Realmente, para quem era treinado para sobreviver na natureza, em condições extremas, tentar se localizar por um mapa parecia trabalho de criança, em quase todos os sentidos. Pisquei algumas vezes para aquele mapa, até Ambipom intervir e mostrar que poderia olhar por outro ângulo. - AAAAAAH!- nossa, será? - Será que foi isso?- não demorei para escorar em alguma parede e (re)estudar aquele mapa de novo. Passei até a mão na cara, tentando entender de novo o princípio daquilo... Sem bússola tudo ficava mais difícil, devo admitir.
Olhando o mapa e aquele corredor longo que eu estava, tinha dois princípios ali. Um era que eu tinha que encontrar o lado que tinha duas entradas, pois, aparentemente era o que me guiaria para mais o centro do labirinto. Outro era que eu precisava localizar este lado. Mesmo que eu ainda me sentisse inseguro para saber o que era norte e o que era sul, tinha um jeito de descobrir, que era só testando. Um lado tinha duas entradas, enquanto o outro apenas uma. Então eu arriscaria indo ao norte (que eu achava que era norte) e se por ali tivesse duas opções de entrada, entraria na primeira e seguiria. Caso fosse o que no mapa parecia ser sul, eu retornaria para o outro lado. É isso...