Re: Um dia diferente em Goldenrod!

por **Lix** Seg Dez 15 2014, 22:29

- Vá com calma com as perguntas - Bradou Thomas. - Na verdade Zuko evoluiu hoje a algumas horas, eu fiquei muito feliz com isso e na verdade acho que ele mudou um pouco, parece estar mais irritado.

O treinador ficou pensante com a última pergunta da garota, o que ele pretendia fazer agora?

- Bom, na verdade não tenho certeza. Meu sonho sempre foi viajar, porém depois que a Copa União acabou eu estou em Goldenrod.

O treinador observou Cyndaquil que parecia triste em ter ficado de canto.

- Ei Paula, faça um carinho no seu parceiro quem sabe ele responda de uma maneira positiva.

por **Ancião** Seg Dez 15 2014, 22:40

Thomas não conseguiu responder a todas as perguntas que jorraram da boca de Paula, mas uma em especial fez o jovem pensar em seu futuro. De qualquer forma, Wilkerson percebeu a quietude de Cyndaquil e orientou a pequena perguntadora a lhe afagar como fizera com Zuko.

Paula segurou suas mãos e olhou meio temerosa para Cyndaquil, o monstrinho tentava esconder sua vontade de ser afagado e a menina quebrando o gelo toca sua mão na cabeça do pequeno, primeiro envergonhada, depois fazendo movimentos e logo o segurando em seu colo e sendo surpreendentemente correspondida em seu abraço.

A dupla parecia feliz, um muro de gelo que separava os dois se desfizera e era possível ver que o que faltou ali era carinho.

Parece que o trabalho de Thomas avançara e quando o jovem percebeu, Paula retornou Cyndaquil para a pokébola sem dificuldades. Parecia tudo resolvido, parecia.

por **Lix** Seg Dez 15 2014, 22:52

A dupla começou devagar, um afago na cabeça de Cyndaquil fazia crescer ali uma nova amizade, não demorou para que a dupla já estivesse se abraçando e finalmente Paula conseguia retornar o Pokémon de fogo para a cápsula.

- Uau, você foi rápida. Conseguiu conquistar a confiança dele fácil hein?

Thomas realmente se espantava com o jeito que a menina tinha com os monstrinhos, era difícil de acreditar que a garota não tinha conseguido fazer aquilo sozinha antes.

por **Ancião** Seg Dez 15 2014, 23:11

Paula sorriu diante da fala de Thomas e mudando sua expressão para um misto de vergonha e tristeza, diz:

- Desculpa, fui forçada a isso...

- Muito bem, Paula, já fez sua parte, o garoto tem futuro...

Do outro lado do Centro Pokémon o homem do chapéu elogiava a pequena que olhava para Thomas entristecida, como se fizesse algo errado com alguém que não merecia.

- Desculpe, Thomas, eu fui obrigada...

- Sim, ela foi, mas fez bem o serviço dela não? Thomas Wilkerson, participante da Copa União você vem comigo...

Antes que o jovem pudesse pensar, foi envolto em névoa roxa e olhos brilharam no meio dela e o colocaram para dormir, Zuko tentou atacar, mas o medo de machucar Thomas com suas chamas, fez com que fosse vítima do mesmo ataque (Hypnosis).

- O que é isso, senhor? O que está fazendo? - Joy tentava interceder por Thomas, mas tinha o mesmo destino do rapaz, dormindo.

Os outros treinadores do local, assustados nada fizeram e Thomas foi levado.

[....]

Acordara em um lugar estranho, sujo, cheiro de mofo, uma quarto com alguns objetos entulhados nas paredes inscrições e tatuagens, iluminação vinha da fresta da porta de metal verde-musgo, identificando que alguém estava lá, passos eram ouvidos. Paula estava ao seu lado e mesmo em melhor situação que ele, parecia ser também uma prisioneira.

- Que bom que acordou...

Wilkerson não estava amarrado ou amordaçado, Zuko ainda dormia do lado oposto do local e o espaço parecia fechado por fora.

por **Lix** Seg Dez 15 2014, 23:37

Uma fumaça roxa e olhos brilhantes eram a única coisa que Thomas via antes de desmaiar, o treinador havia sido pego pelo mesmo cara que humilhara ele em uma batalha a poucas horas.

Depois de algum tempo o treinador acordava, estava em um local totalmente fechado e úmido. Não sabia o que havia acontecido, porém sabia que tanto a garota quanto o cara de chapéu tinham papel naquilo. Olhou para os lados e não viu Zuko, o Pokémon estava fora da Pokébola no momento do sequestro porém não estava ali junto de Thomas. A única coisa que Thomas viu foi Paula, aquela cretina mirim ia pagar pelo que havia feito.

- Sua delinquente mirim, o que você fez?

O treinador tinha fúria nos olhos, saía correndo em direção da menina e pegava a mesma pelo colarinho da blusa e a levantava até que lembrou que ela era apenas uma criança. Com a cabeça fria o treinador a largou no chão e continuou a espera de respostas.

por **Ancião** Seg Dez 15 2014, 23:50

Thomas fez o que era óbvio naquela situação e partiu para cima de Paula, a assustando. Porém, logo recua de seu rompante agressivo a aguarda uma resposta da pequena.

- Saiu do meu controle, Thomas, é isso... Aquele homem é meu pai, ele tem agido estranho desde quando minha mãe morreu durante uma viagem para Kalos onde ela iria assistir a Copa União e fazer uma reportagem sobre o evento, ela era jornalista - os olhos dela lagrimejam - depois disso ele ficou estranho, quieto, nem foi ao enterro dela e começou a falar sozinho como se ouvisse vozes, foi piorando com o tempo e por fim, resolveu obedece-las, disse que iria se vingar de todos os participantes da Copa União, pois eles erram os culpados pela morte de minha mãe, e começou a procurar por eles todos até encontrar você na praça ajudando aquelas meninas e resolveu executar seu plano.

A menina para e respira para logo continuar sua explicação:

- Te irritou e usou um Pokémon muito mais forte que o seu de propósito e me fez aparecer para você com meu Cyndaquil e fingir que ele tinha feito a troca, no fim ele queria destruir você com derrota, ira e desespero. Acredito que tenha conseguido lhe causar os três sentimentos, mas enquanto você dormia tentei faze-lo desistir dessa ideia, e ele me prendeu aqui não consigo mais controla-lo, ele não quer tomar seus remédios e ninguém da família quer o ajudar.

Cai em prantos, afinal era uma criança e mesmo de um jeito torto queria proteger seu pai.

- Zuko está do outro lado do porão... Mais uma vez peço desculpas, não achei que ele chegaria tão longe...

Com a história desvelada, o que Thomas faria?

por **Lix** Ter Dez 16 2014, 10:05

Off: O porão que você falou na narração é o mesmo lugar que eles estão né?

Thomas ouvia toda a história atentamente, era realmente horrível o que acontecera com a criança e seu pai, era incrível até onde a mente humana podia chegar. Depois de contar toda a história para treinador, a garota começou a chorar em prantos, tentando acalmar a situação um pouco o jovem treinador dá um abraço na menina.

- Nós vamos dar um jeito nisso.

A menina afirmava que Zuko estava do outro lado do porão, pelo menos o parceiro de Thomas estava seguro. O treinador botava a mão no seu cinto para ter certeza de que suas Pokébolas estavam ali, ciente que seus Pokémon estavam seguros Thomas pegou a esfera de Shuppet e a libertou.

- Shuppet você é um fantasma então pode atravessar a parede, por favor faça isso e ache um jeito de abrir essa porta.

por **Ancião** Ter Dez 16 2014, 13:16

Off: Sim é o mesmo lugar =)

Após ouvir a história de Paula, Thomas viu sua raiva pela pequena ir embora e liberando sua fantasma pede que ela ache uma chave do outro lado. os olhos vermelhos de Paula se arregalam ao ver a fantasma, que estranhamente também a reconhece:

- Shuppet?? Nossa que bom que eu te encontrei, meu pai sumiu com você e eu fiquei com medo do que ele pudesse fazer.

A fantasma aproximasse da menina afagando-a com o corpo, pareciam se conhecer, o que seria aquilo?

por **Lix** Ter Dez 16 2014, 20:41

Quem aquela garota não conhecia afinal, tudo que havia ocorrido até agora era um show de coincidências.

- Vocês se conhecem?

por **Ancião** Ter Dez 16 2014, 21:44

Diante da cena, Thomas inqueri a pequena Paula mais uma vez e esta dá uma resposta ao jovem:

- Shuppet, Duskull e Mismagius eram Pokémon de minha mãe, ela adorava fantasmas! Quando morreu deram as pokébolas para meu pai e ele os abandonou em uma parte abandonada da cidade, dentro de uma casa... A não os vi mais. Ele queria destruir tudo que lembrava minha mãe. Fico feliz que Shuppet esteja com alguém legal como você...

Após abraçar mais um pouco a fantasma, pediu para ela seguir o plano original de Wilkerson e sumiu pela porta de ferro, segundos depois a porta estava aberta e Shuppet retornava contente com seu feito.

E agora o que Thomas faria? Seria seguro sair sem um plano de contingência?

por Conteúdo patrocinado