[001] — Apesar de tudo, façam laços;
Pokémon Mythology RPG 13 :: Mundo :: Hoenn :: Rotas :: Rota 121 - Hoenn
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[001] — Apesar de tudo, façam laços;
- SanttineaMonotrainer - Fairy
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
- off:
- Oi, Santt!!!
Como vossa senhoria já ficou sabendo, eu estou te assumindo! Espero que possamos nos divertir juntas nessa rota aqui, tudo bem? <3
Dei uma olhada no seu post, se você quiser, pode escrever a personalidade da Snubbull e me enviar, que daí eu acrescento na sua ficha! Além disso, qualquer coisa meu Discord está aberto e pode me perguntar se tiver alguma dúvida \o
Ademais, vamos à rota!
Independente de para quem você pergunte, indubitavelmente cômica é a questão da existência de uma pessoa que, ainda que tanto viaje, possua um conhecimento de mundo tão limitado à uma única e repetitiva realidade. Para qualquer um, o mundo circense é, sem dúvidas, deveras encantador: As artes, a maestria, o brilho; Todo o conjunto maravilhosamente bem arquitetado para que seja capaz de seduzir o público e soprar confiança e sucesso por entre os dedos de seus esforçados participantes de espetáculo - então, quão fragmentada se torna esta imagem fantasiosa ao se encontrar uma artista que abandonou seu espaço no picadeiro para se aventurar, ironicamente, pelos locais por onde talvez houvesse viajado sem sequer dar-se ao trabalho de conhecê-los?
Bem, por hora, essa pergunta não é o detalhe mais importante de tão delicada biografia. O foco, em realidade, se trata justamente da responsável por dar vida à este questionamento, tal como fazia em suas delicadas apresentações quando seu corpo libertava-se das amarras do solo e encontravam a liberdade no bailar da própria brisa; Equilíbrio era sua maior qualidade e, ainda assim, era na falta dele que se iniciava sua aurora. Sem alarmes, independente de tecnológicos ou naturais - olá, Girly -, foram as garras do atraso e da breve desorganização que agarraram exímia acrobata em looping de nervosismo e ansiedade que, felizmente, desapareceram no tique-taque dos ponteiros do relógio quando o último pertence foi devidamente guardado na bolsa e, tal qual, também ocorreu com a jovem Snubbull com quem fora presenteada por sua família - esta, porém, não encontrou destino na mochila, e sim entre os braços de sua treinadora (ou mãe, dependendo de quem o dissesse).
Dama Dourada, era ela. Talvez este não fosse um título com planejamentos de se tornar oficial, porém, eventualmente se transformara em. Inclusive, é fácil dizer que até mesmo quem não conhecia tal "apelido" fosse capaz de apontá-lo: Brilhava a moça, tal como o próprio sol. Cintilam seus acessórios, do mesmo jeito que ocorre em seus olhos aquosos diante da mais breve e ínfima iluminação. Glamorosas eram as cascatas achocolatadas que escorriam por suas costas, assim como afagavam-lhe o rosto de tão parecida tonalidade. Oh, tão bela joia era ela - tão hipnotizante como o melhor dos tesouros para o maior dos dragões. Tinha sorte a cidade que abandonava: Era capaz de ver o astro celeste diurno caminhar por suas ruas, ainda que o céu se decorasse com tão espessas e escuras cortinas de algodão.
A benção, contudo, não durou muito. Afinal, do mesmo jeito que veio, esse raio solar foi-se, se permitindo perder na saída de Lilycove e embrenhando-se em direção às vísceras da desconhecida - ao menos para ela - rota 121. Era clara a divisória paisagística que separava a civilização da selvageria: Os muros se erguiam medianos nos dois lados do portão tão gentilmente aberto, e as gramíneas já do lado de fora encontravam espaço para se manifestar.
Ao longe, delineado como uma sombra no horizonte, erguia-se imponente o Monte Pyre, assombrada localidade onde se concentrava o olho da tormenta tão divulgada pelos noticiários: Ainda que tão distante, os prenúncios de seu caos se enxergavam já no início da 121, nos moldes de uma garoa fina que ainda malmente era capaz de ser sentida mas, ainda assim, parecia ser suficiente para incomodar a jovem Snubbull, que olhava para o céu e latia em evidente descontentamento, como se seus ganidos fossem capaz de conter o choro celeste.
Em uma rápida visualização, a rota se dividia em algumas áreas destacadas: Em algumas partes, altíssima parede de matagal que barrava a visão para o outro lado. Existia também uma trilha de terra mal evidenciada que seguia em direção ao sul, e alguns pequenos morrinhos maculavam o que, de outro modo, se resumiria em infinita planície. Se bem houvesse se informado, um braço de mar também poderia ser encontrado eventualmente mais adiante na rota, também caminhando ao Sul - mas oh, bem, teria este pequeno raio de sol um planejamento para o que fazer em um ambiente selvagem tão desconhecido para si?
Possível, quem sabe! Mas, bem, só ele seria capaz de dizer, hmm?
Tendo isto em conta, quais seriam os passos da jovem monotreinadora?
- ShiannyAce Trainer III
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
- SanttineaMonotrainer - Fairy
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
Sem dúvidas, era compreensível o temor e inquietação da dupla diante da presença imponente do distante guardião sombreado que com tanta delicadeza se disfarçava de relevo. Não somente ele, aliás, mas o próprio fato da solidão sombria que cercava pokémon e monotreinadora: Caso se esforçasse para olhar ao redor, pelo menos naquele ponto da rota, seria incapaz de enxergar uma alma viva que fosse. Seus únicos companheiros eram a garoa quase inexistente e a brisa gélida que escoava das entranhas da rota e brincava com seus longos cabelos e os curtíssimos pelos da Snubbull em seus braços.
Aliás, é importante comentar o fato de que o único conforto da pequenina fada era o embalo gentil que Saint'Clair induzia ao balançar o corpo com gentileza para lá e para cá - e que também acalmava seu próprio coração de artista, tão ignorante quando ao mundo do lado de fora. Logo de início se denotava a importância da relação que aos poucos era estabelecida entre Ísis e Girly, uma encontrando na outra a âncora necessária para a calmaria do coração e o auto-controle mental. A partir dali, ambas seriam companheiras de jornada: Por qual motivo não deveriam trabalhar para firmar e fortalecer suas conexões, por assim dizer?
Outro bom detalhe, inclusive, era o caminho pelo qual desejariam trilhar. Pelo mais breve momento que fosse, o pequeno raio de sol se permitiu ao luxo de analisar os arredores por algum momento, os orbes aquamarine bailando pelo horizonte com a apreciação da gélida tela que ele era. Não possuía experiência: Seria incapaz de dizer qual exatamente seria o caminho mais seguro para se seguir e, sinceramente, sequer possuía conhecimento a respeito do terreno no qual estava se aventurando. Contou então com a racionalidade, optando por seguir em frente pela trilha apagada que seguia sem desvios em direção ao interior da 121 e, inevitavelmente, em direção à grandiosa imagem do Monte Pyre.
Não havia nada para impedi-la de ir, e por isso mesmo seus passos pela estrada de terra foram feitos com tranquilidade. Atenta aos arredores estava Girly, cuja cabeça eventualmente se voltava de um lado ao outro, como se em busca de reconhecimento da área ou simplesmente de alguma novidade que contrastasse daquela paisagem vazia. À medida que avançavam, era cada vez mais óbvia a escuridão das nuvens no céu, pesadíssimas e, ao mesmo tempo, não derrubavam mais que poucas gotículas de seu choro sobre o corpo da jovem circense. O único fator que se alterava na paisagem eram as árvores ao redor, que se tornavam cada vez mais frequentes: Não o suficiente para formar uma floresta, mas certamente bem mais que o necessário para afirmar que não se tratava de uma área descampada.
Naquele ritmo, levaram alguns minutos. Se olhassem para trás, não enxergariam os portões de Lilycove, a cidade que há pouco haviam abandonado, que agora se encontravam ocultos entre as tantas elevações discretas do terreno; Mas ainda poderiam observar o topo de seus altos prédios que se erguiam como uma muralha artificial. Poderiam permanecer daquele jeito por mais algum tempo, se não fosse o pequeno fato de que a trilha, que já era apagada, se afinasse gradualmente até chegar ao ponto de desaparecer entre as gramíneas esverdeadas que se multiplicavam pelo solo.
Se quisessem seguir, teriam de se aventurar no desconhecido - simplesmente seguir em frente, ou quem sabe até se aventurar no matagal que a acompanhara desde então. Tendo isto em consideração, que decisão a morena tomaria?
Aliás, é importante comentar o fato de que o único conforto da pequenina fada era o embalo gentil que Saint'Clair induzia ao balançar o corpo com gentileza para lá e para cá - e que também acalmava seu próprio coração de artista, tão ignorante quando ao mundo do lado de fora. Logo de início se denotava a importância da relação que aos poucos era estabelecida entre Ísis e Girly, uma encontrando na outra a âncora necessária para a calmaria do coração e o auto-controle mental. A partir dali, ambas seriam companheiras de jornada: Por qual motivo não deveriam trabalhar para firmar e fortalecer suas conexões, por assim dizer?
Outro bom detalhe, inclusive, era o caminho pelo qual desejariam trilhar. Pelo mais breve momento que fosse, o pequeno raio de sol se permitiu ao luxo de analisar os arredores por algum momento, os orbes aquamarine bailando pelo horizonte com a apreciação da gélida tela que ele era. Não possuía experiência: Seria incapaz de dizer qual exatamente seria o caminho mais seguro para se seguir e, sinceramente, sequer possuía conhecimento a respeito do terreno no qual estava se aventurando. Contou então com a racionalidade, optando por seguir em frente pela trilha apagada que seguia sem desvios em direção ao interior da 121 e, inevitavelmente, em direção à grandiosa imagem do Monte Pyre.
Não havia nada para impedi-la de ir, e por isso mesmo seus passos pela estrada de terra foram feitos com tranquilidade. Atenta aos arredores estava Girly, cuja cabeça eventualmente se voltava de um lado ao outro, como se em busca de reconhecimento da área ou simplesmente de alguma novidade que contrastasse daquela paisagem vazia. À medida que avançavam, era cada vez mais óbvia a escuridão das nuvens no céu, pesadíssimas e, ao mesmo tempo, não derrubavam mais que poucas gotículas de seu choro sobre o corpo da jovem circense. O único fator que se alterava na paisagem eram as árvores ao redor, que se tornavam cada vez mais frequentes: Não o suficiente para formar uma floresta, mas certamente bem mais que o necessário para afirmar que não se tratava de uma área descampada.
Naquele ritmo, levaram alguns minutos. Se olhassem para trás, não enxergariam os portões de Lilycove, a cidade que há pouco haviam abandonado, que agora se encontravam ocultos entre as tantas elevações discretas do terreno; Mas ainda poderiam observar o topo de seus altos prédios que se erguiam como uma muralha artificial. Poderiam permanecer daquele jeito por mais algum tempo, se não fosse o pequeno fato de que a trilha, que já era apagada, se afinasse gradualmente até chegar ao ponto de desaparecer entre as gramíneas esverdeadas que se multiplicavam pelo solo.
Se quisessem seguir, teriam de se aventurar no desconhecido - simplesmente seguir em frente, ou quem sabe até se aventurar no matagal que a acompanhara desde então. Tendo isto em consideração, que decisão a morena tomaria?
- ShiannyAce Trainer III
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
- SanttineaMonotrainer - Fairy
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
O desaparecer da trilha por entre a relva cintilante da rota era também responsável pelo esfacelamento do desejo de Saint'Clair de, ainda que em área selvagem e desconhecida, manter-se em discreta zona de conforto. Com ele, surgiu também o receio; Era ela um raio de sol perdendo o rastro que tanto seguia e, nisso, via seus caminhos ocultos pela mais pura escuridão do vácuo. Seguiu-se nisso por alguns segundos, e provavelmente se manteria por algum tempo a mais caso seus orbes marinhos não se acostumassem e percebessem, a seu próprio ritmo, a existência do convite gentil da natureza ao seu redor para que se aventurasse no abraço do bioma.
Engraçada era a maneira como, mesmo que em área onde planícies praticamente dominavam, o campo de visão da moça estivesse, até então, limitado. Tal percepção fê-la depositar a jovem canina no chão que, diante do contato das patas com a terra, franziu o cenho, movimentando-se para mais perto da canela da artista num gesto automático, agarrando-se à ela com seus curtos bracinhos. O brilho de incerteza transpassou rapidamente as pupilas da pokémon, mas seus sentimentos logo foram apaziguados pelo apoio e delicadeza de sua treinadora. Aliás, tão preciosa fora a importância que a jovem dera para explicar sua atitude à Girly que a buldogue logo já encontrava liberdade para correr sobre as quatro patas ao redor da acrobata, saboreando a oportunidade de abandonar o nível de "cachorro de madame" (criado por ela própria, inclusive) e deliciando-se na nova experiência sobre o solo.
Repentinamente determinada com o novo, Ísis não somente se permitiu seguir caminho, como também cometeu a ousadia de desviar-se dele para o denso matagal que a acompanhara até então. Era imprevisível que tipo de coisas seria capaz de encontrar em seu interior, mas o mero pensamento (ou seria a falta dele?) não fazia-lhe hesitar. Talvez se arrependesse, ou quem sabe encontraria ali dentro um dos melhores dias de sua vida; Balançando-se com a delicadeza da brisa, as folhagens não ofereciam pistas para que tipo de coisa reservariam à monotreinadora quando a acolhessem em seus braços espessos.
Para Snubbull, entretanto, era diferente.
A monstrinha parecia animada, talvez por motivação de sua "mãe", em explorar um universo novo. De fato, parecia tudo bem - e essa impressão se seguiu até que a buldogue se aproximou mais do oceano esverdeado que se erguia à frente. Na visão de Saint'Clair, certamente seria complicado afirmar com certeza qual seria a motivação diante do ato, mas a fada bípede estancou no lugar, pondo-se novamente apoiada em duas patas e encarando a imensidão esmeralda que se expandia até além de onde os olhos podiam ver. O olhar fixo se manteve na relva por um momento, e a ponta do focinho da canina se movimentou antes que, num ímpeto, o animal latisse contra o espesso matagal. Uma, duas vezes - e mais quatro, até. Era impossível afirmar o motivo do desagrado repentino da pequenina, só observando sua "reação" contra o matagal, mas em breve a moça descobriria - afinal, não poderia seguir em frente sem a companhia de sua pokémon, certo?
Em pouquíssimo tempo, sua motivação foi parcialmente revelada. Um barulho agitado de folhagens começou a surgir de dentro do matagal, cada vez mais próximo - como se algo ou alguém se movesse em alta velocidade lá dentro, e em constante direção da dupla do lado de fora. Não foi preciso esperar muito tempo (e, infelizmente, também não existia onde pudesse se esconder; A árvore mais próxima estava relativamente distante do local, afinal), porém. Alguns momentos após o surgimento do som, veio também sua presença física: Um rapaz, de cabelos dourados e respiração ofegante, que foi regurgitado da imensidão natural e, com pressa e quase violência, trombou-se de uma vez contra o corpo da circense. Certamente o fato seria suficiente para fazê-la cair, se não fosse sua reação rápida de agarrar-lhe o braço e impedir que o desastre ocorresse. O olhar castanho se estampou assustado no rosto do loirinho - que não devia nem ser tão mais velho que Saint'Clair, e tampouco era tão mais alto - e, então, largou do braço da moça... Pouco antes de agarrar-lhe a mão.
— Corre! — Foi o que exclamou, sem explicação ou tempo para pensar. Volveu na direção das entranhas da rota e, puxando a morena sem sequer olhar para trás, disparou por sobre a relva suave, forçando-a a abandonar não somente sua decisão de adentrar o matagal, como também deixando definitivamente a trilha para trás. No susto da situação, Girly demorou alguns segundos antes de perseguir a dupla em fuga, emitindo seus constantes latidos para o "raptor" de sua treinadora.
E então, como a moça procederia?
Engraçada era a maneira como, mesmo que em área onde planícies praticamente dominavam, o campo de visão da moça estivesse, até então, limitado. Tal percepção fê-la depositar a jovem canina no chão que, diante do contato das patas com a terra, franziu o cenho, movimentando-se para mais perto da canela da artista num gesto automático, agarrando-se à ela com seus curtos bracinhos. O brilho de incerteza transpassou rapidamente as pupilas da pokémon, mas seus sentimentos logo foram apaziguados pelo apoio e delicadeza de sua treinadora. Aliás, tão preciosa fora a importância que a jovem dera para explicar sua atitude à Girly que a buldogue logo já encontrava liberdade para correr sobre as quatro patas ao redor da acrobata, saboreando a oportunidade de abandonar o nível de "cachorro de madame" (criado por ela própria, inclusive) e deliciando-se na nova experiência sobre o solo.
Repentinamente determinada com o novo, Ísis não somente se permitiu seguir caminho, como também cometeu a ousadia de desviar-se dele para o denso matagal que a acompanhara até então. Era imprevisível que tipo de coisas seria capaz de encontrar em seu interior, mas o mero pensamento (ou seria a falta dele?) não fazia-lhe hesitar. Talvez se arrependesse, ou quem sabe encontraria ali dentro um dos melhores dias de sua vida; Balançando-se com a delicadeza da brisa, as folhagens não ofereciam pistas para que tipo de coisa reservariam à monotreinadora quando a acolhessem em seus braços espessos.
Para Snubbull, entretanto, era diferente.
A monstrinha parecia animada, talvez por motivação de sua "mãe", em explorar um universo novo. De fato, parecia tudo bem - e essa impressão se seguiu até que a buldogue se aproximou mais do oceano esverdeado que se erguia à frente. Na visão de Saint'Clair, certamente seria complicado afirmar com certeza qual seria a motivação diante do ato, mas a fada bípede estancou no lugar, pondo-se novamente apoiada em duas patas e encarando a imensidão esmeralda que se expandia até além de onde os olhos podiam ver. O olhar fixo se manteve na relva por um momento, e a ponta do focinho da canina se movimentou antes que, num ímpeto, o animal latisse contra o espesso matagal. Uma, duas vezes - e mais quatro, até. Era impossível afirmar o motivo do desagrado repentino da pequenina, só observando sua "reação" contra o matagal, mas em breve a moça descobriria - afinal, não poderia seguir em frente sem a companhia de sua pokémon, certo?
Em pouquíssimo tempo, sua motivação foi parcialmente revelada. Um barulho agitado de folhagens começou a surgir de dentro do matagal, cada vez mais próximo - como se algo ou alguém se movesse em alta velocidade lá dentro, e em constante direção da dupla do lado de fora. Não foi preciso esperar muito tempo (e, infelizmente, também não existia onde pudesse se esconder; A árvore mais próxima estava relativamente distante do local, afinal), porém. Alguns momentos após o surgimento do som, veio também sua presença física: Um rapaz, de cabelos dourados e respiração ofegante, que foi regurgitado da imensidão natural e, com pressa e quase violência, trombou-se de uma vez contra o corpo da circense. Certamente o fato seria suficiente para fazê-la cair, se não fosse sua reação rápida de agarrar-lhe o braço e impedir que o desastre ocorresse. O olhar castanho se estampou assustado no rosto do loirinho - que não devia nem ser tão mais velho que Saint'Clair, e tampouco era tão mais alto - e, então, largou do braço da moça... Pouco antes de agarrar-lhe a mão.
— Corre! — Foi o que exclamou, sem explicação ou tempo para pensar. Volveu na direção das entranhas da rota e, puxando a morena sem sequer olhar para trás, disparou por sobre a relva suave, forçando-a a abandonar não somente sua decisão de adentrar o matagal, como também deixando definitivamente a trilha para trás. No susto da situação, Girly demorou alguns segundos antes de perseguir a dupla em fuga, emitindo seus constantes latidos para o "raptor" de sua treinadora.
E então, como a moça procederia?
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
Dissociação.
Em ambiente novo e talvez até hostil, era extremamente periculosa a viagem na qual as lembranças da acrobata a envolviam, arrastando-a na correnteza em direção à um passado iluminado e aquecido, onde suas artes e habilidades eram recebidas com graça por uma plateia em êxtase. Ísis era o Sol, e seu palco era a própria El Dorado, para sempre apreciada, desejada - entretanto, sem jamais ter o direito ao toque e contato daqueles que, traídos pelos próprios olhos e por fim hipnotizados, desejavam-lhe com indescritível ardor. E, se por um lado a correnteza nostálgica a carregava em direção à tal tenra memória, os eventuais baques de consciência a tragavam de volta à fria, cinza e solitária realidade. Uma lufada gélida do vento sacudiu-lhe as madeixas escuras, arranhando as áreas desnudas de seu corpo e sussurrando temores ao pé de seu ouvido, em mesquinha tentativa de lhe assaltar a coragem - tarefa esta maravilhosamente bem sucedida, fato denotado quando as pernas da moça tremularam e estacaram no lugar, incertas se deveria ou não seguir o caminho que apresentara para si mesma.
A âncora responsável por firmá-la novamente à realidade se dividiu em duas partes: A primeira e mais específica se tratou do rapaz que irrompeu repentinamente do mar verdejante, e arrastou-a consigo sem dar tempo para explicações ou chance de refutar. A confusão assaltou-lhe de maneira justa, e a Dama Dourada se viu levada pelas mãos de um saqueador de tesouros; Pobre foi de sua companheira canina, que viu-se perdida e deixada para trás, sem opções além de tentar perseguir sua mestra em busca de merecida reunião - e nisto se encaixa a segunda metade de nossa âncora. Enxergar sua buldogue sendo aos poucos deixada para trás pareceu clarear por fim a mente da moça, e num puxão rápido se libertou dos dedos do loiro para que pudesse voltar a buscar sua pequenina companheira.
— Espera! — Protestou o rapaz, mas já era tarde demais. Do mesmo ponto de onde ele havia saído e Saint'Clair pretendia entrar, agora um pouco distante por conta da correria, o matagal se movimentou outra vez. Dali, rápido como um raio, um enorme guaxinim saltou sobre a relva baixa, olhando de um lado para o outro antes que sua atenção se voltasse ao trio, justamente quando a morena recebia a fada nos braços. O selvagem bicolor observou por uns segundos antes de estreitar o olhar, e mostrou seus dentes com um rosnado; Então, virou na direção do grupo e desatou a correr atrás deles. O animal era veloz, claramente agressivo e o retorno da moça para resgatar sua cadela, naquele momento, se mostrava fatal para impedir sua fuga. — Não vai dar tempo! Ataca! — Gritou o loiro, mais distante. Não tinha seguido caminho após a soltura repentina de Ísis, mas não parecia ter meios de impedir o avanço do guaxinim: Ele mesmo estava fugindo, até então!
E agora?
Em ambiente novo e talvez até hostil, era extremamente periculosa a viagem na qual as lembranças da acrobata a envolviam, arrastando-a na correnteza em direção à um passado iluminado e aquecido, onde suas artes e habilidades eram recebidas com graça por uma plateia em êxtase. Ísis era o Sol, e seu palco era a própria El Dorado, para sempre apreciada, desejada - entretanto, sem jamais ter o direito ao toque e contato daqueles que, traídos pelos próprios olhos e por fim hipnotizados, desejavam-lhe com indescritível ardor. E, se por um lado a correnteza nostálgica a carregava em direção à tal tenra memória, os eventuais baques de consciência a tragavam de volta à fria, cinza e solitária realidade. Uma lufada gélida do vento sacudiu-lhe as madeixas escuras, arranhando as áreas desnudas de seu corpo e sussurrando temores ao pé de seu ouvido, em mesquinha tentativa de lhe assaltar a coragem - tarefa esta maravilhosamente bem sucedida, fato denotado quando as pernas da moça tremularam e estacaram no lugar, incertas se deveria ou não seguir o caminho que apresentara para si mesma.
A âncora responsável por firmá-la novamente à realidade se dividiu em duas partes: A primeira e mais específica se tratou do rapaz que irrompeu repentinamente do mar verdejante, e arrastou-a consigo sem dar tempo para explicações ou chance de refutar. A confusão assaltou-lhe de maneira justa, e a Dama Dourada se viu levada pelas mãos de um saqueador de tesouros; Pobre foi de sua companheira canina, que viu-se perdida e deixada para trás, sem opções além de tentar perseguir sua mestra em busca de merecida reunião - e nisto se encaixa a segunda metade de nossa âncora. Enxergar sua buldogue sendo aos poucos deixada para trás pareceu clarear por fim a mente da moça, e num puxão rápido se libertou dos dedos do loiro para que pudesse voltar a buscar sua pequenina companheira.
— Espera! — Protestou o rapaz, mas já era tarde demais. Do mesmo ponto de onde ele havia saído e Saint'Clair pretendia entrar, agora um pouco distante por conta da correria, o matagal se movimentou outra vez. Dali, rápido como um raio, um enorme guaxinim saltou sobre a relva baixa, olhando de um lado para o outro antes que sua atenção se voltasse ao trio, justamente quando a morena recebia a fada nos braços. O selvagem bicolor observou por uns segundos antes de estreitar o olhar, e mostrou seus dentes com um rosnado; Então, virou na direção do grupo e desatou a correr atrás deles. O animal era veloz, claramente agressivo e o retorno da moça para resgatar sua cadela, naquele momento, se mostrava fatal para impedir sua fuga. — Não vai dar tempo! Ataca! — Gritou o loiro, mais distante. Não tinha seguido caminho após a soltura repentina de Ísis, mas não parecia ter meios de impedir o avanço do guaxinim: Ele mesmo estava fugindo, até então!
E agora?
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
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Re: [001] — Apesar de tudo, façam laços;
Dizem que o medo, diante do desconhecido, age com maior naturalidade. Era fato que há pouquíssimo tempo o receio agia para travar as pernas de Saint'Clair quando a moça foi forçada a encarar o mar verdejante se balançando diante de seus olhos e ao alcance das mãos; Entretanto, não era o temor que separava sua consciência da realidade a qual, de algum jeito, havia terminado participante. Tudo acontecia muito rápido, desde seu projeto de "rapto" até a aparição de um irritadíssimo selvagem, que não parecia disposto a ignorar a presença da dupla feminina no meio do caminho - muito pelo contrário, aliás, considerando a maneira como o bicolor avançava cada vez mais rápido na direção de ambas.
Foi Girly quem fez questão de se arremessar entre o quadrúpede e a própria treinadora, emitindo altíssimos latidos na direção do bicolor e saltitando no mesmo lugar - o fato não o fez recuar mas, por um segundo que fosse, o guaxinim pareceu frear e hesitar a respeito de avançar contra a canina. Como tudo que é bom dura pouco, entretanto, o posicionamento de Ísis para a batalha foi tempo mais que suficiente para que o espécime voltasse à si, e de imediato mostrou os dentes em uma carranca ameaçadora. Com uma velocidade infinitamente superior, disparou na direção da jovem buldogue, com uma investida potente que a fez rolar de volta na direção dos pés da treinadora. O "mascarado", então, emitiu um guincho frustradíssimo, ato que fez a canina se encolher por um breve instante; Entretanto, seguindo as ordens de sua treinadora, aproveitou a desconfortável posição e balançou a cauda para o oponente, fato que o fez "franzir o cenho", e mostrar mais uma vez os dentes em explícita ameaça. ([INTIMIDATE ATIVADO]/Tackle/Tail Whip)
Com os pelos eriçados, Zigzagoon pareceu "revidar" a breve ousadia da filhote, erguendo sua cauda espinhosa e a sacudindo no ar, emitindo outro rosnado que fez com que a pequena rosada se encolhesse ainda mais contra as canelas de Saint'Clair; A hesitação, porém, não durou muito tempo. O pensamento de que deveria proteger sua treinadora, e não o contrário, foi o que veio de imediato na mente da delicada canídea. Num salto único, pôs-se de pé outra vez, e ela própria foi quem mostrou os dentes para o guaxinim. Com um latido apenas, uma pequena faísca pareceu se acender nos caninos da fada, e ela correu na direção do quadrúpede, lançando-se sobre ele e fincando os dentes em uma das orelhas do espécime. O fato assustou o selvagem, que emitiu um barulho dolorido e sacudiu a cabeça de um lado para o outro antes de conseguir se livrar da cadela, arremessando-a de volta pra o lado oposto da "arena", finalizando o começo daquele projeto de rinha. (Tail Whip/Thunder Fang)
O que fariam, agora?
Foi Girly quem fez questão de se arremessar entre o quadrúpede e a própria treinadora, emitindo altíssimos latidos na direção do bicolor e saltitando no mesmo lugar - o fato não o fez recuar mas, por um segundo que fosse, o guaxinim pareceu frear e hesitar a respeito de avançar contra a canina. Como tudo que é bom dura pouco, entretanto, o posicionamento de Ísis para a batalha foi tempo mais que suficiente para que o espécime voltasse à si, e de imediato mostrou os dentes em uma carranca ameaçadora. Com uma velocidade infinitamente superior, disparou na direção da jovem buldogue, com uma investida potente que a fez rolar de volta na direção dos pés da treinadora. O "mascarado", então, emitiu um guincho frustradíssimo, ato que fez a canina se encolher por um breve instante; Entretanto, seguindo as ordens de sua treinadora, aproveitou a desconfortável posição e balançou a cauda para o oponente, fato que o fez "franzir o cenho", e mostrar mais uma vez os dentes em explícita ameaça. ([INTIMIDATE ATIVADO]/Tackle/Tail Whip)
Com os pelos eriçados, Zigzagoon pareceu "revidar" a breve ousadia da filhote, erguendo sua cauda espinhosa e a sacudindo no ar, emitindo outro rosnado que fez com que a pequena rosada se encolhesse ainda mais contra as canelas de Saint'Clair; A hesitação, porém, não durou muito tempo. O pensamento de que deveria proteger sua treinadora, e não o contrário, foi o que veio de imediato na mente da delicada canídea. Num salto único, pôs-se de pé outra vez, e ela própria foi quem mostrou os dentes para o guaxinim. Com um latido apenas, uma pequena faísca pareceu se acender nos caninos da fada, e ela correu na direção do quadrúpede, lançando-se sobre ele e fincando os dentes em uma das orelhas do espécime. O fato assustou o selvagem, que emitiu um barulho dolorido e sacudiu a cabeça de um lado para o outro antes de conseguir se livrar da cadela, arremessando-a de volta pra o lado oposto da "arena", finalizando o começo daquele projeto de rinha. (Tail Whip/Thunder Fang)
O que fariam, agora?
Status: -1 Attack; -1 Defense | Hold Item: --- | Trait: Pickup | Lv.06 Zigzagoon ♂ 15/20 | |
Lv.05 Girly ♀ 18/21 | Trait: Intimidate | Hold Item: --- | Status: -1 Defense |
Campo: Campo aberto. O solo é coberto por relva baixa e ao lado esquerdo existe um matagal que se expande até além de onde a vista alcança. Existem algumas árvores espalhadas pela área. Sem nada que a impeça, a chuva cai.
- ShiannyAce Trainer III
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