~ O que é uma Aventura? |02| ~

Quando todo o time estava pronto, encontraram uma "piscina" que ainda não estava ocupada e então começaram a trabalhar. Cada Pokémon se posicionava para receber sua orientação e Circe, para começar, começava a mergulhar no chão pedregoso em busca de algo.

Não demorou muito para que Leander tivesse oportunidade de encontrar um Golett livre para lhe ajudar. Por ajuda entende-se que o Pokémon simplesmente foi capaz de carregar algumas rochas altas para perto do treinador, umas tinham mais que 1,5m. Com isso eles simulavam a experiência de escavar uma parede, trazendo o máximo de imersão que podiam.

De primeira, a buscadora Circe não conseguiu nenhum grande sucesso com a procura no solo, mas assim que Golett soltou a primeira pedra por ali ela logo avançou e, naquele tipo de estrutura, sua busca trouxe mais resultados. Talvez tenha sido por se tratar de uma gema roxa, com propriedades especiais que afetavam o Tipo Fantasma de algum modo e, por isso, Circe pode ter sido mais facilmente atraída por isso.

Enfim, dentro da minúcia de buscar, quebrar, cavar e limpar o tempo ia passando pouco a pouco. Em algum lugar alguém tinha encontrado uma estatueta de Nosepass, apenas um souvenir. Em outro canto, uma sortuda encontrou uma pequena pepita dourada, o que gerou mais fôlego para as pessoas se esforçarem ainda mais na busca achando que podiam sair ricos dali. Mesmo que Adam tenha dito que brindes como esse eram raríssimos... Triste ficaram aqueles que, sem o traquejo necessário, quebraram as primeiras coisas que encontraram. Perda total!

Feito anãos mineradores de obras fantásticas os Ottocard persistiram e, pelo trabalho em grupo orquestrado por uma mente aguçada, prosperaram. Circe procurava, Leander e Arno cavavam, Notredam isolava e Mareé, com sua delicadeza, revelava os achados. A uma hora que tinham disponível para a atividade passou voando! No balanço geral, o saldo parecia positivo, muito brilhante e reluzente:


– Então pessoal, curtiram? Bem, quem quiser ficar mais um pouco e aproveitar a exposição, pode! Mas pra exploração, infelizmente, precisamos encerrar com essa turma; liberar o espaço e o material pra próxima. Espero que compreendam... Mas não fiquem tristes! É claro que podem voltar aqui nas próximas turmas, se quiserem. O procedimento de inscrição é o mesmo. E quem quiser ir além, bem, o líder Roark de Oreburgh mantém as minas de portas abertas pra quem se interessar. – Adam dava a notícia sorrindo com a simpatia de anfitrião.

Off escreveu:

Ah-haaa! xD
Pior que eu fiquei mal acostumado com o layout antigo que tinha essa opção já visível no fim da área editável do post. Até esqueci de dizer onde ela ficava agora. Importante é que funcionou! =P

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Apesar do cansaço de uma atividade mais braçal, havia disposição de sobra para aquela equipe embalar as joias, as fotos e as recordações de lembrança da escavação e, assim, seguir em frente com as explorações pelo parque. A próxima atividade já até tinha sido escolhida, o que se mostrou uma vantagem visto que o tempo de espera para entrar nela foi bem menor.

– Sejam bem vindos! – cumprimentava uma mocinha empolgada em seu traje de banho com padrões de Magikarp; ela não devia ter mais que doze anos a julgar pela aparência.


– Eu sou a Ana e esse é nosso aquário-de-pesca! – falou de um jeito engraçado, emendando palavras como se tivesse acabado de inventar um nome – Fiquem à vontade pra passear. Se quiserem pescar, é só subirem as escadas e a mamãe vai ajudar vocês lá! – apontava para uma extremidade do lugar.


Semelhante a tenda ao lado, das escavações, aquela também tinha o teto aberto para aproveitar a luz natural, mas isso só lá na metade final da barraca, para onde Ana apontava. Ali havia sido erguido uma curiosa estrutura cenográfica que parecia uma montanha íngreme, mais tinha uma escada bem no meio que dava acesso ao topo, onde pessoas se reuniam pelas bordas - protegidas por uma grade - e de onde lançavam suas linhas de pesca para o centro da estrutura onde [spoiler] havia um tanque profundo e cheio d'água para reproduzir a experiência da pesca.

Também como na atração da arqueologia, aqui havia uma singela exposição para entreter o público. À esquerda de quem entrava a parede tinha sido tomada por uma diversidade de itens relacionados à pescaria, desde diferentes tipos de varas e anzóis, até outros métodos como redes, armadilhas e pokébolas especiais (Dive Ball, por exemplo). Além, claro, de inúmeras fotos de criaturas aquáticas tiradas pelos próprios anfitriões. Alguns de Pokémon raros, como Milotic e um grande grupo de Lapras selvagens num horizonte marítimo.

Do lado direito a atração era nada menos do que um paredão inteiro montado com um aquário de quase três metros de altura! Era todo estilizado com corais e pedras de verdade, além de enfeites como baús de tesouro. Não era um aquário grande o suficiente para uma ampla diversidade de Pokémon, é claro, mas estava cheio de pequenas espécies, principalmente peixinhos como Magikarps, Remoraids, Lumineons e Luvidscs, além de uns pacatos Shellders, Clamperls e Staryus. Aqui foi inevitável ver Mareé saindo da bolsa sem timidez. Estava maravilhada com tudo!

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Quem diria que objetos e fotos de recordações de terceiros pudessem trazer à tona memórias profundas do rapaz que parou para observá-las com cuidado. Certamente se os donos daquelas lembranças expostas soubessem, ficariam encantados em saber que um entre muitos visitantes de sua tenda realmente apreciou e se contagiou com o valor que tais objetos tinham para eles, enfim.

Já no topo do tanque de pesca Leander encontrou uma mulher corpulenta que se aproximava da meia idade aparentemente. Era dela o olhar brilhante e os cabelos ruivos que a jovem Ana herdou. Acenava e gesticulava para as pessoas espalhadas pela borda do largo e fundo tanque d'água que era aquele onde estavam, sempre cuidando para que ninguém ousasse se debruçar demais sobre a grade de proteção, apesar de ter como assistente uma também corpulenta Azumarill que, naquele momento, estava sentada numa espécie de boia bem no centro do tanque.

– Bem vindos, bem vindos! E que Shellos mais encantadora você tem aí! – também tinha uma empolgação parecida com a da filha, só mais amadurecida, contida e educada – Vieram pescar, imagino... Ah, não se preocupe, não temos grandes desafios por aqui, então pode ficar tranquilo se nunca tiver feito isso antes. – acessava uma caixa ao lado, de onde retirava uma vara de pesca simples, até meio surrada, montada com carretel para uso na atividade – Tome aqui... E aqui alguns anzóis. – não eram do tipo tradicional que pudesse machucar, na verdade mais parecia um tipo de imã pesadinho na ponta; não haviam iscas também, provavelmente para que ninguém se machucasse sem querer – Bom, agora é só encontrar a melhor posição pra vocês, lançar a linha na água e torcer! Quer uma demonstração?

Se quisesse, a mulher demonstraria as técnicas mais básicas de como deixar a linha mais solta e tomar o impulso necessário para alcançar o ponto que desejasse que o anzol caísse. Não era nada muito elaborado por aqui e até o próprio tanque não possuía Pokémon de verdade, mas sim brinquedos nos formatos dos peixes e conchas que o aquário real tinha. Claro, também não era nada simples até demais, pois os peixinhos artificiais realmente se moviam lá dentro, como se tivessem pequenos motores para escapar dos anzóis. Parece que cada brinquedinho podia conter um brinde ou até uma recompensa melhorzinha, se o pescador desse sorte!

Off escreveu:

Quando quiser pode tentar a sorte de novo! ^^
Dessa vez vamos usar o dado: [Pesca] Fisgar Algo

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