[MIssão] ???4 Pro Bono

Visto que não se tinha nada à perguntar, Tina deixa Robin que oficializava o término da sua missão pelo rotom Phone. Assim que ela termina uma figura conhecida começa a chamar por seu nome. Era Clyde, o senhorzinho que emprestou seu Lapras para que a garota pudesse fazer sua missão.
_ Hey moça. Como vai as coisas? Está ocupada? Visto que tem se dado bem com o menino Lapras, não gostaria de me dar uma mão no meu criadouro? _ Perguntava, se aproximando. _ Eu vou ter que resolver algumas coisas em Fuchsia e só voltarei no fim da tarde, mas se Lapras e minha sobrinha Tina gostam de ti, então posso confiar em deixar meus meninos contigo imagino. O que diz? Posso te pagar adiantado se precisar... Que tal Exp. Candies? Eu te dou uma agora e a outra quando voltar.
O senhorzinho baixinho sorria, mostrando o item em sua mão.

Clyde ficou surpreso em saber que Robin era uma criadora, e ficou animado em mostrar o caminho para o local. Era como um rancho à beira do mar, não muito distante do cais. Em um celeiro grande. que ao invés de Rapidashs haviam vários tanques com alguns Lapras nele e outros pokémons, como um casal de Dewgongs, um Mantine, e um ninho, onde um ovo repousava.
_ Estes são Ariel, Flot, Malvino e o Catarino que você já conhece. _ Disse, apresentando os Lapras. Não eram difíceis de diferenciar, Ariel tinha cilios longos, Flot era gordinho, Malvino era baixinho e mal encarado, e Catarino era o mais normalzinho, porém mais simpático. _ Aqueles são Carlotta e Louis, e o Matine é o Martinez. Quanto ao ovo, é de um amigo meu que me enviou de Hoenn. Ele está aí já alguns dias, não sei quando irá nascer. Mas se quiser usar algum de seus truques, fique a vontade.
O homem então caminhou por entre o amplo lugar mostrando onde encontrar todos os equipamentos que Robin precisaria em um quartinho, como ferramentas e sacos de ração e berries.
_ Meio dia é quando eu distribuo o almoço. Em cada tanque tem o lugar onde coloco comida, só preencher que está na medida certa. Se precisar é só pegar a carriola para levar os sacos. Eles precisam passear também, então duas da tarde você pode apertar esse botão. _ Mostrou o equipamento elétrico na parede. _ Irá abrir as portas atrás dos tanques para eles poderem ir pro mar. Só fique meio de olho neles para não se meterem em encrenca. Eles voltam sozinhos bem antes do por do sol, então quando todos voltarem você pode fechar as portas. Eu acho que é só isso... Pode ser um pouco entediante, então sinta-se livre pra usar o quintal como bem quiser e entrar na minha cozinha se sentir fome. Eu devo voltar até seis da noite.
Clyde terminou de falar e entregou um chaveiro com algumas chaves para a treinadora. Desejou um bom dia de serviço ao tirar o boné e o levantar pra cima e então deixou Robin à sós com os pokémons aquáticos.
O horário? Eram dez da manhã ainda. O que Robin faria para se entreter durante à tarde toda?

Robin procurou por um storage machine. E eu poderia ser mal e dizer que ela não encontrou, invés de assumir que realmente encontrou um. Mas ok, ao invadir a casa do homem ela realmente achou acesso a uma das máquinas, e após acessar o seu login, pode depositar Sylveon e retirar Slugma. Ao sair da pokébola e ouvir as ordens da treinadora, o pokémon ficou confuso. Ele era quente, mas não podia encostar no ovo, ele sabia do risco que isso causaria ao bebê ali dentro, então apenas ficou próximo, gerando o calor necessário para isso.
Feito isso, a treinadora e criadora saia para o lado externo para avaliar o quintal do velho Clyde. Era bastante espaçoso, com uma caminhonete em um canto e uma casa de madeira bem simpática. Algumas árvores frutíferas ao redor das muretas e um amplo espaço de areia batida.
Era uma casa de praia, então o mar estava bem próximo, bem atrás do "celeiro" feito especialmente para os Lapras.
Se ela procurava um espaço para começar um treinamento, ela realmente tinha mais que o necessário.

Robin deu sua atenção para a ração que Clyde usava para alimentar os aquáticos. Elas tinham um cheiro peculiar, eram meio esverdeadas, então parecia ser à base de algas marinhas. Dentre as berries se notava um estoque de Passho e Yache Berries, aparentemente para melhorar o desempenho deles às ondas e temperaturas do mar aberto.
Tendo tempo para gastar, a treinadora se via atenção para os pokémons. Apesar da maioria não ter pelos, os Lapras se provaram gostar de uma escovadinha em suas peles, com exceção do emburradinho Malvino, que não parecia aceitar muito bem Robin. Os Dewgongs respondia as perguntas de Robin com palmas e "oink oinks". Uma dupla bastante alegre e dócil. O mantine Martinez era mais tímido e se escondia no fundo de seu tanque quando a criadora se aproximava. Até essa parte estava tudo certo e nada que requeresse atenção.
Foi o suficiente para passar o tempo, um relógio de parede tocava um sininho representando estar n hora do almoço, e preparada para isso, Robin trazia seu Rhyperior para ajudar com a carriola. Sem dificuldades todos tinham seus cochos preenchidos e avançavam para se alimentar. Alguns mais devagar, outros com mais pressa. Os dewgongs eram quem faziam mais bagunça com a comida e se divertiam com isso.
Após observar todos terminarem sua comida, pareciam todos mais relaxados e outros até cochilavam um pouco. Era um momento sereno e parecia tudo ok para Robin dar mais atenção aos seus próprios pokémons agora.

Robin decide deixar seus pokémons para trás, tomando conta da situação, enquanto utiliza do poder de voo de seu dinossauro para ir até os correios o mais rápido que podia. Bem, o que ela não esperava era encontrar uma fila um tanto quanto grande, aliás, era dia de pagar as contas e os mais velhos ainda não acreditam nas facilidades de um internet banking ou débito automático.
Bem, a criadora teve que esperar uma hora para ser atendida, coitada, e assim que foi finalmente liberada voo asap de volta para o rancho. Ao chegar se depara com um rapaz, de uns 14 anos de idade. Um treinadorzinho de cara irritada e boné para trás, que parecia estar brigando com Midori e Rhyperior para entrar dentro do celeiro, mas sem sucesso em passar por eles. Assim que viu Rovin se aproximando, veio bater boca.
_ Hey! Quem é você? Cadê o Tio Clyde? Esses pokémons são seus? Manda eles saírem da frente!
Sujeitinho chato, só pela primeira impressão já dava pra perceber que o guri era problema. Como Robin lidará com a situação?