[Chapter 3] Em busca de novos companheiros e de experiência!

Kyle decidiu que a saída dos fundos seria a sua escapatória, mas seria realmente tão fácil? Com seu Woobat ele se dirigiu para a cozinha, primeiro passando pelo refeitório e pelos banheiros. Muitos treinadores estavam por ali, alguns comendo, outros apenas conversando. Kyle seguiu em frente e entrou na área da cozinha, se esgueirou dos funcionários ocupados e seguiu direto para a porta da saída, mas antes que pudesse alcança-la, dois policiais estavam encostados nas paredes próxima da porta de saída. A porta dos fundos também estava sendo vigiada.

E agora?

Vendo que a porta da saída dos fundos do Centro Pokémon estava bloqueada por uma dupla de policiais, Kyle desistiu da ideia de fugir por ali, afinal, não podia simplesmente forças passagem contra homens da lei. Decidiu então investigar o 2º andar...

Quando alcançou o andar dos dormitórios, passou a verificar as fechaduras dos quartos. Alguns estavam ocupados, outros simplesmente fechados. A sorte parecia não querer lhe ajudar, mas finalmente encontrou um quarto aberto, mas esse por azar tinha uma janela estreita demais para um jovem passar. Voltou para os corredores e depois de algum tempo encontrou mais um quarto destrancado. Dessa vez encontrou uma ótima rota de fuga, a janela permitia que ele pudesse sair, alcançando do outro lado um beiral de meio metro de largura, não era muito, mas podia ficar de pé do lado de fora.

Olhando para baixo, percebeu que a altura deveria ser de 4 metros, será que Woobat realmente poderia segurar ele no ar a ponto de aliviar a queda? Woobat ainda era jovem e inexperiente, realmente teria a força necessária? Se Kyle olhasse ao redor, veria que a sua esquerda tinha uma grande árvore com um galho grosso que se aproximava do CP, ficando apenas a 1 metro de distância do beiral. Talvez ele pudesse se esticar para alcançar o galho, depois tentar descer pela árvore? Essa tinha a sua parte superior do seu tronco inclinado, o que ajudava na descida, no entanto, os últimos 2 metros para o chão era bem perpendicular ao chão... Qual seria a escolha de Kyle? Ou talvez, ele andaria pelo beiral na esperança de encontrar outra coisa que lhe pudesse ajudar para descer?

Kyle tinha conseguido passar por uma das janelas do segundo andar. Essas por estarem bem no alto, não precisava de segurança. Uma rota de fuga então se criou para aquele treinador obstinado. Ali no beiral ele temeu saltar com o seu Woobat de apoio, uma sábia escolha, preferiu então se arriscar com a árvore próxima. Alcançar o galho não foi problema, apesar de temer constantemente que esse não aguentasse o seu peso. Rapidamente dirigiu-se para o tronco principal e começou a descer, saltando com uma firula os últimos 2 metros... Não era qualquer pessoa que tinha capacidade para usar uma técnica de rolagem ao aterrissar, Kyle não era nenhum artista marcial, muito mesmo um mestre em “le parkour”. Por isso, arranhou o braço na queda, nada que o impedisse de continuar, mas que cismava em doer. Uma dor muito incomoda.

Estava “livre” finalmente, e começou a correr para a floresta. Mas seria esse o caminho correto para o esconderijo de Growlithe? O jovem que lhe deu a dica não o disse para seguir reto na direção do parquinho. E a informação mais importante, Parquinho era do outro lado do CP.

Kyle corria em direção a floresta mais próxima do Centro Pokémon, mas o seu Woobat o alertou de que ele estava indo para o lado errado. A praça onde batalharam era para o outro lado, depois de uma esquina da rua principal que ficava a saída do Centro Pokémon.

Resolvendo seguir o conselho de seu Pokémon, o monotreinador circundou o CP cautelosamente, mas não tinha com o que se preocupar, pois não existia nenhum policial ali para atrapalhá-lo. Seguiu então pela rua e rapidamente alcançou a esquina que o levava a praça onde batalhou mais cedo. De acordo com a dica do garoto com quem batalhou, ele só precisava entrar na floresta a frente seguindo a direção do castelo do parquinho. E agora? Como Kyle faria para encontrar o tal Growlithe poderoso? Ele tinha que correr, pois a tempestade estava próxima. Já era possível sentir o cheiro da chuva no ar, e o vento estava ficando tão forte que era capaz de carregar um chapéu na cabeça de alguém.

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