Re: The Cake

por **Karinna** Seg 28 Ago - 16:03

off escreveu:post rápido pra agilizar <3

Lilycove

Era difícil. Na realidade, a parte mais fácil aqui certamente estava sendo a batalha entre monstrinhos de bolso e aberrações robóticas, principalmente se comparada ao que se passava na cabeça de Kath e Ren. Para a pequena Bella, tudo estava tranquilo - a criança não sabia exatamente de quem estavam falando, mas com um olhar determinado, concordou: "Vamos salvar seu amigo, então, tia! Estou pronta!".

Para muitos que, dado o secreto contexto, quebrariam-os em muitos pedaços.

Não parecia que o cientista se importava com o que era dito. Na realidade, um levantar de sobrancelhas mostrava que sim, o próprio ouviu tudo que Kathryne disse, mas não se importou em responder, pelo menos não agora. Seu único movimento, além do de mexer em sua bancada, foi apertar um botão na parede, que revelava mais duas aberrações após a queda do gigante e do venenoso, que por muito pouco não explodiam após o Shadow Ball de Zen e Future Sight de Hatterene.

Progresso da Rota - Ren:

Progresso da Rota - Kath:

Log de Batalha escreveu:
Future Sight > Aberração 2 (-46)
Aberração 2 fainted.
Zen > Shadow Ball > Aberração 1 (-41)
Aberração 1 fainted.
Salem > Calm Mind (+1 Sp. Atk, +1 Sp. Def)

Reflect (3 of 5)

Aberração 1: Fainted Aberração 2: Fainted	Hold Item 1: ~x~ Hold Item 2: ~x~	Trait 1: Friend Guard Trait 2: Stench	lv43 Aberração 1 ☼ 00/169 lv43 Aberração 2 ☼ 00/126
	lv44 Zen ♂ 73/102 lv38 Salem ♀ 58/91	Trait 1: Magic Guard Trait 2: Magic Bounce	Hold Item 1: ~x~ Hold Item 2: Power Belt	Zen: Normal Salem: +1 Sp. Atk; +1 Sp. Def

Campo: Entrada de um grande laboratório. O terreno se divide entre parte da entrada do local e parte do esgoto da cidade. Reflect (3 of 5) do lado de Kath e Ren.

por **Renzinho** Ter 29 Ago - 14:52

Tissues

A batalha prossegue, e pelo menos desta vez, parece tomar um rumo mais positivo aos nossos monstrinhos. A última vez que Salem e Zen entraram juntos em campo não deu lá muito certo, mas felizmente os psíquicos agora estavam conseguindo dominar o campo. O silêncio parecia perdurar um pouco no ambiente, com ambas as partes não fazendo questão de quebrá-lo (de minha parte, era por causa da ansiedade, do restante eu já não tenho certeza).

As aberrações não tardaram a serem nocauteadas, padecendo perante os poderes sobre-humanos da bruxa e do mágico. No entanto, aquele não parecia ser o fim. O cientista nao esboçou nenhum tipo de reação ao ver suas criações serem destruídas, limitando-se apenas a apertar alguns botões e trazer novas monstruosidades à tona. Tentei não prestar muita atenção. Era perturbador ficar olhando por tempo demais, percebendo as imperfeições forçadas a se unirem, a distorção de onde um corpo começava e o outro terminava.

— Salem... Por favor, termine com a dor dessas... coisas. Use dois Psychic no monstro mais alto. Kath, estou contando com você para tomar conta do baixinho. — Foi tudo o que disse. Era melhor ser objetivo, ir direto ao ponto. Não sei o que mais pode acontecer, e não quero dar brechas para o imprevisível. Devo aproveitar enquanto minha mente está clara o bastante.

137 - Day Care

44 - Day Care

27 - Day Care

Ren | Lilycove Streets | Kath

✰
psychic x2 na lopunny

por **Sleepy** Qua 30 Ago - 22:26

Lilycove City

What's next?

Parecia que tudo estava sob controle. Bella não desconfiava do que eu falava, o que faz sentido, ela é uma criança e não tem motivos para ela imaginar que o irmão dela esteja por aqui. Mas o mais importante era que as duas aberrações finalmente cediam. Eu esperava que aquelas coisas explodissem ou algo do tipo, mas no fim apenas o silêncio perdurou. O "cientista" sequer quis rebater os meus comentários. Talvez era a hora de Ren e eu fazermos o nosso movimento e irmos atrás de Kauan.

Mas não era bem assim, aquele homem queria ganhar tempo e então mais duas aberrações surgiam sabe-se lá de onde. Até poderia combinar com Ren de correr e tentar ignorar os inimigos, mas era arriscado demais, precisaríamos carregar Bella e existe a possibilidade de sermos cercados por inúmeras dessas aberrações. Não sei a situação de Kauan, mas sabia que o tempo estava contado. Mas o que fazer? Por mais que possamos derrotar essas aberrações, aquele homem parece ainda deter o controle...

- Certo! Zen, continue atacando, use um duplo Shadow Ball no inimigo menor. - Apenas fui sucinta em meus comandos. Não tinha como eu saber se aqueles eram mais ou menos fortes que os anteriores. Pelo menos o Reflect ainda estava de pé, logo eu poderia continuar na ofensiva, o que pouparia um certo tempo. Mas a questão era o quanto tempo tínhamos.

Day Care:

26

por **Karinna** Sex 1 Set - 15:05

off escreveu:exp no próximo post!

Lilycove

Não sei se talvez para ajudar o ser Etéreo que os narra, mas Salem e Zen estavam inspirados: a sequência de ataques foi certeira para derrubar os adversários em dois únicos turnos. Claro que a resposta das máquinas foi brutal, mas não ao ponto de conseguir fazer com que os psíquicos desmaiassem. O importante aqui, no entanto, era observar o que acontecia lá no fundo: O cientista, ao perceber que suas máquinas não resistiriam muito tempo a Kath e Ren, adentrou o elevador e se despediu sem dizer uma única palavra. Bom, a única saída daquele laboratório parecia ser exatamente por ali, então, é fácil assumir que em algum momento nossos especialistas precisariam segui-lo - ainda mais dada a urgência do que acontecia com seu amigo no andar de cima.

Apesar dos apesares, finalmente posso descrever o que havia no laboratório, agora não tão limpo devido os fluidos que escorriam pelo seu piso - em todo o resto do local - minuciosamente limpo. Bancadas enfeitavam todas as suas paredes, sem exceção. Algumas geladeiras e uma estufa química posicionadas no canto norte possuíam um líquido furta-cor escapando de seus interiores - alguns dos líquidos dentro de béquers pareciam "talhados", mas dois fracos fechados pareciam em bom estado de uso, caso decidissem pegar para si.

Além disso, alguns itens comumente encontrados em laboratórios - álcool, alguns remédios e mais estavam dispostos em uma prateleira próxima, algo que talvez Kath e Ren poderiam usar para tratar Bella. Falando nela, após a queda das aberrações, a pequena foi a primeira a correr para dentro do laboratório - puxando a aquática e o metálico junto consigo, mesmo sem força para fazê-lo, mas ambos "fingindo" que ela conseguia... Uma graça.

- T-tios, vamos atrás do homem malvado! - a criança pegou uma pequena pipete volumétrica para usar de espada - Vamos salvar seu amigo!

Progresso da Rota - Ren:

Progresso da Rota - Kath:

por **Sleepy** Sáb 2 Set - 19:58

Lilycove City

What's next?

OFF: Post fraquinho

Eu realmente não sabia o que esperar daquelas máquinas, porém, convenientemente as coisas tomavam um ótimo rumo. Talvez Zen percebeu a urgência da situação e se dedicou o máximo que podia para tomar conta daquelas máquinas estranhas. Mas o que importa é que despachamos as aberrações de uma maneira bem rápida e inesperada e eu já esperava que o cientista fosse ganhar tempo e introduzir mais uma leva delas, mas ele simplesmente escapou.

- Tch, temos que seguí-lo. - Eu dizia quando percebi o cientista fugindo para o elevador. Porém, eu mesma tomava um tempo para observar o que tinha naquela sala. As batalhas foram bastante destrutivas, algo que eu não percebi no calor do momento, destruindo os equipamentos do laboratório. Dois frascos pareciam ter sobrevivido a destruição então eu os pegava, para ver do que se tratavam, o que estavam fazendo ali.

Além disso havia álcool, remédios e talvez outros utensílios medicinais, poderíamos tratar Bella com eles, mas como faríamos isso? Acho que eu não seria boa fazendo tal coisa. Enfim, também peguei aqueles utensílios e me viraria para Ren, apenas para ver que Bella tinha entrado na sala, junto com Wisdom e a Primarina de Ren que estavam vigiando-a.

- Nós vamos sim Bella. - Respondia a menina que estava estranhamente entusiasmada, de um jeito fofo. Ela realmente queria ver a gente derrotando os "caras malvados" e também parecia que ela gostava bastante dos nossos Pokémon: - E vocês dois voltem, descansem um pouco. Acho que vamos precisar das suas forças. - Retornaria Wisdom e Zen para as pokébolas, mas antes borrifava uma de minhas Super Potion no Alakazam, que foi bastante ferido nas batalhas.

- Ren, você acha que consegue usar isso daqui pra cuidar da Bella? - Dizia para o meu companheiro com o álcool e os remédios em mãos: - Ou acha melhor irmos logo atrás do cientista?

Day Care:

27

por **Renzinho** Dom 3 Set - 15:32

Tissues

Em rápida sucessão de eventos, nossos Pokémon derrotavam seus adversários, o homem estranho fugia para o elevador e nós nos encontrávamos sozinhos naquele laboratório estranho. Nossos arredores eram suspeitamente arrumados, e confesso que estranhei o homem ter saído e deixado tudo aquilo ali para trás. Enquanto isso era uma preocupação a menos, também somava mais uma na lista: Kauan corria perigo. Pelo menos foi isso que eu consegui entender no meio de toda aquela confusão.

Mas como Kathryne fez questão de ressaltar, não podíamos simplesmente sair correndo atrás do cientista — até por que ele tomou um elevador, mesmo que fôssemos atrás, precisaríamos esperar ele chegar em seu destino para então chamar o elevador de volta. Enquanto minha amiga loira inspecionava e pegava em mãos alguns dos utensílios na sala, agradeci Salem por seu trabalho duro, dando-lhe uma poção antes de retorná-la para sua esfera. Resolvi deixar Asherah para fora, sua presença era reconfortante para Bella, e eu precisaria da ajuda da sereia em poucos instantes.

Kath mostrou algumas das coisas que pegou, comentando sobre o machucado da garota. Álcool e remédios. Isso era bom. — Sim, docinho! Precisamos garantir que todo mundo fique seguro. Você inclusa, viu? Floquinha e Asherah estão com você, mas precisa tomar conta delas também! — Comentei com a pequena, me aproximando com os frascos em mão. Olhei para minha Primarina, evidenciando os remédios, para que a aquática pudesse me ajudar. — Por exemplo, se Ashe se machucar, a gente precisa cuidar dela, né? Mas pra isso, você precisa melhorar também. Aqui, o tio tem uma coisinha que vai ajudar. Vai arder um pouquinho, mas já a gente lava com bolhas d'água que a Ashe vai fazer!

Tendo terminado de cuidar do ferimento de Bella, procuraria algum antibiótico no meio daquilo tudo, para que ela tomasse. Se aquilo infeccionasse, alcóol nenhum poderia ajudar. Talvez ela ficasse um pouco debilitada com o remédio forte, mas era melhor que tomar algum risco desnecessário. Em seguida, imaginando que o elevador já estivesse em nosso andar, seguiria em frente.

Temos muito o que fazer, ainda.

138 - Day Care

45 - Day Care

28 - Day Care

Ren | Lilycove Streets | Kath

✰
super pot hatterene

por **Karinna** Dom 3 Set - 17:22

Lilycove

A ideia de Ren era primorosa (~~see what I did there?~~), sem sombra de dúvidas - usar o álcool para curar o ferimento de Bella, que no momento balançava a pipeta de um lado para o outro, pronta para ir atrás do cientista. Uma cena bem fofinha, diga-se de passagem. Infelizmente, para o seu azar, não havia qualquer sinal da bula dos remédios presentes ou algo do tipo; no final das contas, esse espaço era quase como uma oficina glamurizada, onde não teria fundamento ser tão minucioso com certas coisas. Os remédios estavam ali, mas Ren não saberia a dosagem correta.

Independente disso, o ferimento profundo de Bella não conseguiria ser tratado daquela maneira - parecia que somente os cuidados de um hospital de verdade pudesse descobrir do que se tratava aquilo e, muito provavelmente, possuir alguma espécie de injeção para reverter o dano o mais rápido possível. A limpeza ajudou, sim, mas Ren e Kath pareciam estar correndo contra o tempo.

... E não só por isso, não é? O amigo mencionado pelo cientista os aguardava no andar de cima, sabe-se lá em que estado. Com isso em mente e após pegarem os frascos em cima da bancada, todos se dirigiram para o elevador. Com uma única alavanca dentro, é sabido que só havia um único lugar para ir.

E aqui que começa a surpresa.

....

Ao chegarem no andar, um aroma perfumado de essência de rosas brancas os recebia, quase que inundando seus olfatos. Velas perfumadas de diversos tamanhos eram as culpadas: espalhadas sobre o chão brilhante de mármore, formavam uma espécie de corredor que no final aguardava um grande portão de grades brancas. Por toda a extensão do local, imagens e estátuas de Gilatina enfeitavam as paredes e as mesa de mármore e vidro, tudo perfeitamente limpo e bem-cuidado. O teto, bem alto, possuía diversos desenhos em gesso branco, assim como as paredes brancas impecáveis mostravam que aquilo era, no mínimo, limpo duas ou três vezes por dia. "Que cheiro bom, tia Kath!", a pequena Bella comentou, fechando os olhinhos para sentir o aroma das velas.

Ao chegarem até o portão, se deparariam com um grande salão semelhante ao de igrejas de grande porte: assim como no corredor, imagens e estátuas de Gilatina enfeitavam seu entorno, com velas e bancos para discípulos espalhados em toda sua extensão. Os problemas aqui seriam dois:

1. Em um púlpito no local contrário de onde Kath e Ren estavam, um cultista parecia entoar alguns cânticos que, enfim, abriram em milissegundos uma espécie de portal arroxeado, que aos poucos começava a aumentar de tamanho. Dentro, caso se esforçassem para ver, conseguiam observar um outro universo onde tudo estava destruído. O que parecia ser uma garra de tamanho desproporcional parecia agarrar no portal, pronta para não somente sair, como também buscar a "oferenda" que lhe foi oferecida - como poderão ler no problema de número 2.

2. Kauan. O rapaz estava amarrado, desacordado, embaixo de onde acabara de surgir esse portal.

E aqui, desculpem, mas me equivoquei. Não eram apenas dois problemas, eram três.

- I-irmão?

3. Bella, ao ver seu irmão mais velho, após um audível gasp, conseguiu se desprender de Asherah e tentou correr até seu irmão, aos prantos. O portal continuava aumentando e, em breve, a criatura conseguiria alcançá-lo.

... Ou alcançá-la, quem sabe.

Progresso da Rota - Ren:

Progresso da Rota - Kath:

por **Sleepy** Dom 3 Set - 22:08

Lilycove City

What's next?

- Obrigada Ren. Não imaginava você ser tão bom com crianças. Você tem um irmão mais novo? - Eu perguntava para o menino de cabelos rosados enquanto ele cuidava de Bella, por curiosidade. Eu era extremamente inepta com crianças, na verdade eu era inepta com qualquer um, mas especialmente com crianças e não é como se minha infância fosse a muito tempo atrás. Mas também, há uma diferença entre ser uma criança e cuidar de uma e também uma parte de minha infância não foi "normal" devido ao trauma da perda.

O ferimento de Bella não estava completamente tratado, ela realmente precisava de médicos e eu esperava que não fosse tarde demais. Porém, Bella não era a única que estava com o tempo contado, o nosso "amigo", que suponho que não conseguiremos esconder de Bella por muito tempo quem esse amigo é de verdade também estava com os minutos contados. Entramos no elevador e eu estava completamente ansiosa, pernas trêmulas, até roía minhas unhas. O que será que nos aguarda?

- Bella, cuidado por favor. Aqui é o lugar das pessoas malvadas. - E de novo eu me pergunto como e em quanto tempo eles construíram esse lugar. Me parece bastante elaborado para ter sido feito em pouco mais de um ano. As estátuas do tal Gilatina enfeitavam aquela sala com chão de mármore. O cheiro de velas perfumadas faziam daquele lugar uma típica "igreja". Se eu apenas pudesse falar um bom senso para esses lunáticos e dizer que Gilatina não é nenhum tipo de Deus. E eu não quero que eles descubram isso sozinho, pois isso pode significar consequências.

Então tudo acontecia muito rápido. Eu podia ver que o altar e a "oferenda' já foram montados e a tal oferenda instantaneamente chamava a atenção de Bella. Tive que pensar rápido e foi o que eu fiz, apesar dele logo ter saído de uma sequência de batalhas eu logo o trazia Zen de volta para fora da Pokébola.

- Zen, segure e puxe a Bella com o seu Psychic, não deixe ela ir longe. - Acho que eu não precisaria me preocupar no fato dos reflexos de um Alakazam serem mais rápidos que o de uma criança e que um pokémon como Zen vai saber não ser bruto com a menina. Posso ter salvo Bella fisicamente, mas não o emocional da garota, para isso eu teria que dar um fim em seja lá o que estiver acontecendo aqui: - Bella, por favor confie na gente. - O mínimo que eu podia dizer. Sabia que não acalmaria a garota nessas circunstâncias, mas o que mais eu podia fazer?

Eu via o portal aumentando de tamanho, um portal daqueles, se comunicando de onde quer que seja a casa de Gilatina. Pensava que humanos usando magia negra e se comunicando com dimensões de onde demônios se originam era coisa de ficção. Pois eu realmente não conhecia nenhum Pokémon capaz de fazer tal coisa, pelo menos não lendário. Como eles conseguiam fazer aquilo? Esquece, o como não importava, eu tinha que acabar com aquilo. Mais uma vez tomava a iniciativa e mais uma Pokébola era arremessada:

- Dimentio, tente puxar aquele garoto amarrado até aqui. - Não esperava que meu Espeon fosse conseguir tão facilmente, ele certamente atraíria resistência, mas era isso que eu queria, que os envolvidos mostrem as suas caras e então fossemos para briga, o jeito mais rápido de resolver tudo isso.

Ainda não pedi para que Zen soltasse Bella, era muito perigoso, ainda mais que eu estava tentando revelar os nossos inimigos. Apenas me virava para Ren e dizia: - Fique atento.

Day Care:

28

por **Renzinho** Seg 4 Set - 5:22

Tissues

Uma pergunta boba e inocente, mas que ainda assim foi capaz de trazer abalos à pouca estabilidade que eu tenho. Um irmão? Não, não tive esse luxo — ou será que deveria considerar uma benção? Por mais que a ideia de ter mais alguém em que confiar pareça ser incrível, não gostaria que mais ninguém tivesse que passar por tudo o que passei. Além disso, nada me garante que, tendo um irmão, as coisas ficariam mais tranquilas. O efeito poderia ser o exato oposto, e sabe-se lá que destino teria eu.

Limitei-me a exibir um sorriso entristecido. — Na verdade não. Eu só trabalhei com isso alguns pares de vezes. Visitas a creches, ajuda humanitária, e por aí vai. Digamos que entre cuidar de crianças e de idosos, eu consegui uma boa experiência em cuidados gerais. — Respondi enquanto subia no elevador, vendo alguns flashes sucessivos em minha cabeça. Da minha primeira missão com Lisia até a reconstrução de Tohjo ou os escombros pós-Gilatina na cidade, eu tive que tomar conta de muita gente.

Irônico se parar para pensar que mal sou capaz de cuidar de mim mesmo.

Segurei com firmeza o ombro de Bella no caminho. Parte de mim tinha medo de o elevador simplesmente parar e cair, levando-nos para algum tipo de limbo existencial. E bem, ter saído dele não ajudou muito. O ambiente fora do elevador era tão idealizado que chegava a me doer os olhos. O mármore cintilante, as estatuetas diversas, o portão branco, as velas queimando. Era tudo tão pensado em agradar perfeitamente que chegava a ser incômodo: nada poderia ser assim tão perfeito.

E claro, as coisas continuaram a piorar. Minha impressão do lugar parecia um tanto quanto correta, bastando alguns poucos passos para me confirmá-la. Um dos malucos entoava estranhos dizeres melódicos, manifestando algum tipo de poder bizarro. E para ajudar, em suas proximidades estava uma figura semelhante para todos nós, com seus cabelos negros e íris azuis. Bella não tardou a reconhecer a imagem de seu irmão, sua impulsividade agindo mais rápida que qualquer um de nós.

Kath foi a próxima a processar tudo o que estava acontecendo. Com a ajuda de seus psíquicos, não demorou para agir. Eu? Precisei de mais alguns segundos. Minha visão estava detida naquela massa disforme roxa que se formava em frente ao cultista. De forma quase que hipnótica, parecia cativar minha mente, impedindo os pensamentos de se concluírem, os músculos de se moverem.

Fora o choro da pequena que me tirou do transe. Quando me dei por mim, Kathryne havia tomado as medidas que viu como cabíveis. Não tive tempo de julgar suas decisões ou de reprovar a forma como puxou Bella. De certa forma, ainda estava detido naquele vórtice roxo. Eu podia sentir que algo ali não estava certo. Que poderia acontecer uma coisa terrível caso continuasse. E bem, se minha amiga loira estava tomando conta dos irmãos, agora era minha hora de agir.

Música. Ouvir o homem cantarolar me deu uma ideia. Ele não era o único capaz de evocar poderes através das ondas sonoras. Na verdade, eu tinha ao meu lado uma grande dominadora de sons. — Asherah, utilize sua própria canção para abafar o que quer que aquilo seja. — Intruí a sereia, pedindo para usar seus poderes. Aproveitando a umidade que a aquática geraria, lancei em campo outra aliada. O frio poderia ser de grande ajuda.

Com isso, liberei minha Ninetales. O ambiente era mais propício para sua ação, e a urgência e perigo seriam o bastante para que ajudasse. Além disso, sua mera presença seria capaz de congelar a água criada pela Primarina, afetando também o cultista. A intenção era interromper seu cântico e imobilizá-lo. Pedi para Alaska manter a guarda alta, dando-lhe um pequeno mimo para motivá-la ainda mais.

— Confie, vai dar certo. — Disse, sem saber se para mim mesmo ou para outro alguém.

139 - Day Care

46 - Day Care

29 - Day Care

Ren | Lilycove Streets | Kath

✰
coringada na ninetales

por **Red** Seg 4 Set - 5:22

O membro 'Renzinho' realizou a seguinte ação: Lançar Dados

'Coringada' :
The Cake - Página 9 Spdef

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