Pokémon Mythology RPG
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[Capítulo Primeiro] O Papagaio da Discórdia

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O Papagaio da Discórdia


Pela primeira vez naquela rota, Alberto sentia medo. Não bastasse ele fantasiar todas as coisas que aquele capetinha poderia ter feito, Alberto não podia confirmar se realmente ele fez algo ou estava apenas sacaneando com a mente de seu treinador. Essa dúvida provavelmente o assombraria pelo resto do dia.

Também houve um aumento de uivos, eles se aproximavam, estavam com certeza cada vez mais perto. Mas como eles haviam localizado Teddiursa novamente? Talvez fosse o cheiro característico de suas patas, um odor contínuo de mel e outros alimentos. Mas seria essa fragrância tão distinta ao ponto de saberem exatamente quem era o culpado? Aliás, o que impede que eles já não estejam cercando aquele grupo inteiro e eles nem sabem?

Ainda, outro uivo, este mais forte e amedrontador que os outros, uivo este que foi capaz de desmoralizar automaticamente todos ali envolvidos. Estava claro que aquele grupo estava em desvantagem contra um matilha de Poochyenas e seja lá o que os acompanhe. O treinador não poderia ficar mais ali, ele deveria fazer alguma coisa, desviar a atenção deles, ou fugir.

Sem pestanejar, Alberto recolhe tudo o que pode, pega Nid e Neha antes que pudessem reclamar em seus braços e começa a correr na direção contrária aos sons. Kúlkan, surpreso, segue ao seu treinador voando, perguntando:


- FUGIR?!! NENHUM PLANO?!! KÚLKAN FORTE!! KÚLKAN VENCE TODOS!! MESTRE NÃO PRECISA MEDO!!

- Eu não duvido da sua força, tem muitos deles. Eles se comunicam por uivos, se você voar para cima das árvores e ir em uma direção diferente e imitar o uivo deles, há a possibilidade deles se confundirem e perderem nosso rastro, mas fique de olho na gente, se você se perder, faça a maior barulheira que consegue pra sabermos aonde você está.

O papagaio entende a situação e, superando parte de seu orgulho, ele voar para cima, tentando andar paralelamente ao seu treinador para não o perder. Aquela estratégia era bastante arriscada, caso não funcionasse, Alberto talvez tivesse que lutar contra uma matilha sem seu pokémon mais forte, mas, para uma situação como aquela, esperar por um milagre era facilmente concebível.

? The White Swan ? @CG

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Anteriormente Kúlkan não tinha obedecido devido ao medo que sentiu ao ouvir o uivo mais alto e o fez hesitar. Mas agora, ele alçava voo e punha em prática o plano de seu treinador, enquanto este recolhia os outros dois pokémons e partia em disparada, numa fuga alucinante e exaustiva.

Corria, corria e corria, o ar começava à lhe faltar, os pés trombavam um no outro, o suor escorria por sua face, axilas e costas. Corria, corria e corria, desesperado. Corria, corria e corria, tanto que com uma locomotiva desgovernada, ele se parecia.

Os uivos continuavam em seu encalço, como teriam os descoberto? Kúlkan voava com velocidade de um ponto ao outro, imitando os uivos. Assim também percebia que pouco à pouco os uivos iam se distanciando, era um alívio. O plano estava dando certo. Mas nem por isso poderiam parar de correr.

Só que o uivo mais grosso e assustador, rompeu o ar novamente, como um trovão que mata o silêncio com na velocidade do som. Então os uivos voltaram à se aproximar. Maldição!!!

Corria, corria e corria. Seus pés já não se aguentavam mais, à quanto tempo estava correndo? Ele nunca fora um atleta, o terreno era uma planície que era seguida por uma floresta, mas mesmo assim, era difícil correr ali, pois não estava mais num idade juvenil e nem era habituado à exercícios.

O suor incomodava, mas a dor do esforço físico era pior ainda. Mas o pior de tudo era sentir-se cada vez mais e mais encurralado. O que ele faria quando não aguentasse mais correr? Ou simplesmente fosse alcançado?

Pode ver vultos correndo em seu encalço pela floresta, escondendo-se parcialmente entre moitas e árvores. Alberto apenas corria, corria e corria. Estava cada vez mais difícil respirar, mas não podia parar, era movido apenas pelo seu instinto de sobrevivência!

Kúlkan esforçava-se ao máximo, afugentava um pouco seus perseguidores, mas logo o uivo mais grosso os redirecionava para os calcanhares de Alberto e seu papagaio que o seguia pelo céu.

Corria, corria e corria, até que viu uma esfera negra emergir das árvores e avançar em direção ao pássaro, cortando aquele céu azul com nuvens. Por sorte, o papagaio evade e não é atingido pelo Shadow Ball.

Corria, Corria e corria... parecia que seu coração ia explodir. Não era um infarto, ao menos por enquanto. Era apenas uma sensação pelo esforço físico exagerado. Os pés se enroscaram numa raiz de uma árvore e o homem tombou imediatamente, caindo ao chão.

Eles corriam, corriam e corriam, estavam se aproximando, uivando, latindo e rosnando. Já era possível ver suas bocas cheias de dentes afiados babando, quando uma esfera esmeralda cruzou o espaço acima das raízes das árvores, na altura do rosto do homem e atingiu uma enorme árvore. Que ao ser atingida, tombou, derrubando outras árvores como num efeito dominó. Várias delas esmagaram algumas hienas, outras hesitaram e pararam, apenas assistindo a cena de terror. Para piorar ainda mais pro lado dos caninos, o chão cedeu e uma enorme cratera surgiu, engolindo hienas e árvores. Uma densa fumaça de poeira subiu, mas ao se dissipar, Alberto viu uma hiena enorme e raivosa o encarando e rosnando, rodeada de várias pequenas hienas.


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Imagens meramente ilustrativas.

A cratera era grande, grande o bastante para que os pokémons não pudessem saltá-la. Porém, poderiam dar a volta. Contudo, demorariam para reencontrar o jovem se assim o fizessem, pois a cratera parecia um canyon.

Mas quem teria salvo a dupla de viajantes? Olhavam para frente e viam uma pequena tartaruga verde, com o que parecia um graveto com duas folhas em sua cabeça. Como um topete.


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Imagem meramente ilustrativa.

Tinha um olhar determinado e em sua linguagem pokémon, ficava repetindo silabicamente seu próprio nome, enquanto fazia um sinal com a cabeça apontando para o homem e depois para atrás de si. Aparentemente queria que o homem o seguisse rápido! O que Alberto faria?

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O Papagaio da Discórdia


Iniciando o que logo em breve se tornaria uma maratona, Alberto corre com todas as suas forças, de tal maneira que até o cansaço não era o suficiente para o parar. A adrenalina já dominava o seu sangue por completo, músculos a muito tempo inativos se flexionavam como nunca antes nos últimos 10 anos. Mesmo com todo o seu esforço, Alberto não era rápido o suficiente.

No alto, Kúlkan se esforçava para tentar distrair a matilha, mas o provável "macho alfa" sempre retornava a atenção do grupo para o mesmo alvo. Eram organizados e leais, com certeza. Isso apenas piorou quando Kúlkan por pouco desvia de uma esfera negra, a famigerada Shadow Ball. O treinador não fazia ideia do que era uma Shadow Ball, mas vai por mim: é um movimento muito avançado, o caldo havia realmente engrossado agora, os níveis de poder daquele pokémon estavam muito a frente de qualquer coisa que Alberto havia visto até o momento.

Porém, parece que alguém havia ouvido as preces do treinador, pois algo o estava ajudando, complicando a passagem dos lobos. Porém, como se uma esfera capaz de quebrar uma árvore já não fosse incrível, no momento que a terra se abriu, a ilusão de Alberto foi destruída. "Em que furada eu me meti?", ele pensava, "como que vou lutar contra esses monstros que conseguem abrir a terra? Meu ataque mais poderoso são piadas e referências porcas que por algum motivo causam dano, eu não estou nem perto do nível deles!". Pensando mais um pouco, ele começa a se questionar porque deixam crianças de 10 anos brincarem com essas criaturas e viverem aí pelo mundo com esses monstros.

Quando ele se viu salvo pela ravina criada, sendo distanciado da matilha e viu um pokémon estranho o chamando para segui-lo, ele olha para Nid e Neha em seus braços, dá uma piscadinha, olha para os lobos e fala:


- Hahaha, até mais camaradas! - ele dizia enquanto dava alguns toques em Neha para imitar ele, ao passo que ela faz uma careta para seus oponentes frustados e raivosos, na tentativa de fazer o Teddiursa imitar eles.

E vai embora correndo e seguindo ao pokémon misterioso que aparentemente o salvou, talvez até um pouco mais veloz porque eles não deveriam estar felizes com a zoação daquele quarentão sem noção.

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Alberto estava exaurido com seus pokémons no colo e tinha que correr mais um pouco, mas numa atitude bem infantil, provoca os caninos que continuam à rosnar, latir e uivar do outro lado do "precipício" recém-aberto. Neha e Nid fazem caretas para provocarem os caninos, assim como o treinador deste fizera. Sim, Nid TAMBÉM provocou, ao mostrar a língua e puxar a pálpebra do olho esquerdo para baixo.

O treinador seguia aquele pequeno pokémon verde, que os levava para longe. Muito longe, para a infelicidade do já exausto treinador. Parecia um lugar qualquer no meio da floresta, um lugar com muitas árvores, mas haviam algumas caídas, sobrepostas umas nas outras, criando uma "gruta" artificial. Era como se aquele pequeno pokémon tivesse criado tal abrigo. Ao menos era o que o homem acreditou ao ver aquela tosca "construção".

O pokémon tartaruga entrou ali e fez um sinal para que este o seguisse. O abrigo não era muito fundo, portanto era óbvio que não tinha nenhuma passagem. Mas ao menos, poderiam descansar ali. O que Alberto decidiria?

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O Papagaio da Discórdia


Após uma atitude infantil, talvez por meio de karma ou algo parecido Alberto recebeu sua punição: mais caminhada. "Eu estava precisando mesmo me exercitar", Alberto pensava, como uma maneira de dizer a si mesmo que ele realmente correu uma maratona apenas pelo incentivo físico, não pelo simples terror.

Alberto olhava para cima, mais árvores, Kúlkan não deveria estar muito distante, a não ser que tenha se perdido no meio da confusão, mas Alberto não acreditava nessa possibilidade, ele deveria estar próximo. Enquanto caminhava, ele pega a pokéball de Kúlkan e usa ela para retorna-lo na pokéball, mas isso só funcionaria se ele estivesse perto. Esse seria o indicador de Alberto da distância de Kúlkan em relação a eles.

Eventualmente, ele chegam a um local deveras estranho, uma gruta criada com árvores caídas, possivelmente caídas pela mesma esfera de energia que fez aquela árvore cair. Por mais pequeno que aquele pokémon parecesse, ele era capaz de feitos bem grandes. Alberto ainda não havia entendido completamente aquele local. Era pouco possível que um pokémon selvagem tenha salvado ele e guiado a uma casa construída apenas por ele. Não havia muito senso de justiça na natureza, então era quase uma certeza que ele tem um treinador para chamar de seu.


"Mas que maluco vive no meio de um monte de árvores caídas em uma floresta na primeira das rotas, e não contente com apenas isso, possui um pokémon capaz de abrir o chão e ás vezes salva treinadores de matilha de lobos?", Alberto perguntava a si mesmo, talvez até direcionando esta pergunta ao narrador. Mas este narrador não vai responder esta pergunta, simples assim.

- Bom, fazer o quê, é melhor ir pra um monte de árvores destruídas do que perder alguma parte da um bando de cachorros poluídos, isso eu não tenho dúvida! - dizia Alberto a seus pokémons, enquanto caminhava, bem exausto, em direção a gruta.

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Mesmo com toda a confusão que o homem sentia devido às suas próprias dúvidas ante toda aquela situação esquisita, decide por acompanhar o pokémon e descansar na tal "gruta".

O abrigo não era confortável, afinal, era apenas um punhado de folhas secas cobrindo a terra fofa e com árvores derrubadas de modo que apoiassem-se umas nas outras, impedindo-as de tombarem totalmente e assim, criando um abrigo. Mas isso era longe de ser confortável para um humano e também não parecia do agrado dos demais pokémons deste - todos do tipo Normal.

Como quase todas as aves, Kúlkan preferiria algum galho na copa da árvore. Zid também preferiria algum galho alto e Teddiursa até gostaria de uma toca, mas nada como aquilo. Apenas um buraco na terra fofa já lhe bastaria. Mas aquele treinador era inexperiente e não conhecia muito bem os hábitos das espécies de pokémon que havia capturado. E de qualquer jeito, aquilo que tinham à disposição - graças à Turtwig -, já era suficiente para deixá-los descansar.

O pokémon gramíneo olhava para o grupo que se aconchegava no abrigo e saia dali, dando alguns passos para frente. Mas logo para e anda um pouco para o lado esquerdo, onde haviam dois "pokémons nozes" - espécie conhecida por Alberto naquele mesmo dia, há pouco mais de 1 hora -, eram dois Seedots que brigavam por uma Oran Berry.

Turtwig aproxima-se raivoso e esbravejando várias palavras inteligíveis para o humano, os pokémons hesitam e deixam o fruto disputado cair no chão, então o pequeno pokémon tartaruga encara-os e continua falando algo com braveza. Os pokémons abaixam as "cabeças", olhando para o chão encabulados. Parecia um pai brigando com seus filhos arteiros. Então o pokémon que salvou Alberto cria em sua boca uma minúscula esfera esmeralda e atira-a contra a fruta, cortando-a ao meio e agora com um sorriso, usava a cabeça para empurrar cada metade para cada um dos pokémons "noz". os quais sorriam e começavam à comer suas respectivas metades, sem mais brigas.

O pokémon tartaruga olhava ao redor com olhar aguçado, parecia fazer uma patrulha na região e sempre que encontrava algum pokémon brigando com outro, apartava as brigas e resolvia o problema sem violência. Era visivelmente um diplomata pacifista.

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O Papagaio da Discórdia


Observando o local, Alberto percebia que, mesmo nada complexo e pouco aconchegante, aquele lugar servia para um pequeno descanso para continuar a rota. Mas algo o incomodava. Ele via aquele Turtwig e não parava de imaginar quem seria o dono daquele pokémon. Era algo bem incomum encontrar um pokémon sozinho tão responsável, ainda mais no tamanho dele. Afinal, tudo o que vira dos pequenininhos é que estão sempre saltitando de um lado para o outro ou estão brigando por comida, mas aquele ali parecia uma exceção. Até mesmo Kúlkan, que conseguia quase se comunicar como humano, tinha alguns problemas ao se socializar.

Pensando a respeito disto, o treinador chega a uma conclusão: comparado a outros times, Alberto e seus companheiros estavam a ainda anos de distância. Ele deveria saber quem treinou este pokémon, assim poderia ganhar conselhos de como melhorar o comportamento do seu próprio grupo, principalmente Nid, que não era exatamente o mais bondoso dos pokémons, muito pelo contrário, eram poucas as boas qualidades que ele havia demonstrado, a não ser que ter uma mão leve seja uma boa qualidade.

Então, Alberto deixa seus pokémons adentrarem na "gruta", dizendo:


- Se comportem e descansem um pouco, hoje foi um dia cansativo. Eu não sei onde vocês se sentem mais confortáveis, mas pensem aí e escolham aonde seria preferível para vocês, só não quero que fiquem longe de minha visão, pode ser?

Os termos do treinador eram de certa forma justos, se tudo ocorresse bem, todos iriam descansar e não haveriam problemas, mas sempre era bom da parte de nosso protagonista ficar de olho naquele urso.

Se aproximando então do Turtwig enquanto patrulhava, ele, abaixando, pergunta:


- Obrigado pela ajuda, camaradinha, salvou a nossa pele. Mas, me diga, você é bem esperto pra um pokémon selvagem. Aonde está o seu treinador? Gostaria de agradecer a ele também!

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Alberto decide descansar ali e manda todos seus pokémons se acomodarem como achassem melhor. Kúlkan se empoleira no ponto mais alto de uma das árvores, um galho interno da gruta. Neha deita num canto, mas Nid corre e escala o treinador, passar para suas costas e adentra em sua mochila, onde parece adormecer.

O treinador procura falar com o pokémon que lhe salvara a pele, pergunta para ele sobre seu treinador e o pokémon parece confuso, depois solta um simples:


- Tur!

Então, ouvindo isso, Kúlkan grita como de costume:

- HERÓI BONZINHO SOZINHO!!! NENHUM TREINADOR!! SOZINHO!!!

Turtwig balança a cabeça positivamente, de cima para baixo e de baixo para cima. O que Alberto faria agora?

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Com cada pokémon seu encontrando um local para descansar, o treinador conversa com o pequeno "jabuti plantídeo". Ao ver a respeito dele na pokédex, descobriu coisas comuns, corriqueiras, que não davam muito a explicar o comportamento comum daquela espécie. Porém haviam duas coisas que deixavam aquele treinador em dúvida: ele conseguir criar uma esfera de energia, um movimento que não encontrou na ficha dele, isso sem contar que, pelas informações adquiridas, essa espécie é nativa da região de Sinnoh, e ainda é incomum de se encontrada na natureza.

Tudo isso levava Alberto a conclusão de que aquele pokémon tinha, ou teve, um treinador, em algum momento de sua vida. Mas, ao perguntar isso ao mesmo, este parecia confuso, como que tentando lembrar, ou entender, o que seria um treinador e, após algum momento, responde em sua linguagem primitiva, que por sorte Kúlkan conseguia entender e traduzir, dizendo que aquele pokémon não tinha um treinador, ele estava sozinho.

Neste momento, parecia que o tempo havia parado para Alberto. Tudo se tornou preto e branco na visão dele. Era como se tudo em sua volta havia parado por um milissegundo, que parecia como uma eternidade.
referência do efeito :


Com pesar na visão, ele pensa:


- Eu achei... que só havia a minha comida na minha mochila... mas agora... eu lembrei... aqueles 10 doces que recebi daquele homem estranho... no beco de Littleroot... estão na mochila... ele vai comer tudo, não vai? Qual a possibilidade dele achar minha mochila confortável e não porque sentiu o cheiro de comida e ainda tem fome?

Por que você pegou 10 doces de um homem estranho em um beco de uma cidade? Você tem problemas? Elas podem ser literalmente qualquer coisa. Qual-quer coi-sa!

- Ele falou que eram "raras", especiais... mas agora me toquei que devem ser algum tipo de droga... ele provavelmente já deve estar morto nesse momento! Vou abrir a mochila e encontrar um cadáver... logo nessa situação, do lado de um camarada que salvou minha vida, vou retirar um corpo morto de minha mochila! Talvez eu deva fingir que nada aconteceu, continuar calmo e rezar para que o cheiro do defunto não fique evidente.

O tempo retorna á sua velocidade normal, todo aquele pensamento foi como um piscar de olhos. Ele olha para o Turtwig, com uma expressão um pouco preocupada, suas olheiras estavam a mostra, e, tentando desviar suspeitas, continua a fazer perguntas, esperando que Kúlkan fosse o interprete naquela conversa.

- Ãããh, então, você nunca teve um treinador...? Você ao menos teve alguma relação com um humano, não é? Ou você criou esse senso de justiça por conta própria?

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Após conversar um pouco com o pequeno "jabuti gramíneo" o homem depara-se com um temor. O temor de Nid ter comido alguns doces suspeitos que ele teria ganho de um estranho e agora poderia até estar morto. Contudo, tenta ignorar seu próprio temor e continua conversando com o pequeno jabuti que vai abanando a cabeça em resposta e soltando pequenos sons, à perguntas do treinador e Kúlkan ia gritando prováveis traduções.

- Tur!

- HERÓI BONZINHO SEMPRE SOZINHO!!!

- Tur!

- HERÓI BONZINHO SEMPRE SOZINHO!!!

- Wig?

- HERÓI BONZINHO NÃO SABE JUSTIÇA!!! SÓ HERÓI BONZINHO!!!

O que Alberto faria? E ele iria conferir se Nid estava ou não bem?

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