aparências pra aceitar o primeiro pãozinho.

Daí em diante minhas emoções flutuaram. Me admirei pela forma como o homem se referia às aves e como relatou a relação que tinha com elas. Fiquei triste pelo tanto que ele transparecia quando elas sumiram e sua tentativa de ter respostas, sem sucesso. E a preocupação veio com vários elementos do diálogo, como a reclamação sobre o descaso com os selvagens, o fato de outros, dos vizinhos terem sumido e, claro, serem Pidgeys num contato de anos!

– Nossa, eu desde que soube de parte da história já vinha lamentando o ocorrido, e torcendo pelo melhor. Sei bem como esses bichos nos ajudam e fazem companhia, acima de tudo. Mas o senhor tem razão, depois de quinze anos com os Pidgey eles sumirem assim... É muito estranho. – e definitivamente descartava a hipótese da migração – Escute, a gente veio aqui também porque tem acontecido casos de Pokémon muito doentes indo parar no Centro Pokémon. Claro, são todos levados lá pelos próprios donos, mas a gente acha que pode ter uma chance disso tá acontecendo com os selvagens também, só que ninguém ainda viu nada. – tentei dar uma breve resumida no caso, sem termos muito difíceis ou as outras hipóteses ainda, pra não complicar – Chegaram a fazer algo diferente com os que vem aqui na fazenda, tipo dar uma comida diferente ou algo assim? Ou mesmo se o senhor ou seus vizinhos tiverem visto algo de estranho, além desses sumiços; até quando foi procurar pelas aves que vinham aqui, de repente?

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”Pidgeys?”, um novo elemento daquela história surgia como se fosse uma martelada em tudo o que eu tentava entender. Uma coisa são Taillows, não naturais de Kanto, que poderiam passar em alguma temporada e ir embora. Agora, Pidgeys? São Pokémons naturais, e tudo dificultava com o fato de que eles eram bem unidos ao dono daquela rocinha. E ficava pior porque o seu Mathias é do tipo que vai atrás e não desistiria tão fácil de encontrar os seus Pokémons desaparecidos.

Eu não consegui esconder minha cara de surpresa com as novas informações. Até pigarrei na hora, bebi um cafezinho, abaixei a cabeça de leve, tentando fazer os poucos neurônios funcionantes me ajudar naquele mistério. Tico e Teco não respondiam! Infelizmente, aquela história só ficava mais preocupante, pois havia, possivelmente, outros selvagens envolvidos, o que aumentaria o número de incidência da doença se tivesse tudo relacionado... Oh, céus...

Um suspiro era liberado. Queria muito ajuda aquele povo. Principalmente sr. Mathias, que era um homem de coração tão bom... Que vivia em fazenda... Cuidava de pokémons... Like meus PAIS!!! Ok, agora fiquei preocupado. - Vocês me dão um minuto?- achei que aquele momento deveria merecer uma ligação aos meus pais. Como aquela história estava acontecendo em Celadon, em especial, até a área rural, a fazenda dos meus pais não poderiam ser o único alecrim dourado.

Pensei em ligar pra minha mãe. Se tinha alguém que poderia ajudar, seria ela, mas fiquei com muito medo de preocupa-la e despertar ansiedade. Vou ligar pra meu pai, melhor... Só iria falar que estava tudo bem e que eu demoraria mais um pouco pra voltar pra casa. Perguntaria como estava a fazenda e se ele ouviu algo sobre alguns Pokémons doentes... Tentaria ficar ali perto, tanto para falar com meu pai, quanto para ouvir os relatos do senhor Mathias. Espero que ele não interprete tudo por mal educação. Longe de mim! É mais preocupação mesmo...



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