Um mundo de sonhos é um mundo de...?

Aquela situação também deixava Daisuke bem saturado da conversa daquele ser depois de tudo o que nos fez passar e também libera toda a sua fúria ao decidir tomar conta da situação com as suas próprias mãos e decidiu executar um potente Inferno Overdrive... Infelizmente... E bem infelizmente! Viu seu plano falhar miseravelmente quando, com uns simples estalos de dedos, os nossos pokémon eram colocados na trajetória do golpe e acabaram por tomar com ele em cheio. Honestamente... Era... Previsível que tal acontecesse, contudo, nem mesmo o vilão teve tempo para se vangloriar de sua conquista, visto que, logo em seguida todos os seus movimentos pararam e, de repente, simplesmente explodia em um líquido viscoso que eram bom que não tocasse o meu cabelo!

A autora daquilo logo se revelou... Mei aparecera novamente com aquela seringa enorme, agora vazia, o que quer dizer que teria sido aquele líquido a razão pela qual o fantoche explodiu. E... Essa desgraçada queria aplicar essa merda em nós para que acordássemos? Ela é mesmo maluca!

As mãos que estavam controlando tudo simplesmente desapareciam em fumaça ao verem que não tinham qualquer outro recurso por agora. Deixaria Daisuke ter o seu surto de culpa pelas consequências das suas ações ele mesmo, já que, acredito que isso não faltará no próximo post do Lucão. Assim sendo, prosseguirei.

Mei também prestou alguns cuidados aos nossos monstrinhos, os recuperando e eu rapidamente recolhi Elyon para a sua esfera para que pudesse descansar em paz, por agora. Ela já se tinha esforçado imenso, o descanso era realmente mais que merecido. Para além disso, a moça também ajudava a acordar Melloetta ao tocar uma música horrível à qual a personificação da música não conseguia aguentar mesmo inconsciente. E então, logo voltamos ao mundo onde o final era o mais positivo e todas as histórias e com isso, havíamos conseguido terminar as outras duas ramificações negativas.

A seguir, nos foi feita a proposta de assistir ao que realmente era suposto acontecer no julgamento para realmente descobrir o desenrolar daquela história. Era... Uma opção. Não obrigatória, contudo, sem qualquer nova consequência. Sakura logo se pôs de lado, referindo que já viu aquilo vezes suficiente. Já eu... Não podia negar que estava curioso em saber como tudo aquilo deveria realmente acontecer e acabar.

- Primeiro... Ainda bem que está bem, Aria. - comentei deixando escapar um sorriso mostrando o meu alívio - Aquela coisa não irá voltar mais mesmo? E Mei... O que raios tinha naquela seringa!? Você pensou mesmo em injetar a gente com aquilo? - a gente não poderia realmente dizer que o mal foi aniquilado, tendo em conta que as mãos simplesmente sumiram, não fora destruídas - E... Bem... Porque não... Eu quero ver como essa história realmente termina! - finalmente respondia a Aria ao procurar alguma janela para tentar lançar o olhar sobre a praça e o que estaria acontecendo por lá agora.

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Protein x2, Lycanium Z e TR Play Rough.

No momento em que vi Bruce e Elyon aparecerem em minha frente eu congelei. Sequer tive tempo de gritar pelo morcego, enquanto Timid não conseguiu interromper seu ataque, só pudemos ver ambos os Pokémon caindo no chão. Gritei pelo morcego enquanto Timid se apressava para pousar, felizmente, ambos os Pokémon estavam bem, o que me fez suspirar de alívio. Droga. Aquele desgraçado podia fazer o que bem entender dentro dessa droga de mundo, o que caralhos poderíamos fazer para ele sumir de uma vez?!

Era o que me perguntava até que vi Mei resolver a situação da sua própria... maneira insana. Surpreso, encarava a garota após finalizar o ventríloquo injetando o líquido daquela seringa extranhamente grande, depois, a jogou para o lado e fez os primeiros socorros em ambos, algo que eu sequer consegui cogitar em fazer antes de surtar de uma vez. Não tardando em resolver tudo, ela corria para Aria, enquanto Bruce se erguia do chão. Meio abatido ainda, ele balançava a cabeça e batia com a garra de sua asa no peito, se vangloriando por ter resistido ao ataque. Timid, que havia ficado igualmente assustada, emitia seu cry de forma amena e chorosa, antes de abraçar Bruce e chacoalhá-lo de um lado para o outro. Aparentemente, ela estava feliz que ele estava bem, e eu sorria enquanto limpava algumas lágrimas que ameaçaram cair. Abracei ambos os meus parceiros e lhes disse algumas coisas antes de retorná-los para suas respectivas esferas. - Obrigado, você dois. E me desculpem pelo último ataque. - Falei, e percebi que, aparentemente, haviam me perdoado bem fácil.

Os retornei para suas esferas justo antes de voltarmos ao quarto de antes e ver a Professora Aria, bem, de pé, e bem nervosa, quebrando o celular de Mei por algum motivo que não havia percebido. Timidamente, eu me aproximava da Professora para ouvi-la dizer que teríamos de tomar uma escolha antes de irmos embora, e se retirava para a saída, no entanto, eu não conseguia encontrar palavras para falar com ela. Para me expressar. Que ódio, isso tava acontecendo de novo, eu odiava ser tão sem jeito com tudo, então, antes de Aria cruzar pela porta, eu me permiti tirar tudo que estava guardado no meu peito. - Professora! Me desculpe! - Falava, em alto e bom tom, enquanto evitava olhar para ela. - Eu terei mais coragem daqui pra frente! Não vou deixar que as pessoas se machuquem por minha negligência! - Retomando a coragem, olhava fixamente para ela antes de sair pela porta. - Não vou permitir que te machuquem dessa vez. Obrigado por nos guiar, mesmo depois do que fizemos com você. Não vou esquecer disso. - Falava, expressando minha gratidão, e quando Mei estava perto de sair, a chamei para agradecê-la também. Mei! - Falava, alto para que ela ouvisse. - Você também. Obrigado. - Disse, com um sorriso, antes de ver a garota sair pela porta e ouvir a opinião de Shion sobre o que Aria havia nos dito.

- É... também quero ver. - Disse, concordando, enquanto caminhava na direção da porta e praticamente puxava Shion para vir junto, rumando para fora do castelo. - Acha que indo até a praça a gente... consegue ver a Aria feliz? - Perguntei, uma dúvida do fundo do coração, já que acreditava que depois de tudo o que acontecera, bem...

...era a única coisa que ela realmente merecia.

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Sonho bão... Ou não

Antes das coisas continuarem fluindo, Shion perguntou pra Mei sobre aquela agulha e ela prontamente o respondeu.

-Aquilo? Só uma substância que só existe no sonho de algum cientista maluco, ela congela o líquido de seu corpo e depois faz ele aquecer absurdamente até até você explodir. Como ele é feito de vapor, era só acertar ele enquanto alguém distraía. Fui lá fazer uma visitinha no sonho do doidinho e de sobra ainda peguei essa seringa gigante que dava pra zoar com alguém. E é claro que eu não ia usarem vocês. Não sou doida assim de explodir uma pessoa com um negócio desses.

E finalmente tomaram a decisão de ver os acontecimentos reais daquela história. Saíram do castelo e apareceram em praça pública onde o mesmo julgamento acontecia. As testemunhas davam a sua palavra, a mesma coisa que disseram para a dupla antes era repetida agora, entretanto a abordagem do inquisitor era diferente.

-Se me lembro bem, as testemunhas trabalham do castelo, porém não estão ligados diretamente ao trabalho dela. Também tomei conhecimento de que as testemunhas não estavam presentes na hora que o incidente aconteceu e apenas repetiram o que outros que se recusaram a testemunhar viram. Como diz a lei, testemunhas que não presenciaram o ato são invalidadas e as que se recusaram a testemunhar perde o direito. Soltem-na.

O pokémon de cabelos verdes foi liberto. O inquisitor a colocou em seu ombro.

-Além disso, há outros que deveriam proibir o príncipe de entrar nos aposentos de mestres. Estes negligenciaram seu trabalho e devem ser punidos conforme a lei. Lembrem-se que esta aqui sempre engrandeceu este reino com sua habilidade na voz e ainda poderá fazer muito por todo o mundo. Me afastarei de minha função no reino para ajudar Meloetta a restaurar este mundo de sua imensa tristeza, mas se não for possível nesta geração, então passarei a Relic Song para as gerações seguintes para que ninguém esqueça daquilo que tem o poder para dar vida à alma das pessoas novamente e para que ela nunca mais se esqueça daquilo que pode continuar ajudando aos outros.

Aquela foi a resposta do inquisitor para a população que respondeu em desgosto à sua decisão. Eles , já afetados pelo desgosto que caiu sobre o mundo, queriam que um culpado fosse de imediato encontrado e que uma execução ocorresse. Mas o que aconteceu depois disso? Uma história para outro sonho, uma aventura para se ler nos livros ou perguntar para seres que controlam o destino mais tarde.

Era o fim do sonho, não é? Portanto Daisuke e Shion atravessaram a ponte de novo, só que dessa vez tudo ficou escuro. O que aconteceu? Outra ilusão? Não... Abram os olhos!

-Eles voltaram!

A cápsula abriu, a fumaça rosa saía, mas não os colocava em outro sono. Era o fim daquela missão que eles aceitaram. A terceira cápsula? Vazia e ninguém mais além de Fennel e sua assistente estavam lá. A professora recebia a dupla com um belo sorriso no rosto. Era hora de se despedirem.

Daisuke

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Uso de itens:

Ganhos:

Shion

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99/99

Ganhos:

Ah.. Hey... O quê? Aquele líquido... Bem... Talvez a moça não fosse tão desmiolada quanto fez parecer, mas mal tive como reagir antes de a ver sumir, já que, o ruive me puxou porta fora em direção à praça onde, desta vez, assistimos ao julgamento novamente. Desta vez, não estávamos participando, apenas assistindo.

O inquisidor começava por questionar a veracidade dos testemunhos, afinal, nenhum deles esteve presente no momento em que os factos aconteceram e, se houve alguém presente, nem esses mesmos se dignaram a chegar à frente para prestar a sua verdade. Apesar disso, agora que conhecíamos a verdadeira história, também sabíamos que nunca foi Aria que ensinou músicas ou danças estrangeiras e sim a curiosidade do garoto que o levou a calçar os sapatos amaldiçoados. O inquisidor aproveitou-se disso para ditar que os verdadeiros culpados são aqueles que não tiveram a capacidade de impedir o príncipe que cometer tal coisa. Assim sendo, Melloeta estava livre de qualquer culpa.

O público... Nem tão feliz... Mas talvez porque não viram o que nós vimos. Eu... Extreammente aliviado e quase emocionado com aquele final e com o facto de que o inquisidor até mesmo abandonaria o seu posto para se dedicar a proteger e preservar o legado e futuro de Melloetta para garantir que aquele mundo não mais cairia em desperto e o sentimento de alegria pudesse continuar a ser espalhado.

Logo após, podemos continuar o caminho em direção à saída do Dream World - Hey... A gente foi uns babacas, mas eu acho que a culpa não foi só nessa. Fomos fracos e idiotas, contudo, aquele Ventríloquo nos manipulou a achar que estavamos fazendo as escolhas certas. Eu sei que você é uma pessoa boa e nunca faria mal intencionalmente a alguém sem qualquer razão. Não deixe isto te afetar muito negativamente, na verdade, acho que podemos aprender muito desta experiência, apesar de ser tudo um sonho, né. - comentei com o ranger enqualquer finalmente atravessávamos a ponto e um outro apagão estávamos de volta à realidade.

Abri os olhos com alguma dificuldade e coloquei um braço na frente das luzes para facilitar, era uma ligeria fotosenssibilidade tendo em conta o tempo que passei com os olhos fechados. Fomos recebidos pelas duas cientistas, primeiro olhei em volta para ver como estava Daisuke e, nesse instante, também percebi que a terceira cápsula já estava aberta. Seria de... Mei?

- Ooof... Nunca desejei tanto acordar de um sonho, eu acho... Isso foi... Um experiência em tanto... - comentei dando os primeiros passos de forma um tanto embaraçosa - A gente resolveu o problema? Não sei o que era suposto a gente encontrar ao certo, mas derrotamos algo que estava tentando dominar o Dream World ao manipular os sonhos de cada um. Isso soa um pouco absurdo, contudo, nunca senti um sonho tão rela quanto este... Nem sei explicar direito a forma como me senti. Contudo... Acho que é algo para se experimentar de longe a longe... Vai me dar muito em que pensar ainda este dia. - acrescentei depois de me afastar um pouco da máquina e me dirigindo a Flennel - E... Já agora... Aquela terceira cápsula... Era da outra pessoa que estava connosco? - confesso, estava um pouco curioso quanto a isso, afinal, havia lá mais alguém connosco, no mesmo sonho.

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Ao rumar porta a fora, pudemos assistir o final do julgamento. Dessa vez, um final digno da Aria, com alguém que pudesse defendê-la e espalhar o que ela representava mundo a fora. Genuinamente feliz, minha melancolia, aos poucos, se transformava num sorriso e deixava uma lágrima discreta escapar, enquanto a limpava rapidamente. Eu não sabia se havia entendido a mensagem, mas acredito que se quisesse me encontrar com Aria novamente, eu deveria buscar pelo Relic Song... é isso mesmo? Para que fosse capaz de alegrar o coração das pessoas e passar a frente o que aprendi.

...acho que é um bom caminho.

Enquanto caminhávamos de volta para casa, Shion tentava me consolar, e eu me sentia grato por isso. Sorrindo de leve, eu agradecia meu amigo. - Está tudo bem. Vimos a Aria ter um final feliz e acho que aprendi algumas coisas com o Dream World. - Falei, enquanto trocava a expressão para uma mais pensativa, meio cabisbaixo, eu tornava a falar. - ...acho que ainda sou muito fraco. - Disse, frisando o verbo. - Sabe, eu sou muito orgulhoso num geral... não gosto de reconhecer as coisas e tento fugir de tudo sorrindo ou fingindo que não levo nada muito a sério. Mas aqui, eu percebi que o buraco é mais em baixo. - Falei, levantando a cabeça. - Percebi que evoluí. Quer dizer, a gente nocauteou a Aria como se fosse nada, mas tem muita coisa que ainda não ta no meu... - Interrompi. - No nosso controle. Acho que ainda não sou forte o suficiente. Não fui forte para me tirar junto de Mei de uma enrascada, e não fui forte para parar o ventríloquo. - Dessa vez, me virei para admirar o horizonte do Dream World. - ...e não sou forte o suficiente para dizer quando não estou bem. - Parei por uns segundos. - Acho que... ta na hora de começar a reconhecer que preciso de mais desafios. E que ta na hora de mudar algumas coisas... - E que está na hora de ser mais honesto comigo. Era o que pensava, antes de ser subitamente interrompido para acordarmos.

Apesar de tudo o que passamos.

Apesar de tudo que fiz.

Apesar de tudo o que vi.

...eu acordei melhor.

Eu conseguia respirar melhor, agora. Acho que precisava de uma boa noite de sono, e, de alguma forma, sentia o rosto molhado e amassado, além de uma dorzinha de cabeça bem chata, daquelas que você tem quando passa muito tempo chorando, sabe? Limpava o rosto e saía da capsula devagar. - Bem, foi mesmo. - Falei com um sorriso, enquanto me levantava e ouvia tudo que Shion tinha a dizer. Quando o via perguntar da terceira cápsula, reparei que realmente, a capsula de Mei estava vazia.

Por um minuto, tentei me lembrar de tudo o que aconteceu, do que presenciamos na sala quando entramos e já sabia, pelo dissipar da fumaça rosa, que uma resposta negativa viria.

Provavel que pelo clichê do destino, estávamos sonhando já quando entramos na sala, mas aguardava esperando pela resposta das cientistas.

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Sonho bão... Ou não

-Isso mesmo. A cápsula era da Mei. Ela se despediu rápido e foi embora, disse que tinha mais coisas para fazer em algum lugar aleatório. Esses jovens de hoje são tão estranhos.

Então era dela mesmo.

-Mas muito obrigado pela ajuda. Além de terem solucionado o problema, ainda ajudaram um pokémon lendário a escapar de alguma coisa estranha. Agora minha pesquisa pode continuar! Ah! A propósito...

A assistente trouxe uma caixa para cada. Fennel explicou.

Conforme vocês iam passando pelos desafios, consegui materializar algumas coisas do mundo dos sonhos para vocês. É incrível, não é? Coisas raras podem ser trazidas daquele lugar com um pouco de esforço. Uma pena nem tudo ser viável, mas acho que é melhor assim.

Os garotos abriram a caixa e lá estavam algumas coisas boas entre itens, tampinhas, doces, vitaminas e uma pelúcia com o formato da Meloetta com quem brincaram de pegar ou esconder. Vai ser uma bela recordação dela pra eles. Também havia um cupom para cada.

-E esse cupom uns dois Delibirds deixaram aqui pra vocês. Estranho que um deles era robotizado. Quem será que construiu? Mas bem, se me derem espaço, tenho muita coisa para resolver. Espero que aproveitem sua estadia na cidade e que possam visitar Unova outra vez algum dia. Até mais!

Era isso. O momento deles naquele lugar havia acabado. Agora era hora de se aventurar em outros lugares. Quem sabe num lugar alusivo ao passado? Estão liberados, garotos. Estou dando esta rota como encerrada.

Daisuke

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Shion

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