Desistir jamais!

Heracross então levantou voo mais uma vez, porém agora só para ver o em torno. Infelizmente não era possível alcançar uma altura boa como os pokemons verdadeiramente voadores, mas ainda assim o pokemon podia ser útil e ver muito mais que Kamus. Ao subir o máximo que podia, rodou a cabeça em 360 graus e, com seus olhos de besouro, Heracross começou a procurar sinais diferentes no campo, porém, quando olhava a esquerda, não via nada além de flores, quando olhava a frente, o mesmo acontecida, a esquerda nada mudava! Só lhe restava olhar para trás e ver que ali, aparentemente, as flores terminavam no tão-tão distante, dando lugar a uma estrada de paralelepípedos. Será que o gigantesco jardim monótono era finito? O inseto desceu e, sem capacidade comunicativa, apenas apontou com as garras qual era o lado finito, mostrando para os amigos que, segundo seu instinto, eles deviam ir por ali.

OFF: Nossa, eu errava muito no início também, mas eu já errei muito mais como Player do que Narradora em si, pq quando eu vou narrar eu fico meio nervosa e fico corrigindo tudo 100x, esse meu erro por exemplo foi falta de atenção =/ Hoje em dia eu não erro taaaaanto mais, mas é prática né!

Os dois então andaram, quase que eternamente, na direção apontada pelo besouro. Andaram por quase duas horas sem nenhuma alteração de cenário, aquilo tudo estava ficando cansativo e bastante chato, alguns começaram a duvidar do que Heracross realmente vira, porém, antes de questionar, Kamus, como mais alto que os outros, conseguiu ver um caminho na linha do horizonte. Realmente, havia um outro cenário naquele lugar paradisíaco.

Agora certo de que seu pokemon não havia se confundido, menino marchou com mais força nessa direção, chegando em outros poucos minutos na estrada de paralelepípedos e pisando entusiasmada nela. Ao pisar em um chão diferente, um anel dourado com centro negro materializou-se instantaneamente, ele era idêntico com o que o engolira outrora. O anel então cresceu e sugou todos os personagens que, mais uma vez, viajaram pelo espaço tempo sem fazer ideia do que estava acontecendo.

OFF: Hey! Eu to demorando postar por que não estou em casa, faremos assim, sábado/domingo eu volto a ativa e a partir dai fazemos maratona para adiantar o que eu atrasei, ok? BTW, desculpa o post meh e atropelado.

A sensação que sucedera o campo de flores fazia qualquer um se perguntar se não era melhor ter ficado onde estava. Somando mais alguns segundos torturantes no histórico de Kamus, o menino finalmente foi ao chão, dessa vez já não estava tão desacostumado com a escuridão, já que o próprio buraco negro viera lhe fazer uma visita outrora.

Como foi cuspido no ar, o treinador caira no chão sentado, batendo o famoso cóccix no chão rochoso e empoeirado, o que custou mais tempo ainda para se recompor. Passada a dor, estava finalmente integro, podia olhar em volta e reparar que estava exatamente na mesma caverna, porém em outro lugar; o rio estava um pouco mais longe e um barulho baixíssimo de cachoeira podia ser ouvido ao norte. Kamus que antes de nada lembrava, agora conseguia recordar de um pequeno fato: Mareep ficara em outro lugar.

OFF: Oh, quis dizer maratona segunda mesmo, mas acabo de lembrar que nem todo mundo ta desocupada igual eu.

Caindo sozinho naquele solo duro, Kamus reparou no quão aquele cenário se parecia no que estava outrora, não precisava de muito para ver que estava de volta. Assentindo que aquele era o mesmo lugar de antes, talvez um pouco mais distante do rio, soltou Solrock, o pokemon nativo dali.

Com um raio vermelho, o Sol foi materializado e já chegara fazendo diferença; pô-lo em campo fez com que o local clareassem um pouco, agora sim Kamus podia realmente ver por onde estava andando! Esse era um ponto positivo em tê-lo ali; o segundo era, sem dúvida alguma, o fato de conhecer, pelo menos partes, da caverna, e foi nisso que o treinador pensou quando o trouxe ali. Infelizmente Solrock respondeu com um negativo o fato de poder achar Mareep ou não, por um motivo óbvio, não fazia ideia de onde Mareep estava, fora a primeira vez que o pokemon saiu da pokebola, ele é psíquico mas não teria a tal da bola de cristal. Por outro lado, este pokemon sabia de algo; aprendeu quando criança que, se estivesse perdido na Meteor Falls, deveria sempre ir em direção ao barulho da cachoeira, sendo assim, apontou para Kamus o norte, dizendo que ir por lá significaria encontrar algo.

OFF: Não revisei, perdão ~ BTW, VOLTEI, AGR É SÉRIO, N FICO MAIS AUSENTE TÃO CEDO.

O Sol então tomou frente na marcha e guiou o menino por entre as pedras, tomando muito cuidado para não acordar nenhum Golbat enfurecido. A escuridão continuava, tão longa quanto o jardim de flores, Kamus já estava cansado de antes já que, nas duas situações, só fizera isso. Suas pernas já começavam a doer, fraqueja e até estremecer, seu passo era mais lerdo e, a cada pedra que via, ficava mais desanimado em subi-la. Estava cansado, como não reparara isso antes? Não tinha feito nada além de se esforçar, seu único descanso fora uma batalha. Reparando que o desempenho do menino estava cada vez menor, Solrock virou para trás e encarou seu treinador, perguntaria se estava tudo bem se pudesse, mas não tinha a capacidade de fala, então apenas se aproximou e analisou-o de cima a baixo. Estava definitivamente preocupado.

Os olhos de Kamus iam se fechando cada vez mais, o sono estava batendo em sua porta e começando a força-la para entrar, ele já não tinha mais muita noção de que horas eram, estava, literalmente, perdido no espaço tempo, não fazia ideia do que se passava no mundo lá fora, seu celular se recusava a funcionar, sua pokedex não detectava sinal algum de internet, era impossível navegar ou contatar alguém, e para piorar, a cada passo que dava, seu corpo ficava mais pesado. Por conta própria, Solrock resolveu parar, se continuassem assim, nesse ritmo, seu treinador iria desmaiar logo mais. Independente, já que a pouco tempo foi capturado, o pokemon se apoiou em uma das pedras e terminou de fechar os olhos, que quase sempre vivem semicerrados, deixando bem claro que era hora de descansar; não precisaria se preocupar com o zubats e golbats ali presentes, Solrock sabe, melhor que ninguém, como lidar com eles, até porque, ser nativo de cavernas, implica saber lidar com isso.