Pokémon Mythology RPG
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –

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O membro 'Shianny' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


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Sabe quando a linha engancha e não parece algo exatamente lutando, mas ao mesmo tempo é algo que causa uma certa puxada no anzol e o negócio é meio chatinho de tirar? Acho que dá pra dizer que era aquela a sensação - e já estava acostumada com ela, pra falar bem a verdade. Quer dizer... Estava? Era sempre algo que não tinha como dizer realmente, mas pelo menos podia dar um "chute".

Não? Talvez? Sei lá.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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O membro 'Shianny' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


'[PESCA] SuperRodItem' :
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UMA ESPIÃ DEMAIS.
MOSSDEEP, DOCAS.
APROXIMADAMENTE 8:40.
This is not a drill
A sorte não estava sorrindo para Natalie, que acabava por puxar uma latinha qualquer de... Alguma coisa rosa. Definitivamente a ruiva poderia dar um chute nisso que acabou de ser puxado. Por alguma razão fez com que ela criasse esperanças a toa de ser algum item raro ou mesmo uma grande pérola retirada direto da boca de um Clampearl, o que justificaria a resistência na hora de puxar a vara... Mas, não. Só uma latinha mesmo.

Forças maiores estão prestes a impedir que Natalie continue pescando, ela teria apenas mais uma tentativa de conseguir algo que presta. Ou, ao menos, mais experiência para seus Pokémon, um treino extra nunca faz mal. Afinal de contas, as outras indivíduas que estão por chegar... Estão demorando bastante. Até mesmo faz com que passe perguntas na mente, coisas como: "Será que virão mesmo?" ou então "Capaz que terei de resolver tudo sozinha, até prefiro." e coisas assim que provavelmente a garota pescadora de piranhas pensaria.

Ou não. Mas aí é com ela. Este pobre narrador deselegante apenas dita os fatos conforme eles acontecem e responde as ações da - por enquanto - protagonista desta cena. E, pelo visto, é uma cena onde as coisas parecem que vão de mal a pior... Ou quem sabe na próxima varada acontece alguma reviravolta?
(c)

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OFF:OLÁAAAR

Já fazia bons tempos que eu não me envolvia em encrenca. Depois da última? Passei meses sem querer ouvir três nomes: Rockets, Nicholas e Silver. Por míseros instantes deitava num quarto qualquer alugado, ligava a televisão e cogitava mandar mensagem para Matthew por simples tédio. Por sorte, eu lembrava que esse garoto o a palavra 'paz' não se bicam e, numa tentativa gloriosa de autopreservação, desistia da ideia.

Foram dias e mais dias no imenso tédio, ao ponto de me incomodar, mas não o suficiente para me tirar da inércia.

Na verdade, quem me tirara disso foi o bendito do Bragui, que depois de tanto doce engordara um bocado. Ali eu percebi que meu desleixo tinha chegado a um ponto já problemático e minhas férias deveriam acabar.

Cogitei chamar Nicholas pra um bendito combate, mas ao lembrar de como foi o último, simplesmente desisti da ideia. Minha segunda opção era entrar num desses 'landmarks' qualquer e procurar um desafio, mas pelo histórico, eu acabaria encontrando um lendário. Acho que tanto eu quanto o lendário concordamos que não há motivo algum para incomodá-lo por agora, não é?! Deixa ele lá fazendo o trabalho dele, diferente do Matthew eu não sou a louca que persegue míticos por ai.

Já tendo descartado dois paradeiros futuros me restou apenas o terceiro. Este era um pouquinho mais complexo que os outros dois: ele era muito pouco racional, a chance de colocá-lo em palavras era pífia e ele se resumia a um imenso sentimento de angústia.

Eu sabia que ele vinha quando eu pensava em Nicholas e em Rockets. Por um momento eu achei que tivesse SÓ a ver com o Monte SIlver, mas depois de algumas semanas, eu entendi que não.

Era algo muito mais anterior, algo que Sabrina já havia me dito e que ficou martelando na minha cabeça por um bom tempo: há quem se interesse por me ver falhar. Ou melhor, há quem se interesse por me ver morta. E essa pessoa está dentro da Equipe Rocket, além de ter uma certa influência nesse auê todo.

A mesmíssima pessoa que me mandou entrar naquela missão-impossível de enganar Sabrina.

E eu preciso admitir uma coisa: eu fui muito bem sucedida no tópico de 'ignorar angústias terríveis' por longas semanas. Eu arriscaria que consegui a conquista de ignorá-la por meses! Porém uma mísera missão me sinaliza na PokeNav de uma forma muito, mas MUITO, MUITO semelhante a de outrora.

Enganar outro mestre psíquico que lê mentes.

Aquela notificação não podia ser atoa. Logo que vi a descrição da missão meus olhos cresceram e meu lábio inferior foi inevitavelmente para os meus lábios. Um vazio-de-palavras tomou completamente meu pensamento, mas apesar de não ter nada específico matutando em minha cabeça, uma decisão parecia estar sendo tomada...

... eu já matei (iiih, esquece isso Winnie, finge que não rolou), já "morri" e já quebrei por essa instituição a troco de quê? Nunca cogitei defendê-la, mas eu preciso relembrar que entrei nela com um objetivo muito claro: parar o Mewtwo.

É, talvez eu não seja tão diferente do Matthew assim. Ao que parece, eu também tenho minhas paranoias, meus delírios e minhas ambições.

Num ato um pouquinho deslocado, aceitei o bendito do contrato e aguardei até que outras duas pessoas aceitassem também. Tal missão não me parecia nada além de uma metonímia da minha missão-de-entrada, e talvez por isso eu jurei que ela era para mim.

Outra brincadeira torpe do destino era colocar psíquicos que tangencial a equipe Rocket no meu caminho. É Mewtwo, é Sabrina, são gêmeos malucos... sei lá. Pode não ser coincidência, mas se for, já virou uma brincadeirinha idiota.

De qualquer forma, o tal dia da confirmação chegou e eu ainda não tinha certeza de quem eram minhas colegas. Havia um certo nervosismo de lidar com pessoas que eu (provavelmente) não conhecia. Eu ainda tinha um estereótipo muito forçado dos Rockets; pra mim sempre serão pessoas ameaçadoras, com presas terríveis e garras enormes.

Ainda assim, acho um pouco melhor ser um desses vampiros malucos do que ser a Margo.

No mais, andei até uma beira da orla, sentei num canto qualquer e fiquei olhando fixamente o mar. Num certo ponto, uma moça ruiva atrapalhou minha visão para pescar. Eu não me incomodei com isso, afinal de contas, eu não estava olhando para o mar porque queria admirá-lo; eu só precisava olhar para algum ponto fixo enquanto viajava para dentro de meus miolos.

Depois de ver muitos dos movimentos da moçoila, eu finalmente enxerguei.
- ... Natalie? - Falei em tom mediano. Apesar de ser possível me ouvir, meu tom foi mais um autoquestionamento do que um método investigativo.

Logo após fazer a indagação, abri o aplicativo do QG Rocket e confirmei o ponto de encontro marcado nesta missão: ela realmente estava naquele mísero lugar.
Agora, ela é Rocket ou é apenas uma coincidência torpe? Dessas que o universo tem botado na minha frente?


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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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off :


Não seja bobo: Lixo dá pra vender, recicla e não podemos simplesmente dar um chute em um lixo e deixar ele lá, largado, pra poluir a natureza, ok? Principalmente se relacionado à água, um habitat que tão bem deliciava-se com simplória ideia de sequer se aproximar.

Talvez tenha sido essa mísera informação, também, que a atrapalhara no processo de seguir com a pescaria naquele momento. Quer dizer: Claramente não é nada em relação à demora da pessoa responsável por essa rota, claro que não. O fato é que... Ao retirar o objeto metálico do anzol, num processo vagaroso e até meio frustrado, admito que levou algum tempo a mais encarando o rótulo rosado, namorando aquela cor vívida e movimentando-a de maneira torpe entre os dígitos, a frieza e a umidade do mar deslizando do objeto em gotas salitres, acumulando-se por sua palma e reclamando em silêncio repulsivo de sabe-se lá quem havia arremessado aquela poluição industrial em suas curvas aquosas.

Vê, o oceano é um belo mistério. Não só o é, como também o guarda.
De vez em quando, ele resolve cuspir uma informação inesperada ao coração de quem para para ouvi-lo em silêncio, para qualquer um que se digne a verdadeiramente prestar atenção.
Uma descoberta curiosa, então, era que a voz do oceano, em realidade, era a de uma mulher.
Oceana?

"...Natalie?"

...Parecia um pensamento bobo.
Provavelmente o era, em realidade - mas cá entre nós, só se deu conta disso quando os orbes acinzentados escaparam das letras garrafais ilustradas no plástico, as pupilas focando ao horizonte e sobre as ondas que iam pra lá e cá em silêncio mudo, as pálpebras estreitando com delicadeza enquanto buscavam uma explicação justificável para o timbre, percebeu, confuso que se ergueu da camada salitre para alcançar-lhe a alma.

Foi quando percebeu que, em realidade, não tinha se erguido dali.

Eu não sei te dizer se a percepção veio por conta própria, se por algum fragmento da consciência tivesse tomado para si a responsabilidade de debochar da ideia, ou se pela visão periférica ter reparado na canguru companheira voltando-se para as próprias costas, focando em um ponto específico que não tinha alcance daquela posição. Independente do motivo, eu devo te dizer que a inevitável reação se resumiu em um torcer delicado de pescoço, a franja escorrendo em lateral e ocultando quase que totalmente o único orbe que alcançou a imagem acomodada em um banco relativamente próximo.

— ... ... ...Winnie. — Simples constatação, sussurrada entre os próprios dentes. Admito que o que realmente chamou sua atenção talvez tenha sido a maneira com a qual a moça cutucava seu eletrônico de maneira quase duvidosa, um jeito relativamente estranho de se reagir quando levamos em consideração que, de certa forma, ela quem a havia chamado.

...

Em um movimento de pulso sutil, a vara em mãos retorceu-se, dobrou e retraiu em uma pequena vareta portátil. A latinha em mãos se perdeu em um dos bolsos qualquer da mochila e, então, foi aí que os pés realmente trabalharam para que pudesse volver-se na direção da ruiva e observá-la com mais atenção. Admito aqui que, em primeiro instante, não chegou a se aproximar; Observou-a em silêncio, dos pés à cabeça, os fios cereja pendendo sobre os olhos e servindo como uma cortina para onde o foco mirava.

Freda havia sido uma questão constante, mesmo que de background, durante sua atuação no Mt.Silver. Não só pelas informações gerais recebidas, mas também pela ideia de que aquela figura tão suave pudesse estar metida, pés entre mãos, em uma organização como aquela.
Não entenda mal: Não era como se estivesse julgando. A própria ruiva tinha suas razões de estar ali e, cá entre nós, não era como se houvesse se inserido naquele ambiente por puro prazer e vontade de querer estar entre criminosos.

Não sabia qual era a razão sobre os ombros de Freda.
...mesmo assim, por algum motivo, aquele ar que a rodeava era tão...
...Familiar.

...Os pés se arrastaram, devagar, em sua direção. Quase preguiçosos, de certa forma relaxados. Não era uma distância tão grande que demorasse eras para chegar, mas admito que talvez tenha levado um pouco mais do que se houvesse se dado ao luxo de passos normais.

— ...você- — ...uma pausa. A cabeça pendeu de leve para o lado, freando quando já estavam naquela distância-quase-íntima de conversa de pé-sentada, a respiração indo e vindo com suavidade. — ...acho que você é quem mais destoa de todos os outros agentes que eu já tive que lidar. — Isso, eu preciso pontuar, não era uma crítica. Creio que o próprio tom já denunciava o fato - de qualquer maneira, o comentário estava ali. Simples, assertivo e, mesmo que a única prova eram as evidências no Silver, certo de que Winnie não estava ali simplesmente por estar.

...uma apresentação muda, talvez.
Quem sabe.

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Não era coincidência, o que me fazia ter quase certeza que tal missão não fosse uma mera eventualidade do destino e podia sim ser uma duplicação de serviços já prestados antes. Com a simples e boba confirmação de Natalie, dei um suspiro aliviado, emitindo um sopro rápido pelos lábios e deixando meu ombro cair rapidamente.
- Ufa - Completei a expressão de alívio. Se dependesse de mim para pensar um plano mirabolante que revelasse nossas identidades, estaríamos até agora nos encarando sem chegar a lugar algum - ... mas, como você sabia? - Meu tom aliviado se transformou num suspiro nervoso.

Convenhamos, se pararmos para pensar um instantezinho nessa abordagem, ficaremos preocupadas com uma identidade sendo revelada de forma tão fácil assim. Será que meu nome ta em alguma lista? Será que todos os Rockets se conhecem e só eu não fiquei sabendo disso? Será que eu..... deixei a entender? Será que vazaram?

Será que.... é meu cheiro?

Num ato meio desesperado, puxei a gola da minha camiseta preta e levei o pano até o nariz. Cheirei um pouco e não havia nem sequer cheiro de suor. Ok, ela não achou que vim de um ninho-de-rato direto pra cá; então porque diabos ela achou que eu estava aqui pela missão? Olhando-me de cima a baixo eu não pareço tão descontextualizada assim.

Na verdade, esse chinelo de dedo e shorts jeans me deixa bem "praiana" e bem pouco "missão impossível: Tom Cruise o retorno".

Então o que será? De qualquer forma, eu não pretendia demonstrar uma preocupação muito grande com isso, afinal de contas, Natalie ainda não era uma aliada muito próxima - se é que me entende - para eu sair demonstrando inseguranças assim. Levantei do banco, botei as duas mãos sobre seu ombro e fiquei frente-a-frente com seus orbes cinzentos e sua franja vermelho-sangue. Olhei-a com um brilho sereno, de quem misturava um choro (completamente ilógico) com um sorriso quentinho.

O brilho talvez fosse confundido com qualquer outra emoção, até porque, eu não sabia ao certo qual sentimento estava me fazendo lacrimejar:
- Eu estou alguns meses parada, espero não atrapalhar - Um risinho besta saiu entre os meus dentes - Mas assim... você sabe quem é a terceira pessoa?

Eu torcia para que ela não pronunciasse dois nomes conhecidos: Margo e Nicholas. Qualquer outra pessoa seria ouro pra mim.


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— Você é a única pessoa que chama alguém e fica olhando pro celular na mesma tacada. Parecia até um desenho animado, indo de lá pra cá. — Essa puxada, eu admito, foi mais uma provocação do que qualquer coisa. A atitude aleatória da moça em simplesmente começar a cheirar a própria roupa, como se estivesse tentando farejar sua ladroagem, se provou mais que suficiente para arrancar um pigarro nasal divertido, o sorriso se abrindo de um jeito completamente inevitável, natural: Parecia, sim, alguém que havia pulado fora de um desenhado animado.

...era fofo, na verdade.

Fator esse completamente comprovado pelo pulo-do-banco-com-mão-nos-ombros oferecido pela chicletinha.

— ...eu sei que a gente não se conhece tão bem assim... — Devagar, apoiou a mão sobre seu pulso, num gesto tranquilo que buscava apaziguar um pouco as emoções piradinhas da outra. Sinceramente, parecia até um projeto de Bley menos surtado, veja só! — ...mas pelo que eu lembro, duvido bastante que você atrapalhe em alguma coisa. — Que foi? Não custa nada acalmar alguém que tem esse tipo de receio, ok??? E vá lá, se tinham que trabalhar juntas, precisava estabelecer uma ponte amigável - o que não era tão difícil porque, até onde sabia, Freda não era nenhum tipo de idiota sem escrúpulos.

— ...Mwnhm. É a Karinna, mas eu não tenho certeza se você conhece. — Comentou, virando o queixo para o outro lado e passeando os orbes pelas docas em busca de algum vislumbre qualquer de um dedão loiro em alta velocidade ou com algum pokémon gordo melequento ao lado. — ...Mas, falando sério, — Pausa. Voltou a atenção para a especialista, mais uma vez. — ...eu já sabia - bem, eu já tinha ótimas pistas que você estava dentro. Longa história, muita coisa acontecendo no Silver. — Murmurou, um balanço de ombros curto. — ...Você tava lá com o Nicholas, né? — E digam que é bobagem, mas simplesmente não podia deixar de perguntar. Quer dizer... Era uma prova extra de que quem tinha explodido não era o verdadeiro, tá ligado?

...não tinha tido coragem de ligar pra ele, no fim das contas.

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Bleh, eu to com a melhor investigadora do universo ou isso aqui é balela. PORQUE EU PEGUEI O CELULAR?! Veja bem, eu podia muito bem tê-la chamado errado e depois ter fingido que não fui eu olhando o celular. Ou ainda... ou ainda... ou ainda ter procurado a foto da moça no Whatsapp para ter certeza.

A garota tava de costas e... ok ok, ela é ruiva, mas apesar de todo mundo dizer que ruivos são raros, eu só ando com ruivos. Eu podia ter errado!

E o engraçado é que apesar disso tudo, apesar d'ela ta de costa e apesar de eu pouco ter visto essa garota, eu acertei. É meio irônico, né?! Talvez chegar a essa conclusão havia me feito corar. Talvez tenha sido a própria justificativa "doidinha" dela.

Talvez tenha sido pelo simples fato de eu não saber o que falar, mas era um fato: eu estava rosada de uma bochecha à outra, com um sorriso meio bobo.
- Ah, veja bem, eu disfarcei bem, falei baixinho. Você que te um ouvido muito bom - Retruquei com um elogio. Isso sempre funciona. Pra ser sincera, Natalie estava sendo muito mais afável do que eu achei que alguém seria comigo.

Claro que meus costumes não são dos melhores: Matthew passou pouco mais que dois dias inteiros me tratando como se eu fosse burra ou estúpida na Ilex Forest. Minha primeira missão Rocket foi banhada de desentendimentos e desrespeitos e, no fim, terminei com ele por me achar merecedora de (no mínimo) respeito.

E isso é o mínimo pra mim. Ainda assim, é inevitável admitir que esse traço d'ele me achando "burra" colou um pouco, e no Monte Silver eu estava bem responsiva. Uma maldita Rocket precisou salvar minha vida e eu surtei para todos os lados até que tudo se transformasse em robótico, sem cor e sem graça.

A resposta que queria dar a Shianny era "ah, eu posso não ser muito útil, mas meus pokémons são...", mas eu CANSEI de respostas autodepreciativas à estranhos. CANSEI. Por isso peguei o fôlego, meus olhos se secaram e terminei de ouvir as duas sequências que me fizeram ficar muito mais "leves". A primeira era Karinna, a segunda era o motivo de tal desconfiança...

Karinna. Esse nome não me é muito esquisito. Lembra-me de uma atitude grosseira de uma menina apressada que precisava me usar de pombo-correio para Nicholas. Lembro que fiquei revoltadíssima com Nicholas me usando assim, mas devo admitir que eu gostei dela. Eu realmente gostei dela. O desconforto dela naquela situação era bem "identificável" e ali nosso santo bateu. Lembro que quando finalmente atendi seu chamado ela abaixou o tom e fez tudo com bastante pressa, mas de forma bem pragmática.

É, eu até gosto de Karinna, pela fração de minuto que a vi, mas não sei se é a mesma, então só confirmei com a cabeça uma vez só, respondendo de forma bem simples:
- Também não sei se conheço a Karinna - E nesta hora eu reparei que havia um terceiro alívio em seu nome; não era o de Matthew. Dei uma pausa grosseira, imitando a própria Natalie, e vesti um tom sério em minha voz, como alguém faz com um terno ou um salto alto - Eu tava lá com Nicholas sim, mas eu não tenho tanta história. A gente só foi subindo o morro e explodindo bases até chegar no topo e eles mesmos se explodirem. Depois fiquei sabendo que desistiram dessa invasão... bizarro. Vieram só dar uma "visitinha" - No fim, baguncei o terno-da-fala com umas aspas bem gesticulada.



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— É que eu já tô começando a me acostumar com um bando de Rapidash's nas missões. Acho que é óbvio que sobressai quando é alguém com mais suavidade, né? — Foi a disparada que deu em resposta ao elogio aos seus ouvidos. Eu não sei te dizer aqui se esse "bate-volta" foi resultado das tantas personagens que tivera de interpretar ao longo de missões, mas ele surgiu com a mais singela das intenções. Posso provar isso apontando o sorriso manso que decorou os lábios diante das bochechas que tão bem combinavam com as madeixas de Freda, ou pelo menos é algo que quero me convencer de.

— ...bem, então deixa eu te avisar logo... — Começou quando ela mencionou a falta de intimidade em relação ao nome da irmã. — ...ela tem uns três parafusos... no lugar. — Sacou a diferença? Não eram SOLTOS não, viu? — ...só três. Mas ela tem um coraçãozinho decente."...na maior parte do tempo.", concluiu em pensamento, com um dar de ombros relaxado.

— Urg, quem me dera.... — Resmungou quando veio a menção ao fato de que ela sequer tinha tido muitos problemas (quer dizer, não além do que poderia se esperar) lá na brincadeira do Silver. — Você acredita que a gente teve que cair de cabeça no universo deles? Eu nunca vi uma desgraça mais quente em toda a minha vida, nem mesmo na porra do deserto! — Reclamou, balançando a cabeça com uma certa grosseria, fazendo careta ao se recordar da sensação abafada daquela realidade. Esperava, sinceramente, que tivesse explodido, porque ela 100% não merecia existir.

Coisa quente do caralho.

— ...me diz. — Perguntou, apoiando a mão no ombro da ruiva e dando um apertinho amigável antes de se acomodar no banco - um convite mudo para que fizesse o mesmo, porque sinceramente não tinha motivo algum para que ficassem ali, em pé, paradas no meio do tempo. — Faz muito tempo que você tá nessa? — Porque, sim. Tinha que saber em que pé ela estava para ter uma noção de como era o conhecimento da bonita quanto à organização.

...quer dizer, não tinha. Mas seria legal se ela quisesse compartilhar um pouquinho da situação.

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