Klaus não entendia muito o motivo de tanta segurança, mas não ficava incomodado com os procedimentos, vivia em uma casa cheia de procedimentos, logo não havia novidade ali. Pagou o valor do ingresso e retrucou a fala da atendente com um argumento válido, usado mais por medo de estar "sozinho" após tanto tempo:
- Na verdade eu sou um criador, meus Pokémon não são violentos e não batalho sem necessidade, seria possível abrir uma exceção nessa caso? Afinal, você disse treinador e isso eu não sou... Além disso, estou com um ovo Pokémon aqui e ele demanda cuidados, não li nada no panfleto impedindo Pokémon - torcia para não ter deixado isso passar - e a família real não tem seguranças?
Bancando o problematizador com um argumento meio furado, mas que poderia dar certo, fixou seus olhos no interlocutor do diálogo, querendo forçar sua posição.