Noah e Linus e a caminhada... longa

A cada investida de suas lâminas de vento, Bitol recuava diante da corajosa Hoothoot. Mas ela não desistia. Com o peito estufado de confiança, ela executava o mesmo ataque, uma e outra vez, determinada a vencer o condor xamânico.

Finalmente, Bitol recuou para observá-la. Foi então que Hoothoot abriu suas asas e voou diretamente contra uma das torres de pedra. O impacto foi tão forte que a torre desabou, com Hoothoot caindo sobre as pedras logo em seguida.

Embora Bitol não tivesse sido derrotado, ele ficou impressionado com a coragem de Hoothoot. Ela tinha cumprido sua função, e Gligar havia desaparecido sem deixar rastros. Mas a tensão no ar era palpável indicando que aquela situação ainda não havia acabado.

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A vitória de Azaleia trouxe uma onda de emoção para Noah, fazendo-o gritar em comemoração enquanto observava a boneca de barro flutuar em sua direção. Ele estava animado e determinado a continuar perseguindo Alecrim, sem sequer esperar para ver se conseguia capturar o Pidgey derrotado por Azaleia.

Noah parecia confiante e corajoso, ansioso por continuar e encontrar Alecrim. A adrenalina corria em suas veias enquanto ele seguia o rastro de destruição deixado pela paquiderme, acompanhado de seus fiéis companheiros, Violeta e Azaleia.

O garoto seguia a trilha de destruição deixada por Alecrim. Aquela visão fazia Noah sentir um misto de respeito e orgulho pelo poder que ela havia adquirido. Ele estava determinado a encontrá-la, e por isso, mantinha seus sentidos aguçados, considerando todas as possibilidades e prestando atenção em cada som da natureza ao seu redor. Seu foco era encontrar Alecrim, e ele estava pronto para enfrentar qualquer desafio que surgisse em seu caminho.

A adrenalina corria pelo corpo de Linus enquanto ele se concentrava em capturar o Hoothoot. A batalha no ar tinha sido intensa, e ele mal podia acreditar que a pokébola havia se perdido em meio as torres abaixo. Mas ele não desistiria tão facilmente. Determinado e não querendo perder mais tempo, ele ordenou que Bitol usasse suas habilidades psíquicas para teleportá-los de volta à última região onde haviam avistado o morcego.

Enquanto seguia o rastro deixado por Alecrim, Linus se pegou imaginando o que poderia estar dentro daquela caixa que o Gligar estava protegendo com tanto afinco. Talvez, ele já soubesse o que havia lá. A curiosidade misturava-se com a excitação da caçada, e ele sentia seu coração bater mais rápido a cada instante.

Finalmente, avistaram o Gligar sobre um morro, tentando abrir a caixa com todas as suas forças. Quando ele notou a presença de Linus e Bitol, um sorriso de desafio se formou em seu rosto. Mas Linus não se deixou intimidar. Ele estava determinado.

A nova perseguição começou, e Linus voava com velocidade, acompanhando cada movimento do Gligar. Enquanto isso, os buracos espalhados pelo morro criavam um terreno desafiador, que poderia tanto ajudar quanto atrapalhar a captura. Linus sabia que cada decisão poderia fazer a diferença entre a vitória e a derrota. A emoção era palpável, e ele estava pronto para enfrentar qualquer obstáculo em nome da vitória.

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Noah sentia o coração acelerado enquanto seguia pelo rastro deixado por Alecrim. A cada passo dado, ele tinha a sensação de que estava mais perto de alcançar sua amiga. No entanto, ao sentir algo puxando sua calça, seu coração quase parou de susto. Ele caiu no chão e rapidamente percebeu que sua mochila não estava mais em suas costas. Violeta, o pokémon devorador, estava devorando o ovo de páscoa de Noah. Bem, ao menos o glutão parecia satisfeito.

Noah continuava sua busca por Alecrim, enfrentando o caminho tortuoso com determinação e confiança. Embora a habilidade de Baltoy em levitar, causasse certo desejo de poder fazer o mesmo em sua caminhada. Ao longe, ele conseguiu ver que seu amigo havia vencido a coruja, mas a alegria foi passageira, pois Linus desapareceu de vista em um piscar de olhos.

Noah seguiu em frente, superando pedras escorregadias e desviando de destroços pelo caminho, até que finalmente avistou Alecrim ao pé do morro. Sua amiga estava olhando para o céu, e ele pôde perceber que a perseguição aérea continuava, com Gligar conhecendo bem a rota, dificultando ainda mais para Linus, que tentava capturá-lo. Noah sentiu uma pontada de tristeza ao pensar que não havia nada que pudesse fazer para ajudá-lo. Ou será que podia?

Durante a perseguição ao redor do morro, Linus podia reparar que havia algo de estranho com os buracos que pontilhavam o terreno. Eram sete buracos distintos dos demais, mas o que poderia significar? A tensão crescia à medida que a batalha se intensificava.

Mas algo curioso aconteceu logo após o ataque de Bitol. Gligar percebia a onda psíquica e, para escapar, adentrava ao buraco¹ mais próximo e reaparecia saindo do buraco⁴ lá da frente. Será que...? Linus se perguntava, sua mente a mil por hora.

Enquanto isso, Noah inspecionava Alecrim. Mas, diferente do que ele pensava, ela estava em perfeitas condições. Bem, haviam as escoriações da batalha contra as Hoothoots, apenas isso. Ela estava pronta para seguir em frente.

Azaleia ia de encontro ao Gligar, e a emoção era palpável. O morcego percebia o golpe e, mais uma vez, recorria aos túneis para se proteger. Entrava pelo buraco⁵ ao lado e saía em outro buraco² mais acima. A tensão crescia a cada movimento do adversário.

Apesar de manter o sorriso matreiro, Gligar tinha certa apreensão no olhar. Afinal, agora eram dois inimigos em seu encalço. Mas antes de retomar a fuga, ele se virou para o buraco de onde havia saído e assoviou. O assovio ecoou por todo o buraco, se tornando um som alto. E não demorou para que todos ouvissem uma resposta. Um outro assovio estridente. No mesmo momento, uma expressão de alívio tomava a face de Gligar. Tudo indicava que ele ainda tinha amigos prontos a ajudá-lo.