Cap 7 - Yesterday you said tomorrow, Do it.

Sem pensar duas vezes, após ter presenciado o tedioso falatório do garoto de cabelos azulados e uma estranha debandada, o jovem Karlov decidiu seguir na direção por onde surgiam as criaturinhas em fuga, objetivando encontrar a origem de todo aquele alarde.

- EEEI MOLEQUE! – Gritou o topetudo enquanto passava a seguir o treinador. – Me espera!

À medida que avançavam rumo a entranhas daquela floresta, cada vez menos era se possível ver algum ser vivo a fugir de maneira escandalosa como o primeiro grupo, porém a própria aparição deles se tornava escassa. Os poucos que avistavam, ou estavam fugindo de maneira silenciosa ou tentavam se esconder com temor em seus olhos.

Logo um alto farfalhar de folhas se fez presente, seguido por um surdo baque, como se algo pesado batesse contra o chão. Minutos após isso, o grupo se deparava com uma pequena e artificial clareira que talvez explicasse o motivo para as criaturas agirem daquela forma. Essa desgostosa clareira continha uma porção de árvores devastadas, enquanto que seus respectivos “corpos” estavam empilhados na outra extremidade do local.

Em um dos tocos, um homem barbado e de aparência robusta estava sentado a observar dois insetos verdes com lâminas no lugar de patas, que estavam prestes a começar a cortar outra árvore. Também havia dois estranhos humanoides a carregar os troncos cortados para a pilha.

- Filhos... De uma chocadeira... AH, VÃO SE VER COMIGO! – Começou o estranho garoto. – NINGUÉM, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM, DESTROI UMA FLORESTA NA FRENTE DE UM FUTURO LÍDER DE GINÁSIO.



Apesar de no começo ter preferido continuar a interação com seus parceiros, o estrondoso baque fizera com que Peter mudasse de ideia quanto aquilo, fazendo suas próprias deduções quanto à origem dos sons. Assim, pegou sua parceira temerosa no colo e com Havel ao seu lado passou a correr na direção de vinham os barulhos.

De repente, os mesmos guinchos de se tornavam mais altos, indicando que estavam no caminho certo, e logo os donos deles começaram a surgir. Corriam desesperadamente para todos os lados, a maioria procurando abrigo diante aos barulhos de farfalhar e baque que se repetiam. Assim, não foi de se espantar quando um ou outro esbarrou no parceiro gramíneo do rapaz, mas mesmo com esse empecilho continuavam avançando.

Dentro de minutos, o grupo se deparava com uma pequena e artificial clareira que talvez explicasse o motivo para as criaturas agirem daquela forma. Essa desgostosa clareira continha uma porção de árvores devastadas, enquanto que seus respectivos “corpos” estavam empilhados na outra extremidade do local.

Em um dos tocos, um homem barbado e de aparência robusta estava sentado a observar dois insetos verdes com lâminas no lugar de patas, que estavam prestes a começar a cortar outra árvore. Também havia dois estranhos humanoides a carregar os troncos cortados para a pilha.

Enquanto que um dos jovens se revoltava com a ação daquela pessoa e as criaturas que o ajudavam, e procurava agir à surdina, o outro decidia se manter escondido e descobrir que tipo de criaturas eram aquelas através de sua agenda eletrônica. Quanto ao terceiro jovem, o escandaloso de topete azul, avançava gritando em direção ao homem sentado sobre o toco.



- CARA, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA SAIR DESTRUINDO FLORESTA ALHEIA? – Gritava de maneira inconsequente e atraindo a atenção dos presentes para si. – TÁ MUITO ENGANADO SE ACHA QUE VAI... QUE MERDA É ESSA AGORA?


De repente, nuvens negras misteriosamente começavam a surgir sobre a triste clareira, aos poucos formando um extenso teto e tornando parcialmente o dia, que antes brilhava e irradiava uma aura calorosa, escuro e repleto de melancolia. Logo, também começava a chover, entristecendo ainda mais um momento como aquele. Diante a isso, só faltava à participação de raios, e isso também não demorou a surgir. De inicio, somente um foi visto subindo aos céus, carregando as nuvens para, em seguida, finos feixes vez ou outra coliderem com solo, que na verdade não causavam nenhum estrago devido à fraca potência.

Enquanto esse estranho fenômeno acontecia, o homem apenas fitava o topetudo com seus olhos a exalar uma estranha desaprovação. Não se mostrava nem um pouco feliz com a aparição daquele sujeito, muito menos para com a reviravolta do clima, o qual ele já tinha uma ideia de como havia acontecido. Por fim, ergueu-se e meio aos sons dos raios assoprou fortemente um apito, chamando a atenção das criaturas verdes que ainda trabalhavam, e apontou em duas direções distintas, para o garoto de cabelo azul e na direção de onde havia surgido o primeiro raio.

Assim, de imediato, os insetos com mãos de navalhas abandonaram seus trabalhos e passaram a voar nas direções indicadas. E um deles avançava justamente na direção do jovem Karlov.

- QUER RESOLVER NA BASE DA PORRADA É? POIS BORA!

De imediato ao avanço das criaturas retalhadoras, os jovens e seus parceiros, que se mostravam contra a aquela atividade ilegal, decidiram agir de modo a impedir que a empreitada, aparentemente administrada pelo homem robusto, continuasse. Assim, em questão de instantes, cada um deles se envolvia naquele cenário por meio de embates e preservação.

- FRANKY, TEMOS QUE ACABR COM ESSES SAFADOS! – Gritou o topetudo enquanto libertava um de seus parceiros. – ENTÃO USE SEU WITHDRAW E DEPOIS ACABE COM ESSA COISA UTILIZANDO OS ICECLE SPEAR!

Da esfera que o garoto estranho portava nas mãos, uma pequena concha de tom lilás e que continha uma grande língua surgia, subitamente, agindo de acordo com as ordens de seu comandante. Dessa forma, logo um combate entre um Shellder e um Scyther se desenvolvia.

Enquanto isso, Karlov se via em situação parecida com a do topetudo que o acompanhara até ali, também se via prestes a ser atacado uma criatura verde de patas retalhadores. Então, sem hesitar, desferiu rápidos comandos para suas parceiras na finalidade de derrotar seu oponente.

Logo a pequena azulada, que detinha sua velocidade aumentada graças às condições daquele recinto, avançou saltando, no meio desse processo girando seu corpo na intenção de desferir rápidos tapas através de cauda, acertando três sobre a face de seu oponente, esse que não parecia se incomodar muito e, apressado, revidava os tapas com cortes cruzados de suas navalhas (X-Scissor) sobre a barriga do girino, causando enormes danos. Diante a isso, a roedora elétrica se inseria no meio do embate lançando seus choques contra o Scyther.

Apesar dos ferimentos, ainda havia tarefa a ser feita pela Poliwag. E dessa forma, ela tentou manter atenção da criatura verde sobre si e deu continuidade as ordens de Karlov tentando hipnotiza-lo em profundo sono através dos desenhos de sua barriga, o que conseguiu sem maiores esforços. Assim, aproveitando-se da abertura, a Pikachu desferia mais uma saraivada de seus choques.


Campo: Uma clareira artificial produzida a partir do desmatamento de uma minuscula porção da floresta de Virdian. No solo, além de vários tocos de árvore, se encontram restos da vegetação, como folhas, pequenos galhos e até mesmo frutas esmagadas. Clima Ensolarado sob efeito do Rain Dance 3/5.

Já a situação de Peter se mostrava um tanto diferente das dos outros dois, já que no seu caso era ele quem avançava atacando o robusto homem e as duas criaturas trabalhadoras. Em meio a isso, o jovem não tardava a dar ordens aos seus pequenos parceiros e esbanjar uma aura confiante.

- Ha… Essas crianças de hoje dia… Se envolvendo nos assuntos dos adultos como se fossem justiceiros... – Anunciou com um ar de reprovação o barbado. Em seguida, focava sua atenção sobre Peter e seus parceiros, já que acreditava que o Scyther pudessem cuidar dos outros dois. – Machop’s, parem com esse serviço agora mesmo e cuidem das nossas crianças através de seus golpes de Karatê, finalizando com o Leer.

Diante as ordens de seu treinador, a pequena raposa de fogo tentou expelir chamas contra uma das criaturas verdes, contudo, devido à distância e o tempo chuvoso, o movimento se tornou em vão, não chegando a atingir alguém. Já Harvel, obtinha sucesso em sua empreitada ao expelir estranhos esporos sobre um dos humanoides, fazendo-o cair em um pesado sono. Quanto a segundo lutador, sem ter ninguém que o impeça de agir, avançou contra a pequena Vulpix para lhe desferir um poderoso golpes com a palma da mão (Karate Chop).

Logo a pequena raposa regia ao movimento sofrido estampando uma face impregnada de fofura e tristeza, comovendo ao que lhe atacara anteriormente enquanto que o gramíneo, novamente, expelia estranhos esporos, dessa vez atingindo o Machop que permanecia de pé e envenenando-o. Dessa forma, só restou ao segundo lutador encarar e intimidar seus oponentes (Leer) enquanto seu parceiro permanecia envolto pelo sono.

- Então quer dizer que o metido a justiceiro sabe alguns truques... Pois então iremos responder a altura. – Começou de forma debochada. – Machop, ponha-se a acordar agora! E avancem mais uma vez desferindo seus golpes de karatê, depois Focus Energy.


Campo: Uma clareira artificial produzida a partir do desmatamento de uma minuscula porção da floresta de Virdian. No solo, além de vários tocos de árvore, se encontram restos da vegetação, como folhas, pequenos galhos e até mesmo frutas esmagadas. Clima Ensolarado sob efeito do Rain Dance 3/5.