Re: [EVENTO] Se mentira tem perna curta uma centopeia é sem mentiras????? EM????

por **Tony.Pok** Ter Mar 28 2023, 17:41

Cres en brujas ?

Off:

A cidade de Goldenroad é realmente magnifica, prédios altos e luxuosos, uma metrópole avançada no coração de uma região que honra muito as suas tradições. Assim como seu nome sugere, a cidade é extremamente brilhante e logico o que mais chama a atenção é a enorme torre de radio.

O rapaz aproveitava um dia no parque com seus pokémons, a vida agitada de um ranger cobra muito do corpo e da mente, então era necessário dar umas pausas para poder colocar a mente no lugar e o corpo descansar as feridas. E agora era o melhor momento, pois Gaulvanis tinha alguém que necessitava de atenção agora. A pequena Sneasel de Hisui ainda estranhava aquele mundo e se o conservatório já era algo enorme e assustador, imagina um local cheio de cores, cheiros e sons como uma metrópole.

A moto era estacionada e o capacete icônico colocado preso no banco, creio que ninguém roubaria um capacete daquele né ? A menina tinha a cabeça a mil, vozes, pensamentos e duvidas martelavam a garota, será que ela se reconhecia ao se olhar no espelho ou aquela que observava o reflexo não era mais a Winnie, mas uma projeção do que tornaram ela?

Em meio a esse turbilhão emocional a dupla se encontrava, sim, apenas um banco da praça era palco para um encontro entre duas pessoas que estavam em lados opostos da lei.

Galvanis queria seguir a sua vida curtindo um dia após o outro com seus companheiros, lapidar cada momento e aproveitar os momentos únicos. Ele já havia superado diversos desafios e até mesmo desafiado a realidade diversas vezes, mas o seu coração como um resgatista sempre falava mais alto, para ele, não importava quem ele derrotava e sim quem ele salvava.

Winnie já estava no topo como uma treinadora Pokémon, ela já havia desafiado diversos Pokémon tidos como lendários e super poderosos, e em todos ela havia conseguido superar o desafio com uma facilidade incrível, talvez ela tivesse o que alguns professores Pokémon chamam como o talento para a batalha, mas olhando não eram os Pokémon que assombravam a garota, eram seus próprios fantasmas.

É nesse enlace do destino que ambos agora se veem na praça arborizada, os pokemons de galvanis acompanhavam atentos a tudo e a aranha aquática tentava de alguma forma se amigar com os pokémons do treinador.

O ponto onde estavam sentados era afastado o suficiente para abafar toda a gritaria que era uma metrópole com seus sons de carros, buzinas e gritaria. Winnie respondia ao rapaz dizendo que não sabia o que fazia em Goldenroad, apenas que tinha que estar ali para se reencontrar. Enquanto o rapaz aproveitava a estadia para cuidar de Howlet em um ambiente mais confortável.

Um grupo de jovens passava pelo local e entregava uns folhetos, aparentemente iria ter uma festa na cidade a noite. Enquanto um homem de chapéu e bengala caminhava na trilha cruzando o grupo e cumprimentava com um aceno do chapéu. Uma senhora idosa jogava pequenos pedaços de biscoitos para uns pokémons que se escondiam nas arvores e uma mãe passeava com seu filho vestido de Budew, a criança ficava fascinada com tantos pokémons, mas a mãe não deixava ele se aproximar muito, afinal ela não conhecia a reação dos pokemons..

O céu estava claro e sem ameaças de chuva, parecia um dia tranquilo por ali e agora a dupla podia decidir o que faria, se permaneceriam no local aproveitando o tempo de paz com os pokémons ou iriam passear pelo local.

Progresso DA ROCKET::

Progresso DO RANGER::

por Convidado Ter Mar 28 2023, 18:36

Winnie desfazia, aos poucos, minhas primeiras reações de estranheza com sua aproximação. Ela parecia ser experiente, despojada e um tanto cansada de algumas experiências, mas não o bastante para negar uma conversa com um estranho em uma praça. Em outra situação poderia estranhar essa aproximação, caso fosse de algum grau mais elevado dentro dos Rangers. Mas duvido muito que alguém contrataria uma assassina ou espiã para dar fim a um pacato cadete da academia. Ali estava uma jovem mulher atrás, talvez, de uma resposta, mas principalmente, ela só queria passar o tempo em uma praça tranquila.

E quem seria eu para negar uma boa companhia interessada em conversar sobre assuntos Pokecológicos, não é verdade? Arregalei os olhos quando ela me disse que havia encontrado um Goomy no conservatório. - Sério? Que legal! - estava realmente impressionado, mas uma ponta de dúvida me veio à mente. Logo busquei o Rotom Phone e busquei pelo tal Pokémon, apenas para matar essa dúvida. Não havia cruzado com nenhum deles até então, mas tinha meus pitacos para dar sobre a questão levantada por Winnie. - Nossa, e você ficou bem depois da explosão? - o lado resgatista já veio a à tona. Talvez tenha buscado pelo rosto e corpo da garota algum hematoma aparente… só talvez. - Mas olha que interessante, talvez isso também possa ser explicado pelo viés da sobrevivência! - ainda com o Rotom Phone em mãos, busquei dados referentes ao Pokémon Salandit - Já viu algum desses por ai? Eu nunca vi, mas já li algo sobre em uma revista. Alguns pesquisadores perceberam que, em situações de risco, eles podem naturalmente desprender sua cauda e fugir! Ela cresce depois de alguns dias, mas é muito doido pensar nisso como uma estratégia de fuga, né? - talvez eu esteja ficando mais empolgado e falando mais, parecendo um nerd. Talvez. - Staryus também possuem um mecanismo parecido, onde eles podem regenerar suas pernas caso as percam em algum ataque! Provavelmente o Goomy que vocês viram se sentiu ameaçado e se explodiu, meio que se aproveitando do jeito “gosmento” dele pra não tomar tanto dano e fugir, ou se fingir de morto pro predador perder o interesse! - dei de ombros, não como um “sei lá” mas como um “muito doido, né???”. Como disse antes, Cindy sempre me trás esse tipo de assunto, mesmo não sendo da área dela, mas pode estar no meio acadêmico, então minha familiaridade com certas revistas de pesquisa, ou mesmo aqueles “Ultra Interessantes” da vida, logo isso faz de nós dois aqueles famosos “poços de cultura quase inútil”, por assim dizer.

E então a atenção novamente voltou aos Pokémon. A aracnídea de Winnie se mostrava um tanto… peculiar, por assim dizer! Leona me lançou um olhar confusa. Mas no fundo, de algum modo, sentia que ela percebia algo no Pokémon. Talvez ela estivesse imitando aqueles ao seu redor por não saber muito bem como agir em meio social? Talvez fosse o caso, mas ver como o Pokémon agia e principalmente como Winnie reagia me pegou em um lugar muito inusitado… e não aguentei a risada. - Hahahahaha! Desculpa! - não dava pra segurar, a cena foi muito inusitada! Me voltei, então, para Sleipnir, a Araquanid - Eu acho que você ficaria bem bonita com um vestido! Por que não tenta fazer um com suas teias? Leona pode te ajudar, certo garota? - claramente Leo adorava essas coisas, e eu sabia bem disso. Tanto que não me espantei quando seus olhinhos brilharam enquanto ela unia as palmas das mãos, legitimamente alegre.

A outra reação de Winnie também foi engraçada, mas dessa vez não ri como da outra vez. Claramente ela apenas seguiu seus pés de volta para casa, buscando sabe-se-lá o quê. Gosto de pensar que nossos caminhos não se cruzaram por acaso, e que de alguma forma o encontro de nossas estradas possa resultar em um novo caminho para ambos. Mas antes disso… - Ah, eu? Bem, estou aqui totalmente para Howlett! - olhei para baixo, fazendo um carinho em meu pequeno Sneasel hisuiano - Acho que tudo que tinha pra fazer pode esperar para que ele esteja pronto pra fazer comigo, sabe? - era a resposta mais sincera e sucinta que poderia dar. Estava naquela cidade por um de meus parceiros, e todos os meus demais parceiros estavam ali por nós dois. Acho que da pra resumir como: um resgate em família!

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por **Victoria** Ter Mar 28 2023, 20:29

Um homem passara com um folheto de uma festa e eu imediatamente peguei com as duas mãos. Para quem não tem o que fazer, tudo que vier é lucro, não é?! Ta certo que eu posso acabar cometendo o mesmo erro de antes: beber demais e não ter condições de dirigir moto alguma para fazer uma merda de um exame, mas fazer o quê, né?!

Meu ex namorado já me chamou de alcoolatra e eu sempre neguei, mas isso ter TER que fazer algo sem uma gota de alcool no meu corpo tem complicado a minha vida... eu começo a achar que o Matthew estava levemente certo. LEVEMENTE SÓ, OK?! Mas além do que, com tanta coisa que aconteceu, quem me culparia por depender de álcool pra viver?!

Espero que não você.

Enfim, enfim, sofrimentos a parte, agradeci pelo folheto, sorri e acenei para o outro velho que surgiu na rua. Tudo isso enquanto eu dava meus dois centavos para Galvanis:
- Ah, nossa... Salandit. Tenho um amigo que é fissurado por sua Salazzle - Imediatamente a imagem de Luke e um arrepio me tomou a espinha. Não tínhamos acabado muito bem, então isso também me assombrou um pouco - Mas eu pensei em algo... - Dei uma pausa longa, como se esperasse "permissão" para falar - Esses mons de Hisui eles não tiveram que evoluir com o risco da caça humana por pokémons. Se pararmos pra pensar, essa pode ser uma forma boa de se evitar predadores, mas não uma captura forçada... sabe?! Quando o Goomy explodiu, minha amiga só jogou a esfera nele e pronto. Beep e cabou. Essa nova forma de se destruir habitats pela ação humana é meio nova para os pokémons de Hisui, então talvez ele tenha evoluído assim só pra afastar pokémons mesmo, porque com a gente não funcionou muito... eu não cheguei nem perto de me machucar. O pior mesmo foi o susto. Ele era bem fraco... se você parar pra pensar, se toda a batalha que ele entrar ele vai explodir, acho que isso significa que ele nunca ganhará uma experiência de batalha de fato e vai crescer muito devagar... Sei lá, tenho certeza que estou errada ao falar isso, mas parece uma adaptação de sobrevivência... ruim?! Não acho um termo melhor. Eu preferia não me adaptar assim...

Óbvio que não posso nomear certas coisas de "ruins" e "boas" só porque eu não gostei, mas deixemos de lado o moralismo e vamos pontuar mesmo assim: há certas necessidades de sobrevivência que talvez não sejam tão bacanas de se ter. A de Freya, por exemplo, é uma. Sei que Frillish tem essa tendência a predar almas de forma até torturante, mas ela precisava mesmo ser a baleia-orca dos pokémons? Estremeci...

... por um lado, é tão confortável por a culpa em tudo que eu faço em Freya, né?! Me desliguei um pouquinho da realidade quando Araquanid e Leona me chamaram a atenção. Aqui eu digo que fui tão repetitiva quanto Slep outrora: apenas mimetizei a ideia de Galvanis e confirmei com a cabeça, dando validação ao vestido. O engraçado é que minha araquinídea não só fez o que Gal sugeriu, como também OBEDECEU COMO SE FOSSE UMA ORDEM. Eu juro, ela fez aquilo de imediato, não como um hobby, mas como se fosse uma obrigação. Começou a secretar uma teia que inicialmente era bastante malemolente, mas depois foi ficando mais rígida. Deixava que o tecido se formasse e dava à Leona o direito de o manipular.

Ficariam ali por um tempo, enquanto isso, eu abria um sorriso que já preparava o terreno para uma piada:
- Já que você não quer se botar em muito problema antes de Howlett estar bem adaptada a equipe, acho melhor eu ir indo embora... - Sim, a risada denunciou isso como uma piada-com-um-fundo-de-verdade - A única coisa que eu atraio é problema, viu?!

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 06

por Convidado Ter Mar 28 2023, 22:23

A conversa seguia enquanto a vida acontecia. Beberiquei um pouco do chá que tinha comigo, agora já meio frio graças ao tempo que ficou sem ser tocado, enquanto Winnie tomava um panfleto em mãos. E logo depois disso, ela fez outra ponderação bem consistente. De fato, todas as estratégias de defesa se tornam um tanto ineficazes diante de seres humanos. Nossa presença como predador de centro de teia nos dá uma capacidade de destruição única. Nós somos, ao mesmo tempo, o maior bem e o maior mal da natureza. Maior bem no sentido de sermos os únicos, até então, de abstrair e compreender a dinâmica da natureza de forma ativa, e tão ativa quanto operar de modo a corrigir certas falhas nessa dinâmica. Porém, indo nessa mesma linha, somos a única espécie capaz de, ativamente, destruir nossos próprios habitats e proporcionar uma queda vertiginosa de qualidade de vida em nome de um padrão de vida. Sim capitalismo, estou olhando para você.

Enfim, vamos à ponderação de Winnie. Ouvi atentamente o que a jovem de cabelos róseos tinha a dizer. De certo modo, cada palavra que ela dizia me fazia quase que visualizar o cenário que ela construía. Depois de terminar, voltei a olhar para o alto, torcendo a face, uma reação condizente com a tempestade de ideias que surgia dentro da minha cabeça. - Bom, imagine um predador capaz de compreender a estratégia de defesa de sua presa e, depois disso, desenvolver uma contra medida. Bingo! Temos o ser humano. - apoiei o cotovelo no encosto do banco e a cabeça no punho, enquanto perdia meu olhar em uma imensidão de lembranças. Todas as experiências que tive dentro de situações catastróficas provocadas direta e indiretamente pela ação humana. Incêndios, criaturas não-naturais, crises no espaço-tempo, invasores de outras dimensões, toda uma sorte de desastres. E eu estava lá, no meio delas, tentando salvar vidas. - No momento em que os Pokémon aprenderem a evitar os humanos, nosso modo de vida estará condenado… - as palavras saíram de modo automático, como uma reflexão em voz alta que deveria ter sido só para mim, mas acabou saindo. - Mas pensa só: se essa estratégia fosse realmente de todo ruim, como ela foi passada para as gerações seguintes? Nem sempre a natureza age pelo mais eficiente… aliás, até a eficiência é relativa aqui, hahaha! - minha risada foi meio que de nervoso, já que o assunto estava entrando em uma seara realmente complexa!

Para minha sorte, nossos Pokémon estavam se divertindo um bocado! Observei Slep receber o consentimento de sua treinadora e realizar a ação com uma eficiência ímpar! - Uau! Você tem uma tecelã e tanto, haha! - comentei com Winnie. Leona também estava encantada, e logo começou a trabalhar no vestido, usando seus poderes psíquicos. Até que minhas palavras deram um gatilho diferente em Winnie. Ela lançou uma piada em tom de despedida. Senti que tinha sido um tanto mal interpretado nesse momento. - Ah, mas eu também sou para-raio de problema, nem esquenta, hahahaha! - mais um riso de nervoso, talvez - Tá, vou melhor isso ai… - me ajeitei novamente no banco, me dando também o tempo necessário para reformular minha fala anterior - Não tô evitando problemas até Howlett estar pronto. Tô só dando a prioridade que ele merece. - e nesse momento, meu olhar encontrou os olhos redondos de Howlett - A prioridade que um membro do nosso bando merece! - era mais que uma frase, era uma declaração. - Por favor Winnie, todos nós adoramos sua companhia! Pega um copo de suco ou chá, tem bolo e biscoitos, fique à vontade! - e então um pensamento sombrio passou em minha mente enquanto dizia a próxima sentença - Sabe, não é como se Celebi fosse aparecer aqui e me levar pro passado… de novo!

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por **Victoria** Qua Mar 29 2023, 10:24

Quando Galvanis começou a falar dos homens, meus pensamentos não ficaram muito agradáveis para que sejam falados, por isso fiquei um bocado quieta para não externalizar demais. Em suma, pensei que homens são, em sua maioria, ruins, mas que pokémons também podem ser ruins e isso não cabia tanta relativização. Se fosse a Winnie de antigamente, ela concordaria com o Galvanis: já passei pela fase do bom e do ruim ser relativo a necessidade do outro, mas hoje, como uma pessoa ruim, digo que não consigo mais pensar assim.

Meu pensamento era até um pouco grosseiro com Galvanis; eu realmente achava ele muito parecido com a minha ingenuidade de outrora e acharia que, depois de um bom tempo de vida-de-treinador, ele perceberia que a maldade de fato existe. Não só ela, como as péssimas estratégias de defesa. Sei que ele não falou com todas as palavras isto que entendi, mas quando juntei as frases >compreender estratégias de defesa e fazer contramedidas<; >Se uma estratégia fosse ruim, ela seria passada a diante< e >eficiência é relativa<, tomei liberdade para analisar como quisesse.

E essa análise me dava um afeto especial por Galvanis. Um afeto nostálgico, repleto de antigos-eus. Era com esse afeto que eu abria um sorrisinho e lhe dava tapinha nas costas como se fosse PARÇA, lhe falando algo retórico:
- Você realmente ama o mundo, né? - Era bonito ver ele encaixando e desencaixando peça - Hoje em dia, não vejo muito disso por ai...

E fora ai que o assunto emendara numa espécie de imãs de problema e eu tive que rir. Depois da gargalhada, falei:
- Para-raio de problema, essa eu nunca ouvi! - Minha voz tinha o fôlego falhado, muito pela gargalhada - Vou andar do seu lado então, você pega o problema e eu fico protegida.

Era o lógico, é claro. Mas dali veio uma questão muito mais curiosa do que eu poderia imaginar: Galvanis também estava na expedição que encontrara o Celebi, o que inferia que ele tinha uma... sociedade?! Não necessariamente, é claro, mas podia ser uma verdade. Talvez eu conhecesse alguém que ele conhece, afinal de contas, esse mundo de treinadores não é tão grande assim:
- Ah, você também tava na Ilex Forest nos incêndios? - Indaguei, um pouco curiosa - Nossa, a gente conviveu bem próximo e nunca se esbarrou né. Que estranho... Você é da The Wolves? Ou Avengers? - Meu chute era guiado. Não havia como ele ser da Virtuum, porque eu conheço quase todo mundo de lá. Avengers era um pouco complicado também, pelo o mesmo motivo; restava Wolves e Black Stars, mas a segunda é tão nova e pequena que é improvável. Acredito que nem existiam na época do Celebi.

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 07

por **Tony.Pok** Qua Mar 29 2023, 18:14

Cres en brujas ?

Off:

A discussão sobre evolução seguia entre a dupla, como avaliar os mecanismos evolucionários dos pokémons, principalmente daqueles que já deveriam ter sido extintos.

Isso abria outros leques, como será que o surgimento de pokémons fosseis abalaria a cadeia alimentar? Enquanto os Pokémon pouco se importavam com essas discussões, e seguiam curtindo entre si.

A garota fazia menção se deixar o rapaz sozinho, mas ele pedia que ela ficasse, apesar de ambos se sentirem como para raios de problemas, o clima estava tranquilo e apenas o caminhar das pessoas alterava a paisagem. Logo eles decidem que não iam trazer problemas para o outro e talvez até, já tivessem uma ligação anterior, só não se conheciam ainda. Pois ambos já foram levados a misteriosa floresta de Celebi.

Um casal jogava algum jogo com um Herdier, enquanto um Stoutland dormia ao lado. Uma moça fazia exercícios ao lado de um Tyrogue e um garoto deitava na grama lendo um livro, enquanto um pequeno Blipbug ficava ao seu lado.

Uma moça com roupas felpudas e com aspecto bem caras, caminhava cruzando a frente do grupo, e com ela um Ninetails-Kanto desfilava, enquanto a mulher seguia pela trilha. Um senhor caminhava devagar no sentido contrario e era auxiliado ao caminhar por um Farfetch'd que ia retirando todo e qualquer obstáculo do caminho.

Progresso DA ROCKET::

Progresso DO RANGER::

por Convidado Qui Mar 30 2023, 17:56

Amar o mundo? Não acho que seja o caso…

De fato eu amo uma parte do mundo. Mais especificamente a parte natural dele. E amar somente essa parte me permite separar os mundos em seus respectivos pesos, no que diz respeito a analisar certos cenários. Logicamente não dá pra separar o mundo natural do “outro” mundo. Poderia dizer que seja um mundo não natural, já que se trata de tudo que foi construído e alterado pela presença humana. O impacto da humanidade, na forma de modo de vida, é destrutivo e nocivo. E nojento. E maldoso. E cruel.

Essa parte me produz o sentimento inverso ao que sinto pelo mundo natural.

Senti os tapinhas de Winnie e o comentário que ela fez, e acabei soltando uma gargalhada bem alta. Me lembrei de todas as vezes que fiz coisas condenáveis para garantir a integridade do pouco de natureza que ainda existe. A humanidade é podre e auto-destrutiva, e na maioria das vezes sem salvação. Talvez acabe sendo mal interpretado por causa da risada. Não havia o que fazer, veio e não pude controlar. - Ai ai… - respirei fundo para conter as risadas - Não. Definitivamente não. - com um sorriso no rosto, e olhar distante, foi a única coisa que consegui responder a jovem sem adentrar mais no âmbito da coisa.

Pelo visto nós éramos uma dupla com potencial de provocar o caos se permanecermos lado a lado, já que sou um para-raio de problemas e ela também é adepta em encontrá-las! Bom, ao menos o clima poderia ficar mais leve depois da minha última reação. Foi então que ela mencionou algumas sociedades e… ela conhece os lobos? - Acertou, The Wolves. Sou um lobinho! - mostrei a ela o pin que indicava como parte da sociedade, logo ao lado do pin de aprendiz de ginásio - Um lobo mais isolado e solitário, mas um lobo. Você faz parte de alguma sociedade? - de algum modo, meu ímpeto de conversar sobre os assuntos da natureza e da ecologia acabou encontrando uma barreira que o fez diminuir e se recolher. A companhia era boa, a conversa melhor ainda. Mas eu estava só na minha normalidade casual. Seria parte da frieza de Ranger? Será que Richard ainda olharia para mim e me leria como um “emocionado”? Talvez.

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por **Victoria** Sex Mar 31 2023, 15:09

A risada de Galvanis foi completamente inesperada, mas não direi que havia uma reação que eu esperava do rapaz: eu sabia que meu tapa e minha frase seria delicada, mas não imaginava que o impacto fosse tanto. A questão é que eu, melhor do que muitos, sei o poder que um riso tem de significar muito mais do que a pura comédia. Eu sei o que é perder uma companhia porque um riso saiu sem querer da minha boca. Além disso, eu, melhor do que ninguém, sei o que é o riso condenável, daquele que não sai pela agradabilidade da cena que se monta a sua frente, mas sim pelo desconforto psíquico gerado por um conflito interno.

... e aqui eu confirmo: Galvanis realmente ama o mundo. Ele pode negar para mim quantas vezes quiser, mas tenho uma política no meu âmago, que é a de que tudo aquilo que importa é quisto em certo ponto ou de certa maneira. O ódio só é possível se você tiver um afeto muito grande e todo o afeto, em certa instância, deriva da paixão.

Então, ainda que Galvanis negasse, para mim ele era apaixonado pelo mundo, caso contrário, não teria dado esta gargalhada tão gostosa de ouvir. Foi justamente por isso que ri com ele, por saber que aquilo podia condenar nossa relação para o resto da rota, mas também por entender que esta condenação podia muito bem ser um marco que nos uniria para o resto da vida. Nosso riso só parou quando nos acalmamos e retornamos aos assuntos mais... palpáveis?! Não sei, não há nada de palpável em sociedades, mas é uma instituição mais reconhecida do que amores e paixões... né?!

Foi ali que tomei o fôlego, limpei o lacrimejar dos olhos e fui sincera:
- Ah eu sou da Requiem, mas acho que só tenho mais dois colegas da sociedade que seguem fortes, a maioria tirou um bocado de férias depois dessas tretas do Monte Silver - Dei uma suspirada - Na verdade até eu tirei um pouco. Fiquei uns seis meses fora de cena.

Aproveitei a pausa nessa nossa conversa - até para a retomada do conforto - e peguei o celular que estava no bolso dos shorts. Deii uma olhada na tela e dei um sorriso inevitável ao ver Natalie me mandar uma excelente foto:

@Shianny

Meu deus você também foi arrebatada pelos líderes de ginásio simpáticos e convidativos?
Mas to pra te dizer que minha moto HUMILHA sua mascarazinha, em????

Treinamento #Staryu #Eelektross #Pincurchin 08

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por Convidado Sáb Abr 01 2023, 10:19

Ficamos ali, alguns bons minutos, gargalhando bem alto. Certamente as pessoas da praça pensariam que estamos enlouquecendo, mas isso realmente não importa. Era bom poder ser eu mesmo, sem ter que apagar nenhum incêndio, sem ter que resolver alguma crise, sem ter uma vida dependendo das minhas mãos para salvá-la. Era só eu, meus Pokémon e uma boa companhia humana. Fora isso, só meus momentos com Cindy foram tão proveitosos e agradáveis. Acho que esse é mais um sintoma do que disse antes: tenho problemas em lidar com pessoas. O meio do mato, o isolamento, o contato com Pokémon é onde me sinto mais à vontade, mais… confortável. Agora junto dos humanos, bem… aí é outra história.

De certo modo, as palavras de Winnie me atingiram. Não dá pra controlar o que as pessoas pensam de você, e francamente, adivinhar o que as pessoas acham de você é um nível de abstração que não preciso no momento. Além disso, Winnie parecia ser o tipo de pessoa que não guarda nada para si, então não tenho com o que me preocupar. E por que diabos uma desconhecida me abalou tanto??? Nota mental: entrar em contato com o terapeuta.

Enquanto isso, nossos Pokémon pareciam se divertir. Howlett observava tudo com seus dois grandes olhos curiosos. Ciri aproveita a calmaria para deitar novamente. Kinney mantinha seus braços cruzados, observando tudo com atenção. E Leona usava seus poderes para tecer, pouco a pouco, o vestido para a Araquanid de Winnie. O resultado? Bom, não dava para chamar aquilo de vestido, propriamente dito. Era mais como um sobretudo de laterais mais abertas, formando um tipo de barra circular que formava um V ao se encontrar pouco acima da parte ventral do abdômen da aracnídea. Era um misto de capa em tons de sobretudo. Minha Gardevoir estava radiante com o resultado, unindo suas mãos e dando pequenos saltos. Então, ela reproduziu a saudação que tinha feito antes, esperando que Sleipnir fizesse o mesmo, agora com sua peça de roupa.

E então, retomamos o assunto sobre sociedades. Espera? Treta no Mt. Silver? - Espera, fala da invasão dos Rainbow Rockets? - ergui uma sobrancelha. Alguns parceiros de sociedade participaram dessa empreitada, e fazia um bom tempo que não os encontrava - Você encontrou eles? Tive que realizar uma missão na Floresta Ilex. Adivinha? Controlar outro incêndio… - levei a ponta dos dedos indicador e polegar na altura do nariz - Parece que algumas pessoas tem tara em botar fogo naquela floresta, não é possível… - comentei e soltei mais uma risada. Era realmente uma coincidência engraçada de se imaginar: primeiro um incendiário psicopata com pretensões de terrorista do tempo, depois um bando de bandidos extradimensionais. Seria pedir muito um trabalho normal?

Notei ela mandando mensagem para alguém, e decidi fazer o mesmo para Cindy. Nada de mais, apenas mandar um oi, dizer que estava com saudades, que a amava e que queria que ela viesse logo para Goldenrod. Pouca coisa. - Você também tem medo de momentos de paz? - olhei para frente e respirei fundo, olhando para toda a extensão da praça, apenas deixando as palavras saírem - Sabe, aquele medo de que esse momento de paz vai durar só mais alguns instantes, até o momento em que você percebe que tem uma ameaça com potencial destrutivo catastrófico surgindo bem na sua frente e… PIMBA! Acabou a paz… - Paz. Será mesmo que eu ainda sei o significado dessa palavra?

Posts Day Care - Treino escreveu:Froakie - 41
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Amaura - 41

por **Tony.Pok** Dom Abr 02 2023, 08:26

Cres en brujas ?

Off:

A dupla papeava bastante, em um mundo tão vasto como esse, era realmente surpreendente quando se cruzavam ao acaso com pessoas que já tinham uma certa relação, afinal mesmo não se conhecendo pessoalmente, ambos tinham conhecimento das suas sociedades, mesmo que hoje em dias elas estivessem bem menos badaladas, afinal o governo tomou posse de todas as propriedades monetárias.

Mas voltando ao plano do parque, os pokémons de Galvanis e a aranha pareciam aproveitar o momento, enquanto o rapaz falava sobre momentos de paz, isso parecia ser um grande chamariz de problema.

Enquanto conversavam, a dupla ouve umas reclamações, a senhora que dava comidas para os Pidgey, começava a tá com problema, Kinney chama a atenção do ranger, os pássaros a rodeavam e começavam a bicar a mesma puxando as suas roupas e pertences.

Os pokémons estavam muito agarrados a senhora a bicando, enquanto ela juntava as mãos no rosto se protegendo.

Winnie e Galvanis viam a senhora se debatendo, tentando se defender inutilmente dos golpes, se não a ajudassem, com certeza o pior iria acontecer. Os pokémons de Galvanis ficam em alerta, esperando uma ordem, enquanto a Sleipnir ficava estática observando a cena sem saber como agir diante daquilo.

Regras:
Os pássaros estão muito perto da senhora, impedindo ataques diretos.
Cada Player tem duas chances. (0-50% - Falha / 51-100% - Sucesso)
Utilização de narrativa dá um bônus de 25% no sucesso na rolagem individual.
Cada falha aumenta o erro em 10% para ambos.

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