Desistir jamais!

Sem muita escolha, o esperado aconteceu. Kamus se rendeu ao sono e deitou, em um monte de areia mais fofo, e dormiu em questões de segundos, como se aquela fosse realmente sua cama. Solrock ficou mais um tempo acordado, dando guarda, mas logo depois caindo no sono também. Aquela caverna escura, com o tal do silêncio mórbido, era o lugar perfeito para descansar, claro, se você não estivesse perdido no meio dela.

O cochilo gastou algumas horas dos nossos amigos, que tiveram sonhos perturbados. Para Kamus, o sonho era específico, reviveu a cena do jardim e nela viu um Bagon e um homem do lado, este era Felippe, mas ele não conseguia reconhecê-lo por simplesmente não lembrar. A dupla que estava no sonho, de mãos dadas, se afastava lentamente de Kamus que corria, corria e corria mas não o alcançava. Era um pesadelo? Nesse momento sim, mas no próximo ocorreu que, de tanto correr, se exauriu, então Mareep chegou de mansinho, escondida ao meio de um bolo de flores amarelas e, com seu fofo pelo, começou a acariciar o jovem, tentando dizer que tudo iria ficar bem. Será? O sonho se prolongou mais alguns minutos, com alguns acontecimentos que, aparentemente, não tinham sentido algum para o sonhador, envolviam uma corrida de obstáculo, umas árvore com folhas caídas e um rei repleto de joias, não conseguia lembrar muito bem a ligação desses três elementos, mas tinha certeza de que eles estavam lá. Pensando bem, que seja! Sonhos são todos esquisitos mesmo, porque dar-lhes atenção?


OFF: Bom, isso varia de narrador pra narrador, não é como se ele tivesse "errado", mas sim como se tivesse feito do jeito dele! Ele não apelou, eu que to fazendo desse jeito mesmo, não significa que tem um jeito certo!
Acontece que alguns poucos pokemons psiquícos, como Slowking, sabem falar normalmente nos DESENHOS. Alguns outros pokemons, também no desenho, podem falar com muito treino e convivência (o Meowth, e Gardevoir, por exemplo), mas eu não acho certo trazer isso pro RPG dessa forma, Solrock tem um barulho característico e, principalmente por ser um pokemon que deixou de ser selvagem a pouquíssimo tempo, não faz sentido falar, a forma de comunicação que ele usa é o som que ele reproduz com o bando e com outros pokemons. Poderia até fazê-lo falar se houvesse algum histórico anterior de treino ou convivência específica, mas como é um pokemon recente....

Mas essa é só minha opinião, ok? HIUDQHIUDH só to justificando porque não fiz o mesmo que o Perry, para não ficar tão estranho para você :c

Solrock despertou devagar, sem muita pressa, independente do que seu treinador falasse, ele sabia que sair daquilo não seria nada fácil. Sentiriam cede e fome, e era bom ir com calma, gastar todas as energias atoa novamente não seria inteligente. Aos poucos descolou da parede e foi tomando equilíbrio, ficando enfim de pé. Em um bocejo sem boca, lerdo, com direito a uma pequena espreguiçada, Solrock estava finalmente acordado, olhando para o treinador animado e não entendendo muito bem a pressa. Que seja, não é? Continuou andando caverna acima, em direção da tão distante cachoeira que apenas o pokemon conseguia ouvir.

Como quem não tivesse medo de nada ali, Solrock ia, era sua terra, sua caverna, seu lar. Sabia o pior que poderia encontrar ali e, além disso, sabia onde. Marcharam por muito tempo e nada de encontrar o rio ainda, o correr de águas era até ouvido, mas visto nada. Os dois começavam a ficar com fome, além disso, a bateria da tão necessária lanterna acabava aos poucos. Sua luz enfraquecia cada vez mais. No final das contas, o menino estava sem suas coisas, começando a ficar com fome, sede e, tão ruim quanto, no escuro. A única iluminação que teria era o fraco brilho do próprio pokemon.

OFF: Como assim base de personalidade? Você diz dar um "modelo" para você seguir?

Andaram um pouco e ainda nada. Sua mochila nunca fizera tanta falta. Solrock, por sorte, ainda estava cheio de energia, então resolveu ir na frente, via seu mestre sofrendo por isso então decidiu tomar frente da situação, interpretando que Kamus estava incapaz de fazer isso. Sem a intenção de ser seguido, o pokemon espacial apressou as pontas e, levitando, foi na frente, tendo mais facilidade de subir as pedras.

Ignorando a lei da gravidade, o pokemon rodopiou, marchou, saltitou e pulou, seguiu sua própria trilha de todas as formas, com finalidade apenas de ir em frente, até que finalmente saiu do campo de visão de Kamus que, infelizmente, estava completamente sozinho agora. Se o menino pensasse um pouco, entenderia o lado de Solrock, era um pouco lógico deixar o debilitado para trás, e então poder achar ajuda, mas por outro lado, era também visível que isso podia se tornar uma ofensa as habilidades do garoto, principalmente se mal interpretado. Mesmo assim o pokemon foi, sem dar explicação alguma a seu companheiro, apenas seguiu rumo.

OFF: Então, do jeito que ficou a história, a personalidade ta bem livre, isso é melhor pra você, que pode criar qualquer coisa em cima disso... não faço muita ideia de como preencher esse campo, normalmente personalidade é uma coisa que o treinador escreve -q Se eu tivesse montado uma história antes, eu até poderia preencher, mas prefiro deixa livre pra vc D:

Como combinado, o besouro e o canino trabalharam juntos para fazer uma fogueira, o que graças as suas habilidades, não foi muito difícil. Growlithe sabia manipular o fogo muito bem e, além disso, os brotos de Heracross eram um ótimo combustível. Com o ponto de calor certo e a energia doada para a ignição, uma fogueira estava feita. Ótimo, algo estava começando a dar certo. Sem muita ideia do que Solrock estava fazendo, Kamus ficou ali se esquentando.
Apenas lembrando, é bom tomar cuidado para não acordar o gigante grupo de Golbats que viviam por aquela escuridão! Sem muito barulho e nem luz exagerada. A melhor ideia é não incomodá-los demais, por hora parecem não ligar muito, mas em um momento futuro, na pior das hipóteses, teriam que usar Wartortler para apagar o fogo e saírem correndo.

Devidamente aquecido, a noite caia sobre a caverna mas não atingia Kamus, já que o escuro estava virando seu cenário habitual, e não exclusividade noturna. Por conta da pokedex e celular sem sinal, não tinha muita certeza se seu relogio, baseado em GPS e Rede, estava certo, as informações de que horas eram não iriam ser precisas.
Sem sono, graças a cochilada que deu a pouco tempo atrás, resolveu libertar Karrablast da pokebola e conhecer a pequena amiga, sendo assim, apertou o botão central de mais uma esfera e, enquanto o raio vermelho se materializava em inseto, falou algumas coisas. Sem resposta da pokemon, o treinador aproximou seu dedo em um sinal de cumprimento, mas ao contrário do que ele pensava, o gesto não cumpriu a finalidade, mas sim ganhou outra: percebeu que Karrablast estava inconsciente. Aparentemente Kamus havia esquecido que, depois daquela batalha esmagadora, a selvagem apenas desmaiara, precisaria de um tratamento no centro pokemon para retornar a consciência.

OFF: Siim, eu antes pensei em não deixar você usar seus pokemons, mas como você pediu pelo evento e seria injusto te levar para lá sem pokemons, eu deixei você ficar com eles, como se as pokebolas estivessem no "bolso". A propósito, pensarei em algo para Karrablast então, se prefere assim!
OFF: Btw, já que estou demorando muito, vou compensar no próximo post, dar uma adiantada legal. É que tava com uns problemas de saúde ai

O tempo passou e, com toda aquela complicação de estar preso dentro de uma caverna, passou bem lento. Cada segundo ali, parado, se aquecendo e descansando, deveria pesar como quilos nas costas do garoto, que de mãos atadas, era incapaz e um estorvo. Aos poucos, com o calor da fogueira e da conversa, o sentimento ruim foi extravasado, dando lugar a boas amizades e um ambiente altamente empático, recebendo com boas vindas todo o tipo de sentimento, desde ciume até orgulho.

Em um ambiente não muito característico, Kamus foi aos poucos pegando no sono novamente, o motivo era óbvio, estava cansado, com fome, sede, fraco, machucado. Definitivamente não conseguiria ficar muito tempo ativo. Sendo assim, seus pokemons tomaram frente e, por si só, organizaram um cronograma para proteger o local, revezando de vez em sempre. Podiam só estar em três, mas era o suficiente para proteger o mestre durante seu descanso.
Já madrugava do lado de fora. O tempo passara, mais horas sem comer ou beber, até que enfim o tal Solrock aparece, devagar, manso, silencioso. Com passos leves, para não acordar Kamus e, de trás do rochoso, saiu um outro pokemon. Um que nunca viram antes. Aos poucos o pequeno selvagem foi se revelando aos outros três pokemons do treinador, mostrando-se amarelo, pequeno e bochechudo. Sua fala soava como suaves sinos que, sem muita explicação, tocavam em sintonia perfeita, e fora com esse barulho esplêndido que Kamus foi, aos poucos, acordado. Solrock havia trago companhia, provavelmente com seu dom psíquico, achou alguém que conheceria a caverna e os salvariam.

OFF: desculpa a demora, vou justificar: fiquei esperando a resposta no nerk pra sua rota, quando ele me deu, já era tarde demais e entrei em uma viagem. Achei q o hotel ia ter wi-fi que preste, então não avisei a ausência, mas não tinha ç.ç oh well, vms adiantar essa rota, assim poderemos acabar antes que em embarque de novo D: