Embora a narradora narrasse um namoro que não existia e insistia em tentar ser indiscreta comigo, eu não tinha tempo para isso. Postei os meus movimentos e realizei um movimento sério, afinal, pense aí se você visse um demônio como aquele, com potencial destruidor dantesco de se sabe lá de onde? Você só tinha duas escolhas: correr ou lutar! Eu escolhia lutar, claro, porém, ainda temendo pela minha vida e, posteriormente, a vida de todos de Celadon. Ali era coisa séria, sem dúvidas...
Mas no meio daquela seriedade, ainda havia espaço para esperança! Sabia que Togekiss era o meu último recurso, mas ainda estava tendo dificuldade para conciliar todos os movimentos em campo. Eram ataques a pós ataques e ao ver Hex agindo por final, sentia tudo desestabilizar. Pra começo de conversa, o gigante parecia perder sua forma e começava a cair e uma mancha negra no solo, enquanto sentia aquele odor fétido sair pelos cantos. Credo!
Foi ali que eu vi que o perigo havia passado, mas longe disso ser o fim do mistério. Meu coração continuava em sérias palpitações, o que me incomodava muito. Meus olhos marejados de horror tentavam ainda ver o caos ao redor. Felizmente fora um caos que se delimitou a uma casa... Mas eu matei o the monho?! Era a única explicação... Dos céus, Kiki descia e eu não tinha palavras para expressar o desconforto que eu sentia.
Bem, deveria tá radiante de alegria pela vitória, mas aquilo não era uma batalha de ginásio. Eram vidas que foram ceifadas, decretos universais que foram rompidos, fora a integridade de muitos Pokémons. Muitos treinadores perderam seus mais próximos pokémons para aquele cara, cuja morte fora pouco, e demoraria para explicar como tudo se deu... Primeira coisa: fui até os meus Pokémons ver se eles estavam bem!
Riolu me acompanhava naquele momento solene e impar pra qualquer treinador: a glória dos guerreiros. Alguns tinham se ferido mais do que outros, mas todos precisavam de descanso. Raio de luzes sumiam e eram captados, enquanto eu ia até a Kiki, minha amiga e sócia, onde eu me sentia responsável. Por que toda desgraça acontece quando eu to com menina bonita?! Era algo a se pesquisar!
Ainda tínhamos muitas coisas para fazer ali: libertar pokémon, devolvê-los aos treinadores responsáveis, via autoridades locais, além de procurar os dados da pesquisa e provar que o corpo que estava ali embaixo não fora de minha responsabilidade. Não era porque tinha distintivo que eu tinha licença para matar...