Re: De passagem por Viridian!

por **Just Norman** Sáb Dez 06 2014, 22:17

JV - Ruas de Viridian

Sem entender nada a respeito dos papéis, Asaph se via perdido entre muitos pensamentos, porém, um deles se mostrou maior, fazendo ele perguntar sobre o que aquela fantasma havia lembrado, afinal, fantasmas só tem lembranças de sua pós-morte. A pokémon olha para cima, e para baixo, então tenta olhar nos olhos de seu treinador, porém desvia, para dizer:

Me faz lembrar... Do ex-mestre. Ele sempre dizia que não era igual aos outros, que iria mostrar a todos o quanto ele era especial, ele tem uma determinação incrível, porém sempre foi ocultada por seus sentimentos maliciosos e vingativos. Me desculpe, não queria te comparar novamente a ele.

Enquanto Asaph ouvia a isso, ele já estava para abrir a segunda porta e, ao abrir, via um novo quarto, este que parecia ser de um menino. Este quarto era quase igual ao anterior, com as mesma mobílias nos mesmos lugares, a diferença era que a madeira era diferente e que, ao invés de bonecas, haviam muitos aeromodelos, aviões antigos, de diversas épocas, porém, o mais atual daqueles eram dois aviões de guerra, possivelmente da segunda guerra mundial, era um avião vermelho, com uma símbolo similar á suástica, enquanto outro era um avião azul com uma estrela, aquilo poderia simbolizar que a pessoa que tinha aquele quarto apreciava ambos os aviões que deveriam ser rivais, isto, por consequência, podia indicar que o menino moraria em um país neutro na época de guerra, por ter ambos os aeromodelos.

Entrando para dentro da sala, o treinador dá um passo e acaba quebrando uma madeira, esta que parecia frouxa, com isso, ficou um buraco no chão, olhando mais de perto, Asaph consegue ver um pedaço de papel, ao lê-lo, ele dizia o seguinte:

Papel Rasgado escreveu:Ando de mal com a faia, não me atrevo a estar em sua presença novamente, terei de falar com o ipê para talvez ter uma chance com ela.

OFF: O efeito do papel é muito trabalho, vou usar o citar que é mais prático.

♦ The White Swan ♦ @CG

por **Surik** Dom Dez 07 2014, 15:11

Eram todos nomes de árvores, Asaph percebia. A cerejeira, a faia, o ipê... Talvez cada um daqueles quartos tivesse algum tipo de conexão com estas árvores. Talvez o tom distinto da madeira dos quartos tivesse alguma conexão com estas árvores. Poderia ter sido cada quarto feito de um tipo de madeira diferente, quem sabe?

Outra coisa interessante era o fato de que nesta frase o autor parecia ter algum tipo de relacionamento com as árvores. Nesse momento, Asaph acreditava que se tratava de uma espécie de código talvez pessoal, ou talvez de toda aquela família, em que se conheciam, cada um deles, pelos nomes das árvores.. Além disso, os aviões, tal como as bonecas, davam a impressão de que os moradores daquela casa habitaram o mundo dos vivos até, no mínimo, algumas décadas atrás. Quanto tempo atrás, isso ainda era impossível determinar.

O treinador compartilhou essas divagações com as fantasmas. Ouviu o que elas teriam a dizer, recolheu o papel no chão quebrado, guardou junto com o outro, e decidiu que era chegada a hora de rumarem para o terceiro quarto daquela série.

Ao menos agora as coisas pareciam estar fazendo algum sentido. O treinador esperava encontrar um outro papel, semelhante àqueles, nos próximos quartos e, com alguma sorte, juntar todos eles. Ainda tinha, também, esperança de encontrar chave do baú do primeiro quarto em algum dos outros quartos, embora soubesse que esta possibilidade fosse demasiado remota.

por **Just Norman** Ter Dez 09 2014, 12:40

JV - Ruas de Viridian

Após falar sobre seus pensamentos com as pokémons, que entendiam e tinham suspeitas similares: aquilo parecia algo planejado, como se alguém quisesse que nós soubéssemos a respeito disso, mas ainda não quer que saibam de tudo de uma vez.

Se dirigindo a próxima porta, Asaph tenta abrir ela, porém esta parecia estar trancada, porém, ao tentar forçar a porta, via-se que a madeira erava frouxa, então era possível quebrar aquela porta com algum pokémon ou com muita força. Porém, ao mesmo tempo que ele chegou naquela porta, a outra porta, a mais escura de todas, se abria, tentando olha-la dali era realmente aterrorizante. De dentro do local, uma voz tenebrosa sussurrava:

-Kommer hit gutt, ikke vær redd. Kommer hit gutt, ikke vær redd.

Ouvindo a isso, Shuppet se mostrou surpresa, sem dizer nada, ela olha para o seu treinador, com os olhos multicoloridos todos brancos, isso poderia simbolizar medo, dizendo:

- Eu...Sei o que ele está falando...Não entendo como, mas sei... Ele está dizendo para irmos até lá, porém, isso é o mais assustador, se eu entendo o que ele diz, só pode significar que é um idioma muito antigo, pois pokémons fantasmas que nascem em ovos normalmente são espíritos que vagaram pelo limbo por milhares de anos, até que, por sorte, acabam sendo "revividos" como pokémons fantasmas. Seja lá quem está lá, é uma pessoa muito esperta, não, muito antiga, o que acha disso, Pumpkaboo?

- Eu já sabia que aquela porta tinha algo de diferente no momento em que chegamos, diferente das outras, aquela ali com certeza foi queimada, porém, a pessoa que a queimou conseguiu simplesmente enegrecer a porta, sem deixar manchas de faíscas queimadas. Quem está lá tem poderes sobrenaturais, porém, duvido muito que venha a nos atacar. Agora, se quiser, senhor treinador, eu posso tentar quebrar esta porta. - dizia a abóbora.

Confrontado pelo desconhecido, qual seria a escolha de Asaph? Continuaria tentando seguir a sua ordem para abrir as portas ou simplesmente ignoraria tudo que havia visto até o momento, sendo guiado pela curiosidade?

OFF: Sinta-se livre a escolher.

♦ The White Swan ♦ @CG

por **Surik** Ter Dez 09 2014, 17:01

A última porta, de repente, parecia exibir um convite muito tentador de aproximação. Pumpkaboo oferecia segurança de que não receberiam um ataque vindo da pessoa que estava lá. A Shuppet de Asaph parecia estar com medo.

Era óbvio que havia algo de muito errado lá. O treinador apenas não conseguia mensurar o quanto. Sabia que era ali que encontrariam o que estavam procurando, só não sabia se deveriam mesmo fazer aquilo.

- Pumpkaboo, se continuarmos nestes quartos vamos apenas descobrir mais alguns detalhes, tenho certeza. Aquele último quarto, todos concordamos, é onde está o que estamos procurando. É por causa daquele quarto que estamos aqui. Não quebre esta porta, vamos até lá.

O treinador tomou a frente do trio e se dirigiu à porta mais escura, onde alguém chamava em um idioma antigo que Shuppet de alguma forma compreendera. Meio que com um instinto protetor ia à frente, não queria que as duas fantasmas fossem de alguma forma feridas. Sabia que estavam caminhando para um problema, desejava apenas que conseguissem contorná-lo sem sofrer mais perdas.

por **Just Norman** Qui Dez 11 2014, 11:27

JV - Ruas de Viridian

Decidindo adentrar na porta final, Asaph, com um instinto primitivo e protetor, decide ir na frente. Ao passar pela porta, encontra uma visão terrível. Era um homem? Mulher? Não era possível dizer, seu corpo inteiro era enegrecido e seus olhos eram brancos e sem vida, seu corpo era totalmente contorcido e destruído, enquanto seus ossos se mostravam ainda mais contorcidos, inclusive seu tórax, que estava aberto e saltando de sua barriga. Em sua mão, havia uma espécie de chave enferrujada. Como um ser vivo conseguiria viver desse jeito? Dando um longo respiro, a criatura diz, novamente em seu idioma estranho:

Imagem ilustrativa:

-Bruke nøkkelen til å oppdage hele sannheten. Ta rett før han kommer. Slipp meg vær så snill.

Neste momento, todos olhavam para a Shuppet, como se já esperassem que ela fosse traduzir o que estava sendo dito.

- Ele disse para pegarmos essa chave... Contou também que descobriremos uma tal de verdade... - contava a fantasma.

- Deve ser a chave daquele baú, ou daquela porta, em qualquer uma das duas, parece uma boa ideia pegarmos isso. Mas, me diga, o que vai ocorrer com essa criatura? Parece que seus ossos saltaram para fora, como algo sobrevive por tanto tempo?

A pergunta da Pumpkaboo não poderia ser respondida, pois, do nada, a cabeça daquela criatura explodiu, saltando sangue para todos os lados, porém não acertando nenhum dos três, por serem fantasmas, mesmo que temporários. Observando a esta cena grotesca, qual seria a reação do treinador a tudo isso?

OFF: Sinta-se livre a escolher.

♦ The White Swan ♦ @CG

por **Surik** Sex Dez 12 2014, 14:30

Mais uma cena indiscutivelmente aterradora acabava de se desenrolar na frente do trio momentaneamente fantasmagórico. Asaph tinha dezenas de perguntas sobre aquela "pessoa" que acabou de "morrer" diante dos seus olhos, mas sabia agora que jamais poderia fazê-las. Era a terceira "morte" desde que haviam iniciado as buscas àquele monotrainer ghost.

Agora, entretanto, estavam de posse de uma enferrujada chave. Era animador para quem tinha uma porta e um baú para abrir. Seguiu o conselho traduzido por Shuppet e apanhou a chave. Sua intenção era abrir a porta do quarto que não abriu sozinha. Era o que ele pretendia fazer depois de analisarem também aquele quarto, buscando outras pistas ou, quem sabe, mais um papelzinho. Ou o grande segredo do quarto mais escorra aquela criatura que eles haviam visto desaparecer diante de seus olhos?

Depois de realizar esta análise iriam tentar abrir a porta do quarto, e se não funcionasse, tentariam o baú no primeiro quarto...

por **Just Norman** Dom Dez 14 2014, 10:03

JV - Ruas de Viridian

Vendo a morte de mais uma vítima daquele monotreinador, perguntas e mais perguntas passavam pela sua mente: Quem seria aquela pessoa que acabou de morrer? Seria ela um treinador, igual a ele, que acabou preso nesse mundo? Seria alguém daquela família que fora poupado? Como ela conseguiu aquela chave? Provavelmente ele nunca saberia a resposta de nenhuma dessas coisas.

Voltando a terceira porta, a porta trancada, JV põe a chave na fechadura e a consegue girar, abrindo a porta e pegando de volta a chave. O quarto era quase um réplica exata dos outros dois quartos, porém, não haviam nenhum brinquedo ou algo do tipo, dando um ar muito mais normal a ele. Ao lado da cama, havia uma prateleira cheia de livros e uma escrivaninha com uma empoeirada máquina de escrever. Olhando para os livros, seus títulos eram em idiomas estranhos, tão estranhos que até Shuppet não conseguira entender o que estava ali escrito.

- Eu não entendo, como pode um local desses ter uma pessoa morta que fala uma lingua, livros que falam outra e o que era para ser o diário de uma garota é em português? - praguejava a fantasma

Ignorando o comentário de sua companheira, Asaph foi então ver a máquina de escrever mais de perto. Se aproximando dela, era possível ver uma folha em branco ao seu lado e alguma coisa que estava na parede a frente daquilo. Limpando a poeira com a mão, o treinador observa o que parecia uma placa de ferro, com algo escrito nela, olhando atentamente para a placa, a Shuppet diz:

- NUNCA deixe o papel fora da máquina.

- Antes de colocar, olhem mais atentamente! Conseguem ver essa energia negra emanando desse equipamento? É uma espécie de aura negra, e ela se inicia nessa máquina, porém, uma parte dela fez um vínculo com a porta, isso só pode significar que algo vai ativar essa aura e a porta irá se fechar. Porém, agora temos a dúvida: Será que se nós tentarmos sair sem colocar o papel nisso ela se fechará, ou será que, ao colocarmos o papel nela, a porta se fechará no ato?

Pumpkaboo havia levantado um bom ponto, ainda mais quando Asaph já havia sofrido com um desses problemas. Preso na dúvida, o treinador estava em dúvida sobre o que deveria fazer, mas, mesmo assim, deveria ser ele a tomar a decisão.

OFF: ...

♦ The White Swan ♦ @CG

por **Surik** Ter Dez 16 2014, 11:41

Asaph e as duas fantasmas estavam agora diante de um dilema tentador. Colocar o papel na máquina de escrever e verificar o que poderia acontecer ou simplesmente ignorar aquela possibilidade, sair por aquela porta e verificar o quarto que faltava, ou menos descer as escadas.

Segundo Pumpkaboo, ativar aquela máquina de escrever poderia significar uma prisão naquele quarto, talvez eterna. Entretanto, Asaph sabia que tinha todos os seus Pokémon consigo, de modo que poderiam fazer alguma coisa para possivelmente quebrar aquela madeira, ou terem alguma outra ideia. Tinham muito a perder, era arriscado, mas não impossível.

Além do mais, aquela máquina de escrever poderia revelar alguma pista sobre o indivíduo que procuravam agora, de maneira que deixar aquela pista passar em branco poderia ser um erro. Estavam naquela casa fazendo justamente isso, e Asaph sabia que aquela poderia ser uma boa pista, apesar dos riscos.

Com isso em mente, tomou o papel em suas mãos e o pôs na máquina de escrever, esperando o que aconteceria a seguir.

por **Just Norman** Qua Dez 17 2014, 11:42

JV - Ruas de Viridian

Apesar dos possíveis perigos, Asaph decide colocar a folha na máquina. De repente, a máquina começa a fazer um barulho estranho e começa a sair iluminação de dentro dela, de repente, ela começa a escrever sozinha em uma velocidade muito alta, tanto que o treinador não conseguia entender que botões estavam sendo apertador, porém, ao mesmo tempo, a folha nada tinha escrito. Enquanto mais escrevia, mais barulho fazia e de repente explode um feixe de luz da máquina, que neste momento estava a todo vapor e parecia que iria explodir a qualquer momento. Percebendo isso, o treinador usa a cama, que ficava de frente do aparelho, para se proteger de uma provável explosão, de repente, ela começa a levitar sozinha, ainda enquanto escreve, começando a girar em seu próprio eixo e com vários feixes de luz saindo dela no momento, parecendo um enorme show de lasers que iluminou todo o quarto. Prevendo um total perigo, Pumpkaboo solta de sua barriga diversas folhas que eram afiadas como navalhas, que acertam a máquina, que explode, porém sem causar dano, apenas fazendo um barulho ensurdecedor e retirando a visão do grupo, como uma bomba de luz. Ao recobrar a visão, o quarto estava intacto e havia uma folha no chão, esta que estava em branco. Recobrando os sentidos, a pokémon abóbora diz:

- Era pior do que eu pensava, esta armadilha não era para nós, era para o mestre!! - Ela falava aquilo como se todos tivessem entendido, mas logo percebe que deveria explicar aos outros - Aquela máquina de escrever estava indo louca para a velocidade de luz, se deixássemos isso acontecer, poderia ocorrer duas coisas: A primeira é que a explosão que ela faria seria igual a uma Supernova, ou então que naquela velocidade ela fosse diminuindo até criar um buraco negro, que iria sugar todo este mundo fantasma. Tivemos muita sorte de termos agido rápido, caso contrário seria uma morte rápida, porém dolorosa. Isso me faz pensar se era esta máquina o motivo para ele guardar este local com um dos seus pokémons mais fortes.

- O estranho é que, por termos parado esse processo, ele estava realmente escrevendo algo, mas estava apagando de alguma forma, por isso, ao destruir a máquina antes da hora, ficou aqui uma frase escrita, venham ver - dizia Shuppet, ao olhar para a folha - esta também está em português, que estranho! Deixe-me ler: "Não acho justo aquela metida ter a chave mestra, ela pode abir qualquer quarto, inclusive coisas pessoais, como o meu baú, quem ela acha que ela é? Uma pessoa como ela deveria ser consumida no fogo para sempre, até sua pele ficar escura igual ao carvão e seus ossos saltarem de seu tronco de tanta agonia!". Eita, não é possível uma criança falar isso! Porém, ela fala sobre uma "chave mestra", seria possível que ela chave ainda funciona no baú?

OFF: ...

♦ The White Swan ♦ @CG

por **Surik** Qua Dez 17 2014, 13:41

As coisas começavam a fazer mais sentido depois daquela situação de altíssimo risco que eles haviam vivido. Aquela estranha máquina de escrever, possivelmente, era uma armadilha para o "mestre", e não para eles. Isso de certa forma tranquilizava o treinador, pois eles provavelmente ainda não haviam sido descobertos naquele estranho mundo. Quando isso acontecesse, teriam problemas, como ele bem sabia.

Uma outra possibilidade era a origem da criatura que eles acabaram de ver morrer no outro quarto. Era dela que o autor desta carta falava, provavelmente. Mas quem seria o autor da carta?

De qualquer modo, a chave que ela possuía em suas mãos, segundo a informação que obtiveram há pouco, possivelmente teria a capacidade de abrir também o baú que estava no outro quarto. Não havia dúvidas quanto ao que fazer, eles iriam até aquele objeto tentar utilizar aquela chave.

Asaph guardou este fragmento obtido da máquina de escrever junto dos outros papeizinhos que obtivera até então. Era o outro mistério que lhes faltava, que provavelmente encerraria todo aquele ciclo. Por sorte, ainda haveria outro quarto a ser analisado, após a tentativa da abertura daquele baú. Isso se o conteúdo do baú não fosse tão surpreendente que mudasse o rumo dos acontecimentos a partir de então...

por Conteúdo patrocinado